Hoje, 5 de junho, é Dia do Meio Ambiente. Os jornais trazem diversas matérias sobre o grande tema do momento. Ao invés de comemorações, como fazíamos quando crianças no Dia da Árvore, por exemplo, o que temos hoje é medo pelo futuro.
Será que o clima vai mudar tão drastica e rapidamente quanto estão apontando os cientistas? Se for assim, temos uma espécie de anúncio de "fim do mundo" o qual as religiões têm alertado aos seus seguidores e que hoje são os cientistas que vocalizam.
O alerta dos cientistas é para encontrarmos as soluções técnicas e sociais que ajudem a diminuir a emissão da quantidade de gases de efeito estufa, principalmente CO2, na atmosfera. Estamos vivendo a era dos cientistas, mas também daqueles que tradicionalmente têm a capacidade social de gastar menos, de usar menos a natureza, de saber reciclar o que usam. Entre esses estão, sem dúvida, os povos indígenas.
Portanto, hoje é dia de comemorarmos com os povos indígenas a tradição de sermos responsáveis pela natureza, tal qual ela existe hoje, para que ela continue a existir assim amanhã. Se as mudanças climáticas tendendo ao aquecimento e à diminuição das florestas continuar, então teremos que nos adaptar ao uso cada vez mais restrito dos elementos da natureza que contribuem para esse efeito de mudança climática.
Quanto de mudança precisamos em todos os aspectos de nossas vidas! Desde o hábito de escovar os dentes, com o uso demasiado de água, até o de comer carne de vaca, pois elas estão soltando gases poluidores em mais de um sentido. Poderemos abrir mão de computadores e dos minerais utilizados para fabricá-los? E de nossos possantes automóveis?
E a Amazônia, será que podemos deixá-la como está, com as estradas esburacadas atuais ligando povoados e cidades cada vez mais pressionando a floresta? Essas cidades são viáveis com uma economia equilibrada? Podemos encontrar um caminho racional, com um equilíbrio entre o uso de seus recursos e a reposição técnica desses mesmos recursos? O Brasil, como entidade cultural, histórica e política, tem capacidade de racionalizar o uso da Amazônia?
Essas são as grandes questões do momento. Não se pode fugir a elas. Todas as nossas energias e inteligência devem fluir para esse objetivo. Aqueles que já o fazem há mais tempo têm uma vantagem, mas não podem relaxar e deixar de buscar sempre novas alternativas ao uso que fazem dos bens da natureza.
terça-feira, 5 de junho de 2007
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