sexta-feira, 4 de julho de 2008

Senado aprova projeto de lei que favorece escolas públicas

O Senado Federal aprovou o projeto de lei da senadora Ideli Salvatti que abre 50% das vagas em universidades e escolas técnicas para alunos vindos das escolas públicas. No âmbito dessas vagas haverá cotas específicas para negros e índios de acordo com a proporção dessas populações em cada estado.

Acho que esse projeto é o mais criativo e mais importante para ajudar tanto a melhorar e valorizar as escolas públicas brasileiras, quanto a ajudar índios e negros a obter vagas. Principalmente índios.

Outro projeto de lei que dispõe sobre a ampliação do quadro de docentes também foi aprovado. Aos poucos o MEC vem obtendo condições básicas e objetivas de melhorar a educação pública no país.

Restará ainda dar o grande salto educacional, que necessitará muito mais do que dinheiro: amor ao ofício e fé na educação pública!

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Senado aprova cotas para todas as federais

O Globo, Adriana Vasconcelos

Projeto, que ainda tem de ser votado na Câmara, reserva metade das vagas para alunos de escolas públicas

BRASÍLIA. Projeto da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que determina que 50% das vagas em escolas técnicas e universidades federais sejam destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas, aprovado pela Comissão de Educação do Senado, será agora apreciado na Câmara. O projeto prevê que, dentro dessas vagas, haverá cotas específicas de acordo com a proporção de negros e indígenas do estado onde fica a instituição.

A senadora pretendia criar cotas apenas nas escolas técnicas federais. Mas, em debates na Comissão de Educação, aceitou a sugestão do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e ampliou o benefício aos candidatos a vagas em universidades federais vindos do ensino médio público.

- Minha intenção é garantir que os estudantes do ensino médio que se formaram em instituições públicas tenham maiores chances de ter acesso a um ensino técnico e superior de qualidade - disse Ideli, explicando que, no ano passado, o número de alunos que completaram o ensino médio no país foi muito maior na rede pública do que na privada.

Segundo a senadora, em 1993, cerca de 650 mil alunos completavam por ano o ensino médio, divididos meio a meio entre rede pública e privada.

Em 2007, o número de alunos da rede privada ficou em 320 mil; os do ensino público subiram para 2,1 milhão.

Se a cota reservada aos estudantes da rede pública de ensino não for preenchida, as vagas serão redistribuição entre os demais concorrentes, segundo o projeto.

Na terça-feira, o Senado aprovou ainda dois projetos de lei da Câmara - propostos pelo Executivo - que criam 27.876 vagas de professores, sendo 12.300 para escolas técnicas e 15.576 para universidades federais. Prevêem ainda a criação de 21.789 cargos de técnico-administrativos, sendo 9.430 para escolas técnicas e o restante para universidades federais.

No total, serão criados 49.665 cargos efetivos no âmbito do Ministério da Educação, fora 5.597 cargos comissionados e funções gratificadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que ótimo, mais verba de estudante indígena pra desviar... pode pensar pra onde vai uar essa graninha extra... carro novo ou mais umas viajens pras "zorópia" (nova nação indígena shuyahsuyahyhsyah)? shuyahsuayyshuayyshuyahsyahsyshuyahs

Funai é maravilhosa- chega o indinho, querendo estudar na cidade, fazer 2E grau ou cursinhio, ou até uma faculdade, fala com o posto da funai e a resposta? não dá, não tem como, não tem dinheiro, já gastei tudo fazendo uma piscina pra mim shuayshyahsyahsyahay
isso se o chefinho da funai nãochegar no secretário da educação (sendo ele mesmo, o funaicionário, o prefeito também! e proibir os alunos indígenas de conseguir vaga nas escolas!!!!! como tem acontecido em Rondõnia. Maravilha não é?

Afinal indio estudado não interessa realmente, não obedece mais, não é maniúlável tão facilmente, vai inclusive exigir que a funai trabalhe!!!! heresia das heresias shuayhsyahsyahsyausyhsyahsyayha trabalhar, arghhh, palavrinha nojenta, melhoe viajar e pasear nas tribos da zorópia shuayhsyahsyahyshay não estudei antropologia pra trabalhar shuyahuyayhsyahh

 
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