Os índios Fulniô estão de novo na parada dos protestos. Desta vez é contra a Chesf e a Funai por não terem recebido até agora o dinheiro da indenização pela presença há muitos anos de uma estação de redistribuição de energia em suas terras.
O acordo tinha sido feito em 2005-2006, o dinheiro foi repassado pela Chesf para uma associação Fulniô. Agora há um probleminha. Será que a associação ficou com o dinheiro e não o repassou?
Os índios estão sendo liderados por Marquinhos Fulniô, filho do chefe João Pontes. É fumaça, que é sinal de fogo!
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Fulni-ô fazem protesto em área de linhas de transmissão da Chesf
Índios da tribo fulni-ô, de Águas Belas, no Sertão pernambucano, estão acampados em cabanas de palha, nesta quinta-feira (24), em terrenos por onde passam linhas de transmissão da Companhia Hidro-elétrica do São Francisco (Chesf) que distribuem energia para vários estados do Nordeste.
O protesto é contra a Chesf e a Fundação Nacional do Índio (Funai), que teriam firmado um acordo em 2006, para indenizar a tribo em R$ 3 milhões. De acordo com os índios, o dinheiro teria sido repassado pela Chesf, ano passado, para uma associação apoiada pela Funai.
Marcos Fulni-ô, filho do cacique João Pontes, diz que o protesto será mantido até que o Ministério da Justiça se pronucie sobre o caso e investigue onde está o dinheiro. Ainda segundo o índio, se nada for resolvido, eles prometem atear fogo às linhas de transmissão.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
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