A União Européia está demonstrando preocupação de que as mudanças climáticas prejudiquem os povos indígenas no mundo. É verdade, isto poderá vir a acontecer, especialmente os que vivem em ilhas e na beira do litoral, e os que vivem em savanas que poderão se desertificar. Ou os que vivem nas florestas que poderão se tornar alvo de cobiça desenfrenhada.
A comissária sugere que a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas passe na ONU. Acontece que alguns dos principais entraves são países europeus, como a Grã-Bretanha, a Itália, a Rússia e outros. A França está indefinida porque a Guiana Francesa está cheia de índios e eles não têm terras demarcadas, só dinheiro vivo no começo do mês. A Itália vacila, os países nórdicos são favoráveis, bem como a Alemanha, Áustria, Suiça, Holanda, Bélgica e outros, que, por sinal, não têm mais colônias, nem índios em seus territórios.
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UE afirma que mudança climática ameaça povos indígenas no mundo
Bruxelas, 8 ago (EFE) - A comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, afirmou hoje que a mudança climática representa uma "ameaça" para a subsistência e o modo de vida dos povos indígenas do mundo, informou a Comissão Européia em comunicado.
De acordo com o órgão executivo da União Européia (UE), o aquecimento global está alterando o entorno natural destas populações, "que tradicionalmente estabelecem uma forte ligação com a terra e com os outros seres vivos".
Algumas das principais conseqüências da mudança climática que ameaçam a sobrevivência dos indígenas "como indivíduos e como povo" são "o aumento do nível do mar, o desaparecimento das geleiras e a desertificação de terras que antes eram ricas em recursos".
Ferrero-Waldner fez estas afirmações na véspera do Dia Internacional dos Povos Indígenas, que, para a UE, é "a ocasião de celebrar a diversidade e riqueza cultural das populações autóctones em todas as partes do mundo".
"Estamos fazendo esforços para que a Europa faça um uso mais responsável da energia, para melhorar a educação e a conscientização e para promover acordos internacionais", afirmou, ressaltando a liderança da Comissão Européia no combate à mudança climática.
A comissária insistiu ainda na necessidade de aprovar na Assembléia Geral da ONU uma declaração universal dos direitos dos povos indígenas, iniciativa que a organização anunciou pela primeira vez em 2003.
"Espero que os obstáculos que persistem para a aprovação desta declaração sejam eliminados rapidamente", afirmou Ferrero-Waldner.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
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