Cada vez mais vamos ler essas notícias de grupos de índios morando em cidades. Sobretudo no sul do país, onde as terras são pequenas e a população indígena vem crescendo e se educando no mundo ao redor e se mudano para as cidades. Agora a notícia vem de Curitiba. Parece que a prefeitura resolveu o problema a contento disponibilizando uma área na periferia da cidade.
Não é o que está acontecendo em Porto Alegre, onde um grupo de Kaingang insiste em viver no Parque Morro do Osso, mesmo com a Prefeitura disponibilizando um local adequado para eles.
Este é o processo de inclusão social de que tanto falam as Ongs?
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Índios terão que desocupar estação ecológica em Curitiba/PR
Trinta e cinco famílias de índios Guaranis, Caingangues e Xetás deverão desocupar uma reserva ambiental de Curitiba até o fim deste ano. Há cinco anos os índios ocuparam a Estação Ecológica do Cambuí, que fica em Curitiba quase na divisa com São José dos Pinhais, na região metropolitana.
A reserva faz parte do Parque Iguaçu e no local são permitidas somente construções para fins de pesquisa. Segundo reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, no dia 19 de abril deste ano a prefeitura fez um acordo com os índios e cedeu outra área para eles morar.
No entanto, as novas casas ainda não foram construídas. A prefeitura ainda não tem o recurso, que está sendo negociado com o governo federal, para fazer as novas casas. Os índios vivem em situação precária no Cambuí. A única renda que conseguem é com a venda de artesanato.
A prefeitura de Curitiba acredita que até o fim do ano as novas casas já estejam construídas. “É um projeto bastante simples. São 35 casas, já temos o terreno e o projeto padrão das casas. Acredito que será uma questão rápida. Em 30 dias devemos ter a definição da verba e aí vamos abrir o processo licitatório”, afirmou a diretoria técnica da Cohab, Teresa Oliveira. (Gazeta do Povo/PR)
sábado, 21 de julho de 2007
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