segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jornal francês diz que cacique Raoni ameaça "brancos" de morte.

Os jornais também se aplicam no exagero sensacionalista para chamar a atenção. Um jornal francês fez uma matéria em que diz que o cacique Raoni, do povo Kayapó-Metuktire, ameaça os brancos que construírem a Usina Belo Monte com a morte.

A coisa está difícil e em clima de confrontação iminente na região do médio rio Xingu, especialmente com a interrupção do transbordo de caminhões por balsa na altura da cidade de São José do Xingu.

Veja as postagens acima, com cartas assinadas pelo líder Metuktire Megaron Txukarramãe e dirigidas ao público e também ao líder do alto Xingu, Aritana Yawalapiti.

Não queremos que esse clima estoure em algo catastrófico. Faz mister que a Casa Civil, o Ministério da Justiça e o presidente Lula intervenham no assunto. A Funai está de mãos atadas pelas cordas que a atual direção teceu.

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O cacique Raoni ameça "matar os brancos" que construírem Belo Monte

FotoRAONI, A CELEBRIDADE
Numa entrevista exibida na noite deste domingo na TV francesa TF1, o cacique Raoni, chefe dos Caiapó, ameaçou "matar os brancos" que construírem a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Raoni, que ganhou o mundo com o cantor Sting defendendo a preservação da Amazônia, falou rodeado de crianças da tribo, adiantando porém que poupará os "as crianças dos brancos". A equipe francesa, que enfrentou sete horas de avião e canoa para encontrar a celebridade internacional, "de idade indefinida", ouviu dela que "já é hora de recuperar o que é nosso" e que "pedi a meus guerreiros que se preparem para a guerra e também avisei às tribos do Alto Xingu". A reportagem relata a fama de violência dos Caiapó, que estão na floresta "há centenas de anos e que evoluíram do arco e flexa à internet".  Diante das câmeras ele "implorou" a Jacques Chirac (ex-presidente da França) e a Nicolas Sarkozy (o atual), para que impeçam o presidente Lula  de construir a barragem no rio Xingu". A TF1 explicou que se trata de um afluente do Amazonas, numa região de 500 km2 de florestas, que seriam inundados, desalojando "à força" 20 mil pessoas.

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