terça-feira, 6 de novembro de 2007

Urihi, Ong de antropólogos, em questão

Sempre achei que a Ong Urihi, que cuidava da saúde dos índios Yanomami, era de boa fé. Tinha um grupo grande de médicos e assistentes, e sobretudo tinha uma rede de apoio impressionante. Os aviões voavam pelos céus de Roraima a todo tempo.

Agora descobrimos porquê. Era formada por antropólogos e missionários bastante conhecidos e integrados com a rede de indigenistas ongueiros formada na década de 1990. Agora foi descoberto que eles receberam mais dinheiro do que qualquer outra. Só em 2002 foram mais de R$ 30 milhões.

Quanto será que receberam no governo Lula? Sei que quem os descredenciou foi o ex-presidente da Funasa, Waldi Camato, do PT de Goiás. Mas eles protestaram muito e vêm dizendo que tem aumentado a incidência da malária entre os Yanomami por causa de sua saída.

Por outro lado, parece que não têm nada a ver com o escândalo do coordenador da Funasa em Roraima, um indicado do senador Romero Jucá.

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Tucano investiga convênios de FH

O Globo

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) quer convocar representantes da organização não-governamental Urihi, criada para dar assistência aos ianomâmis, para depor na CPI das ONGs. Ele quer investigar convênios firmados no governo FH. Três meses depois de criada, em 1999, a ONG recebeu da Funasa R$ 8,7 milhões. Em 2002, o valor total era de R$ 33,8 milhões.

Entre os sócios-fundadores estão os antropólogos Bruce Albert, Alcida Ramos e o missionário católico Carlo Zacquini.

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