Lindo nome para uma cidade, não? Mas é cidade feita por madeireiros e fazendeiros invasores, na beira da BR.-163.
Eles prenderam um grupo de ativistas do Greenpeace que lá estavam para denunciar os desmatamentos e queimadas. Queriam por queriam levar para São Paulo os restos de uma tora de sumaúma queimada para mostrá-la ao mundo.
Os fazendeiros e madeireiros não deixaram. Disseram que a tora era deles. O Ibama ficou na dúvida e resolvou proibir a saída da tora. Aí os fazendeiros liberaram os ativistas.
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Sete ativistas do Greenpeace ficaram cercados, da tarde de terça-feira até a manhã de ontem, em uma base do Ibama, no município de Castelo dos Sonhos, no Oeste do Pará, por aproximadamente 300 madeireiros e moradores. De acordo com a organização, o objetivo do cerco era impedir que os ambientalistas levassem uma tora de castanheira queimada ilegalmente, que seria exposta no Rio e em São Paulo como exemplo do desmatamento na Amazônia.
Ontem de manhã, enquanto os ativistas negociavam com líderes do grupo que fazia o cerco, o Ibama revogou a permissão de retirada da tora. Embora o órgão tenha determinado que a tora fosse levada à área de onde foi retirada, os madeireiros ficaram com ela. Os ativistas deixaram a cidade por volta das 19h, escoltados pela Polícia Militar em parte do trajeto.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
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