Essa prática de encurralar pessoas, sequestrá-las, manterem-nas reféns é de matar.
Os índios que fecharam a Funasa em Altamira, PA, agora libertaram os reféns porque a Funasa supostamente fez o depósito de uma parte do dinheiro que faltava para pagar a alimentação dos funcionários da saúde que vão às aldeias.
Tem alguma coisa errada nessa informação e nessa motivação.
O certo, entretanto, é que a Funasa é um poço de desordem e irresponsabilidade.
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Grupo de cem índios desocupa sede da Funasa no PA
Agencia Estado
A sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Altamira, região sudoeste do Pará, foi desocupada hoje pelo grupo de cerca de cem índios de nove etnias do oeste do Estado. O cacique Joaquim Curuaya informou que os índios decidiram sair do prédio depois de a Funasa confirmar o repasse de R$ 730 mil para pagamento de alimentação e dos funcionários de saúde que atendem nas aldeias. A invasão aconteceu ontem pela manhã.
A administradora regional da Funasa, Adnai Oliveira, que ficou por mais de nove horas como reféns dos índios, respirou aliviada com a desocupação do órgão. Houve momentos de tensão, mas tudo correu sem violência, segundo servidores da fundação. Adnai disse que foi bem tratada pelos índios porque encaminhou as negociações com a prefeitura de Altamira e a direção do órgão em Brasília para o repasse do dinheiro.
"Nós tivemos de ocupar a sede para pressionar a Funasa a liberar a verba para a saúde dos índios. Só saímos porque eles liberaram uma parte, mas poderemos voltar a qualquer momento se os repasses continuarem atrasados", ameaçou o cacique. O valor total do débito, segundo Curuaya, é de R$ 1,250 milhão e está atrasado há três meses. "Ainda faltam mais de R$ 500 mil para atualizar os repasses atrasados", contabiliza o cacique. O distrito indígena da Funasa em Altamira tem uma explicação para o atraso: a burocracia do órgão em Brasília.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
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