O Comentário da Semana é variado. Tem Kayapó em Altamira, ministros do STF em Raposa Serra do Sol e seqüestros em Bauru e no rio Juruena, além de um ataque covarde de um motoqueiro em Grajaú, Maranhão, contra um casal de índios Guajajara que viajava a pé.
A grande sensação da semana foi o ataque ritual de um grupo Kayapó por ocasião do evento "Xingu vivo para sempre", promovido pelo CIMI, ISA e outras Ongs ambientalistas em Altamira, cidade paraense na beira do rio Xingu, perto de onde o governo planeja fazer uma grande hidrelétrica chamada Belo Monte. O CIMI está pagando o pato pelo grave incidente que repercutiu negativamente pelo país, com editoriais contrários em diversos jornais. O bispo de Altamira, Dom Erwin Krautler, veio a público muito nervoso justificando o ato dos Kayapó como um resposta ao engenheiro por ele não ter entendido a "alma kayapó".
Os ministros do STF visitaram Raposa Serra do Sol e de lá saíram com mais bagagem para tomarem a grande decisão sobre o ato presidencial da homologação daquela terra indígena e se os arrozeiros ficam ou não ficam nas terra que invadiram ou que compraram de algum morador mais antigo.
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Em Bauru, oeste do estado de São Paulo, e em Juína, a oeste do estado de Mato Grosso, diversos povos indígenas saíram para interromper o tráfego em estradas. Terminaram tomando algumas pessoas como reféns para chamar a atenção para seus problemas.
Em Grajaú, interior central do Maranhão, dois ínidos foram baleados covardemente por um motoqueiro.
Não foi uma boa semana para os índios.
sábado, 24 de maio de 2008
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