Índios Guarani do RS se dividem sobre nova terra
Os índios Guarani que vivem na beira da BR-101, no Rio Grande do Sul, para quem a Funai está no processo de comprar uma terra para sua transferência, estão meio confusos.
Uma parte deles tomou a iniciativa de mudar para uma gleba de terras em Santa Catarina. Mas parece que o grupo que ficou acha que eles devem voltar.
A terra parece muito boa, com matas e rios. Mas parece ser cheia de pirambeiras e perigosa. Na última notícia que comenttei a respeito disso, uma criança Guarani havia se perdido com uma chuvarada que deu por lá. A notícia ainda não foi confirmada.
Os Guarani estão sendo assistidos pelo pessoal da Funai. Mas deve haver outras iniciativas pelo meio para trazer tanta confusão entre eles. Posso até adivinhar de onde vem essa intervenção. Aguardem os desdobramentos ...
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Tribo permanece no interior de Morro Grande
A TRIBUNA - SP
Os cerca de 40 índios guaranis que ocuparam uma área de terra na localidade de Casa Branca, interior de Morro Grande, na se- mana passada, ainda permanecem no local. A FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (Funai) do Rio Grande do Sul não pode obrigá-los a desocupar o terreno e espera que os guaranis percebam que o lugar onde escolheram para morar não possui infra-estrutura e, livremente, retornem para a aldeia adquirida pela Fundação, em Torres, no estado gaúcho, a três quilômetros de onde o grupo morava há pouco tempo, às margens da BR-101.
Na sexta-feira, feriado de Finados, cerca de oito famílias mudaram-se para a nova área em Torres. O outro grupo, o que está em Morro Grande, sem permissão ou conhecimento da Funai, escolheu Santa Catarina para morar. A forma como ocorreu a transferência ainda está sendo apurada pela polícia de Morro Grande, que acompanha o caso.
O que mais preocupa Funai, polícia e prefeitura de Morro Grande é o desaparecimento de um menino de sete anos. A criança está sumida desde quarta-feira da semana passada. A principal hipótese é que ele tenha se afogado ao tentar atravessar um dos rios que cortam a localidade.
Buscas em toda a área
O Corpo de Bombeiros de Araranguá fez buscas e rastreou toda a área desde quarta-feira até sábado ao meio-dia, mas não encontrou o garoto. Apenas o calçado do menino foi achado perto do rio. De acordo com o tenente Gustavo Campos, as informações que especulam que o menino teria sido atacado por um leão-baio ou uma cobra de grande porte não passam de histórias folclóricas. "No início das buscas trabalhávamos com três hipóteses, que foram sendo descartadas com o passar dos dias. A principal continua sendo afogamento", diz.
Polícia aguarda índios para ter mais informações
O responsável pela Delegacia de Morro Grande, Vitor Silveira, diz que aguarda o comparecimento dos índios para ouvi-los sobre o assunto. "Até o momento existe muita informação para pouca coisa concreta. Precisamos escutá-los, mas para isso temos que convidá-los a comparecer na delegacia", diz. Somente após o depoimento do grupo é que será possível saber o que teria realmente acontecido com o menino. Hoje, segundo Silveira, os policiais devem ir até o acampamento. "Como existe muita polêmica sobre o assunto, não sabemos ainda como seremos recebidos", diz.
Na segunda-feira, representantes da Funai, acompanhados de índios que permaneceram no território gaúcho, estiveram em Morro Grande e levaram cestas básicas para o grupo. Se o grupo quiser retornar, a Funai se compromete a fornecer o transporte.
Os índios Guarani que vivem na beira da BR-101, no Rio Grande do Sul, para quem a Funai está no processo de comprar uma terra para sua transferência, estão meio confusos.
Uma parte deles tomou a iniciativa de mudar para uma gleba de terras em Santa Catarina. Mas parece que o grupo que ficou acha que eles devem voltar.
A terra parece muito boa, com matas e rios. Mas parece ser cheia de pirambeiras e perigosa. Na última notícia que comenttei a respeito disso, uma criança Guarani havia se perdido com uma chuvarada que deu por lá. A notícia ainda não foi confirmada.
Os Guarani estão sendo assistidos pelo pessoal da Funai. Mas deve haver outras iniciativas pelo meio para trazer tanta confusão entre eles. Posso até adivinhar de onde vem essa intervenção. Aguardem os desdobramentos ...
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Tribo permanece no interior de Morro Grande
A TRIBUNA - SP
Os cerca de 40 índios guaranis que ocuparam uma área de terra na localidade de Casa Branca, interior de Morro Grande, na se- mana passada, ainda permanecem no local. A FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO (Funai) do Rio Grande do Sul não pode obrigá-los a desocupar o terreno e espera que os guaranis percebam que o lugar onde escolheram para morar não possui infra-estrutura e, livremente, retornem para a aldeia adquirida pela Fundação, em Torres, no estado gaúcho, a três quilômetros de onde o grupo morava há pouco tempo, às margens da BR-101.
Na sexta-feira, feriado de Finados, cerca de oito famílias mudaram-se para a nova área em Torres. O outro grupo, o que está em Morro Grande, sem permissão ou conhecimento da Funai, escolheu Santa Catarina para morar. A forma como ocorreu a transferência ainda está sendo apurada pela polícia de Morro Grande, que acompanha o caso.
O que mais preocupa Funai, polícia e prefeitura de Morro Grande é o desaparecimento de um menino de sete anos. A criança está sumida desde quarta-feira da semana passada. A principal hipótese é que ele tenha se afogado ao tentar atravessar um dos rios que cortam a localidade.
Buscas em toda a área
O Corpo de Bombeiros de Araranguá fez buscas e rastreou toda a área desde quarta-feira até sábado ao meio-dia, mas não encontrou o garoto. Apenas o calçado do menino foi achado perto do rio. De acordo com o tenente Gustavo Campos, as informações que especulam que o menino teria sido atacado por um leão-baio ou uma cobra de grande porte não passam de histórias folclóricas. "No início das buscas trabalhávamos com três hipóteses, que foram sendo descartadas com o passar dos dias. A principal continua sendo afogamento", diz.
Polícia aguarda índios para ter mais informações
O responsável pela Delegacia de Morro Grande, Vitor Silveira, diz que aguarda o comparecimento dos índios para ouvi-los sobre o assunto. "Até o momento existe muita informação para pouca coisa concreta. Precisamos escutá-los, mas para isso temos que convidá-los a comparecer na delegacia", diz. Somente após o depoimento do grupo é que será possível saber o que teria realmente acontecido com o menino. Hoje, segundo Silveira, os policiais devem ir até o acampamento. "Como existe muita polêmica sobre o assunto, não sabemos ainda como seremos recebidos", diz.
Na segunda-feira, representantes da Funai, acompanhados de índios que permaneceram no território gaúcho, estiveram em Morro Grande e levaram cestas básicas para o grupo. Se o grupo quiser retornar, a Funai se compromete a fornecer o transporte.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
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Um comentário:
olhem eu queria saber como é a "atual" situação dos indios do Rio Grande do Sul ..
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