segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Índios de Manaus invadem e tomam sede da Funai

A rebelião que toma conta dos povos indígenas em função do malfadado decreto de reestruturação da Funai atinge agora mesmo uma AER não extinta. Desta vez foi Manaus, cujos índios se rebeleram contra a demissão do administrador Edgar Fernandes e sua substituição pelo administrador de Parintins. 

Os índios não suportam a ideia de entubar um decreto sobre o qual não tiveram a mínima consulta. Também não toleram o autoritarismo com que foi elaborado e assinado, o modo como foi defendido pela atual direção da Funai, e inclusive por Ongs como CTI e ISA, e, igualmente, não acatam a extinção de administrações que a todos parecem legítimas e defensoras dos povos indígenas e vinham exercendo suas funções com dignidade e sacrifício. 

Está para surgir ato administrativo mais contraproducente que este da reestruturação da Funai. 

______________________________




Grupo de índios invade sede da Funai em Manaus


Indígenas de todo País têm invadido prédios da Funai contra decreto do governo federal que fechou unidades

Liege Albuquerque - Agencia Estado
T




MANAUS - Cerca de 50 índios das etnias Apurinã, Mura e Sateré Maué pintados e armados com arco e flechas estão ocupando a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Manaus, desde o início da tarde de hoje. Assim como centenas de indígenas de todo o País que têm invadido as sedes regionais da Funai nos últimos meses, as etnias em Manaus querem a revogação ou revisão do decreto 7.056, baixado pelo governo federal no fim do ano passado, que fechou várias unidades do órgão no interior do Brasil.  

"O Amazonas tem o maior número de indígenas do Brasil, não faz sentido só ter Funai em Manaus. Um indígena do Baixo Amazonas agora se quiser apoio da Funai tem de vir a Manaus, após horas e dias de viagem", disse um dos líderes do movimento, Robson Sateré. "Se o atendimento já era ruim por falta de recursos e pessoal, agora será inexistente".  

De acordo com Robson, hoje à noite devem chegar mais 100 indígenas de Novo Airão, a 115 quilômetros de Manaus. A reportagem procurou a assessoria de imprensa do órgão em Brasília, mas não obteve resposta.

14 comentários:

Anônimo disse...

ATENÇÃO,GENTE DO GOVERNO FEDERAL, SÓ VOCES NÃO ENTENDEM QUE O PRESIDENTE DA FUNAI COM SUAS ONGS ESTÃO FAZENDO A COUSA ERRADA DENTRO DA FUNAI. SERÁ QUE TODOS OS INDIOS E FUNCIONARIOS ESTÃO ERRADOS?VEJAM OS PROTESTOS ATE´HOJE ESTÃO ACONTECENDO EM TODO PAÍS E AGORA ATÉ EM MANAUS, ESTE MARCIO MEIRA É ALVO DE GRANDE INSATISFAÇÃO PPERANTE OS INDIOS E SEU POSICIONAMENTO É CDA VEZ MAIS INACEITAVEL POR FAVOR SENHOR MINISTRO A COUSA É MUITO SERIA DENTRO DA FUNAI VAMOS CORTAR ESTE MAS PELA RAIZ.

Anônimo disse...

Nao vou mais comentar, pois não adianta, ja vi presidente da FUNAI sair por muito menos, e hoje vejo um Presidente colocar na praça un Decreto que acaba com Administrações e coloca em risco comunidades indigenas, vem como meche com pessoas e ate o presente momento nada acontece, o Decreto continua valendo e ele juntamente com sua Gang presidindo a FUNAI.

Anônimo disse...

Uma mulher de 34 anos sofreu traumatismo craniano grave, na madrugada de sábado, ao ser atingida na cabeça por uma pedra arremessada por índios que ocupam, há quase um mês, a sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), no centro de Londrina, no norte do Paraná. Depois de ser submetida a uma drenagem de hematoma no cérebro, Érica Pedrão Brito está sedada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico e respira por aparelhos. Os familiares disseram que outros motoristas já tiveram os carros apedrejados naquele local e que não há nenhuma sinalização.
PUBLICIDADE
Segundo familiares de Érica, ela e o marido, Anderson, retornavam para casa, na madrugada de sábado, depois de participarem de churrasco com amigos, em um Fusca. Quando trafegavam por uma avenida, teriam ouvido barulho e viram pessoas movimentando-se ao redor do carro. De repente, objetos começaram a ser arremessados. Para fugir, Anderson acelerou, mas uma pedra de concreto de aproximadamente um quilo e meio atingiu o capô do carro, quebrou o para-brisa e acertou a cabeça da mulher. Ela desmaiou. O marido conseguiu andar alguns metros e, quando tentava reanimar Érica, um motorista de ônibus percebeu e chamou socorro, que chegou rapidamente.
O índio Elói Jacinto, um dos que ocupam a sede da Funai, afirmou que, pouco antes desse incidente, um carro e uma motocicleta teriam passado pelo local e, de um dos dois veículos, partiu um tiro que atingiu a perna de um índio de 14 anos. Ele fez curativo, mas não precisou de internamento hospitalar. "O pessoal estava meio amedrontado e decidiu fazer a barreira com cadeiras, cones e outros objetos", disse. "O Fusca veio em alta velocidade e atravessou a barreira, foi gritado para ele parar, mas ele jogou o carro contra as pessoas, por isso houve o confronto." Tanto o caso do tiro quanto das lesões em Érica são investigados pela Polícia Civil.
Jacinto disse que os índios pretendem manter a ocupação do prédio da Funai, com o objetivo de pressionar as autoridades para que seja revisto o decreto 7.056 de 2009, que reestruturou o órgão e extinguiu administrações regionais. "Na região há cinco mil índios em sete aldeias demarcadas e outros dois acampamentos em processo de demarcação", afirmou. "Se o atendimento já era precário por falta de recursos e de pessoal, imagine como ficarão a demarcação, a segurança, a confecção de documentos e o atendimento das questões sociais sem a regional."

Anônimo disse...

A Funai é o órgão do executivo que possui a maior abrangência no interior do Brasil. Não são apenas 800 mil índios. Considere-se todas as relações sociais desses Povos com as populações locais e regionais. Os Povos Indígenas definem, por exemplo, a economia de um município vizinho de suas terras, com influência direta nos estados. Podem decidir uma eleição municipal ou estadual.

Neste ano isso será mais perceptível aos olhos incrédulos de todos que apóiam o General Custer Meira – o todo poderoso neoliberal que acha que pode tudo !!!

O descaso do atual governo com os Povos Indígenas e a debilidade em acreditar que “Lula tem 80% de aprovação” (se tivesse tanta certeza deveria der feito um referendo, mas, cadê a coragem?), associados ao poder que deram para a inconseqüente direção da Funai culminarão com a derrocada vergonhosa nas urnas...

Sem profecia – o PT (partido que mais prejudicou os índios) vai perder as eleições!!!!

Nem o Collor foi traidor para com os índios, pelo contrário, além de demonstrar grande preocupação, fez muito mais que a atual gestão governamental !!!!

Anônimo disse...

Antigamente os indios pegavam presidente pela gravata, e funcionários que não prestavam e jogavam no meio da rua...; Agora, os índios só ficam olhando as ruins coisas acontecerem e não se juntam mais pra lutar e pra defender seus interesses. Será que os índios jovens hoje não tem mais a mesma coragem que os antigos tinham??? Será que só vão ficar olhando essa gente que está aí destruindo a Funai e invadindo as áreas indígenas só pra fazer coisa de interesse do homem branco?

Anônimo disse...

Entendo que o que estar acontecendo é muito mais grave do que se imagina, a revolta indígena poderá ser o prenúncio da verdade nacional, será que a mascara do governo PT vai cair justamente com os nossos primeiros moradores deste Brasil? Não acredito que Lula vai dizer novamente que nada sabia.
Vamos todos usar a internete e fazer uma chamada nacional contra o que estar ai.

Anônimo disse...

Agora é a vez da cúpula da FUNAI tentar junto aos ex -administradores arrajar o estrago, com "promessas e DAS" para aqueles que baixarem a cabeça, não acredito que um Petrônio aceite tal acordo, os outros não sei.

Anônimo disse...

Amigos usuários do blog do Dr.Mércio Pereira Gomes, falei antes e vou repetir, esses manifestos estão apenas começando, eu tenho pena quando as COORDENAÇÕES REGIONAIS, estiverem funcionando e começarem a receber os recursos orçamentários e não atenderem determinadas comunidades indígenas,a revolta será muito maior será daquela comunidade indigena, que veio de tão distante e não conseguiu resolver de fato conforme o prometido. Outro grande problema a ser enfrentado pelos coordenadores regionais,é atender todos de maneira neutra,sem favorecer nenhuma etnia diferente da outra, o que não será fácil. Essa reestruturação vai ficar marcada na história do orgão,como uma das maiores injustiça cometida com os povos indigenas e seus legitimos servidores. O fato de uma determinada comunidade indígena está distante da sua Administração, isso não quer dizer que ela ficará sem assistência,pelo contrário o orgão tem que dar melhores condições de trabalhos a seus servidores e exigir depois os resultados. Sr. Márcio Meira, reconheça que existe falhas no seu Decreto, que depois você exigiu que o Presidente LULA assinasse sem direito a revisão, porque era assim que você queria. Veja a repercussão negativa da sua autoria entre às comunidades indigenas,desconfiança,descrédito e o pior de todos traidor. Você ainda não pode contar vitória antes do tempo,o jogo está apenas começando.Obrigado.

Anônimo disse...

A questão da FUNAI é muito séria. As autoridades precisam tomar providências. E nem me refiro ao presidente da FUNAI. O governo precisa urgentemente achar um caminho pacífico para resolver todos os problemas que estão acontecendo.
O Márcio Meira já fez o estrago - irresponsavelmente: o CTI e ISA deram as cartas, e ele, juntamente aliado ou assessorado por pessoas que não fazem parte do quadro da FUNAI, que estão preocupadas exclusivamente com seus "DAS's" - FEZ UM PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO SEM PARCERIAS - com índios e servidores e aí, está posto o CAOS!
Vamos rezar e pedir a Deus que coisas piores não acontençam mais... O nosso Presidente da República precisará fazer uma avaliação profunda sobre a QUESTÃO INDÍGENA...
Quanto ao comentário acima, sobre "promessas e DAS" - sou capaz de apostar que o servidor Petrônio e a servidora Estela - não estão à venda. Eles não "têm um preço". São funcionários do quadro, convivem e conhecem os problemas indígenas e, em circunstâncias tão adversas - certamente não trocarão sua dignidade, seu respeito pela causa indígena, seus trabalhos sérios de tantos anos - pela oferta de qualquer DAS. E, acredito ainda, que outros ex-administradores de AER's extintas - sejam capazes de aceitar propostas tão indecentes. Há pessoas que TÊM UM PREÇO e HÁ PESSOAS QUE "NÃO TÊM UM PREÇO"... Que não se vendem. Não se deixam aliciar, não são corruptas e não colocam um DAS acima da miséria e da história indígena de nosso país... Do que adianta um punhado de dinheiro que pode envergonhar, pode manchar, sujar - um trabalho construído à custa de tantos anos de dedicação e sacrifício em benefício dos povos indígenas???
Eu sou otimista e acredito que a FUNAI será restaurada - para melhor. E para que isto possa acontecer - índios, servidores e sociedade em geral - precisam ficar juntos, unidos e confiantes!
Precisaremos dar um BASTA, exigir dos nossos parlamentares a abertura de uma CPI para se apurar
o comprometimento de todas as ONGs
que estão envolvidas e são responsáveis pelo caos que se instalou na FUNAI!
Bom dia e boa semana para todos.

Anônimo disse...

Índios ocupam Federal do Pará em protesto contra Funai
Sede da Fundação fica no campus da universidade. Atividades na UFPA foram suspensas, diz assessoria de imprensa. ver jornal internet ambientebrasil

Anônimo disse...

Índios ocupam Federal do Pará em protesto contra Funai
Sede da Fundação fica no campus da universidade.
Atividades na UFPA foram suspensas, diz assessoria de imprensa.

Mais de cem índios ocupam, desde a manhã desta segunda-feira (8), o campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Altamira (PA). De acordo com a UFPA, eles protestam contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), cuja sede fica dentro do campus da universidade. As atividades na universidade foram suspensas.

"Estamos ocupando a sede da Funai desde 4 de fevereiro e a partir de hoje estamos fazendo também essa manifestação pública no campus da UFPA. Nossa reivindicação é contra a extinção das superintendências regionais da Funai, especialmente a superintendência de Altamira", diz ao G1 o cacique Luis Xipaia, presidente do Conselho Indígena de Altamira.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1481941-5598,00-INDIOS+OCUPAM+FEDERAL+DO+PARA+EM+PROTESTO+CONTRA+FUNAI.html

Anônimo disse...

Marcio pede para sair antes que você seja posto na rua sem nenhuma dignidade.

Anônimo disse...

Márcio Meira, reconheça o seu erro.
Está chegando a sua hora!

Anônimo disse...

Fora Auxiliadora e sua cambada

 
Share