Os índios Kadiweu pegaram uns fazendeiros com a mão na botija, derrubando madeira do Pantanal para fazer carvão. Denunciaram ao Ibama e ficou comprovado o estrago que fizeram. A notícia, no entando, coloca como se fosse descoberta do Ibama.
Agora vamos ver quais providências serão tomadas!
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Fiscais do Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índios (Funai) localizaram áreas de desmatamento no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Segundo os fiscais, parte da madeira estava virando carvão.
Em menos de 15 minutos de vôo, técnicos do Ibama flagraram uma série de crimes ambientais: carvoarias no meio do Pantanal, áreas imensas de mata nativa derrubadas.
Os fiscais do Ibama e da Funai desceram numa região que fica entre os municípios de Porto Mutinho e Corumbá. Foram índios da tribo cadiuéu que denunciaram a derrubada da madeira que está sendo usada como carvão vegetal.
Por terra, a fiscalização foi ver de perto o estrago. Só numa fazenda mais de 400 hectares de árvores foram para o chão. Por lei, as árvores, que daqui a alguns dias vão virar carvão, não deveriam ter sido cortadas. Elas ficam dentro de uma área em disputa na justiça há mais de 22 anos entre índios e fazendeiros da região.
As autorizações para o corte da madeira são concedidas pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, mas no Pantanal o desmatamento está proibido desde dezembro do ano passado. "Isso não é ruim só para a comunidade indígena, mas também para toda a população. A gente tem de lutar pela preservação do meio ambiente", afirma o chefe de Meio Ambiente da Funai, Ricardo Araújo.
Os fazendeiros foram notificados. Eles têm até quarta-feira desta semana para apresentar documentos que comprovem a licença para o corte das árvores. Se as autorizações não forem entregues, os três fazendeiros notificados serão multados em R$ 1,5 mil por hectare desmatado.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
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