quinta-feira, 21 de junho de 2007

Polícia Federal protege presidente da Funai em MS

Em recente viagem a Mato Grosso do Sul, o presidente da Funai, além de vir acompanhado de seguranças da Funai, requisitou a presença da Polícia Federal para acompanhá-lo devido a descontentamento dos índios com algumas de suas atitudes em relação a questões locais.

Uma delas foi a nomeação do novo administrador de Campo Grande, com contestação de uma minoria insatisfeita devido a uma eleição em que alguns caciques não compareceram.

Outra foi a extinção da Administração de Amabai, que resultou na invasão da sede, em Amambai, e a posterior promessa de reinstalação dessa Administração. Resta saber se essa parte será cumprida.

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Direção regional da Funai não será discutida em reunião

Humberto Marques e Gylson Ferreira

Minamar Junior

O descontentamento de alguns índios do Mato Grosso do Sul com a escolha do administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio), Claudionor do Carmo Miranda, não está na pauta da reunião do presidente da entidade, Márcio Meira, com caciques do Estado.

De acordo com o presidente do Conselho Indígena Tribal, cacique Vinícius Jorge, da aldeia Córrego do Meio (Sidrolândia), o assunto já está superado: "Esse assunto já foi descartado e não vamos mais abordar isso. O presidente da Funai já avisou que não vai retroceder em sua decisão", afirmou.

O encontro de Márcio Meira com lideranças indígenas está acontecendo neste momento, na sede da Funai em Campo Grande. Uma equipe da Polícia Federal está no local para prevenir qualquer problema que possa surgir. Alguns agentes da PF chegaram a entrar na sala de reuniões, mas Meira pediu aos policiais que se retirassem do recinto, pois entendeu desnecessária a presença da força armada dentro do local.

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