Mais uma terra indígena é obtida em Santa Catarina para os índios Guarani através da compra de uma fazenda de 500 hectares.
É a terceira terra indígena desde que, como presidente da Funai, assinei o contrato com o DNIT para assentar famílias indígenas Guarani-Mbya que viviam na margem da rodovia BR-101, que está sendo duplicada.
As Ongs que trabalham com os Guarani eram contra essa proposta porque consideravam que a Funai deveria procurar alegar tradicionalidade dessas famílias em tais terras. Acontece que os Guarani que lá estão vivendo vieram muito recentemente de outras partes do país e, inclusive, de outros países limítrofes (Argentina e Paraguai). Tentar argumentar tradicionalidade é forçar a verdade histórica e incorrer em desonestidade intelectual. Alguns relatórios anteriores de pessoas dessas Ongs estão sendo contestados exatamente por isso.
As famílias Guarani aceitaram a proposta da Funai e estão se assegurando de uma vida mais tranquila e digna.
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Índios serão transferidos para Biguaçu
O DNIT/ESGA e a Funai realizam, nesta terça-feira, dia 11 de setembro, a terceira recolocação de índios em atendimento ao Programa Básico Ambiental das obras de duplicação da BR-101 Sul. Serão 95 pessoas da localidade do Massiambu município de Palhoça.
A transferência será a partir das 8 horas para uma fazenda de 500 hectares na localidade do Amaral, em Biguaçu, desapropriada pela Funai com recursos que o DNIT repassou à instituição referentes à compensação ambiental.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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