sexta-feira, 21 de maio de 2010

O que aconteceu na quarta-feira passada no Congresso Nacional

A presença de mais de 350 índios no Acampamento Indígena Revolucionário é algo, como diria nosso Presidente Lula, "extraordinário!". Considero a persistência de tantos indígenas -- e especialmente daqueles primeiros 30 ou 40 que têm estado desde janeiro deste ano -- um exemplo de luta política e abnegação pessoal dos povos indígenas brasileiros. Lamento muito pela estreiteza de pensamento e sentimento de seus críticos, muitos deles que têm opinado anonimamente neste Blog.

A entrada no Congresso Nacional nesta quarta-feira passada, na marra, já que, por um gesto de discriminação, foram barrados pelos seguranças, foi um ato de destemor e de capacidade estratégica desse grupo. Além de demonstração de força política, o resultado mais palpável foi ter conseguida a rejeição, por parte de uma comissão de deputados, da proposta de lei, apresentada subrepticiamente pelo Governo Lula, da criação do Conselho Nacional de Política Indigenista.

O CNPI existe como comissão desde 2006, porém a consolidação desta comissão tem sido tão contestada pelas populações indígenas pelo Brasil afora que não merece que seja votada neste momento. É preciso retornar à discussão pelos povos indígenas, especialmente quanto aos seus propósitos e sua representatividade. Não se pode, a essa altura do campeonato, achar que se pode passar alguma coisa no Congresso Nacional sem a legitimação dada pelos povos indígenas -- não por representantes que são contestados nacionalmente.

A matéria abaixo, escrita por um cronista do Acampamento Indígena Revolucionário, está excelente. Trata desses pontos, dos detalhes da refrega que aconteceu no Congresso Nacional, dos seus desdobramentos políticos, do apoio que o AIR está recebendo das demais lideranças indígenas brasileiras. Relata, inclusive, a capacidade de persuasão dos índios para com os deputados, bem como o apoio da deputada do PCdoB à manutenção do decreto de reestruturação alegando que a razão dos protestos é que os índios não compreenderam o espírito do decreto. Ora, senhora, dizer isso nesse tempo!

Não há mais jeito e condições da atual direção da Funai tomar pé da situação. O processo político virou revolucionário, os atores estão conscientes do momento histórico que estão vivenciando e estão angariando cada vez mais apoio político da parte de outros povos indígenas e dos indigenistas conscientes deste país. Não há mais como eles aceitarem argumentos capciosos e enganadores de que o decreto e a atuação da atual direção da Funai são de boa fé. As demandas dos índios revolucionários estão emergindo e sendo articuladas com mais clareza para seus participantes, e a vontade de vitória está nos corações de todos eles.

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A Batalha do Congresso Nacional - Pancadaria no Corredor, Vitória no Plenário

Ontem, 19 de maio de 2010, por volta das 13:30 horas, uma grande ação havia sido estrategicamente adiada pelo coletivo do acampamento indígena instalado defronte à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em protesto contra o decreto 7056/09 – que extingue postos e administrações da Funai e anula direitos indígenas - quando o líder Antoe Xukuru trouxe a informação de que seria votada às escondidas naquela noite a emenda 36 da MP 472/09 – legalizando o Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), irregular e ilegal desde 28 de dezembro de 2010 – na Câmara Federal.

O CNPI, criado pelo Decreto 7056/09 sobre a estrutura da antiga Comissão Nacional de Política Indigenista – presidido pelo presidente da Funai, Márcio Meira, e composto pela Executivo, Ongs ligadas à atual gestão federal e representantes indígenas subordinados aos interesses da presidência - é o formulador das diretrizes que vem penalizando os povos indígenas e servidores do órgão, extinguindo postos e administrações regionais, deixando funcionários sem lotação e pondo fim a direitos básicos, como o direito à Saúde e à Educação, entre outros tantos - como o direito à assistência jurídica ao indígena encarcerado, por exemplo.

O governo federal estava em situação de ilegalidade com a criação do CNPI, já que um conselho só pode ser criado por força de lei – nunca por decreto. A pressão do acampamento indígena às portas do Ministério da Justiça fez que a atual gestão abandonasse momentaneamente a posição de arrogância e tentasse legalizar o conselho, inserindo um destaque – a emenda 36, que se resume no estatuto do CNPI – na Medida Provisória 472, que trata de incentivos fiscais e seria votado ontem à
noite.

Os guerreiros acampados não aguardaram os reforços dos três ônibus trazendo mais indígenas que chegariam à tarde na Esplanada dos Ministérios, decidiram agir. No mesmo momento, cerca de 250
representantes  e lideranças dos povos originários – Guajajara, Krahô, Xukuru, Guarani Kaiwoa, Pankararu, Atikum, Munduruku e Korubo - rumaram para a Câmara dos Deputados pintados para a guerra, enquanto um outro grupo ficou guardando o acampamento, protegendo-o da ameaça de reintegração de posse por parte do governo do DF. “Não podemos deixar passar essa violência contra nós e nossos parentes – temos que agir agora”, afirmou João Madrugada Guajajara, liderança e servidor indígena há 35 anos.

Traição

No interior da Câmara Federal, os indígenas protestaram dançando nos corredores – sem molestar um grupo assustado de representantes do CNPI, que, em pânico, se trancou em uma sala. Um delegado da Polícia Federal, lotado na Câmara, que sabia da intenção dos indígenas de subir a rampa que dá para o Salão Verde, pediu que os manifestantes guardassem - numa demonstração de confiança – os arcos, flechas, bordunas e pedaços de pau. “Gente, vamos entregar nossas armas e
mostrar para esse povo que nossa manifestação é pacífica”, pediu Antoe Xukuru, que atendeu o policial.

Minutos após à entrega das armas, quando os acampados tentaram subir cantando a rampa que dá acesso ao Salão Verde, um batalhão de cerca de 100 agentes da Polícia Legislativa da Câmara bloqueou o caminho, tentando impedir a entrada de indígenas. Houve um empurra-empurra entre agentes e indígenas que deflagrou uma pancadaria de cerca de 10 minutos, os agentes trazendo ainda reforços.

Segundo o jornal O Globo, em matéria redigida por Carolina Brígido, os indígenas “como portavam objetos considerados perigosos pelos seguranças, como pedaços de madeira, foram impedidos de entrar” - o que consiste em duas inverdades, pois tanto os manifestantes estavam desarmados quanto os indígenas acampados conseguiram entrar no plenário no fim da noite (como pode ser visto na capa do Jornal da Câmara do dia 20 de maio de 2010: 
http://www.camara.gov.br/internet/jornalcamara/).

A ação dos agentes parecer ter uma outra motivação: segundo Vitorino Guajajara, um repórter da Globo o informou que havia um documento do CNPI na portaria da Câmara Legislativa pedindo que a segurança não permitisse a entrada dos indígenas acampados no Salão Verde.

Apesar do Departamento de Polícia Legislativa afirmar que não houve feridos (mentira endossada pelo jornal O Globo), durante o confronto os agentes não pouparam mulheres, idosos ou crianças. Pistolas de choque e cassetetes foram usados contra os indígenas: o líder Korubo – militante histórico dos direitos dos povos originários – foi chutado pela polícia legislativa após ser derrubado no chão, tendo quebrado a perna e perdido um dente. O idoso José Lopes Guajajara – servidor indígena há 35 anos – foi covardemente atingido por eletrochoque, uma senhora Guajajara de cerca de 65 anos tomou um golpe de cassetete nas costas, uma jovem da mesma etnia foi arrastada pelos cabelos e um rapaz Xukuru teve o lábio rasgado por um murro na boca, entre outros cerca de 50 indígenas feridos.

A Polícia Legislativa tentou a todo custo impedir que as Tvs filmassem a Cacica Antonia Guajajara sendo carregada desfalecida do tumulto – sem sucesso.

Os agentes da Polícia Legislativa apanharam tanto quanto os indígenas:o guerreiro Roberto Krahô tomou o cassetete com o qual um policial agredia os manifestantes e devolveu a agressão na mesma
medida, Júnior Xukuru respondeu o choque elétrico que recebeu com um murro. No calor da batalha, as mulheres Guajajara mostraram o seu valor indo à frente do tumulto, batendo, chutando, arranhando e rasgando a roupa dos agressores – uma guerreira deixando, inclusive, um dos agentes somente de cueca.

Em dado momento, o representante do CNPI Lourenço Krikati – que observava a cena - foi avistado pelas mulheres Guajajara e perseguido, sob os gritos de “pega ladrão”. O membro do conselho apanhou severamente das mulheres e teve roupas rasgadas, tendo sido pego pelo pescoço pela militante Lúcia Munduruku.

A batalha acabou por intervenção do servidor da Câmara Rui, que conseguiu acalmar os ânimos, e por cansaço de ambas as partes. Segundo o deputado Luiz Carlos Hauley, a pancadaria derivou tão somente de “índiofobia”: “Os policiais podem entrar no plenário, os sem-terra podem entrar no plenário, os homossexuais podem entrar em plenário – só os índios é que estão proibidos de entrar”.

A Polícia Legislativa da Câmara, de má fé, acusa os indígenas de furtarem um cassetete, um rádio, um par de óculos e uma carteira. Os indígenas do acampamento prometem processar a polícia da Câmara por calúnia e difamação - sem contar os danos físicos e morais - pois os objetos foram devolvidos por Antoe Xukuru à chefia da Polícia Legislativa.

Vitória

Graças à intervenção de Rui, os indígenas foram recebidos em um auditório - pelos deputados Perpétua Almeida, Mauro Nazif, Luiz Carlos Hauley, Raul Pimenta e pelo presidente da Comissão da Amazônia, deputado Marcelo Serafim - onde exigiram a presença do presidente da Câmara.

Uma comissão foi levada ao presidente em exercício, Marco Maia (PT-RS), onde, na presença de  deputados dos mais diversos partidos e da imprensa escrita e televisiva, o líder João Madrugada Guajajara ameaçou – caso o CNPI fosse legalizado pela Câmara Federal – de invadir a Funai e “tacar fogo no carro da Força Nacional” (que tem autorização de atirar para matar nos indígenas, segundo a portaria 564 do Ministério da Justiça, de 08 de abril de 2010, que formaliza a ocupação da força na sede da Fundação Nacional do Índio), reiterando que todo o sangue fosse derramado seria de total responsabilidade da Câmara Federal.

Dito isso, as lideranças dos partidos se articularam e houve permissão para que os indígenas acompanhassem as votações em plenário. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT – SP), tentou ainda um acordo, propondo uma emenda aglutinativa, retirando o caráter deliberativo do
conselho e tornando-o meramente consultivo. Porém, a Mesa informou que, segundo Regimento Interno, cabia rejeitar ou aprovar a emenda no Senado. O deputado petista Eduardo Valverde (RO) defendeu a criação do conselho, sob a presunção que os membros indígenas do conselho seriam
representantes legítimos de suas comunidades.

Os indígenas presentes, que não aceitam como representantes os membros do CNPI, vaiaram os discursos do governo, principalmente o da deputada Perpétua Almeida (PcdoB – AC), insinuando que a indignação dos povos nativos – que tiveram 340 postos fechados, 24 administrações regionais
extintas – contra o decreto 7056/09 e a suposta representatividade do CNPI seriam apenas “fruto de uma incompreensão”.

O deputado Luiz Carlos Hauley defendeu veementemente os direitos indígenas, sustentando ainda que a emenda do conselho “veio do Senado clandestinamente”, defendendo que a emenda deveria ser imediatamente rejeitada e que o assunto deveria ser debatido “da estaca zero”.

No fim, após as imagens da batalha campal na qual mais de uma centena de agentes da Polícia Legislativa atacaram homens, mulheres e crianças que protestavam pacificamente terem interrompido a programação normal das emissoras de Tv, em flashs diretos da Câmara dos Deputados – episódio no qual a grande mídia finalmente percebeu os centenas de acampados e seus familiares diante do Congresso Nacional e de suas lentes desde janeiro – as lideranças partidárias não se sentiram à vontade para aprovar um Conselho que endossa todas as violências que os povos indígenas e os servidores da Funai tem sofrido nesses últimos cinco meses.

Nem mesmo o PT teve coragem de aprovar a emenda, lesiva aos povos indígenas, sendo a emenda rejeitada por 12 votos a 1 – sendo o PC do B o único partido que votou a favor do Conselho Nacional de Política Indigenista, entidade presidida pelo atual gestor da Funai, Márcio Meira.

Após a vitória, indígenas soltaram fogos na Esplanada dos Ministérios e comemoraram dançando, cantando e conversando à fogueira até tarde da noite. “Tendo sido rejeitada a legalidade do CNPI, a Funai fica acéfala, sem diretrizes. O próximo passo é tirar a atual gestão da Funai e colocar os indígenas no comando do órgão”.

Hoje, dia 20 de maio de 2010, por volta do meio-dia, o acampamento indígena instalado defronte ao Ministério da Justiça, recebeu a visita de Raoni Metuktire, líderança Kayapó reconhecida internacionalmente, que está de volta da França. Raoni parabenizou a todos, guerreiros e guerreiras   das mais diversas etnias, pela vitória e disse que enviará um grupo de guerreiros Kayapó para reforçar o movimento. O acampamento agradeceu carinhosamente a visita e o apoio do Cacique de
Tronco Jê - guerreiro veterano, referência para os povos indígenas de todo mundo – e o homenageou com canções Guajajara e Pankararu.

29 comentários:

Anônimo disse...

ATENÇÃO AMIGOS IRMÃOS: NOEL VILLAS BOAS E MOACIR MELO.

VEJAM NOTÍCIA TRISTE QUE ESTÁ ACONTECENDO EM BRASILIA. CACIQUES E LIDERANÇAS KARAÍBA, NÃO QUEREM OUVIR E RESPEITAR A OPINIÃO DOS POVOS INDÍGENA. OS INDÍGENAS QUEREM PROTEGER E DEFENDER SEUS DIREITOS, MAS, NUNCA FORAM OUVIDOS.

Abraço.
Pirakuman

URGENTE ! Acampamento Indigena de Brasilia ...


Parentes:

URGENTE ! URGENTE ! URGENTE !

Quem pode somar EM BRASILIA na defesa do Acampamento Indigena ?

Lembrando: a luta contra o racismo eh de TOD@S !!!

A situacao estah gravissima e as noticias mais recentes estao
repassadas no e-mail abaixo pelo Parente Kararao.

PRECISAMOS DE AJUDA DE TODA A IMPRENSA NACIONAL E INTERNACIONAL !!!
Parentes da Lista da Rede de Comunicadores pela Reforma Agraria, POR
FAVOR, ajudem a divulgar ... Acampamento Revolucionario Indigena
precisa de todo apoio midiatico para agir amanha ...

Acabo de conversar com o jornalista alemao Klaus Hart, e tambem com
o Bastos (do PSOL) - que sugere que se solicite a ajuda do Dep. Ivan
Valente -, quem pode contactar o Gab. do Dep. Ivan Valente ai em
Brasilia ?

Telefonei tambem para o Parente Alberto Milkewitz, mas ele estah no
Exterior, solicito d@s Parentes Alberto Liberman e Tatiana Belons que
ajudem a socorrer os Povos Originarios em Brasilia, a situacao soh
estah tao tensa porque o GOVERNO LULA se recusa a dialogar e a
respeitar os Direitos Indigenas.

ANNA PATA, ANNA YAN !!!

ANO 517 DA RESISTENCIA INDIGENA CONTINENTAL !!!

Jornal A Crítica, de Manaus disse...

Local: Manaus - AM
Fonte: A Crítica
Link: http://www.acritica.com.br/


Elaíze Farias

O presidente substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), Aloysio Guapindaia, disse ontem, por telefone, de Brasília, que o órgão pode entregar o caso dos servidores mantidos como reféns na aldeia Pracuá, no Município de Manicoré (a 33,31 quilômetros de Manaus), para o Ministério da Justiça resolver.  Ele afirmou que, por enquanto, a Funai não pensa em acionar operação policial para resgatar os funcionários e admitiu que os servidores podem continuar na aldeia “enquanto o diálogo não se esgotar”.

Guapindaia disse que, diferente do que afirmam os indígenas, são apenas dois funcionários retidos na aldeia.  Ele afirmou que os outros dois estão na aldeia “como participantes do movimento”, conforme atestou “o serviço de inteligência da Funai”.  Guapindaia não quis dizer quais são os funcionários que estão do lado dos indígenas, mas sinalizou que eles podem ser penalizados por estarem cometendo “irregularidades e ferindo a legislação”.

Aloysio Guapindaia confirmou posicionamento anterior divulgado pela Funai de que o órgão não vai aceitar conversar com os indígenas de Manicoré.  “Eles fecharam as negociações.  Não aceitam ir a Humaitá nem dialogar com o ouvidor, que iria até Manicoré.  Não podemos mandar ninguém até a aldeia porque eles podem prendê-lo na aldeia também”, afirmou.

Contatado pela reportagem por meio de um telefone público localizado na Aldeia Ponta Natal, a meia hora de rabeta de Pracuá, o indígena Messias Ferreira, da etnia mura, afirmou que os 200 indígenas negociam apenas com o presidente Márcio Meira.  Ele negou que dois funcionários da Funai estejam participando diretamente do movimento.  “Não existe isso.  Todos estão nas mesmas condições.  O servidor Pedro Nazareno está passando mal e os índios não se responsalizam”, afirmou Messias.

Ontem, por meio de e-mail enviado à imprensa, os indígenas divulgaram um documento relatando os motivos que os fizeram deter os funcionários.  Eles pedem, entre outras reivindicações, abertura do diálogo com a presidência da Funai, criação de uma coordenação regional em Manicoré e indicação do coordenador pelos indígenas ou que tenha anuência deles.

Anônimo disse...

Bravo guerreiros indigenas, voces são uns herois,\Segundo passo agora é colocar este brando de incompetentes para fora. agora é prá valer a imprensa esta presente o governo Lula esta acoado póis só liga para o povo de fora e esquece dos seus, ainda bem que as lideranças internacionais também esta acordando e deu o troco não o aceitando como imediador do presidente do Irã . Presidente Lula porque tanta resistencia contra os indios brasileiros. a Funai está esfacelada e todos perdem com isto. As coordenadorias Regionais e técnicas não estão funcionando em todo o Brasil os indios passando privações, e o pensamento dos senhores ´só BELO MONTE E POLITICAS INTERNACIONAIS. Não é possivel vivermos com tanta intraquilidade nas areas indigenas. O Presidente da Funai Ataves de portarias cria as regiões onde as Etnias ficarão subordinadas, cheia de falhas . Tem coordenadores técnicos respondendo ao mesmo tempo por Estados diferentes, onde estão os responsavais por tantas irresponsabilidades criada dentro da Funai, Não sou indio mas defendo um indio a frente da Funai, pois no momento não vejo alguém de nooso lado para assumir este estrago que esta acontecendo dentro de nossa repartição. Senhor Marcio Meira aproveite a oportunidade e pessa para deixar o cargo pois sinceramtente o senhor não tem mais condições de permanecer. Deixe o Presidente Lula mas a vontade e terminar o seu governo em paz. Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos a este bravos indigenas que estão lutando em beneficios de todos e convocar as comunidades a darem todo o apoio necessario para esta luta. Parabéns grande cacique Raony por se integrar a luta de seus irmãos. Obrigado MERCIO PEREIRA GOMES , por este espaço que serviu para que a nossa semente fosse lançada e agora já começam a brotar obrigado aos politicos que estão ao lado do resbabelecimento da verdadeira causa indigena. Estou muito feliz por todos. e aconselho os colegas das unidades técnicas a não perseguirem seus colegas de trabalho pois tudo isto vai mudar muito em breve. Esta gestão esta totalmente desmoralizada perante todos e não teem moral para exigirem nada pois deixara todos nas mesma situações sem ter o que fazer nas extintas AER. e postos indigenas de todo o Brasil. Parabéns a todos.

Anônimo disse...

Quando Outubro chegar nós vamos ver quem é quem, não só os indígenas mas todo o povo Brasileiro vai mostrar o seu descontentamento com o atual governo.

Anônimo disse...

O dia "D" estar se aproximando, a nossa Normandia vai ser a sede da FUNAI.

Anônimo disse...

Sei quem é Carlos Pankararu, porém, temos que reconhecer que no atual momento ele é o "cara", se em toda sua participação perante a FUNAI anteriormente ele foi individualista, no momento atual ele faz a diferença, com certeza vai sair um nome nessa luta.
Me acho até acanhado para dizer, não esperava tanta bravura desse cara.
O resto vocês já sabem, o grupo do Márcio já estar em debandada, cada um procurando onde ir.

Anônimo disse...

Enquanto isso, na calada da noite, subtraem-se os direitos indígenas. Vejam essa envolvendo o presidente da Funai, Lula e o Cid Gomes:

Refinaria: Lula e Cid Gomes definem encaminhamentos
O governador Cid Gomes se reuniu nesta sexta-feira (21), em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para colocar em dia os encaminhamentos sobre a instalação da refinaria Premium no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Também foram iniciadas as conversas para uma possível visita do presidente ao Ceará.

"Todas as conversas referentes ao terreno para a instalação da refinaria estão caminhando muito bem e devem ter uma boa solução", afirmou o governador. Segundo ele, um grupo de trabalho formado por técnicos do Estado e da Funai, está trabalhando para resolver todas as pendências ligadas às terras que são necessárias para a instalação do empreendimento. "O presidente Lula sabe a importância da refinaria para o Ceará e também espera o bom entendimento", ressaltou Cid. O presidente da Funai, Márcio Meira, já manteve reunião com Cid Gomes para tratar do assunto e demonstrou empenho na resolução de possíveis pendências.

O Governador e o Presidente também conversaram sobre uma possível vinda do Lula ao Ceará. "Ainda não tem data, pois estamos definindo a agenda", disse Cid Gomes.

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado
Casa Civil

WILIAN/MS disse...

É uma vergonha o que virou a FUNAI, tão conceituada, reconhecida e respeitada pelos indigenas e demais sociedade, até a atual direção... O que nós podemos esperar de nossos dirigentes??? Nós servidores que vivemos aquí na ponta, relacionando diretamente com os indigenas, estamos sugeitos as diversas situações como a dos colegas reféns, no pleno exercicio do dever. Aí a direção da FUNAI que tem também do verder de defender a integridades dos seus servidores deixam a merce da sorte, reféns dos indios... que sabe lá quais são suas intenções... Para defender o ego pessoal de Sr. Aloisio, que muito tem enganado e mentido aos indigenas, a exemplo do que tem feito os guaranís de MS. É um absurto, estou completamente estarrecido com esse fato. Será que não podemos contar nem com nossos dirigentes???

Anônimo disse...

Como disse antes neste blog do Dr. Mércio Pereira Gomes, os guajajara do Estado do Maranhão tem sua história de luta. Com a força de várias etnias hoje presentes em Brasília/DF, reunidos única e exclusivamente em favor da revogação do decreto. Ás autoridades deste país estão pensando que vão ganhar os indígenas no cansaço, fazendo de conta que tudo passa e fica por isso mesmo, que esse movimento não tem legitimidade,estão redondamente enganados. Os indígenas hoje na sua grande maioria eles sabem o que querem, já foi o tempo de atender e cumprir normas só elaboradas pelos brancos, eles também querem participar e também fazer acontecer neste país. Parabéns aos indígenas que estão nessa luta em Brasília/DF, em especial claro a etnia guajajara que não aceita a extinção da AER/SÃO LUIS-MA, onde ao longo dos anos sempre fez e não deixará de fazer pelos indígenas até então jurisdicionados a ela. Só não aceitamos ficar subordinados a uma Coordenação regional em Imperatriz/MA, que pouco tem feito pelos nossos parentes e não é agora que vai fazer para os demais, queremos sim ficar como antes era. Queremos deixar bem claro não somos contra a permanência da coordenação criada, só não aceitamos a ficar subordinada a ela, nós indigenas também temos direito de escolher o que é melhor pra nós. " Parentes indígenas do Maranhão vamos acordar" até a vitória.

Anônimo disse...

Prezados amigos como disse o colega em um dos comentarios e que ficará marcado BELO MONTE DE DOLARES PARA OS TRAIDORES, que é isto que interessa a eles para gastar nas campanhas as custas dos indios. Estamos de olho e apoiamos todos os indios e servidores que estão prejudicados ainda bem que o povo de São Luis acordou e nãp está dando tregua assim como o povo de Pernambuco, a luta deve continuar os Kaiapós estão se integrando a luta para derrubada deste regime ditadorial implantado dentro da Funai com a anuencia do presidente Lula isto é uma verginha para nos brasileiro que temos um presidente altamente vaidoso e que se preocupa com a sua vaidade, e agora já levou seu primeiro baque na opinião das maiores lideranças internacionais, por ter apoiado um crapula do Irã e querer se candidatar ou ter seu nome lembrado para o premio como o maior lider pela paz mundial. ainda bem que acordaram pois aqui no Brasil será o maior premio´pela devastação das matas brasileira com esta maldita obra de Belo Monte. Então colegas nos temos que lutar com a consciencia de que estamos fazendo a coisa certa não com aa asmas imposta pelo ministro da justiça contra nos e sim com a sabedoria que a voz do povo é a voz de \Deus e esperamos que o Presidente Lula acorde e veja que também esta contribuindo para as desgraças dos indios brasileiros.

Eunice Cariry disse...

É verdade amigos,
a FUNAI existe para tratar dos assuntos a ela pertinentes ! Por isto não entendo as razões do Marcio Meira, Presidente da FUNAI, de fugir dos índios que desejam com ele dialogar. Para apertar a mão dos Kaiapós e fazer fotografias com eles para sair na revista da FUNAI e usar os índios paramentados para ilustrar folders para o concurso da FUNAI, o Marcio Meira foi na aldeia. Não ficou com medo do índio .Agora, na hora de resolver problemas sérios causados pela FUNAI o Presidente Marcio Meira foge como o diabo da cruz. Manda o vice-presidente ameaçar os índios revoltados com polícia sem considerar que na verdade são injustiçados. Não precisam de pollicia precisam de politica séria. Ser sério já é demais para o Marcio Meira. O Presidente da FUNAI devia ter a grandeza de assumir suas responsabilidades e não joga-las para o Ministro da JUstiça. Se a situaçlão piorar e o índio ficar realmente revoltado, Marcio Meira será o único e exclusivo responsável pelas consequências. Essa é a minha opinião.
Em anexo foto do Presidente da FUNAI extasiado com o indio Kaiapó. E o uso que ele fez da imagem do índio para o concurso da FUNAI.
Eunice Cariry/ Sertanista aposentada da FUNAI

Roberta Lima disse...

Bom dia Prof. Mércio:
Excelente relato feito pelo amigo no Acampamento revolucionário. Realmente esclarecedor. Agora que minhas idéias ficaram mais claras posso dizer sinceramente que estou decepcionada com as atitudes do governo. INCOMPETÊNCIA é a palavra para o que está acontecendo em Brasília. Inconpetência da FUNAI em gerenciar os problemas pertinentes aos interesses indígenas, além disso temos uma aracterística desse governo que é manter td sob o controle único e exclusivo do Presidente. Nada acontece se ele não quiser e se ele não quiser nada acontece. Sempre tendo que pedir a "Bênção"ao presidente da República que não está nem aí pros índios( pois afinal esse assunto não vai fazer dele candidato ao Nobel de Paz)os órgãos públicos e no caso a FUNAI só faz o que for autorizado! LASTIMÁVEL!
De que adianta ir mediar um tratado fadado ao fracasso (pois o presidente do Irã é um crápula inescrupuloso) e não me venha com essa de comércio com o Irã pois no ano passado nossa exportação pro Irã correspondeu a apenas 0,59% do total de exportações do Brasil. Sabe como chama isso: BURRICE! e pior de tudo VAIDADE. A burrice da assessoria do presidente da República aliadas a sua vaidade a a vaidade do ministro das relações exteriores fizeram o Brasil pagar o "maior mico". Enquanto isso, nas terras brasilis d'alem mar, indígenas apanham da polícia do congresso num ato, como disse o deputado, indiofóbico. Sem terra entra no congresso pra protestar, movimento pelos direitos humanos ntram no congresso, índio não entra por que...? Porque é índio. Ô cabecinha pequena e racista a do brasileiro!!!!!! Força pra vocês guerreiros! Estou divulgando o que está acontecendo pra tds q conheço!!!

Anônimo disse...

Para quem é mais jovem, e ainda não sabe quem é a grande índia Eunice Cariry, ela pode ser comparada (mesmo não pertencendo à qualquer organização religiosa, e sim sempre trabalhou na Funai) como a "Madre Thereza de Calcutá", porém, da Ilha do Governador. Seu trabalho assistencial, de integral dedicação, amor e carinho, principalmente pelas crianças indígenas enfermas e ameaçadas..., é algo extraordinário digno, também, ao Prêmio Nobel da Paz. Inúmeras vidas foram salvas e recuperadas devido seu honroso e maravilhoso trabalho. Pessoa de grande beleza, tanto interna como externa! Eu mesmo na década de 80 encaminhei aos seus cuidados vários índios e sempre ouvia do outro lado do fone a mesma resposta, apesar de suas precárissimas condições de trabalho e vagas disponíveis:
- "... pode mandar, sempre cabe mais um..., eu dou um jeito!!!.."

Um grande abraço,
Moacir Melo

Anônimo disse...

Querida Eunice Kariry,
Não há palavras para qualificar o sua luta no campo dos Direitos Humanos e seu trabalho desenvolvido como sertanista. Eunice Kariry, sobretudo no que tange ao respeito aos Direitos Indígenas, é digna sim de um prêmio Nobel, concordo plenamente com você Moacir Melo.
Lembro-me, quando eu atuava no Posto Indígena Araribóia no Estado Maranhão, no início da década de 80, o tratamento por ela dispensado aos índios Tenenthera (Guajajara)
Mormente áqueles portadores de tuberculose e cancer.
Recordo-me da forma carinhosa e profissional que contribuiu para salvar a índia Helena Bone Guajajara.
Um grande estimulo à resistência indigenista!

Um forte abraço.

Wagner Tramm

Anônimo disse...

Paranéns Eunice Cariry, pelo trabalho como sertanista ao lados de nossos indigenas e pela preocupação do que esta ocorrendo dentro da Funai, é lamentavel ver o que o senhor Marcio Meire tem feito para destruição dos indigenas brasileiros,Lá em Pernambuco e em João Pessoa ex- administradores com Estela Parnes grande indigenista e Petronio Machado que dispensa comentarios pelo seu trabalho digno a frente de onde passou só elogios, agora saber que uma terra como Pernambuco perde seus status por pura falta de responsabilidade do senhor Presidente da Funai. que acabou com tudo deixou de ser uma coordenadoria Regional , passou a ser esquecida que nem uma ccordenadoria técnica foi criada afim de que seus servidores comecem a fazer alguma cousa dizem que foi nomeado um coordenador de fachada pois não existe atribuições para ninguém ficando a mesma escefala isto é sem comando a mesma cousa acontecendo com João Pessoa , São Luis e outras, que falta de responsabilidade se cria as provaveis chefias e não lhes dão comando para se queimarem com os colegas e com isto aumenta a insatisfação dos servidores e o senhor presidente usa isso como alabi para enganar os politicos com satisfações por ele inventada que os servidores não querem nada com trabalho, cadê as autoridades que não veem isto, parabenizo o povo de pernambuco, João Pessoa, São Luis e até os nossos colegas de Maceió que apesar de ser uma coordenação Regional nada tem feito a não ser os que participam das viagens criadas pelo coordenador e seus assistentes isto é realmente uma vergonha e fico cá pensando não são servidores do quadro e tem o apoio do preidente Marcio Meira que tem o apoio do ministro e apoiado pelo presidente Lula. Vamos aguardar os resultados os kaiapó começam a chegar em Brasilia talvez mude alguma cousa nos proximos dias.

waldira disse...

Waldira,

Fico impressionada e chocada com essa gestão da FUNAI. Essa última fala de Dr. Aluísio foi de total irresponsabilidade e infantilidade a toda prova, dizer que não vai fazer nada no momento, por ter servidor junto ao movimento indígenas em que outro colega é refém. Esse cara tem família ou não? O que uma mãe, mulher, filhos ou qualquer outro tipo de parentes, deve esta sentido? Sabendo que o órgão ou dirigente responsável virou as costas para o que possa vir a acontecer com nosso colega em manicoré. Imaginem a aflição dos familiares e a sensação de abandono do servidor saber disso. Todos têm o direito de fazer e desfazer desde que estejam prontos para assumirem as conseqüências. Esses que aí estão, não estão prontos pra nada, apenas para viajar, enganar, mentir estão preparados para lavagem cerebral e lula ta indo junto. A ganância e a sede de poder, fez com que a dignidade, coerência, caráter, sensibilidade e solidariedade fossem por água abaixo. Vergonha, não é o que aconteceu no congresso, e sim essa atitude dos gestores da FUNAI. Colocando-me no lugar do colega fico consternada. Servidores acordem! Os índios já acordaram, até quando vão ficar por trás da cortina esperando pra ver o que acontece? Se são, contra o decreto e essa gestão, chega de medo, não se escondam por medo de represália, tudo na vida tem limites. Com certeza esses gestores não serão eternos. E nós somos donos do nosso voto, tudo isso continuará a acontecer se nós servidores quisermos. Vamos à luta. Irresponsabilidade e incompetência têm limite. Basta. Como me disse um amigo, "Quem tem medo, não é feliz". Vamos demonstrar se estamos ou não na luta. Chega de ficar nos bastidores e nas costas dos índios, afinal somos indigenistas ou não? Só não me venham depois dizer que ajudou, apoiou e que teve coragem. Mostrem-se.

Anônimo disse...

Cara colega Waldira, meu nome é antonio, talvez voce não se lembre faz muito tempo trabalhamos juntos com euipe em Mato Grosso, gostaria de saber se voces aí em Perm=nambuco já tem coordenador técnico e se a coordenadoria já esta funcionando se não esta o que é que esta faltando, pelo amor de Deus se existe alguma coordenadoria técnica funcionando normalmente me digam por este blog pois estamos todos perdidos não sabemos de nada nem os ex- postos indigenas estão funcionando se tive algum funcionando nos ajude a quem recorrer. tenho lido os blog aqui é muito dificil a comunicação mas gosto muito do seu posicionamento. me diga como é que Recife e João Pessoa está funcionando vou ficar aguardando seu contato pelo blog , se voce souber de alguma que está funcionando por favor me diga para eu entrar en contato pois ninguém em Brasilia nos diz nada e pede para nos aguardarmos que as atribuições serão dadas em breve mas já faz mais de 04 meses e nada. obrigao antonio

Anônimo disse...

Prezado amigo Petronio Machado,estive lendo o blog do Mercio postagem antiga e pude observar quantas maldade é imposta a uma pessoa com sua dignidade, trabalhamos muitos anos na Funai Recife e sempre ouvi falar bem de seu trabalho e elogios a frente das causas indigenas. Espero muito em breve continuarmos juntos nesta luta muitas vezes não compreendida por pessoas sem escrupulos e que não pode nem de longe imaginar os seus trabalhos a frente de nosso orgão agora tão desgastado mas que temos esperança em seu restabelecimento o mais breve possivel, pois estamos lutando para isto afinal de contas a Funai está acima de tudo e tudo isto é passageiro, meu amigo não sou muito de falar elogios por escrito, mas não poderia silenciar diante de tantas injustiças cometidasa contra sua pessoa mas voce é mas forte pelo menos foi o que constatei na ultima conversa que tivemos, em Recife pela criação urgente da unidade técnica afim de que possamos trabalhar condignamente e colocar a Funai mas uma vez no cenario de destaque em Pernambuco e em João Pessoa, mas uma vez pararabenizo-lhe pela sua postura de homem integro. abraço do amigo de sempre Eraldo Leite Funai/Recife

Anônimo disse...

É oportuno lembrar os primeiros passos para completar a caminhada rumo ao esperado.
É necessário se reconhecer o casal Carlos Pankararu e a Lúcia Munduruku, que acompanhados dos índios Kraô-Kanela, Korubo, Kaingag iniciaram o Acampamento Indígena Revolucionário,criaram site, blog, fizeram a articulação inicial com o parlamento e estabeleceram a aliança índios/indigenistas e movimento sindical( Sindsep-DF., GO.,PE.,e a Condsef) que têm mantido os banheiros químicos, o fortalecimento de água,pão, café da manhã, roupas, transporte, fortalecimento de lonas plásticas e alimentos.
A participação da Rosane Kaingag e do líder Kretã, foram fundamentais junto com aos primeiros.
Aqueles que iniciaram o acampamento passaram por muitas dificuldades que devem ser levadas em conta para conquista do objetivo pretendido!

Wagner Tramm

Anônimo disse...

Parabéns ao deputado Haulyi do PSDB Paraná que não mede esforços para defender os povos indígenas e os guaranis e kaingangues.
Força deputado, fora Marcio Meira.

Anônimo disse...

Prezado amigo , Wagner Tramm, gostaria de completar esta lista além dos anonimos e que lutam pela revogação deste decreto, Voce O blog do Mercio peça fundamental para nossa divulgação o Jocelio e o Junior de Xucuru , a coragens das servidoras do Recife, Waldira Barros, Estela Parnes, Ivany Ribeiro e o Paulo Austragesimo por Pernambuco, são tantos que não dar para enumera-los mais que esta marca fique tam

Anônimo disse...

OI SEU ERALDO, GOSTEI MUITO DO SENHOR TER FALADO BEM DO SEU PETRONIO, ELE É UM HOMEM MUITO BOM PRÁ GENTE AQUI DE FULNI-Ô; GOSTARIA MUITO QUE ELE VOLTASSE PARA O RECIFE E AGENTE FICASSE COM ELE A FRENTE DA FUNAI ASSIM COMO DONA ESTELA E O SENHOR, QUE GOSTA DE TRABALHAR COM OS INDIOS É QUE AGENTE SENTE SEMPRE QUANDO VAI AO RECIFE, OS NOSSOS IRMÃOS FORAM PARA BRASILIA TIRAR A ESTELA E CONSEGUIRAM MAS TUDO ISSO VAI MUDAR COM MUITA FORÇA NO OURICURI NOSSO RITUAL SAGRADO QUE NUNCA FALHA QUANDO AGENTE PEDE MUITO OBRIGADO POR TUDO QUE VOCES SEMPRE FIZERAM PRA GENTE AI.

Anônimo disse...

Concordo plenamente com o comentário acima, lembro-lhes que citei o Sindsep-PE. Falei com Waldiria Barros ao telefone na noite em que comemoravámos no Acampamento a derrota imposta pela aliança: "índios/indigenistas e movimento sindical" (Sindsep's e Condsef) ao governo durante a votação da MP 472, cuja emenda de nª 36 pretendia numa manobra sorrateira da base governista no Senado, legalizar em votação no plenário da Câmara dos Deputados a CNPI., trnsforrmando-a em conselho sem consulta prévia aos povos indígenas em desacordo com o que estbelece a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho -OIT., da qual o Brasil é signatário.
Por outro lado, sou leitor da novela "O Bem Casado" divulgada nese blog e que defende Estela Parnes dos ataques proferido por um tal Souza. Estou ansioso para ver o próximo capítulo....
Esse tal Azuoasandrade é mais gozado que o ministro Temporão da Saúde!
Realmente tem muita gente boa nessa luta em defesa dos direitos indígenas!
Entretanto, o indigenismo deve deixar de ser autofágico e tornar-se elo de construção para um mundo melhor, fraterno e de confraternização entre os diversos povos.
Tal qual o Ministro da Saúde,na atual cojuntura e para o melhor do Brasil e do Mundo, recomendo indigenismo pelo menos 05
vezes na semana!
hahahahahahahahahahahahahahahahahah.
abs
Saudações Indigenistas
Wagner Tramm

waldira disse...

Amigo Antônio, lembro de todos que fizeram parte do trabalho, para o qual fui designada a executar, Quantas situações passamos, tentando levar um pouco de dignidade aos indígenas. Aprendi muitas coisas. Espero ter ensinado também. Deixei bons amigos aí. Gostaria de dizer que as Regionais e Locais estão em pleno vapor, porém a realidade é dura, nada funciona, estive conversando com colegas a nível nacional e muitos tentam fazer com que dê certo. Nada sai do canto. È necessário pra tanto o Regimento Interno e ainda, houve erros na Portaria nº 09 de 06/05 de subordinação dos territórios. Eles estão perdidos, imaginem a atividade meio e fim. Em Recife foi nomeada a Ana Beatriz que chegou de Atalaia do Norte e em João pessoa Marcos Potyguara. As atividades executadas são as já planejadas do ano anterior e assim mesmo através dos parceiros, dependerem de FUNAI hoje amigos, os índios morrem de fome e a míngua. Pena que nem todos percebam a gravidade do Decreto. Os índios que lutaram tanto para retirada de posseiros de suas terras, hoje abrem as portas para os mesmos e muito mais, estão totalmente veneráveis. Só o tempo dirá a benevolência dos idealizadores. Veja se as etnias e coordenações estão certas, pois em Pernambuco foi um desastre. Até uma Etnia como Pankaiwká foi esquecida na Port. Nomearam os coordenadores de Recife e João Pessoa, mesmo constando no contra cheque, legalmente essas coordenações foram extintas, As referidas coordenações técnicas não foram oficialmente criadas. Foram nomeados sem que se tenha uma Unidade. Como vai ser isso? Ninguém sabe. Apenas, os que acreditam nisso é que podem responder. Amigo, o não funcionamento das unidades, não é um privilégio do Mato Grosso. Trabalhamos tanto com cidadania indígena e a própria FUNAI lhes tiram esse direito, o nosso também, lá se foi o nosso referencial profissional, não bastando, ainda se acham no direito de denegrir nossos nomes afirmando que não queremos trabalhar. Claro que queremos apenas não nos foi esclarecido em que? E de que forma? Resta a esperança de que nada é eterno. Eles se vão e nós ficamos. Portanto façamos a nossa parte em prol dos indígenas. Eles não têm culpa da insensibilidade e incoerência desses gestores. Um abraço e saudades de todos vocês.

Anônimo disse...

Como pode extinguir a funai São Luis e subordinar a mesma a Imperatriz que não tem trabalho nenhum pra nòs índio e São Luis só não funcionou mais quando esse presidente márcio nomeou uma mulher do pt pra acabart com a nossa Administração e depois q acabou ela recebeu um prêmio de 01 DAS 4 em Brasília e os nossos amigos funcionários, já não sabem se vão continuar na FUNAI e nós e que perde eu to muito triste com isso.

Unknown disse...

Oi Wagner Tramm,

Não importa se somos lembrado ou não, o que importa é o reusltado. Porém, não sou sindicato, falo como servidora, antes mesmo de ser representante da ANSEF. Falos com todosos representantes indígenas do acampamento revolucionários todos os dias, não tenho porque negar isso. Não tenho medo disso, ao contrário sinto orgulho é sinal que ao longo dos anos conquistei a confiança destes. Porém, ninguém pode dizer que os incentivei a algo violento ou que venha a prejudicar quem quer que seja, sempre mantive a postura de zelar pela segurança deles e de nossos colegas de trabalho. Violência chama violência e a luta tá bonita, eles não precisam de mais do que isso. A UNIÂO FAZ A FORÇA E A PERSISTÊNCIA MOVE MANTANHAS. O vínculo que se cria é forte demais para se perder no tempo. Estou orgulhosa de todos no acampamento sem distinção. Um abraço Wal

Anônimo disse...

Infelizmente com a reestruturação da Funai, através desse decreto a Aer/São Luís-MA,hoje resumida e simplesmente denominada de Coordenação Técnica Descentralizada por sua fez subordinada a Coordenação Regional de Imperatriz-MA. Á Coordenação Regional antes chamda de Aer/Imperatriz, agora vai Coordenador todo maranhão nós indígenas estamos pagando pra ver. Quem foi a favor de São Luís não continuar realizandos suas atividades junto as comunidades indígenas pensou só em si próprio não pensou nos demais parentes. Alguns politicos do PT de São Luís,colocaram uma pessoa sem a minima condições de Administrar a AER/SLZ e para completar das poucas vezes que aparecia na sede se trancava no seu gabinete e não estava nem ai para indigenas e servidores e foi ai que tudo aconteceu e nós indigenas e nossos verdadeiros servidores da casa estão pagando. Sr. Márcio Meira Acreditou e concretizou os desejos dessa funcionaria Fantasma,hoje ela encontra-se em Brasília com o seu DAS-4, com certeza só recebendo trabalhar que é bom... Nossos parentes estão na luta em Brasília, tentando tornar sem efeito o venenoso decreto, não está fácil mais nós vamos conseguir, esse é o desejo da grande maioria indígena." Nós guajajara não podemos desistir agora "

Guilherme disse...

Quanto mais informam sobre as consequencias do Decreto 7056, em cada parte do Brasil, mais se constata que ele está sendo prejudicial para os Povos Indígenas.
Está provocando impacto social e político nas comunidades indígenas, está piorando o já extressante processo de invasão de suas terras, de suas almas, de suas culturas e de suas organizações sociais.
Está afogando a espectativa de aliança que sempre tiveram do órgão indigenista federal.
MAS A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE...A CIDADANIA INDÍGENA ESTÁ CRESCENDO.

REDE Os Verdes disse...

Parabéns aos Bravos Guerreiros e as Mulheres Guerreiras do Acampamento Revolucionário em Brasília. A REDE Os Verdes de Tapes e RS está atuando aqui no sul para divulgar os manifestos de suas comunidades e ampliar no mundo as informações sobre o que ocorre. A nossa REDE, com milhares de apoiadores se transformam em milhões de leitores em todo o Planeta. Enviem as mensagens também para nosso e-mail:
osverdestapes@gmail.com
Em nosso blog, orkut e twitter já estamos fazendo a divulgação sobre estes assuntos e sobre a resistência indígena e popular contra o PL e Belo Monte.
Saudações Verdes!
Júlio Wandam
Os Verdes/RS
Parceiro de Yvy Kuraxo e Fundação Villa-Bôas

 
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