sábado, 9 de janeiro de 2010

Sindicato do Mato Grosso do Sul repudia reestruturação da Funai

Até agora o Mato Grosso do Sul não tinha se manifestado sobre o decreto de reestruturação da Funai. Pelo fato de permanecerem as AERs de Campo Grande e Dourados, e da AER de Amambai ter sido transferida para Ponta Porã, parecia que tinha sido bom para eles, os índios Guarani, Terena e os demais. Os Kadiweu perderam seu núcleo de apoio e não se manifestaram até então.

Eis que o Sindesp lança uma nota de repúdio.

O Sindesp reconhece que a reestruturação vai deixar os índios sem assistência direta. Considera ainda que não houve participação dos índios e dos funcionários da Funai para essa reestruturação.

Restam os próprios indígenas do Mato Grosso do Sul se manifestar.

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O Sindesp (Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso do Sul) emite nota de repúdio ao decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que extingue as regionais da Funai (Fundação Nacional do Índio) em diversa partes do País.
Em Mato Grosso do Sul, os trabalhos ficam concentrados na Capital, em Dourados e Ponta Porã. Regiões como Corumbá – onde vivem a maior parte dos índios Kadwéu, Kiniknau e Guató – pode ficar, em tese, menos provida de assistências. Na região existem também os Kamba, que ainda não são reconhecidos oficialmente como indígenas do Estado.
Conforme a nota enviada pelo Sintesp à redação do Capital News, a diretoria colegiada da entidade “considera que este decreto na forma de sua elaboração, sem a participação dos servidores da Funai, comunidades indígena, indigenistas, Ministério Público Federal e movimentos sociais o transforma em um instrumento antidemocrático e autoritário”.
“O branco continua a ingerir nas comunidades indígenas e os índios continuam a ser dirigidos à margem da construção das políticas públicas de seu interesse. A autodeterminação dos povos foi desrespeitada e não reafirmada”, complementa o sindicato, via nota.
Para o sindicato, Lula é contra o decreto e deve “ter assinado sem ler”. “Acreditamos, como sempre, que o Presidente Lula estando de frente a este movimento que se encontra em franco crescimento, pela afirmação das políticas públicas aos povos indígenas é contra este decreto, provavelmente dirá que assinou sem ler, que estava com pressa para as férias, que não sabia de nada.”
“Repudiamos este decreto e conclamamos a Presidência da República a considerar um dos pilares da democracia, ou seja, o direito a opinião, de ouvir e sermos ouvidos”, finaliza a diretoria do sindicato.

Um comentário:

Anônimo disse...

senhor mercio agente agradece seu apoio e agora também ao nooso povo de mato grosso do sul nos indio aqui de pernambuco já estamos a caminho de brasilia lideranças e guerreiros das comunidades de kapinawá, Kambiwá, xucuru, fulni-õ, truka, pankaioca, pankararu,atikum e pankara e entre-serra ao todo 09 transporte entre onibus e micro mais 03 onibus dos indios potyguara da paraiba só peço aos nossos irmãos do mato grosso do sul que a luta começa na proxima semana e contamos com eles nssa luta que é nossa tenho certeza que nosso presidente lula vai atender o pedido da gente e tirar essa turma da funai que não entende de nada de indio obrigado e vamos a luta que o brasil é nosso e lula tambem tem sangue de indio nas veias.

 
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