sábado, 2 de junho de 2007

CIMI toma iniciativa contra Belo Monte

O CIMI está tomando a iniciativa para convocar todas as pessoas e instituições que estão contra a hidrelétrica de Belo Monte. As Ongs estrangeiras estão contra, parece que os índios Kayapó da região do Mato Grosso, também. O procurador do Pará também não se mostra favorável e tem feito esforços para barrar judicialmente essa hidrelétrica.

Por que será que querem fazer essa hidrelétrica? Será que os engenheiros brasileiros têm a solução para diminuir o impacto ambiental? Podemos confiar neles? E nas grandes empreiteiras que estão bancando os estudos? São confiáveis, ou só querem o dinheiro e deixar os estragos para outros limparem? A long prazo, qual o custo-benefício desse projeto?

Esses e outros assuntos serão discutidos nos próximos meses. A hidrelétrica está no PAC e o presidente Lula já disse que a fará, por cima de pau e pedra.

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Encontro de Povos Indígenas do Xingu vai debater projeto de hidrelétrica de Belo Monte

Agência Brasil

Brasília - O Encontro dos Povos Indígenas do Xingu vai reunir cerca de 100 indígenas e pesquisadores, de hoje (1º) a domingo (3), em Altamira, no Pará. O objetivo do encontro é aumentar a articulação entre os povos indígenas atingidos pelo projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, integrar as forças sociais para proposições alternativas ao projeto e traçar estratégias de ação.

Segundo os organizadores do evento, as palestras e debates da programação vão esclarecer sobre a obra e sobre a legislação relativa a projetos desenvolvidos em terras indígenas. O seminário trará também apresentação de experiências de outras barragens - entre elas a de Tucuruí e Balbina – e seu impacto sobre as populações.

O seminário é organizado pelo Conselho Indigenista Missionário(Cimi), Prelazia do Xingu e pelo Movimento pelo Desenvolvimento da Transamazônica (Mdtx).

Estarão presentes indígenas dos povos Xipáia, Juruna, Kayapó, Arara, Curuáia, Asurini e Xikrim, do Pará, e povos de outros estados, entre eles os Krikati (MA), Apinajé (TO) e povos de Rondônia, que serão atingidos pelas Usinas hidrelétricas planejadas para o rio Madeira.

Também participarão pesquisadores da Universidade Federal do Pará, do Instituto Internacional de Educação do Brasil, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, do Ministério Publico Federal no Pará, entre outros.

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