Mais dois exemplos dramáticos de línguas indígenas com pouquíssimos falantes, conforme o professor Aryon Rodrigues.
No Pará, apenas dois últimos falantes das línguas xipaya e kuruaya, cujos territórios tive a honra de mandar demarcar. No Paraná, apenas um último falante de xetá.
Ver matéria sobre esse assunto feita ontem.
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Transmissão interrompida:
XETÁ E XIPAIA, NO BRASIL, TÊM UM FALANTE CADA
Algumas línguas indígenas estão literalmente à beira da extinção no Brasil porque as poucas pessoas que as falam simplesmente não têm para quem transmitir o conhecimento. No Paraná há só um falante da língua do povo xetá. "E ele é um solteirão, que dificilmente vai passar sua cultura para frente", conta Aryon Rodrigues, do Laboratório de Línguas Indígenas da Universidade de Brasília. Segundo o pesquisador, o caso se repete na região de Altamira, no Pará, onde somente uma mulher xipaia fala a língua de seu povo. No mesmo local, entre os curuaia, vivem somente dois falantes. "A situação aqui é muito ruim", diz.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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