segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Em Porto Velho índios e funcionários protestam na BR-364

Em Porto Velho o movimento indígena revolucionário se junta aos funcionários da Funai em protesto duro que inclui a obstrução da passagem  da BR 364. Apesar das cartas fornecidas por três organizações indígenas, no mesmo formato e com as mesmas palavras, à cúpula da Funai à guisa de apoio ao decreto de reestruturação.

O fato que prevalece no sentimento dos índios e da memória dos indigenitas é que a AER Porto Velho, criada na década de 1970 por Francisco e Apoena Meirelles, é que foi responsável pela demarcação das terras indígenas de Rondônia, sob pressão incrível do governo militar, da construção da BR-364 e da expansão dos assentamentos, grilagens e roubos de terras.

Sua extinção não só desserve aos povos indígenas daquele estado, apesar da criação de coordenadorias regionais em Ji-Paraná, Cacoal e Guaporé, como a toda uma história que ainda está por fazer.

A construção de duas grandes Usinas Hidrelétricas está atraindo uma multidão de pessoas que certamente irão pressionar cada vez mais por terras e bens. As terras indígenas vão sofrer, e, sem a força da Funai, vão ficar mais vulneráveis.

O mesmo vai acontecer em Altamira com a extinção da AER de lá. É criminosa! Essa política de reestruturação é criminosa. Alguém vai pagar por isso, mais cedo ou mais tarde.

__________________________________


MANIFESTAÇÃO - Indígenas e ex-funcionários da Funai em Porto Velho fecham a BR 364


O movimento que é formado por quatro etnias indígenas, sendo elas Kachararari, Karipuna, Karitiana e Karupã, fecharam desde as 8h00 da manhã desta segunda-feira (01) as duas vias da BR 364, no Km 7 sentido Cuiabá, como forma de reivindicação contra o fechamento da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) em Porto Velho, conforme resolução do decreto do Governo Federal - 7056/2009 -, expedido  no dia 28 de dezembro de 2009.


Segundo os manifestantes, o movimento é para chamar a atenção dos órgãos públicos competentes responsáveis pelo 
fechamento da Fundação, pois, segundo algumas lideranças indígenas, a capital não pode ficar sem um departamento como 
este. 


Apenas os municípios de Ji Paraná, Cacoal e Guajará-Mirim ficaram com seus postos ainda em abertos. Funcionários 
da FUNAI também estão no local dando apoio aos manifestantes.

Uma guanicao da PRF está no trajeto, onde mantém a ordem para que não ocorra nenhum incidente durante o protesto.

11 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí gente, temos que nos unir, a luta é de todos e não de uma minoria. Quero ver se ninguém vai prestar atenção a nossa causa. Índios do Brasil é dessa forma que nos faremos ouvir, pois gritamos, esperneamos, documentamos e ninguém sabe de nada. Vamos ver agora, se não nos escutam. Bravos guerreiros.

Anônimo disse...

Fico triste ao ver tanta gente sofrida com o descaso desse governo. O Haiti houve aquela tragédia, será que não estamos caminhando para uma outra forma de tragédia, com as ameaças de queimadas de torres, interdição de estradas e etc? Não estamos gerando polêmica onde deveria haver consciência em se corrigir algo público e notório que se mostra totalmente maléfico para os indígenas e servidores? Será que os dirigentes acham mesmo que estão certos onde todos gritam por socorro? O bom senso adverte que nesses casos quando coloca em risco a vida de seres humanos, o mais decente é recuar e corrigir o erro.
Acho que o Lula tem mais a ganhar revogando e conseguindo novamente a confiança dos cidadões brasileiros, do que tentar apoiar quem não tem nem mais muleta ou melhor o que explicar.A decência clama por correção/revogação. Por que insistir no erro - isso é totalmente irracional. Será que para mostrar poder tem que deixar ao drástico acontecer? índio matar branco ou branco matar índio, a ordem dos fatores não altera o produto. Será que será necessário os índios arriscarem suas vidas na queimagem das torres e prejudicar tantos outros municípios e principalmente levar a culpa isoladamente e com isso ficar com a sociedade contra si? Lembrem-se políticos e dirigentes da FUNAI, o dano será muito maior do que o arranhão no orgulho de vocês. Pois será prejudicado hospitais, indústrias, hotéis, a própria mídia, o trânsito, as repartições públicas e tantos outros. A dona de casa principalmente com todos os seus afazeres domésticos, pois tudo é movido a eletricidade. Pode alguém morrer com choque. Não vale a pena pensar em tudo isso? Quanto será possível morrer para admitirem o erro? Realmente, estou preocupada com tudo que poderá vir a acontecer e quem será o culpado depois de tudo isso. Será que de uma forma diferenciada, não estamos fazendo uma tragédia no Brasil? No Haiti foi proveniente da natureza e no Brasil o próprio homem cria essa tragédia, pior os nossos representantes estão de braços cruzados, pagando pra ver de camarote. É triste. Pensem enquanto é tempo.

Anônimo disse...

BIG BLOG INDIGENISTA 7056

Candidatos a LIDER: Joênia, Jecinaldo, Gersen e Marcos Terena

Indicados pelos anônimos ao PAREDÃO: Márcio Meira, Aluísio, Auxiliadora, Salete, Rilber, Artur, Levinho,Elias, Sá, Leila, Santilli, Azanha, Caboquinho, Capitão, Marcos Xucuru,Vânia, Petrônio, Cláudio e Moacir

Anônimo disse...

Realmente, estou aqui lembrando uma brincadeira do apresentador Raul Gil, " Anônimo, Para quem você Tira o Chapéu", Eu, Tiro o chapéu, para o ex-presidente Mercio Gomes, que teve fibra é ate hoje luta pelo índios, tiro para os indigenistas Wagner Trann e Rogério, para os administradores de Recife e João pessoa entre outros os quais não citei os nomes e que aqui se apresentaram nominalmente e deram seu recado de indignação com a atual presidência e o Decreto, tiro para os anônimos que também os fazem assim como eu, com receio de ter o nome publicado e sofrer revanchismo pois também tenho DAS mas não concordo com o que vem ocorrendo na FUNAI e com o índios, tiro o chapéu para os índios que estão lutando para conseguir conquistar um ideal, luta esta com bravura e sem armas na mão apenas com palavras e chamados de ordem. É uma causa que tivéssemos realmente um presidente da FUNAI de verdade, estaria do lado dos índios, lutando e demonstrando os erros e desmandos da casa, lutando para não acabar com a causa indígena, denunciando, mostrando o seu valor e não procurando afundar ainda mais a instituição juntamente com os seus digo assessores. É isso ai, poderemos perder a guerra mas não poderemos a dignidade.

Anônimo disse...

Kd a turma dos Kaipo? Raoni, Megaron etre outros Lideres

Anônimo disse...

Publicação: 01/02/2010 21:06 correio Brasiliense
A licença prévia para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, concedida nesta segunda-feira (1º/02) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deve ser comemorada, disse o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. “É uma usina muito importante, tanto do ponto de vista energético como socioambiental.”
Ele lembrou que Belo Monte será a terceira maior usina do mundo e a segunda maior do Brasil de uma fonte renovável, que não emite gás carbônico, principal causador do efeito estufa. “Além disso, é uma energia barata e competitiva.” Tolmasquim acha que isso poderá ajudar a baixar o preço da tarifa.
De acordo com o presidente da EPE, a empresa que vencer o leilão de Belo Monte terá que cumprir uma série de exigências de investimento referentes ao meio ambiente, incluindo a recuperação de áreas degradadas e investimento em áreas de conservação ambiental.
“Além de investir na conservação da fauna e da flora, vai investir em unidades de conservação”.
Serão transformadas em unidades de conservação duas áreas localizadas às margens do Rio Xingu, totalizando 100 mil hectares. “A implantação dessas unidades de conservação permitirá tornar um bloco contínuo de florestas de cerca de 1,6 milhão de hectares próximo às terras indígenas”.
Outro ponto destacado pelo presidente da EPE são os investimentos que permitirão retirar populações que vivem em palafitas no entorno da obra, transferindo-as para casas de alvenaria.
“Serão feitos investimentos nas áreas de saneamento, comunicação, transporte para beneficiar a população local. Por tudo isso, eu acho que é um momento que deve ser comemorado”.
O estudo de viabilidade da usina de Belo Monte começou em 1980. “Finalmente, a gente conseguiu. E chegamos a um processo importante em que conciliamos o interesse energético com o interesse ambiental. Isso é importante. Cada um cedeu um pouco”.
No projeto original, a energia gerada prevista era maior, como também era mais extensa a área a ser alagada. Tolmasquim explicou que no novo projeto a área alagada foi reduzida.

Anônimo disse...

Índios não serão deslocados para construção de Belo Monte, diz Minc
Agência Brasil
Publicação: 01/02/2010 20:41
A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que teve a licença prévia assinada hoje (1º/2), não exigirá o deslocamento de índios que vivem na região do Rio Xingu, no Pará. “Não vai ter um índio deslocado. Eles serão impactados indiretamente, mas não terão que sair das terras indígenas”, disse hoje o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.
Entre as 40 condicionantes impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na licença prévia, nenhuma trata diretamente das populações indígenas. No entanto, de acordo com o diretor de licenciamento do instituto, Pedro Bignelli, as obrigações que o empreendedor terá que cumprir beneficiarão indiretamente os indígenas da região.
“Várias da condicionantes atingem os índios, por melhorar a região como um todo”, afirmou.
A licença prevê a construção de casas, escolas e postos de saúde e investimentos em saneamento básico em municípios na área de influência da barragem. Também determina a elaboração e o acompanhamento de medidas que garantam a conservação da fauna e da flora da região e da navegabilidade do rio.
A diminuição da vazão do rio em um trecho que passa por uma terra indígena não vai prejudicar as populações locais, disse Bignelli. “O rio não vai secar”, completou. Segundo ele, o Xingu já tem uma vazão bastante variável – de 23 mil metros cúbicos por segundo na época da cheia à 270 metros cúbicos por segundo na seca – independentemente da construção da barragem.
Desde a década de 1970, quando começou a ser elaborado, o projeto de Belo Monte é alvo de críticas de comunidades tradicionais, lideranças indígenas e organizações ambientalistas. Um dos episódios mais conhecidos da polêmica aconteceu durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, em que uma indígena contrária à usina ameaçou um funcionário da Eletronorte com um facão.

Anônimo disse...

Reação de índios e ribeirinhos à construção de usina no Xingu é imprevisível, diz bispo
Agência Brasil
Publicação: 01/02/2010 19:32
São Paulo - O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Kräutler, afirmou hoje (1º) que é imprevisível a reação dos povos indígenas e das populações ribeirinhas contrárias ao projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, se a usina for realmente construída no Rio Xingu, no Pará. “Esse povo vai chorar, vai gritar, vai se levantar”, disse o bispo, durante debate sobre a construção da usina.
De acordo com dom Erwin, que também é bispo de Xingu, não se descarta a possibilidade de os índios e os ribeirinhos recorrerem à violência para protestar contra a remoção da área, por causa do alagamento de suas casas. “Eu peço a Deus que [a violencia] não aconteça”, afirmou o religioso.
A Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, é um dos principais projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Dom Erwin disse que, para os índios, sair da região teria um impacto ainda maior do que para os ribeirinhos, devido à relação cultural que eles têm com a terra. “Transferência de povos indígenas é horrível", afirmou. "Arranca-se um povo de um lugar que habitaram por milhares de anos. Não é possível, eles não têm o direito de fazer isso”, completou.
Para o bispo, a construção da hidrelétrica é mais uma forma de explorar as riquezas do estado sem foco no desenvolvimento local, como ocorre com a mineração, a extração de madeira e a criação de gado. “O que a família paraense normal está ganhando com aquilo tudo, neste momento, neste segundo? Não sei quantos comboios de minério [seguem] para o Porto de São Luís, no Maranhão, levando minério pelo mundo afora. E nós com uma mão na frente e outra atrás”, reclamou.
O bispo duvida, inclusive, dos postos de trabalho que, segundo os defensores do projeto, serão criados com a instalação do empreendimento. “Esse negócio de empregos diretos e indiretos, isso para mim é falácia, eu não acredito”, ressaltou. “Está claro que, hoje em dia, uma construção dessas não vai dar tanto emprego porque tudo é feito por máquinas.”
Ele criticou também a maneira como alguns agentes do governo apresentam o empreendimento aos indígenas. “Esse povo que está no alto escalão não tem didática para trabalhar com os povos indígenas. Eles pensam que podem falar como se estivesse em uma faculdade de engenharia.” Essa falta de tato foi, segundo dom Erwin, um dos motivos pelos quais um engenheiro da Eletrobrás foi agredido com um facão em uma audiência com diversas etnias sobre a usina, em maio de 2008.
O bispo citou ainda a expressão "forças demoníacas", segundo ele, usada em setembro pelo Minas e Energia, Edison Lobão, para se referir aos que são contra o projeto da usina. Para dom Erwin, trata-se de uma fala racista.
r ser de interesse das grandes empreiteiras, que fariam a obra, e das mineradoras, que usariam a energia, diz o bispo, tenta-se construir a usina a qualquer custo, apesar de existirem outras opções. “O sujeito histórico é o projeto. Onde esse sujeito histórico tem que ser realizado, aparece um povo indígena. É preciso uma solução para esse povo, mas não se questiona o projeto. Aí é que está o erro de lógica.” Como opções, ele apontou o uso das energias eólica e solar e a modernização de hidrelétricas mais antigas para que produzam mais.

Anônimo disse...

Leilão de Belo Monte deve ocorrer na primeira semana de abril
Agência Brasil
Publicação: 01/02/2010 20:36
O Ministério de Minas e Energia deve realizar o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA) nos primeiros dias de abril. O empreendimento teve a licença prévia concedida hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com a Eletrobras, que financiou os estudos de impacto ambiental do projeto e deve integrar os consórcios que concorrerão no certame, o edital deve ser divulgado em breve pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A obra está orçada em pelo menos R$ 20 bilhões.
O leilão chegou a ser marcado para dezembro, mas foi adiado por falta da licença ambiental.
O principal empreendimento energético do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Belo Monte terá capacidade para gerar cerca de 11 mil megawatts e será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás apenas de Itaipu. A previsão é que a usina comece a operar em 2015.
No Rio de Janeiro, a Eletrobrás não quis comentar a licença prévia para as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), embora considerasse o fato positivo.
Por meio da assessoria de imprensa, a empresa comunicou apenas que prefere se manifestar quando for participar do leilão de Belo Monte, previsto para o início de abril. De acordo com a estimativa do Ministério de Minas e Energia (MME).

Anônimo disse...

Caro Mércio,
aqui estou novamente acessando o seu blog... graças a Deus temos um espaço democrático, aberto e sem muitas restrições para que possamos dar o nosso recado, desabafar, chorar nossas dores, nossa indignação, nosso desencanto em relação a TUDO que está acontencendo com a FUNAI. Através do seu BLOG conseguimos desvendar os mistérios das ONGs e seus representantes de atitudes obscuras, interesseiras,degrandantes, sujas... E a sujeira da FUNAI imposta pelos seus dirigentes na sua sede - é literalmente - ESCANDALOSA... mas, índios e servidores - ainda estão cheios de força para VARRER, LIMPAR, ORGANIZAR, JOGAR FORA TODOS OS ENTULHOS que estão obstruindo a casa do índio - e suas esperanças, e seus anseios, suas perspectivas em relação a um futuro melhor, decente e transparente... O que está faltando em nosso país??? Eu respondo: a transparência, o jogo limpo e a responsabilidade de lidar com a verdade, com a decência, com o bom caráter e pessoas comprometidas com as causas mais justas... Não vamos jogar a TOALHA, não vamos abandonar a nossa luta e não vamos deixar que pessoas de caráter duvidosos - transforme a FUNAI, mude sua história e deixe nossos índios à revelia, impotentes, incapazes e jogados à sua própria sorte. Não é justo.Não é digno. Não é humano. Não é uma atitude cristã... A Igreja e o CIMI que o digam... Pode-se até escapar da justiça da terra - mas, ninguém escapa da Justiça Divina. E Ele, o nosso Criador está lá em cima, no alto - de Olhos abertos e preparando o Grande Banquete para as pessoas que não têm BOA FÉ!!! Quem pensa que ficará impune diante de todos os seus atos???
O seu Blog Mércio, é o meu confessionário, minha válvula de escape, meu remédio para acalmar o meu coração e o meu espírito! E tem mais: os ÍNDIOS e a FUNAI precisam de você. Muito grata!

Anônimo disse...

O CIMI estar na contramão da historia do indigenismo no Brasil, sua aproximação com a atual cúpula da FUNAI, o deixa sem moral para questionar aquela direção, veja agora, com a aprovação da Usina de Belo Monte, os prejuízos aos povos indígenas serão imensuráveis, o que dizer da participação do CIMI, do CNPI, que foram e são parceiros da Direção Central da FUNAI.
Sei não, entendo que quem come no mesmo prato, não pode cuspir neste.
Que saudades daquele CIMI combativo, dos indigenista da antiga FUNAI, dos Presidentes do órgão indigenista que não se escondiam dos índios, daquelas lideranças indígenas que não se deixavam enganar por algumas moedas...., do romantismo que a questão indígena era tratada e, de tantas coisas boas, hoje vivemos um momento de incerteza no que se refere ao destino dos povos indígenas no Brasil.

Será que ninguém do Governo têm sensibilidade para ver o que estar acontecendo, será que não percebem que a cúpula da FUNAI é formada por indigenistas online, será …

 
Share