domingo, 27 de maio de 2007

O que penso sobre o GEF que o ISA quer fazer

Numa entrevista dada ao ISA, por escrito, e publicada no seu livro Povo Indígenas no Brasil, na última parte falo do veto que apresentei à pretensão do ISA em obter um recurso internacional conhecido como GEF (Global Environmental Fund) de cerca de 20 milhões de dólares. A entrevista completa se encontra no referido livro.

Poderei enviar a quem interessar ler. Pergunta do ISA: Uma das prioridades da Convenção de Diversidade Biológica (CDB), cuja 8ª Conferência das Partes (COP) se deu no Brasil (março/06), é a capacitação de povos indígenas e comunidades locais para o tema de proteção de conhecimento tradicional e repartição de benefícios.

O ISA firmou parceria com o Instituto de Estudos Avançados da Universidade das Nações Unidas (UNU), organismo internacional, para realizar oficinas de capacitação junto a organizações e comunidades indígenas e quilombolas, conseguindo o apoio do MMA e do ponto focal do GEF no Brasil, mas sofreu veto da FUNAI, manifestado por vc. diante da própria Ministra de Meio Ambiente, sob o argumento de que o ISA não deveria ser o executor do projeto.

Como vc. explica esse veto?

Resposta de Mércio Pereira Gomes: De fato, não acho que o ISA tenha a capacidade para fazer essa capacitação em larga escala. Acho que deve ser o Estado, a Funai, o MMA, aí, sim, junto com o ISA e com outras ongs e associações indígenas, como o CIMI, a Coiab e outras que estão surgindo.

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