domingo, 1 de julho de 2007

Fulniô de Águas Belas fazem remédios tradicionais

Notícia interessante vinda de Pernambuco e divulgada pelo jornal Folha de São Paulo. Índios Fulniô, com financiamento do Vigisus 2, um programa da Funasa com financiamento do Banco Mundial, instalou em Águas Belas, sua cidade, uma pequena fábrica de fazer remédios tradicionais, com ervas, raízes, folhas e caules de plantas.

Os Fulniô merecem o que estão fazendo. Há um Fulniô que trabalha na Funai e vive em Brasília que também entende do ofício de fazer xaropes, vender ervas e fazer pajelança. Parabéns a todos.

_________________________________________________

Em PE, índios inauguram oficina para manipular plantas medicinais

Aproximadamente 3.500 pessoas que vivem na aldeia devem ser beneficiadas

RENATA BAPTISTA
DA AGÊNCIA FOLHA

Os índios fulniô de Águas Belas (301 km de Recife), que cultivam plantas medicinais para consumo em suas aldeias, profissionalizaram a prática milenar e inauguraram uma oficina de manipulação dessas plantas.

A ação é custeada pelo projeto Vigisus 2, parceria entre a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e o Banco Mundial. O objetivo é melhorar a saúde indígena e o saneamento em comunidades remanescentes de quilombos. O investimento é de R$ 460 mil.

Cerca de 3.500 índios que vivem na aldeia serão beneficiados pela distribuição gratuita dos medicamentos fitoterápicos que passam a ser produzidos no local.

A oficina foi inaugurada no último dia 5. Dez índios trabalham supervisionados pela farmacêutica responsável e por um botânico.

Comercializar

Inicialmente, a produção da oficina de manipulação não será comercializada. Mas, de acordo com a coordenadora de assistência farmacêutica da Funasa em Pernambuco, Mônica dos Santos, a idéia é começar a vender os remédios no prazo de até um ano e transformar a oficina em um projeto auto-sustentável.

Para o coordenador do projeto, Xicê Fulniô, o ponto mais importante da iniciativa é fortalecer e divulgar a cultura indígena, além de ajudar a preservar a saúde dos moradores da aldeia.

"Aprendemos as técnicas com os mais velhos, que aprenderam com os antepassados. Não há muita doença na aldeia. Tem gente com 80 anos que tem boa saúde porque usa as plantas", disse.

As plantas -folhas, raízes e cascas de árvores- são coletadas na aldeia do Ouricuri e na serra Comunaty, áreas de dois hectares que pertencem à reserva indígena.

São produzidos xaropes, pomadas, chás e sabonetes para cuidados básicos de saúde e prevenção de doenças.

De acordo com o coordenador Xicê Fulniô, há plantas específicas para a realização de tratamento de diabetes, obesidade, ansiedade, infecções de pele, gastrite, úlcera e até impotência sexual.

2 comentários:

Anônimo disse...

adorei poder conhecer este blogus assim que conhecer brasileiros que ajudar este que sao excluidos. Eu sou pernambucana cada vez que vou de ferias no meu estado visito uma aldeia para saber de onde vim em 2006 fui ver os kapinawa os proximo sera os fulnio. gostaria de saber mais e poder ajudar quando serei em pernambuco e tambem poder participar ajudando no que posso agradeço a vossa atençao. deixo mel e-mail lzamorim@aol.com lua

rosamarela disse...

Mercio e a primeira vez que vou no seu blog. sou pernambucanae adoria saber mais sobre a existencia e o acompanmento des indios ainda existente no nosso pais.Cada ferias em Pernambuco visito aldeias para me poder imfiltrar minha cultura que nao mais existente no meu passado.Em 2006 fui visitar os kapinauwa. e as proximas vezes irei provalmente visitar se e possivel os fulnio. Por favor explique-me como devo fazer pa&rcticipar a ajudar destes indios que existe no nosso estado. agradeço. lua

 
Share