O coordenador da Coiab, Jecinaldo Barbosa, disse que há mais de 200 jovens indígenas do Amazonas fazendo tráfico de drogas com a Colômbia. Disse também que muitos deles estão viciados em drogas. Parece que a intenção da Coiab é fazer convênio com a Unicef para avaliar essa situação. Já nem contam mais com a Funasa e a Funai.
Por outro lado, há alguns meses, uma pesquisa da Senad tinha constatado um alto índice de uso de álcool entre vários povos indígenas.
Tudo isso é muito complicado. O uso de álcool é uma realidade intransponível para os povos indígenas que convivem com a sociedade nacional há muitos anos. A proibição resulta em escamoteamento da bebida, em custos altíssimos para os usuários e em falta de programas para administrar essa realidade.
Acho que os índios merecem uma rediscussão de toda essa questão. Não dá para ficar tapando o sol com a peneira.
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Mais de 200 índios podem estar ligados ao tráfico no AM
Agencia Estado
A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) está investigando o crescimento do envolvimento de jovens indígenas com o narcotráfico nas fronteiras do Amazonas. Segundo o presidente da Coiab, Jecinaldo Cabral, há estimativa de que há mais de 200 adolescentes entre 12 e 18 anos, de 43 etnias do Amazonas, moradores de comunidades em São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga, municípios a 858 e 1.105 quilômetros de Manaus, envolvidos com o tráfico de drogas da Colômbia e Venezuela, seja como usuários, ou como "mulas".
A Coiab iniciou um levantamento para identificar quantos jovens indígenas trabalham para traficantes, quantos são usuários de drogas e onde está a maior incidência para fazer, com auxílio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), políticas para combater o problema. "Hoje, quando falta cola, os indígenas viciados cheiram até gasolina", contou.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
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