quarta-feira, 16 de maio de 2007

Biocombustível ameaça indígenas, diz ONU

Notícia vinda de Nova Iorque, da 6ª Reunião do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas, diz que a produção em massa de biocombustíveis está ameaçando os povo indígenas da Indonésia e da Malásia.

Será que acontecerá o mesmo no Brasil? Os Guarani de Mato Grosso do Sul já estão no mercado de mão-de-obra há muitos anos e há notícias claras de um trabalho muito desgastante. A expansão do biocombustível naquela região vai diminuir as áreas agriculturáveis e vai poluir as parcas terras indígenas. É um preço alto e um dilema grande para o governo brasileiro e para os Guarani.

No Mato Grosso a expansão vai bater perto das terras dos índios Xavante, Pareci e Bororo, que já estão cercadas de fazendas de gado e de soja. A compensação por tudo isso terá de ser muito bem feita e com força de melhorar as condições de vida desses povos indígenas

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Biocombustível: povos indígenas são ameaçados por expansão

Nações Unidas, 15 - Povos indígenas estão sendo retirados de suas terras para abrir caminho para a expansão de lavouras destinadas à produção de biocombustível ao redor do mundo. Isso ameaça destruir suas culturas nativas, forçando-os a se deslocarem para grandes cidades, afirmou em um painel Victoria Tauli-Corpuz, presidente do Fórum Permanente da Organização das Nações Unidas (ONU) para Questões Indígenas.

Segundo ela, alguns dos indígenas que mais correm riscos moram na Indonésia e na Malásia, que juntos produzem 80% do óleo de palma do mundo, um dos produtos utilizados na produção de biocombustíveis. Ela afirmou que há poucas estatísticas mostrando quantas pessoas correm risco de perder suas terras, mas que na província de West Kalimantan, na Indonésia, a ONU identificou 5 milhões de indígenas que provavelmente serão deslocados devido à expansão das lavouras para produção de biocombustível.

Biocombustíveis, que são produzidos a partir de milho, óleo de palma, cana e outros produtos agrícolas, são vistos por muitos como uma alternativa mais limpa e mais barata para atender à crescente demanda mundial por energia. As informações são da Dow Jones.

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