É sempre bom ter versões distintas dos acontecimentos para fazermos nossas melhores avaliações.
A matéria abaixo trata de uma visão diferente da importância do fator humano nas mudanças climáticas. Alguns cientistas do clima, nos Estados Unidos, argumentam que o fator humano (emissão de gases de efeito estufa) é irrelevante ou desprezível nas mudanças que estamos sentindo e que estão sendo captadas por dados de temperatura na terra e na atmosfera.
Acho importante conhecermos essa versão e acompanharmos as discussões que virão. Talvez melhorem nossa percepção da realidade e faça com que a verdade surja com mais clareza.
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Cientistas americanos negam importância do fator humano no aquecimento global
Um grupo de cientistas americanos insiste, com base em gráficos, em negar a importância do fator humano nas mudanças climáticas, que seriam resultantes de fenômenos naturais.
Suas conclusões contrariam as do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), que utiliza, porém, os mesmos dados. Em seu último relatório, os especialistas do IPCC avaliaram em 80% as possibilidades de que o fator humano, ou seja, a queima de hidrocarbonetos e de gases causadores do efeito estufa decorrentes, seja responsável pelo aquecimento global no último século, cujas conseqüências, segundo eles, são potencialmente catastróficas.
"A observação dos dados (reais) do aquecimento global, se comparada às evoluções das temperaturas na superfície do globo e na atmosfera, não mostra as características de um aumento das temperaturas provocado pelo efeito estufa atmosférico", afirma David Douglass, climatologista da Universidade de Rochester (Nova York).
Douglass é o principal co-autor de um estudo publicado na edição de dezembro da revista britânica "The International Journal of Climatology of the Royal Meteorological Society".
"A conclusão é que a contribuição humana, devido ao crescimento das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases de efeito estufa, é desprezível".
John Christi, climatologista da Universidade do Alabama (sul), que também participou da pesquisa, explica que uma comparação da evolução das temperaturas coletadas por satélites mostra que a tendência ao reaquecimento atmosférico não excede a observada na superfície do planeta.
Os modelos do IPCC indicam, pelo contrário, uma alta das temperaturas atmosféricas de duas a três vezes maior do que na Terra.
Fred Singer, professor de Climatologia na Universidade de Virgínia (leste), que também participou do estudo, diz que "a tendência atual está inserida em um ciclo natural de aquecimentos e esfriamentos do clima há milênios, que pode ser lida nas calotas polares, camadas sedimentares dos fundos marinhos e nas estalagmites".
"A questão sobre se os humanos podem produzir uma mudança climática é importante e ainda não está resolvida", concluiu ele durante uma intervenção no Clube Nacional da Imprensa, em Washington.
(Fonte: Yahoo!)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
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