quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Novo Plano de Sustentação da Amazônia

Prosseguem os planos do MMA para a Amazônia. Agora temos o Plano Amazonas Sustentável, PAS, para a mídia.

Expost por Capobianco, secretário executivo do Ministério, aliás, um dos diretores do ISA, os planos exalam um ar de fata morgana, de irrealidade auto-evidente. Os índios nem são incluídos, a não ser como interlocutores iniciais nas reuniões de apresentação, todos eles oriundos das Ongs indígenas auto-declaradas representativas, nos momentos de afirmação de ações planejadas, ou nas solenidades de confirmação.

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Plano Amazônia Sustentável prevê obras de infra-estrutura e preservação da floresta


O Ministério do Meio Ambiente pretende investir em ações de infra-estrutura para melhorar a região Amazônica. Os projetos estão propostos no PAS - Plano Amazônia Sustentável que, de acordo o secretário-executivo do Ministério do Meio ambiente, João Paulo Capobianco, é um "pacto" pela região.

"O PAS não é um plano federal. Ele é um plano para a Amazônia que envolve o governo federal, os governos estaduais e também outros entes da sociedade e o setor empresarial. Portanto, é um pacto pela Amazônia, que deve contar com investimentos, atividades, projetos e ações dos governos federal, estaduais, municipais e de toda a sociedade", avaliou Capobianco que participou nesta quarta-feira (21) do Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional, promovido pela Câmara dos Deputados.

Entre as ações previstas para melhorar a infra-estrutura da região, está o investimento nas rodovias BR-163 e BR-230, a ampliação da ferrovia norte-sul e a implantação do gasoduto Urucu-Porto Velho. Em relação à regularização fundiária, o PAS irá legitimar as posses rurais em áreas de até 100 hectares. A coordenação do plano envolve a Casa Civil e os ministérios da Integração Nacional, do Meio Ambiente e do Planejamento.

Segundo dados do ministério, o desmatamento de área florestal na Amazônia em 2006 registrou o menor índice desde 1988, ano em que o controle foi implantado.

O intuito é fazer com que as taxas de desmatamento continuem caindo, graças ao aumento de áreas protegidas, como as zonas de preservação florestal, terras indígenas, quilombos e zonas de domínio militar. Essas áreas correspondem atualmente a 40% do território da Amazônia. O Simpósio Amazônia e Desenvolvimento Nacional será realizado até a próxima sexta-feira (23), em Brasília. (Agência Brasil)

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