quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Desrazões para a desestruturação da Funai


Desrazões para a desestruturação da Funai

Mércio P. Gomes
Antropólogo e ex-presidente da Funai

Ontem foi um dia atípico sob vários aspectos. O principal foi a portaria da Funai que traz em anexo o Apostilamento dos novos cargos da reestruturação, os novos nomeados e os exonerados e dispensados. Foi uma bomba devastadora. O teor da destruição e do esfacelamento da Funai é imenso e não passa despercebido, apesar da quantidade de cargos vagos que estão dispostos à liça e disputa política nos próximos dias.

De exonerados e dispensados, só para começo de conversa, são 260 pais e mães de família deixados ao léu. Muitos deles são indígenas, alguns evidentemente exonerados por perseguição e vingança de interessados que têm acesso à cúpula da Funai. Exemplifico aqui as exonerações dos índios Guajajara João Cassimiro da Silva (mais conhecido por João Madrugada) e José Lopes, enquanto os parentes de um membro do CNPI mantiveram seus DAS. Muitos dos exonerados e dispensados são meus amigos, companheiros de trabalho, pessoas com quem convivi seja como antropólogo, seja como presidente da Funai. Cito aqui, só por lembrança, Walter Sanches, que há 25 anos trabalha com o pequeno grupo Avá-Canoeiro, que lhe deu estabilidade e uma visão do mundo mais equilibrada, dada sua situação de últimos representantes desse povo e com imensas dificuldades para sobreviver etnicamente. Mas queria citar também Afonso Alves da Cruz, o mais experiente e sábio sertanista vivo, que fez o contato com os Arara do rio Iriri (e alguém ganhou a fama por isso) e vivia modesta e humildemente como um simples chefe de posto assistindo à sobrevivência desse povo, porém respeitadíssimo pelos funcionários da Funai de Altamira. Que, aliás, está extinta. Os principais responsáveis por programas e projetos na área de arquitetura e engenharia indígena, que trabalham em Goiânia, foram exonerados.

Enfim, esses são só quatro exemplos. A lista completa está no site do DOU, seção 2, dia 2/02/2010, a partir da página 20. É arrasadora, deprimente e deplorável.

Somente doze administradores são dados como demitidos, desviando a atenção para o verdadeiro número de AERs extintas. Edgar Rodrigues, administrador de Manaus, não aparece como demitido, mas seu posto já foi tomado por outrem, na verdade, o ex-administrador de Parintins, que foi extinta. O administrador de Atalaia do Norte não é dado como demitido porque aparece como substituto do futuro coordenador (?) do Juruá, ou talvez do Alto Solimões (como vem se tentando persuadir os Tikuna a aceitá-lo). Não aparecem demitidos os administradores de Redenção, Araguaia, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Guarapuava e Londrina, mas elas foram extintas e não substituídas. Cleso Fernandes de Moraes aparece como novo coordenador de Palmas, saindo da extinta Araguaína.

Chefes de posto exonerados são 62, mas alguns chefes de posto tinham DAS de chefes de serviço e não aparecem como tais. Assim, os postos extintos e não substituídos são em maior número.

O que serão coordenações técnicas locais? Terão mais atributos que os postos indígenas? Novos atributos lhes serão dadas? Ou a ideia é simplesmente mudar o nome? Apagar as rugas e cicatrizes do indigenismo rondoniano?

Em algumas AERs o que ficou é pior do que o terremoto do Haiti. Aqui, como na Bíblia, não ficou pedra sobre pedra e salgaram o solo para não dar mais planta. Assim parece.

Recife, João Pessoa, São Luis, Goiânia, Guarapuava, Londrina, Curitiba, Tangará da Serra, Oiapoque, Altamira, Porto Velho, Redenção, Araguaia se destacam como terra arrasada.

O Nordeste será assistido por Fortaleza, sem nenhuma tradição indigenista, por Paulo Afonso, que modestamente trabalha com índios da beira do rio São Francisco, e Maceió. 56.000 índios serão deslocados de suas bases tradicionais de apoio. O local da implantação da Coordenação Sul da Bahia ficou para ser discutido entre os Pataxó Hãhãhãe, os Pataxó de Porto Seguro e os Tupinambá. Uma coordenação vai assisti-los. Mais confusões à frente.

Os índios Guajá, que vivem como caçadores e coletores, com pouquíssima experiência de sedentarização, ficaram sem postos e sem chefes de posto. Parece uma loucura. Madeireiros, grileiros e o MST ameaçando invasões constantemente. Estarrecido, estou contando que seja criada uma frente de proteção etnoambiental para eles. Aliás, que nominho mais esdrúxulo este que cunharam para defender e assistir aos povos autônomos e recém-contatados.

Que dizer dos Assurini, Parakanã, Araueté e Arara do Iriri, todos contatados na década de 1980, um ou outro falando algum português, vivendo no município que em breve receberá 96.000 peões e suas famílias para trabalhar na Usina Belo Monte, cuja licença foi dada intempestivamente pela Funai há três meses?

É para brincar com fogo, com vidas de índios, ou aguarda-se a presença de Ongs salvadoras por aí?

A situação xavante é a mais esquisita possível. Criaram uma coordenação regional na cidadezinha de Ribeirão Cascalheira, que antes servia aos Xavante que retomaram parte de suas terras em Maraiwatsede. Os Xavante de Maraiwatsede estão crentes que essa coordenação é deles. Aos líderes Xavante de Pimentel Barbosa e Areões prometeram que um deles seria o coordenador. Ribeirão Cascalheira também vai exercer assistência sobre os Karajá e Tapirapé da extinta AER Araguaia. É de se esperar muito conflito nisso tudo.

As extinções de Campinápolis, Norotã, Xavantina e Primavera do Leste – todas agora sob a dependência de Barra do Garças – são ossos duros de roer. Alguém está planejando alguma coisa contra os Xavante. Talvez pretenda criar mais disputas entre eles para ver se os têm em maior controle. Será? Apenas um conhecido “xavantólogo” está a favor dessa patacoada que, evidentemente, só provocará disputas e conflitos.

Os Kayapó ficaram sem Redenção, mas, em compensação ganharam Belo Monte. Parece que aceitaram a coisa passivamente. Ou não? Só o bom futuro dirá.

A criação de duas coordenações regionais para os índios Guarani do litoral sul e sudeste, com evidente interesse de trabalho de uma certa Ong neoliberal, é descompensada pela extinção de Bauru, Curitiba, Londrina e Guarapuava, que assistia aos 25.000 Kaingang, Guarani, Terena e Xetá.

Por tudo isso, a coisa ficou feia. A Funai em Brasília segue como nos últimos tempos. Cada um guardado em sua redoma. Muitos pensando seriamente em sair. Outros buscando soluções e contornos diante desses fatos.

Ao invés de chegar mais próximo dos índios, o fim de 46 AERs e a extinção de 62 postos indígenas (digamos que as coordenações técnicas locais sejam substitutos à altura da tradição de um posto) deixam os índios mais distantes. Cargos de DAS ficam nas coordenações regionais e a maioria inflacionando a sede do órgão. Bom para os amigos da cúpula.

2009 já foi o pior ano para o indigenismo brasileiro, desde o tempo dos militares. Foi aí que ficou determinado pelo STF as quatro principais condicionantes que transformaram o processo de demarcações de terras indígenas numa impossibilidade jurídica. É o legado do indigenismo que se pratica atualmente, com toda sua histrionice neoliberal.

2010 nasce sob o signo da insensatez administrativa, mas também do protesto indígena. Uma avalanche de protesto chegou a Brasília e chacoalhou as bases desse indigenismo neoliberal. Chacoalhou mas não derrubou. Continua vivo, cambaleante, desmoralizado, mas abscôndito nos palácios, para a surpresa e a vergonha dos povos indígenas brasileiros. E dos indigenistas que ainda existem pelos sete cantos do nosso país.

40 comentários:

Anônimo disse...

DAS não é sinônimo de estabilidade. Todo mundo sabe que ter um DAS é estar na corda bamba o tempo todo e você vem apelar pelos pais e mãe de família? Pensasse nisso antes. Você acha que alguns desses aí vão sequer fazer o concurso da Funai? Pelo amor de Jah Mércio, para de se comprometer. Tá ficando ridículo! E outra, toda mudança é ruim no começo, mas vc sabe tanto quanto esse macaquinhos que aplaudem tudo o que você faz que muitos desses funcionários, que foram mandados embora, estavam merecendo há tempos. Pára de hipocrisia!

Anônimo disse...

Como ficara o dia 19 de Abril? sera ainda o dia do indio?

Unknown disse...

Esse cara do comentário de hoje, às 12:03, deve ser um dos beneficiados pela Reestruturação, assim como o "xavantólogo" proprietário de um DAS 4. Mercio está certo e o que diz representa o pensamento dos indigenistasa que não podem se manifestar, seja por incapacidade literária ou por estarem amordaçados. Prossiga Dr.Mércio. Depois da mudança, veremos se tudo continua como dantes...

Anônimo disse...

Quanto ao comentário ridiculo do anonimo das 11:52, sobre o concurso, pergunto se ele também é concursado, ou privilegiado pelo Decreto de Collor que nos transformou todos em estatutários?

Anônimo disse...

NOTA DE REPUDIO

As Comunidades Indigenas do Município de Porto Velho/Rondônia, sempre prezou pela garantia dos direitos dos povos Indigenas de todo o Brasil conforme legislação vigente e a Convenção 169 da OIT. Dos parâmetros que nos Indigenas detemos o uso fruto da terra onde vivemos, nos povos indígenas do município de Porto Velho, sempre preservamos nossas matas, nossos rios, a boa convivência com todos os servidores da FUNAI, parentes indígenas sejam de onde vierem, sempre respeitamos as suas posições culturais e as suas diversidades .
Dado a esse respeito também temos o direito de sermos respeitados, escutados seja lá por quem for inclusive pelos parentes indígenas do sul do amazonas (parintitin, tenharim e Jiahui) dos quais muitos vêem a cidade de Porto Velho para se tratarem, obter documentos para se aposentarem e outras atividades e sempre foram bem recebidos por nos indígenas e servidores que por vezes os levam em seus próprios carros até as órgão governamentais e bancos, onde todos sem exceção se alojam no espaço da FUNAI, por vários dias. Podemos citar com exemplo os indígenas Aurélio Tenharim que a mais de cinco anos reside aqui nas dependências da FUNAI de Porto Velho, que é servidor da FUNASA e recebendo um salário alto e que muitos dos seus próprios parentes nem sabem, o mesmo não paga aluguel, luz, água tem seu filhos estudando em melhores colégios desta capital, seu apartamento possui as melhores condições de vida como televisão, geladeira e outros eletros domésticos de primeira linha será que aqueles parentes indígenas que estão nas aldeias têm a mesmo tratamento, mesma condições são dadas ao indígena Nilcelio Jiahui, que a mais de seis anos, também reside nas dependências da FUNAI de Porto Velho tendo as mesmas condições do indígena Aurélio Tenharim citada acima. O indígena Nilcelio Jiahui em particular sempre foi assessorado, orientado por servidores nas questões escolares, pois o mesmo cursa faculdade de enfermagem.
Nos indígenas respeitamos os parentes, ficamos contentes pela conquista de serem contemplados com uma Coordenação Regional, “ lembrando que os parentes ficaram mais de 30 anos dependendo da FUNAI de Porto Velho!, neste Decreto que achamos inconstitucional, e estamos lutando ara revogá-lo, por isso é que estamos lutando para que os direitos que nos indígenas conquistamos não seja violados.
Sabemos que no ultimo dia 22 de janeiro esteve presente em Cacoal algum representante da FUNAI de BRASILIA, INFELISMENTE OS PARENTES

Anônimo disse...

A senhora Leila Sotto, atirou pedra em uma colega acusando-a de não se identificar, porém no comentário acima se expressa como anônima. Não adianta sabemos quem é a senhora e sua hora chegará. E a macaquinha é vc que se lambuza com bananas e aplaude tudo que a Auxiliadora fala.

Anônimo disse...

Pessoal,

Vamos usar esse precioso espaço sem ofender.
Todos queremos a mesma coisa !!!!
Revogação do Decreto já !!!

estela disse...

o intuíto deste blog não é colocar servidor contra servidor. Não vamos entrar nesse ritmo que denigre a imagem da FUNAI pelos próprios servidores. Quem quiser assinar os seus comentários que assinem e quem não quiser se identificar é um direito.Não vamos fugir do foco.

Dona Sra. Urtigão disse...

Uau! Adorei !
Costumo frequentar outro tipo de blogs,"tipo assim" , besteirol, artes, poesia e lero-lero e encontro em uma página séria e profissional, uma arena ! Puxa ! É assim que gente importante se comporta ? Pobres dos verdadeiros homens e mulheres desta terra, que perdem cada vez mais, enquanto os que deveriam minimizar seus danos torram-se em fogueiras de vaidades.
Bravo.
Fui.

Anônimo disse...

É isso mesmo! Não esquecem do Xavantólogo DAS4 um só minuto. Quanta inveja do Xavantólogo!!!! á ficando muito feio e manjado. Chegue pessoalmente para o Xavantólogo e diga o que vc pensa e não ficar aqui, anonimamente o criticando.

Vamos usar este BLOG democrático para nos ajudar e não para achincalhar os colegas. Cada um sabe de sí, portanto, cada um cuide do seu rabo torto e deixe o dos outros em paz.

Por isso, todos que caem de paraquedas dentro da Funai, acham que podem fazer o que bem entende, por causa de colegas desses estilos acima, que ao invés de sentar e trabalhar, ficam denegrindo a imagem do colegas.
Vá fazer pelos índios o que Xavantólogo já fez em 34 anos de carreira indigenista. Parem com isso! Que coisa feia. Nossos inimigos, são outros, A CÚPULA DA FUNAI QUE AÍ ESTÁ.

Anônimo disse...

Caro Mércio,

Vc está certo no seu comentário. Sóbrio e sério. Gostei muito. Mas agora, vc deveria instruir as pessoas que utilizam o seu Blog para, anonimamente, deixarem recados, que tivessem mais educação, seriedade e respeito para com os colegas, que afinal, não foi apenas um Apostilado e sim vários. Por isso vamos jogar pedra neles? Vamos entregar de vez a Funai para essa corja? Que bom que ainda tem colegas nossos e antigos lá dentro, fica mais fácil se compor.
Abraços

Anônimo disse...

Em 1849, Gonçalves Dias já alertava: “Os índios foram o instrumento de quanto aqui se praticou de útil e grandioso. Eles são o princípio de todas as nossas coisas. São seu lema o mais valoroso caráter nacional. E será a coroa de nossa prosperidade o dia de sua inteira reabilitação”. Se depender dos sertanistas, a hora é agora.

Anônimo disse...

Parabés Estela,

Infelizmente as pessoas estão aproveitando o maravilhoso blog para lavar roupa suja e realmente esquecendo o foco da questão - DECRETO - em respeito aos nossos índios. Vamos dá o exemplo servidores, devemos isso em prol dos indígenas. Vamos aproveitar melhor esse espaço, fazendo questionamento, criticando sim a questão principal e acima de tudo orientando, apoiando e fazendo sugestões para os prejudicados - ÍNDIOS - Todos sabem que a união faz a força, que vença a união de índios e servidores, de outra forma, apenas iremos prejudicar todos e se tornar um perderdor. Portanto de olho no foco (Decreto), Depois podem arrancar os cabelos e unlhas, OK? Mostre o que cada está fazendo. Tais como: Qque tipo de movimento foram emcaminhados? Qual o apoio destinado aos índios? quais os politicos envolvidos na causa? Quais Administrações vançados nas negociações? E assim vamos motivar todos a não desistirem da luta. Não será mais eficáz assim? Pense.

Anônimo disse...

O comentário do Mércio está excelente! E aproveito a oportunidade para sugerir às pessoas que usam o espaço do Blog -para que deixem seus recados de forma educada, inteligente e tentando AGREGAR... Precisamos lutar e todos unidos seremos e continuaremos muito fortes. Sei perfeitamente que índios/servidores e outras pessoas estão indignadas com o Decreto que extingue algumas AER's e Postos Indígenas - deixando à deriva muitas etnias, a história, a luta, o sofrimento, a discriminação dos povos indígenas de nosso país. FOI e É uma LÁSTIMA! A nossa indignação deverá ser focada, única e exclusivamente - no Márcio Meira e sua TRUPE, no presidente da República, nos parlamentares descomprometidos com a causa indígena e na maioria das ONGs... As ONGs que têm interesse financeiro e nas riquezas das terras indígenas... Vamos nos unir e exigir uma CPI para apurar as responsabilidades, desmandos e interesses financeiros de algumas ONGs "fajutas/de fachada/de sugadores e etc"...
Bom dia para todos e não vamos jogar a TOALHA... Vamos em frente e lembrar sempre da página de BOM ÂNIMO: "a terra é a nossa escola. A luta é o nosso caminho. O trabalho é a nossa lição. A experiência é o valor que adquirimos."

Anônimo disse...

Vamos pedir a nossos politicos que a CPI das ONGS nas Terras Indigenas, seja o foco do momento.

Anônimo disse...

O pior não é o apostilamento, o concurso ou as agressões. O pior é o clima aqui dentro da Funai. As pessoas se vendem por ninharia. Apulhalam amigos pelas costas por um salário ou uma vaga na Fundação. Somos Funai e o foco aqui é o salário do outro, o caso da fulana ou o trabalho inédito que alguém apresentou. Enquanto isso, tem índio sem teto, sem saúde, sem comida e sem dignidade. Enquanto o clima pesa com tantos interesses individuais, quem paga são os índios. Coitados, vivem à mercê da vaidade das pessoas. E se for analisar, a maioria aqui não faz nada. É um desfile por esses corredores. Um burburinho no fumódromo. E o nariz impinado? Mas qdo se cobra um trabalho, é impressionante, a frase é a mesma para todos os setores: "isso é muito delicado, muito complicado!" Porém essa dificuldade toda é pq em vez de fazerem seus trabalhos, as pessoas ficam "massageando seus egos". É isso que é ser indigenista? É assim que se amam os índios? Da mesma forma que estamos lascados com os governantes que elegemos, os índios estão com esses "profissionais" da Funai. Porém há uma enorme diferença: eles não votaram para estarmos aqui!

Unknown disse...

Retiro o que falei anteriormente. Xavantólogo, Fulni-ôlogo ou Kiririlogo, todos somos da FUNAI e em algum tempo demos parte de nossa vida e o sacrificio de nossas familias. Viva meus colegas. Salvem os índios.

Anônimo disse...

Gostaria de saber sobre a postura do xavante Hiparidi Top Tiro, que está bem próximo da FUNAI, nessa história toda.

Anônimo disse...

Meu caro amigo mércio, a luta agora, vai continuar viva os indios de Altamira agora estão no comando vamos juntar a eles. Vem aí o novo ministro da Justiça sua posse será no dia 10 sr Tarso Genro vá em paz e leve o Marcio Meira consigo. os indios brasileiros agradecem.

Leila disse...

Prezado anônimo,
Não foi eu quem escreveu por duas razões...
1- Sempre assino o que escrevo, sou MULHER suficiente para isso.
2 - Nunca me escondi atraz de ninguém, pois não preciso disso.
3- Sério mesmo eu tenho tanto o que fazer aqui na cgid, tanto...é tanto trabalho, os inimigos de verdade dos índios ganhando espaço na luta da terra, que não tenho tempo pra ficar lendo e escrevendo a não ser relatório e processo. Trabalho pra caramba...saio por vezes as 9 ou 10 da noite com objetivo de tocar um montão de processos acumuldos desde 2005.
Resolvi escrever, pois um amigo me contou que aqui tinha meu nome e não acho justo. A Estela tem toda razão ta na hora de crescer e amadurecer e ao invés de acusações ridiculas, vamos trabalhar de fato e fazer propostas. Fico triste que ao invés de estarmos lutando (morreram várias crianças maxacali com surto de diarréia por falta da FUNASA) por dignidade e conquistas para os índios, muitos passam o dia batendo nos outros. Pura falta do que fazer...

Anônimo disse...

De acordo com um artigo escrito por Escrito por Gessi Terezinha Zampieri

A Base da Autoridade Formal. Duas visões:

"O que lhe dá o direito de me dizer o que fazer?" Esta pergunta familiar sugere que, antes de obedecermos a uma instrução, temos de estar convencidos de que a pessoa que a exige tem o direito de fazê-lo. É improvável que façamos essa pergunta a um superior em nossa organização, desde que aceitemos que um superior tenha o direito de nos dar instruções. Mas, por que é assim? De onde os administradores tiram o direito de dirigir a autoridade formal nas organizações: a visão clássica e a visão de aceitação.

Visão Clássica: Nas Organizações americanas, a administração tem o direito de dar ordens legais e os subordinados têm a obrigação de obedecer. Essa obrigação é auto-imposta, mas ao entrar e permanecer numa organização, os subordinados aceitam a autoridade dos proprietários ou dos superiores e têm o dever de obedecer às diretrizes legais.

A Visão da Aceitação: É a aceitação por influência, por parte do influenciado, porque é este quem decide se cumpre as leis em todas as circunstâncias ou não, mas a maior parte é aceita pelos membros da organização, vindo ordens da autoridade formal. Essa visão parte da observação de que nem todas as leis ou comandos legítimos são obedecidos em todas as circunstâncias.

De acordo com o escrito meus amigos fica a dica aqui aos quem adquirem poder, tome cuidado, muito poder nas mãos pode causar queimadura.

Anônimo disse...

O poder muda as pessoas
Essa semana meus amigos esse artigo vai ser digamos assim, uma espécie de desabafo, é um desabafo, esse artigo ira falar um pouco sobre a capacidade que as pessoas têm de mudar seja de comportamento, de atitudes e até (isso na maioria das vezes) de caráter assim que adquirem poder ou dinheiro. Tomo isso baseado em tantos casos que estou acostumado a ver, principalmente na política onde constantemente vemos políticos tão “idôneos” tendo seus nomes ligados a esquemas de corrupção e de desvio de verba.

Mas isso não é pratica comum apenas no meio político, ou você acha que em determinadas pessoas uma promoção, uma mudança de cargo não sobe a cabeça? Pois sobe meus amigos e digo mais chega a ser decepcionante ver a mudança de comportamento em certas pessoas, mas o que me pergunto é: Quais as razões que levam uma pessoa a mudar tão repentinamente, Passando inclusive por cima por questões morais e éticas outrora defendidas em seus discursos, será que essas pessoas esquecem-se de onde vieram? Esquecem que foram empregados, funcionários e que começaram lá de baixo.

Recorro-me a uma velha frase muita sábia, diga-se de passagem, usada há pouco tempo para ilustrar um desses causos, “você quer conhecer realmente uma pessoa? dê a ela poder e dinheiro. Mas a verdade é que nos seres humanos temos o desejo de estar no controle, de estarmos livres de preocupações e de ansiedades. Quando criança temos sonhos e anseios de fazer parte de um grande conto de fadas, temos pensamentos intrinsecamente ligados ao nosso subconsciente de que temos que realizar nossos desejos, e isso por mais que os anos passem, a idade chega, acaba por nos acompanhar no decorrer da vida.

E é justamente por isso que o poder nos corrompe, ao atingirmos determinado status ou poder, pois temos a ilusão que de que chegamos mais perto do nosso sonho, temos a impressão que os nossos desejos estão cada vez mais perto, que o nosso conto de fadas há muito desejado finalmente está se tornando realidade. Mas o poder é uma ilusão, uma forte e muitas das vezes bem real, mas uma ilusão. Com a aquisição de poder e determinado status construímos ao nosso redor uma amalgama de pensamentos e idéias que isso é bom, é bom, mas temos de saber e aprender a lidar com a aquisição de tais predicados.

Infelizmente algumas pessoas hoje em dia ganham poder e não sabem exercê-lo da melhor forma, esquecem-se que quanto maior o poder, maior a responsabilidade em mãos, não basta assumir a gerência de determinada empresa ou outro cargo que se assemelhe a isso e sair instituindo regras a torto e a direita. Tem que se haver um planejamento se possível com as pessoas que estão ao redor, saber se a instituição dessas regras não irá afetar o ambiente antes de harmonia e transformá-lo num verdadeiro inferno, recheado de picuinhas e fuxicos.

Anônimo disse...

Para conhecimento..........
Foi recentemente publicado em Inglaterra um livro intitulado, em tradução literal, “ Na doença e no poder: a doença nos chefes de estado ao longo dos últimos cem anos”, escrito por David Owen, neurologista e político, hoje com setenta anos, fundador do actual Partido Liberal Democrata e ex-membro de Governos de Sua Majestade. Owen terá estudado durante seis anos o “ cérebro” de muitos dos políticos do século XX , tendo concluído que existe uma doença que afecta alguns detentores de cargos políticos: a síndrome de Hubris. O termo hubris significaria, em grego, excesso de confiança e orgulho desmedido. Uma incursão pela mitologia grega conduzir-nos-ia ao herói Hubris, que uma vez alcançada a glória se deixou embriagar pelo êxito e com isso passou a acumular erros até ao dia em que encontrou Némesis que o fez cair em si e ver a realidade.
David Owen acha que este “ autismo” não é capricho pessoal mas sim um estado de doença. É que, as pressões e a responsabilidade que o exercício do poder implica, afectam a mente e o comportamento dos políticos. Nesta perspectiva, o poder intoxicaria de tal modo alguns detentores de cargos políticos que o sistema neuro -psíquico dos mesmos acabaria por ser afectado gravemente. Mesmo sabendo que esta doença não se encontra reconhecida pela Medicina, Owen aponta um conjunto de sintomas ( síndrome) facilmente diagnosticáveis: exagerada confiança dos líderes em si mesmos, desrespeito e desprezo pelos conselhos daqueles que os rodeiam e progressivo afastamento da realidade. Além disso, quando as decisões se revelam erróneas, não reconhecem o falhanço e continuam convencidos de que tomaram a decisão correcta.
A comprovar tudo isto, o autor enumera políticos como Hitler que, na sua opinião, é um bom exemplo de um governante completamente dominado pela Síndrome de Hubris. Outros nomes: Roosevelt, Mussolini, Margaret Thatcher, Mao Tsé-Tung, Tony Blair, Bush, Fidel, Mugabe, Saddam, Khadafy , Idi Amin…

Seguindo esta linha de pensamento, no caso português, quem incluiria aqui? Salazar? Jardim? Sócrates? Jaime Soares?
Neste livro, em que Owen retoma um ensaio publicado no ‘Journal of the Royal Society of Medicine’ acerca do conceito de Hubris, chama-se ainda a atenção para as consequências do declínio mental e físico de muitos governantes dos nossos tempos.
Suficientemente credível ou não, entendemos que esta obra não deixa de ser um bom pretexto para uma reflexão séria sobre a política e os políticos que nos governam, a nível mundial, a nível nacional e a nível autárquico. Reflexão que nos ajudará a estar mais atentos e mais sensíveis perante este fenómeno ancestral de abuso do poder por parte dos seus detentores.
E a cura para a síndrome de Hubris? - é legítimo perguntar. Por enquanto - diz Owen - ainda não existe cura. Por isso há que manter "uma vigilância constante" sobre os dirigentes -conclui.

Moacir Melo disse...

O blog do Dr. Mercio é um canal de alto nível, e o mais completo pelas diversas, sérias e atuais iformações atualizadas de alto nível sobre o indigenismo, e merece todo o nosso respeito! Inclusive, diante do tão caótico e crítico quadro que o indigenismo nacional se encontra, oferece a grande oportunidade para troca de informações e união entre todos áqueles que amam e abraçam a causa indígena!
Moacir Melo
Indigenista

Anônimo disse...

Isto é para as pessoas que hoje estão no comando do Sr. Marcio Meira.........
Sabemos que, quando estamos no poder, logo pensamos em que somos os melhores. Mas nem sempre é assim. Num governo que geralmente é de 4 anos, seja em qualquer esfera – federal, municipal ou estadual, o chefe do executivo coloca pessoas de sua extrema confiança para assumir as pastas para desenvolver seus diversos papéis. Estas pessoas desenvolvem funções de servidores públicos, mas não comprem hora fixa na jornada habitual de trabalho, pois seu “ponto” é controlado pelo executivo.

É sábio saber que, estas pessoas na maioria dos casos, pisam em seus subordinados, de tão grande que chegam a humilha-los chamando-os de “vagabundos” e fazem de tudo para que eles se sintam as piores pessoas do mundo, mas nada disso.

O tempo passa, e como passa. Quando tudo isso acaba, os funcionários que assumiram pastas, podem voltar para seus cargos de onde originaram ou mesmo serem exonerados, dai que falamos, “fez, agora aguenta o dobro.”

Olha, muita gente usa o “poder” que não tem para tentar danificar pessoas, deixa-las para baixo e isso não se faz. Por que não olha sua origem? Trate todos com dignidade e respeito, por favor.

Anônimo disse...

O Decreto é a contrapartida que o Marcio Meira conseguiu pela aprovação de Belo Monte. As duas coisas são irrevogáveis. Os índios, e os servidores da FUNAI, são os que menos tem importância nesse processo todo.

O máximo que pode acontecer é tirarem ele e o seu pessoal, e trocar por outros que sigam a mesma cartilha da Dilma.

O PAC não pode parar!!

Anônimo disse...

Por mais estranho e desagradável que pareça, creio que o “desabafo” é salutar. No campus da análise transacional para as organizações, o indivíduo coleciona “cartas negativas” e pode manipular situações de tal forma que fiquem mais confortáveis ao seu favor.

Se as “diferenças” fossem resolvidas dentro da Funai, através de programas gerenciais eficazes, certamente que as ditas “fofocas” e desapreços seriam minimizadas e não teriam maiores significações nas situações como a que estamos passando hoje. Então, de forma mais corporativa e sensata, focaríamos os comentários no objetivo principal: garantir os direitos dos Povos Indígenas.

Ocorre que algumas pessoas se enquadram na analogia dos “velhinhos de bengala tentando atravessar a rua” ou “na hora do seu velório”: todo mundo se compadece, porque são dignos de suposta benevolência. O sujeito pode ter sido um crápula durante sua vida, no entanto, nesses momentos, é absolvido de qualquer pecado.

Portanto, este blog deve permitir “desabafos” sim, porque mais tarde, contribuirão para repensar nossa própria postura diante dos outros, tirando o efeito “prozac” de algumas pessoas e contribuindo para que cresçam e saiam de sua própria ilusão de “bonzinho altruísta”.

Se a Doutora se sentiu magoada com os comentários, repense como agiu e o que fez durante seus últimos tempos dentro deste sistema fisiologista da Funai.
Isso serve para os críticos dela, inclusive eu que estou criticando os comentários.

Saudações,

Sou anônimo sim e isso não afeta minha orientação sexual (macho, fêmea ou GLTB). Diferente de alguns, fui punido simplesmente por agir pelo que é certo, por tentar defender direitos indígenas. O que se pode esperar de um governo que manda a AGU ameaçar o MPF. Sinceramente, tenho medo de coisa pior !!!!

Não esqueçam que Sarney é aliado disso tudo!!!!

Anônimo disse...

O tempo passa, e como passa. Quando tudo isso acaba, os funcionários que assumiram pastas, podem voltar para seus cargos de onde originaram ou mesmo serem exonerados, dai que falamos, “fez, agora aguenta o dobro.”

Olha, muita gente usa o “poder” que não tem para tentar danificar pessoas, deixa-las para baixo e isso não se faz. Por que não olha sua origem? Trate todos com dignidade e respeito, por favor.

Unknown disse...

Waldira

É duro ver todo um trabalho e história jogado fora sem o menor cuidado. A cada dia que passa, vejo o desespero dos servidores e o medo dos índios em recomeçar.
Pois no momento sentem-se órfãos.

E o pior são os colegas de trabalho que se forteleceram, sentir-se constrangidos como se culpa tivessem. Como se eles tivessem participado dessa reestruturação. É complicado para todos.

Para quem foi descartado á mágoa, tristeza, desespero, a raíva e a sensação de nulidade. São sentimentos misturados que dói e como dói. A incerteza do que fazer e se vai ter o que fazer, deprime.

É se aposentar sem querer, é morrer sem está doente. E para quem continua a jornada, o sentimento também se mistura, ao medo diante da dimensão de toda responsabilidade herdada. É ficar sem saber, como tratar o colega em situações criadas pelos outros.

Pergunto? Serão capazes de acumular e assimilar tudo isso? Pois, com tantas AER´s e postos ativos, já se dava a vida para realizar os tabalhos a contento, imaginem com as extinções?

Sinceramente já decorei o Decreto e analisei de todas as formas possíveis e não consigo enxergar viabilidade ou justificativa. Juro que gostaria de enxergar. Confesso, devo estar com meu QI em baixa.

Porém, não desisto nunca, quanto mais adrenalina melhor. Renovo minhas forças e acredito que a todo ser humano é concedido o direito de errar, para ter o poder de consertar. Todavia, esse Decreto convenhamos foi lastimável para todos.

Recife, vamos vencer com dignidade e com persistência. Afinal, com todos os desencontros, divergências e críticas, somos uma FAMÍLIA - ÍNDIO/SERVIDOR/ÍNDIO.
Passamos mais tempo na FUNAI do que em nossa própria casa. E com certeza continuará sendo. Que vença a força e a fé em nosso pai maior - DEUS. LEVANTA SACODE A POEIRA E DA A VOLTA POR CIMA, GENTE. VAMOS NESSA!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

4ª Inspetoria SPI - Recife;
3ª Delegacia da FUNAI -Recife;
3ª Superintendência da FUNAI- Recife;
Administração Executiva Regional da FUNAI – Recife, e
Hoje Recife FUNAI ?

Será que é porque …..

Anônimo disse...

Coordenação Técnica Recife ?
Contingente e qualificação atual:

Engenheiro Agrônomo - quantidade: 2
Zootecnista - quantidade: 2
Engenheiro Mecânico - quantidade: 1
Técnico Agrícola - quantidade: 1
Jornalista - quantidade: 1
Comunicação - quantidade: 2
Assistente Social - quantidade: 1
Psicologa - quantidade : 2
Procurador - quantidade: 3
Antropólogo - quantidade: 2
Prog. Educacional- - quantidade: 4
Tec. Contabilidade - quantidade : 2
Administrador - quantidade 6
Desenhista - quantidade: 1
Motorista - quantidade: 2
Tec. Informática - quantidade: 1
Tec. Indigenista - quantidade: 3
Assist. Administrativo – quantidade:15

Índios assistidos - 40.000,00 -

Anônimo disse...

se o Marcio Meira queria que as Coordenadorias Regionais, ficassem longe dos Índios, pq não criou uma Regional em Fernando de Noronha-PE?

Anônimo disse...

sou servidor de Recife e estou ensaiando a marchunha de carnaval.
daqui não saio;
daqui ninguem me tira;
daqui não saio;
daqui ninguem me tira;

Anônimo disse...

Como fica as questões dos índios de Pernambuco que se refere a CHESF, CELPE, COMPESA, CONAB e outros Órgãos, se com a FUNAI Recife já era difícil,agora com Maceió-AL ou Paulo Afonso-BA, ai é que vamos ver se prevalesse o dito popular "antes o meu depois o teu".

Anônimo disse...

Não se preocupe com isso agora. Depois do concurso essas coordenações serão reforçadas com um especialista indigenista cada uma. Será um reforço e tanto.

Anônimo disse...

Querido Anonimo, com relação a sua pergunta: "Como fica as questões dos índios de Pernambuco que se refere a CHESF, CELPE, COMPESA, CONAB e outros Órgãos" é simples em relação estar ou não atendido por Maceio-AL ou Paulo Afonso-BA,. acredito que um dia na sua vida vc ja tenha bincado ou melhor Jogado PINGUE PONG, ou trocando em miudos jogo de empurra empurra, ou melhor isto não é com esta Regional é com aquela regional, e assim vai, ninguem se compromete.

Anônimo disse...

Se eles queriam a FUNAI mais próxima dos índios, então porque fortaleceram apenas a Sede/BSB, pelo que eu saiba no Distrito Federal não tem índio ou mesmo aldeia indígena. Então para que tantas coordenadorias, diretorias,
Se DAS cria confusão e vão aumentar o salário dos servidores para evitar a briga entre servidores pela gratificação. Porque centralizou os DAS na Sede, ai invés de criar novos postos? Será que apenas as regionais criam problemas com gratificações? FUNAI Sede não este problema? Ao que eu saiba é ainda pior do que nas pequenas unidades. Isso é conversa pra boi dormir. Senhor Presidente,
esta história não convenceu nem a um doente mental, então não venha quere nos convencer, querendo fazer-nos de idiota ou um bando de gagá.

Anônimo disse...

E sobre o xavante Hipariri Top Tiro, presidente da MOPIC, ele está ou não do lado do atual presidente da FUNAI? Por que o silêncio de todos, Mércio e demais?

Anônimo disse...

o silecio de todos os indigenas é porque estão do nosso lado, so vces não viram ainda.

Anônimo disse...

não,trabalbo na FUNAI,mas gostaria muito de ter esse previlégio de estar podendo ajudar os donos da nossa terra.
Sou enfermeira graduada com vários cursos de especialização, mas não posso fazer nada pra ajuda-los,enquanto muitos estão dentro da FUNAI e não faz nada pra ajudar e sim atrapalhar.vamos fazer do nosso BRASIL um país mais justo....

 
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