Notícia que vem de dentro do palácio do governo do Mato Grosso diz que vai haver uma reunião dentro da T.I. Maraiwatsed para discutir o traçado de asfaltamento da rodovia que sai de Cuiabá e vai até o Pará, pelo lado leste paralelo á BR 163. Ninguém está prestando muita atenção a essa rodovia, praticamente nas mãos do ministério dos Transportes e dos políticos matogrossenses. A Funai e os índios Xavante têm que estar alertas para consolidar a T.I. Maraiwatsede, retirando todos os posseiros que lá estão. A negociação tem que ser bem feita. Em reuniões anteriores na Casa Civil dei as opções de trechos, caso os Xavante não aceitassem. Os Xavante até que podem aceitar o asfaltamento se a compensação for à altura, não só com a retirada dos posseiros, mas com recursos para recuperar suas terras e com pedágio permanente, tal como acontece na BR que liga Manaus a Boa Vista.
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Reunião em reserva indígena discute traçado de pavimentação
Da Assessoria
A reunião será realizada nesta Terça-feira,15, no Posto da Mata que fica dentro da reserva indígena Marawatsêde, com representantes do Incra, Fundação Nacional do Indio (Funai), Casa Civil, Sinfra e o DNIT, Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes, para trocar informações e buscar um consentimento entre as partes envolvidas.
Hoje pela manhã houve um entendimento do Governador Blairo Maggi (PR-MT) e lideranças politicas locais para agendar essa reunião juntamente com o índios na intenção de resolver o impasse das obras que estão paradas no trecho que liga Ribeirão Cascalheira a Porto Alegre do Norte (1.125 quilômetros de Cuiabá).
A polêmica está no traçado original da rodovia que passa dentro da reserva Indígena Marawatsêde. Dos 130 quilômetros, 51,9 encontram-se dentro da área indígena, protegida por lei federal. Segundo o superintendente do DNIT no estado, Rui Barbosa Egual, a reserva indígena foi criada após a sedimentação do traçado da rodovia, por isso o conflito.
Caso não chegue num consenso, outros dois traçados já foram discutidos. O primeiro é chamado de 'Alternativa Oeste' e possui 159,6 quilômetros, terminando no município de São José do Xingu ( 1.200 km a Nordeste de Cuiabá), e aumenta o trajeto em 29,4 quilômetros.
O segundo traçado é a 'Alternativa Leste', que possui 162,8 quilômetros, termina em São Félix do Araguaia (1.200 km da Capital), e tem 32,6 quilômetros a mais que o percurso original.
Além dos representantes do governo do estado, Incra, Funai, DNIT participará também da reunião o deputado Wellington Fagundes (PR-MT).
terça-feira, 15 de maio de 2007
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