domingo, 1 de julho de 2007

Povos Timbiras terão Escola Média própria

Muito interessante essa iniciativa da Funai, secretarias de educação do Maranhão e Tocantins, e o Centro de Trabalho Indigenista, de fazer uma Escola Média para os índios Timbira em geral, que são os Krikati, Gaviões Pukobiye, Canela Ramkokamekra e Canela Apanyekra, do Maranhão, e Krahô, do Tocantins. São, cada um de per si, povos autônomos politicamente, mas compartilham a mesma cultura e língua.

Parabéns a todos.

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Governo vai implantar ensino médio para povo Timbira

As secretarias de Educação do Maranhão e Tocantins vão implantar, a partir da segunda quinzena de agosto, o ensino médio de educação indígena para o povo Timbira, indígenas pertencentes ao tronco lingüístico Macro-Gê. No Maranhão, o curso será ministrado no centro de capacitação do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) de Carolina.

A decisão foi tomada na quinta-feira, 28, durante a segundo reunião interinstitucional realizada no auditório da Secretaria de Educação (Seduc). Participaram do encontro a superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais, Floriza Gomide Sales Rosa, a coordenadora de Educação da Funai, de Imperatriz, Eliane de Jesus Araújo da Silva, a coordenadora de Educação Escolar Indígena do Tocantins, Aldeli Alves Mendes Guerra, a representante do CTI, Maria Elisa Cordeiro e a coordenadora geral de Educação da Funai de Brasília, Maria Helena Sousa.

Floriza Gomide disse que a implantação do ensino médio para os povos indígenas do Maranhão e Tocantins é uma nova proposta pedagógica que vai conciliar a formação geral e profissional voltada para as necessidades e demandas do povo Timbira.

A formação acontecerá na segunda quinzena de agosto. A primeira turma será composta por 40 alunos que cursaram até a 8ª série na escola Timbira ou que terminaram a oitava série nas aldeias de origem.

De acordo com Floriza Gomide, a implantação do ensino médio para o povo Timbira é um projeto piloto que vai se constituir em uma política pública de ensino médio que atenda as necessidades especifica do povo Timbira. Além da etapa presencial em agosto, os técnicos visitarão os alunos nas aldeias para verificar as dificuldades que os estudantes estão enfrentando no processo.

No inicio de agosto, um grupo de consultores do CTI, da Universidade Federal do Tocantins, técnicos das secretarias e indígenas do Maranhão e Tocantins, vão se reunir para elaborar a proposta pedagógica dessa modalidade de ensino.

O povo Timbira agrupa diversas etnias, de acordo com as características, organização social, cultural e lingüística semelhantes. É formado por Krikati, Gavião (Pukobyê) e Canela (Apaniekra e Ramkokamekra).

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