Está de parabéns a Funai pela operação que está desenvolvendo junto com o Ibama e a PF na Terra Indígena Araribóia.
Quando era presidente da Funai, fizemos duas operações que resultaram na saída de madeireiros e no seu retorno pouco tempo depois. Parece que desta vez a coisas está mais forte. A PF vem com mais fôlego e vontade. O Ibama ganhou gás com a operação feita na Reserva Biológica do Gurupi, que era um escândalo de falcatruas e invasões.
Torço para que os Guajajara compreendam o sentido dessa operação, apoiem-na e não deixem que os madeireiros voltem a tirar madeira de lá.
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Operação fecha serrarias em terra indígena no Maranhão
São Paulo - Nos últimos dois dias, a operação Araribóia, que combate crimes ambientais na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, apreendeu e queimou cinco mil pés de maconha, recolheu uma dezena de caminhões carregados de madeira e fechou cinco serrarias que vendiam madeira ilegal no município de Arame.
Na última sexta-feira, um homem identificado como traficante morreu durante troca de tiros com agentes da PF. Até o momento, 13 pessoas foram detidas pela equipe da operação. Dois dos detidos, Mozart Alves dos Santos e José Ribamar Gomes, permanecem na carceragem da Polícia Civil de Imperatriz e são suspeitos de liderar esquema de exploração ilegal de madeira na cidade de Amarante (MA).
As informações são do administrador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Imperatriz (MA), José Leite Piancó. Na área, de 413 mil hectares, vivem aproximadamente oito mil índios guajajara e 50 isolados da etnia Guajá. A ação envolve 190 agentes de fiscalização e policiamento, segundo a Funai, que coordena os trabalhos. Participam dela também a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Maranhão e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
As plantações de maconha estão concentradas em uma região na porção norte da terra indígena, área conhecida como Canudal. Na avaliação de Piancó, os Rios Buritipucu e Pindaré facilitam a entrada de criminosos.
As ações de fiscalização devem se intensificar a partir de amanhã, quando está prevista a chegada de agentes da Força Nacional de Segurança, como reforço. O Exército está montando um acampamento para permitir que as equipes permaneçam 24 horas por dia na terra indígena. As informações são da Agência Brasil.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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