É melhor irmos nos acostumando com isso. Os índios Guarani que vivem no Mato Grosso do Sul sabem que precisam de trabalho fora para sobreviver.
É possível que esse tal protesto tenha sido financiado pelos usineiros na disputa que estão tendo com o PT em Dourados. Mas não diminui a verdade de que os índios precisam sobreviver e não há outra solução a curto prazo.
Outro dia o CIMI soltou uma nota criticando o trabalho nos canaviais, que é exasustivo. Mas que opção se oferece aos índios Guarani?!
Deve-se batalhar agora por melhores condições de trabalho, pelo fim do "capitão" de aldeia que engole um dinheiro para convocar os índios, e melhorar os salários.
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Índios protestam em favor de usinas em Dourados
Helio de Freitas, de Dourados
Um grupo de índios da reserva indígena de Dourados está na Câmara de Vereadores de Dourados para apoiar as usinas de álcool e açúcar. Portando faixas, eles defendem a continuidade da geração de emprego no corte da cana. Na região de Dourados, a maioria das usinas utiliza mão-de-obra indígena no corte da cana. Segundo os usineiros, o corte manual só é possível com o uso de queimadas, para eliminar a palha da cana.
Dois projetos estão na pauta da sessão desta terça na Câmara de Dourados. O primeiro foi apresentado pelo vereador Elias Ishy de Mattos (PT) e propõe proibição imediata às queimadas. Já o substitutivo, de Eduardo Marcondes (PMDB), dá prazo de quatro anos para extinção das queimadas, prevendo eliminação da queima em 25% da área plantada por ano.
A sessão está sendo comandada agora pelo presidente da Câmara, Carlinhos Cantor (PR), que chegou há pouco de viagem a Brasília.
Antes do projeto da queima deve ser apreciado, em segunda votação, o projeto do vereador Sidlei Alves (DEM), que impõe limite de 20 km entre as usinas e os centros urbanos do município. O projeto foi aprovado em primeira discussão, na semana passada.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
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