Vamos nos preparar para as estripolias que virão do Mato Grosso do Sul nos próximos meses. A bancada do estado, bem como seu ilustre governador, estão ouriçados em fazer alguma coisa em prol dos índios, contanto que não se façam mais demarcações de terras indígenas.
O fato de a nova administração da FUNAI ter extinguido a Administração de Amambai serve como gancho de boa vontade para a pressão que vem dos deputados. A coisa se agrava com a violência em Dourados. Aí todos querem ser bonzinhos.
Em outra matéria, um tal deputado do PSDB, Valdir Neves, também se mostra indignadíssimo com a morte de índios em Dourados, mas no fundo está fulo da vida é com a emissão de posse das terras do Sucuri´i, já homologadas.
A FUNAI está despreparada para tanta demonstração de amor pelos índios.
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Na Funai, Delcídio busca soluções para índios e produtores
O senador Delcídio Amaral reuniu-se, nesta terça-feira, com o presidente da Funai, Márcio Meira, a quem solicitou a instalação de um posto no município de Amambaí.
O senador levou à Funai a questão de Amambai, em função das dificuldades hoje alegadas por algumas lideranças indígenas e pelo prefeito de Amambaí,Sérgio Barbosa, que defendem a importância de se ter um posto da Funai que atenda as aldeias da região.
Segundo Márcio Meira, a Funai está reestruturando a sua administração e o município de Amambai vai ter uma administração local subordinada a uma administração regional, em Dourados.
O presidente da Funai tem discutindo com o Ministério do Planejamento maneiras de melhorar a gestão e a reestruturação do órgão, como também a aprovação de um plano de carreira para os funcionários.
Márcio Meira quer utilizar, de maneira racional, os recursos disponíveis para que a Funai possa melhor preservar a cultura e a história das etnias indígenas brasileiras.
Outro assunto tratado foi o projeto de demarcação das terras indígenas, de autoria de Delcídio, que será apresentado no início do próximo semestre.
O projeto determina a emissão de títulos indenizando os produtores rurais pela terra nua, das áreas que forem comprovadamente indígenas, sem ferir o artigo 23, da Constituição Federal.
“Vamos começar a trabalhar com as lideranças indígenas e com a Famasul, no sentido de estabelecermos um diálogo direto com o presidente da Funai para buscarmos, de comum acordo, soluções que tragam tranqüilidade para as etnias e para os produtores rurais, especialmente de Mato Grosso do Sul, que possui a segunda maior população indígena do país”, declarou Delcídio.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
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