domingo, 27 de fevereiro de 2011

La Boétie e Comparato falam de servidão voluntária

Esta semana seis funcionários da Funai foram surpreendidos com notificações de que estão sendo processados pelo órgão, em forma de processo administrativo disciplinar -- PAD --, por terem ajudado os índios que ficaram mobilizados por sete meses no Acampamento Indígena Revolucionário em protesto ao Decreto 7506/09, entre fevereiro e julho de 2010.

A mobilização indígena foi um dos atos mais extraordinários do indigenismo brasileiro e assim ficará para a história, quando ela for devidamente avaliada. Totalmente espontâneo, movido pela consciência de que estavam sendo oprimidos e anulados nos seus direitos humanos e civis, mais de 600 índios acamparam em frente ao Ministério da Justiça, passando por todos os tipos de agravos e dificuldades, sendo perseguidos pelas polícias militar, civil e federal, assediados pelos mensageiros das ONGs que estão aliadas à atual direção da FUNAI -- somente ajudados por alguns sindicatos de Brasília e pela solidariedade de estudantes e ... indigenistas!

Que ajuda teria sido essa? Conversas, explicações sobre o dito decreto, ajuda de alimentação, não mais do que isso -- e esse pouco com o aval da ANSEF, a associação dos servidores da própria FUNAI!

Entre os processados está o índio Xavante Jeremias, que também é político em sua região natal, Campinápolis, sendo atualmente vereador. Ser funcionário da FUNAI tirou-lhe o direito de ser índio!

A ajuda, o apoio foi dado por essas pessoas e por algumas outras, gatos pingados que viam nesse acampamento algo diferente, mas que temiam se expor na ajuda. Os que não ajudaram em nada estão curtindo o pesadelo de suas consciências, de suas atitudes abúlicas e infiéis à sua profissão.

Por que somente esses seis funcionários estão sendo visadas pela sanha persecutória da atual direção da FUNAI, não se sabe. Ajudar pessoas não somente não é contra a lei, como também é obrigação moral do indigenismo brasileiro ajudar índios que precisem de ajuda.

Em qualquer circunstância, o indigenista brasileiro, de tradição rondoniana, deve ajudar, até à custa e ao perigo de morte, seguindo o dístico máximo do humanismo do velho SPI:

 "Morrer se preciso for, matar nunca".

No caso da ajuda aos índios acampados  e que por algumas vezes foram recebidos no Senado Federal  (uma desses vezes, na marra!) protestando contra o decreto 7506, sob o beneplácito dos senadores, nem questão de morte era!

Era questão simplesmente de solidariedade e de moral indigenista.

A dúvida que paira no ar, nesse momento de transição de governo, é: por que os funcionários da FUNAI, os indigenistas que lá trabalham, jovens e veteranos, e os aposentados que continuam nesse mister, não fizeram até agora nada a respeito dessa perseguição descabida, que fere os princípios morais da grei indigenista!

Nem uma palavrinha de solidariedade alguns indigenistas deram, abscondidos que estavam em sua trepidez voluntária!

Para melhor entender essa dúvida, vale a pena ler o artigo abaixo, escrito pelo eminente jurista Fábio Konder Comparato, refletindo sobre um famoso livro de Étienne de la Boétie, o "Discurso sobre a Servidão Voluntária".

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A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA

Fábio Konder Comparato


As rebeliões populares que sacodem atualmente o mundo árabe têm, entre outros méritos, o de derrubar, não só vários regimes políticos ditatoriais em cadeia, mas também um mito político há muito assentado. Refiro-me à convicção, partilhada por todos os soi-disant cientistas políticos, de que um povo sem organização prévia e não enquadrado por uma liderança partidária ou pessoal efetiva, é totalmente incapaz de se opor a governos mantidos por corporações militares bem treinadas e equipadas,  com o apoio do poder econômico e financeiro do capitalismo internacional.


Pois bem, há quatro séculos e meio um pensador francês teve a ousadia de sustentar o contrário. Refiro-me a Etienne de la Boëtie, o grande amigo de Montaigne.  No Discurso da Servidão Voluntária, publicado após a sua morte em 1563, ele pronunciou um dos mais vigorosos requisitórios contra os regimes políticos e governos opressores da liberdade, de todos os tempos.


Seu raciocínio parte do sentimento de espanto e perplexidade diante de um fato que, embora difundido no mundo todo, nem por isso deixa de ofender a própria natureza e o bom-senso mais elementar. O fato de que um número infinito de homens, diante do soberano político, não apenas consintam em obedecer, mas se ponham a rastejar; não só sejam governados, mas tiranizados, não tendo para si nem bens, nem parentes, nem filhos, nem a própria vida.


Seria isso covardia? Impossível, pois a razão não pode admitir que milhões de pessoas e milhares de cidades, no mundo inteiro, se acovardem diante de um só homem, em geral medíocre e vicioso, que os trata como uma multidão de servos.


Então, “que monstruoso vício é esse, que a palavra covardia não exprime, para o qual falta a expressão adequada, que a natureza desmente e a língua se recusa a nomear?”


Esse vício nada mais é do que a falta de vontade. Os súditos não precisam combater os tiranos nem mesmo defender-se diante dele. Basta que se recusem a servi-lo, para que ele seja naturalmente vencido. Uma nação pode não fazer esforço algum para alcançar a felicidade. Para obtê-la, basta que ela própria não trabalhe contra si mesma. “São os povos que se deixam garrotear, ou melhor, que se garroteiam a si mesmos, pois bastaria apenas que eles se recusassem a servir, para que os seus grilhões fossem rompidos”.


No entanto – coisa pasmosa e inacreditável! –, é o próprio povo que, podendo escolher entre ser escravo ou ser livre, rejeita a liberdade e toma sobre si o jugo. “Se para possuir a liberdade basta desejá-la, se é suficiente para tanto unicamente o querer, encontrar-se-á uma nação no mundo que acredite ser difícil adquirir a liberdade, pela simples manifestação desse desejo?”


O que La Boëtie certamente não podia imaginar é que, durante os primeiros séculos do Brasil colonial, foi muito difundida a prática da servidão voluntária de indígenas maiores de 21 anos. Encontrando-se eles em situação de extrema necessidade, a legislação portuguesa da época permitia que se vendessem a si mesmos, celebrando um contrato de escravidão perante um notário público.


De qual quer modo, prossegue o nosso autor, a aspiração a uma vida feliz, que existe em todo coração humano, faz com que as pessoas, em geral, desejem obter todos os bens capazes de lhes propiciar esse resultado. Há um só desses bens que elas, não se sabe por quê, não chegam nem mesmo a desejar: é a liberdade. Será que isto ocorre tão-só porque ela pode ser facilmente obtida?


Afinal, de onde o governante, em todos os paises, tira a força necessária para manter os súditos em estado de permanente servidão? Deles próprios, responde La Boëtie.

“De onde provêm os incontáveis espiões que vos seguem, senão do vosso próprio meio? De que maneira dispõe ele [o tirano] de tantas mãos para vos espancar, se não as toma emprestadas a vós mesmos? E os pés que esmagam as vossas cidades, não são vossos? Tem ele, enfim, algum poder sobre vós, senão por vosso próprio intermédio?”


A conclusão é lógica: para derrubar os tiranos, os povos não precisam guerreá-los. “Tomai a decisão de não mais servir, e sereis livres”. Aí está, avant la lettre, toda a teoria da desobediência civil, que veio a ser desenvolvida muito depois que aquelas linhas foram escritas.


É de completa evidência, prossegue o autor, que somos todos igualmente livres, pela nossa própria natureza; e que o liame que sujeita uns à dominação dos outros é algo de puramente artificial. Mas então, como explicar que esse artifício seja considerado normal e a igualdade entre os homens não exista praticamente em lugar nenhum?


Para explicar esse absurdo da servidão voluntária, La Boëtie aponta algumas causas: o costume tradicional, a degradação programada da vida coletiva, a mistificação do poder, o interesse.


Foi por força do hábito, diz ele, que desde tempos imemoriais os homens contraíram o vício de viver como servos dos governantes. E esse vício foi, ao depois, apresentado como lei divina.


É também verdade que alguns governantes decidiram tornar mais amena a condição de escravo, imposta aos súditos, criando um sistema oficial de prazeres públicos; como, por exemplo, os espetáculos de “pão e circo”, organizados  pelos imperadores romanos.

Outro fator a concorrer para o mesmo efeito foi o ritual mistificador que os poderosos sempre mantiveram em torno de suas pessoas, oferecidas à devoção popular. O grotesco ditador Kadafi, com seus trejeitos de mau ator de opereta, nada mais fez do que reproduzir, mediocremente, vários tiranos do passado. “Antes de cometerem os seus crimes, mesmo os mais revoltantes”, lembrou La Boëtie, “eles os fazem preceder de belos discursos sobre o bem geral, a ordem pública e o consolo a ser dado aos infelizes”.


Por fim, a última causa geradora do regime de servidão voluntária, aquela que La Boëtie considera “o segredo e a mola mestra da dominação, o apoio e fundamento de toda tirania”, é a rede de interesses pessoais, formada entre os serviçais do regime. Em degraus descendentes, a partir do tirano, são corrompidas camadas cada vez mais extensas de agentes da dominação, mediante o atrativo da riqueza e das vantagens materiais.


No Egito de Mubarak, por exemplo, oficiais graduados das forças armadas ocupavam cargos de direção, muito bem remunerados, nas principais empresas do país, privadas ou públicas. Algo não muito diverso ocorreu entre nós durante o vintenário regime militar, com a tácita aprovação dos meios de comunicação de massa, a serviço do poder econômico capitalista.


Pois bem, se voltarmos agora os olhos para este “florão da América”, veremos um espetáculo bem diverso daquele que nos fascina, hoje, no Oriente Médio. Aqui, o povo não tem a menor consciência de ser explorado e consumido. As nossas classes dirigentes, perfeitamente instruídas na escola do capitalismo, nunca mostram suas fuças na televisão. Deixam essa tarefa para seus aliados no mundo político. Elas são anônimas, como a sociedade por ações. E o jugo que exercem é insinuante e atraente como um anúncio publicitário.


Por estas bandas o povão vive tranqüilo e feliz, na podridão e na miséria.

42 comentários:

Anônimo disse...

Traduzindo: A grande verdade é que esses indigenistas (tanto antigos, quantos os novos) são todos uns grandes covardões. Justiça seja feita ao pessoal de Goiânia, mas o resto é realmente o resto. Covardões com "C" maiúsculos, bundões de marca maior.

Anônimo disse...

PASMEM, MAS TA RODANDO NA RADIO CIPÓ, QUE TEM UMA MINUTA DE PORTARIA DE COORDENADOR SUBSTITUTO PARA COORDENAÇÃO REGIONAL DE COLIDER,,,, LA VEDM CHUMBO GROSSO GRANDE GUERREIRO MEGA.

ZÉMIGUÉ

Anônimo disse...

ISTO E IMORAL, QUERO SABER, SE SERÁ INSTAURADO PROCESSO ADMINISTRATIVO CONTRA OS MALFEITORES RILDER E COMPANHIA, QUE TENTARAM A RETIRADA DE BENS MOVEIS DA CTL DE GOIÁS SEM DOCTO LEGAL, SE ESTA COORREGEDORIA FOR SÉRIA ELA DEVERÁ TOMAR AS PROVIDENCIAS LEGAIS APURRAR A RESPONSABILIDADE DOS ATOS E DOS INRESPONSAVEIS, E TANTAS OUTRAS IMORALIDADE ESCONDIDAS,COMO POR EXEMPLO CONSTITUIR PADS, COM DOCUMENTAÇÃO FALSA EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, FALA SÉRIO,NÓS SERVIDORES SOMOS SABEDORES QUE ESTE MEIRA E LOUCO, BASTA VERIFICAR EM SUA EXPRESSÃO DOENTIA, ASSOCIADA AO SENHOR SALMERÃO E SUA DESASTROSA ADMINISTRAÇÃO, ENTRETANTO ACRESCEN TO AINDA ND COMO DIA ATRÁS DO OUTRO, POIS ESTE CIDADÃO NÃO PODE BURLAR A LEI , DIREITO SÃO DIRETO, E ESTÃO ASSEGURADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, O SENHOR JÁ FOI ORIENTADO SOBRE SEUS ATOS IMORAIS, E TEVE QUE REVER.AOS SERVIDORES BREVEMENTE TEREMOS UMA APOSENTADORIA BEM GORDA, POIS ELE NOS DEU ESTE DIREITO ATRAVÉS DA SUA INCAPACIDADE, POR TANTO VÁ ESTUDAR A LEI JUNTAMENTE COM O SENHOR SALMERAO. SUA CASA PODERÁ SER O XILINDRO.
EXISTEM ORGÃOS SERIOS QUE ESTÃO DE OLHO NA SUA ADMINISTRAÇÃO PREZADO SENHOR.
AJA ADVOGACIA GERAL DA UNIÃO PARA SALVA-LO DA SUA INCOMPETENCIA E ARBRITRARIEDADES

Anônimo disse...

Ao Sr. Anonimo das 12:49, não somos covardes, infelizmente aqui na sede a situação é pior que nas CRs.

Anônimo disse...

“De onde provêm os incontáveis espiões que vos seguem, senão do vosso próprio meio? De que maneira dispõe ele [o tirano] de tantas mãos para vos espancar, se não as toma emprestadas a vós mesmos? E os pés que esmagam as vossas cidades, não são vossos? Tem ele, enfim, algum poder sobre vós, senão por vosso próprio intermédio?”
Caros, a explicação acima é sublime: esclarece inclusive o papel do pobre Hilder. É o espião e as mãos que espanca, a mando do tirano senhor.

Anônimo disse...

“Nunca antes na história desse país”...... a Força Nacional intimidou os índios e servidores na frente do prédio da FUNAI.
Agora, são dezenas de PADs relacionados nos últimos boletins (site FUNAI: BOLETINS DE SERVIÇO : Corregedoria), sendo que a maioria não se pode ler os nomes.
Isso é terrorismo !!!!
Covardes são os dirigentes que usam a máquina pública, nosso dinheiro, contra os servidores e contra os índios. Gastam milhões para contratar dezenas de amigos para viagens, apadrinhamentos, sem fim....

Até isso: na diretoria de Assistência tem até uma senhora (Dona Goreti ) a mais de 90 dias ganhando diária corrida e passagem de colaboradora eventual na antiga Coordenação da Sra Irânia, para dar assistência a quem?

CGU, cadê vocês?

Anônimo disse...

O Sr. Mercio Gomes esqueceu de mencionar a famosa Guarda Nacional, que está a postos aqui, com suas viaturas escondidas no subsolo, com sua cabinezinha, armado até os dentes, pronta para ajudar os índios e os indigenistas a seguirem as regras da cúpula encastelada. ÔÔÔôôôô

Anônimo disse...

Nunca na história do Brasil os indígenas precisaram tanto da Coragem e da Força dos Indigenistas. Não se acovardem.

Meira não possui um exército, comanda diretamente no máximo umas 10 ou 20 pessoas, que, por sua vez, por uma corrente de transmissão, comandam centenas, que por sua vez, comandam milhares (centenas e milhares obedecendo por MEDO ou conveniência).

A Força Nacional na porta da Funai são apenas uns 15 militares, soldados, cabos e sargentos, sob as ordens de um superior, Tigre de Papel com obrigação constitucional de proteger a legalidade (e a legalidade está conosco, gente!!!).

Meira não possui divisões nem tanques, sequer a lei está a seu favor. Os indígenas somam quase um milhão, são dezenas de milhares de servidores Brasil afora tratando diretamente da questão indígena (Funai e a ex-Funasa). E essa Gang Genocida não soma mais do que 20 pessoas a serviço do Grande Capital.

Vamos dar ao Brasil um presente, colocando o desemprego entre as dores de cabeça para Meira e seus asseclas na quarta-feira de cinzas. Vamos Unir forças aos Insubimissos do Movimento Indígena Revolucionário, mostrando ao Brasil que a Fundação Nacional do Índio é maior do que a Fundação Nacional do Empreendedor - vamos cortar a cabeça da Hidra e dar uma lição nesses bandidos!

Servidores, CORAGEM! O momento pede, a sobrevivência dos Povos Indígenas EXIGE e a História, amanhã, cobrará dos senhores o posicionamento no dia de HOJE.

Anônimo disse...

SERVIDORES DA FUNAI TERÃO SEUS SALÁRIOS REDUZIDOS EM 2.011

Enquanto os servidores da Funai se digladiam inutilmente com os escalões inferiores, a Direção da FUNAI faz questão de não alcançar as seguintes metas institucionais, pois irão representar 20% da GDAIN, para o período de avaliação de 01 de dezembro 2.010 até 30 de junho da 2.011:
META 1 - Treze Delimitações/Levantamento Fundiário, Resumos de Relatórios e/ou Contratações de Demarcações;
META 2 - Cento e trinta mil Benefícios Previdenciários;e
META 3 – Trinta e seis Comitês Gestores.

Como os 80% da GDAIN dependem da avaliação direta da Chefia imediata, quem atribuir nota máxima aos seus subordinados, provavelmente terá que se justificar perante os Dirigentes, que tanto difamam os servidores mais antigos do quadro.

Anônimo disse...

Sinto falta do Ministério Público, a 6ª Câmara, da dra. Debora Duprat. Por que ela não diz nada sobre essas arbitrariedades? Por que ela nem culpou a Funai por Belo Monte, quando do seminário na UNB? Antes o MPF estava aliado com as ONGs e as associações indígenas e vivia atacando a Funai. Agora não. Por que? Há alguma razão por trás disso? E os demais procuradores, não têm nada a dizere?

Anônimo disse...

Simples, Caro Sherlok.

Porque a Funai hoje são as Ongs e as Ongs hoje são o ESTADO, companheiro! O MPF de doutora débora está hoje a serviço da Máquina Genocida. A AGU, vide o caso de Goiânia, está a serviço da Máquina Genocida, assim como a polícia federal e as forças policias do GDF.

Mas, lembrando La Boetie (e os egípcios hoje), somos milhões e eles são apenas meia-dúzia de bandidos e cafajestes. Meira é um Tigre de Papel: não se acovardem, servidores!

Anônimo disse...

Como é que pode milhares (dezenas de milhares) de servidores dignos e honrados, que em inúmeras ocasiões mostraram a sua Humanidade, a sua CORAGEM e o seu Valor e Competência, abaixarem a cabeça de uma meia-dúzia de bandidinhos de meia-dúzia, meia-dúzia de facistas de M. ????

Companheiros, os Povos Indígenas Brasileiros contam com vocês nesse momento único na história do indigenismo no país!

Anônimo disse...

A legalidade está conosco, caras-pálidas!!!

Anônimo disse...

Noticia Extra

Arquivo Nacional
Servidores de Carreira iniciam negociações com o MJ - eles estão lutando por um plano de carreira, pela manutenção das atribuições e pela SUBTITUIÇÃO da Direção Geral do Arquivo Nacional.
Vejam o Arquivo Nacional foi transferido para o Ministerio da Justiça atraves doD ecreto 7.430 de 17.01.11.
E os servidores indigenistas da FUNAI se calam diante do tempo.
, pois se estes fazem protesto podera responder a Processo Administrativo, de acordo com a Direção da CASA.

Anônimo disse...

“Perto de 1960 passou uma luz em cima da Terra, e todo mundo falou que era um OVNI. ..... o Bituca chegou e falou: 'Agora esta casa é uma taba, eu sou o índio e a Cecília é a .... mas você tem que ter cuidado onde você pisa, entendeu? Mega.

Anônimo disse...

Vamos também investigar os componentes das Comissões de Processos Administrativos, será que eles não tem alguma coisa a esconder, vamos fazer pressão, por que só nós temos que temer, sei de gente que tem um passado e um presente nada condizente com a probidade, mais estão nessas Comissões se fazendo de probo contra nós servidores, que respondemos por questões outras que não a de improbidade.

Anônimo disse...

AO ANÔNIMO ACIMA.

CONHEÇO PESSOAS QUE ESTÃO SEMPRE EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS QUE SÃO UNS VERDADEIROS PICARETAS E VAGABUNDOS.
SE ESTA NOVA CORREGEDORIA QUER MORALIZAR, COMEÇE PELOS SERVIDORES PICARETAS QUE NÃO FAZEM NADA, NÃO CUMPREM SEUS HORÁRIOS DE TRABALHO, QUE VIVEM NA INTERNET E QUE AINDA TEM A CARA DE PAU DE SAIR POR AÍ JULGANDO OS COLEGAS, QUE DE FATO, TRABALHAM E MUITO JÁ CONTRIBUIRAM PARA A MELHORIA DOS ÍNDIOS. TIREM ESSES VAGABUNDOS DESSES PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, AÍ VAMOS ACREDITAR QUE ESSA CORREGEDORIA QUE SE INSTALOU NA FUNAI, TRATA-SE DE UM TRABALHO SÉRIO E COMPETENTE, MAS POR ENQUANTO, ELA ESTÁ CERCADA DE PICARETAS DE CARTEIRINHA!!!
SRA. CORREGEDORA, PROCURE SABER QUEM SÃO AS PESSOAS QUE TE CERCAM E ESTÃO PRESTANDO "SERVIÇOS" A SRA FAÇA UMA PEQUENA PESQUISA...TEM POUCOS SERVIDORES SÉRIOS QUE FAZEM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, MAS A GRANDE MAIORIA, SÃO VAGABUNDOS PERSEGUIDORES.

Anônimo disse...

Disse bem anônimo acima.

Sabemos bem quem são esses picaretas. Sabemos ou não sabemos?
Abra o olho Senhora Corregedora!!!!A Senhora ainda vai se queimar muito com essas pessoas que se dizem improbo e não são.
Faça o seguinte: coloque um canal de denúncias anônimas, assim poderemos lhe dizer, um por um, quem são essas pessoas que nunca trabalharam, mas que são ótimos pra dedurar os colegas. Aí a Senhora vai poder observar seus serviços prestados e seus horários.
Vai se decepcionar viu?

Anônimo disse...

Dos anonimos acima,

Que tal fazermos uma varredura nos componentes das Comissões, todas as vezes que chegarem para investigar qualquer um de nós.

Vamos falar com colegas das CR, CTL e sede BSB, para saber quem são eles, vamos usar as mesmas armas, intimidar para não sermos intimidados.
Não é certo que sejamos investigados por qualquer um, somos sevidores trabalhadores.

Anônimo disse...

O postante das 10:56, alertou para algo que os servidores não se aperceberam.

Alguém teria coragem de responder as questões abaixo?

Quantas regularizações fundiárias foram feitas até agora, e quantas serão realizadas até o final da primeira avaliação em junho próximo?

Será que a Diretora do DPT, tem interesse em metas que favorecem apenas os índios e os servidores do quadro?

Quantos índios já foram beneficiados pelo INSS, este ano?

Quantas CTL's tem internet e chefia capazes de efetuar os lançamentos no cadrastro do INSS?

Será que o Diretor do DPDS vai se importar em cumprir metas, que não favorecem os servidores comissionados, nem suas ONG's?

Algum Comitê Gestor já foi publicado no D.O.U.?

Quantos planejamentos de CTR's e da Sede foram formalmente referendados pelos Comitês Gestores, oficialmente constituídos?

Os Coordenadores indicados por políticos, serão imparciais nos julgamentos individuais ou levarão em consideração apenas os vínculos partidários e seus conchavos?

Os Chefes que perseguirem os subordinados, por motivos políticos ou étnicos, serão penalizados pela Corregedoria da Funai, com sua legião de diaristas mercenários?

Da pra acreditar que as Chefias serão democraticas, transparentes, imparciais e justas, nesse momento de revanchismo, carrancismo e chauvinismo, pós Decreto 7.056?

Dona Sra. Urtigão disse...

Até onde ainda acredito, ajudar pessoas é obrigação de todo ser humano e omissão é falta grave, mas no caso, desses dirigentes que aí estão, parece-me que cada vez mais afastam-se dos critérios de seres humanos. São apenas predadores sem sequer as características de comportamento solidario de grande parte dos animais

Anônimo disse...

Se a corregedora quiser começar a separar o joio do trigo, na FUNAI, basta exigir exame toxicológico dos membros das Comissões e afastar definitivamente do "clube da sindicância", todos os membros que forem vistos em bares ou ingerindo bebidas alcoólicas durante os deslocamentos a serviço, pois a maioria vive fazendo farras homéricas, com as diárias majoradas pelas suas abusivas prorrogações propositais e fraudulentas.

Anônimo disse...

É ISSO AÍ, ANÔNIMO ACIMA, ESSES PROCESSOS ADMINISTRATIVOS SÃO UMA VERGONHA PRA FUNAI.

PICARETAS DE CARTEIRINHA QUE SE DIZEM "IMPROBOS", QUANDO NA REALIDADE, SÃO FUNCIONÁRIOS QUE NÃO DÃO UM DIA DE TRABALHO E AINDA SE ACHAM NO DIREITO DE CHEGAR E SAIR DO TRABALHO QUANDO BEM ENTENDEM. E NÃO É SÓ ISSO, ALÉM DE "CARAS DE PAU", SE SENTE AINDA NO DIREITO DE PERSEGUIR QUEM TRABALHA.
VÃO TRABALHAR SEUS VAGABUNDOS. TENHAM VERGONHA NA CARA SEUS MERDAS.

ESSA REDE DE "COMISSÕES DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS", COM RARAS EXCESSÕES, SÓ TEM PESSOAS INAPTAS PARA JULGAR OS COLEGAS.

Ô FUNAIZINHA BOA DE ACABAR....

Anônimo disse...

Não é hora de trepidez: o indigenismo rondoniano exige posicionamento firme diante do autoritarismo vigente na Funai. Para que serve Ansef?

A Ansef, tem como presidente o amiguinho do Hilder, ai da para entender para que serve.
bjs

Anônimo disse...

Como se faz para incluir a ANSEF e seus dirigentes no PAD em questão? Afinal ao que me consta, a ANSEF mandou grana para o Acampamento Revolucionário Indígena. Mandou alimentos também e pagou ônibus.
Foi a única vez que vi a ANSEF agir corretamente, mesmo que contra a vontade, justamente para não expor os colegas à fúria insana do Nero Meira.

Anônimo disse...

MEUS NOBRES LEITORES E POSTANTES,QUERO AQUI RESPONDER O ANONIMO DO DIA, 1 de março de 2011 09:12, NÃO VEJO NENHUMA PROIBIÇÃO OU IMPROBIDADE NA GESTÃO DO PROCESSO, DE OS MEMBROS DO PAD UTILIZAREM SUAS HORAS DESCANSO PESSOAL, EM QUE BEM ENTENDER. NADA MAIS JUSTO QUE APÓS UM ARDUO E DESGASTANTE DIA DE TRABALHO(DAS 07:30HS às 11:30 e das 13:30Hs às 17:30HS), A EQUIPE POSSA RELAXAR E SE REUNIR INFORMALMENTE NUM BARZINHO E JOGAR CONVERSA FORA... PROCUREI EM TODAS AS LEIS QUE PERMEIAM O SERVIÇO PUBLICO E NAO VI NADA CONSTANDO QUE ISSO É IMPROBO...
SINCERAMENTE PASSAR BEM,

ZÉ MIGUÉ

Anônimo disse...

Postante de 1 de março de 2011 10:54,
Logo se ve que o ditado prevalece, que disso usa disso cuida, tratou de se defender do que faz, não do "trabalho" que deveria ser prioridade para realizar.
Nós todos já estamos ressabiados com essas Comissões, vamos questionar a integridade dos seus componentes, pois,não sabemos se são ou não imparciais.

Anônimo disse...

a questão que esta em jogo não é os membros das comissões ou as comissões instaladas, mas sim, a Gestão da FUNAI e as pessoas que estão sendo ouvidas. a equipe da comissão esta apenas fazendo o seu trabalho, cabe a nos, fazermos o nos e ajudar para que eles possam ser inocentados da acusação elabrada por uma pessoa inesclupulosa que entregou os nomes.
sabemos que este é parte da Direção.

Anônimo disse...

E AI ZÉ MIGUEZINHO,

ALÉM DE CACHACEIRO CONFESSO, ÉS MENTIROSO.
QUEM É QUE TRABALHA ANTES DAS OITO?
QUEM AUTORIZOU A SAIR ANTES DAS DEZOITO?
QUEM AUTORIZOU FAZER O PRÓPRIO HORÁRIO DE EXPEDIENTE?
A CARAPUÇA COUBE CERTINHA NA SUA CARA DE PAU.
Ô MIGUEZIN MITIROSO...HE....HE....HE

Anônimo disse...

É lamentável a demonstração de despreparo e incapacidade dos membros das Comissões que usam este Blog para defender a se e aos seus párias, postando textos com grafias medíocres e declarando absoluto desconhecimento sobre o teor do Decreto abaixo, que deveriam saber de cor:
“DECRETO Nº 1.171 - DE 22/06/94 - CÓDIGO DE ÉTICA SERVIDOR PÚBLICO,
XV - É vedado ao servidor público:
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; “

Anônimo disse...

A verdade é que as Comissões de PAD'S estão ai para apurar irregularidades, os seus membros não são escravos, nem devem ficar com sentimento de culpa, visto que os errados não são eles, e sim...
E mais, quem quiser que se apresente, para dizer qualquer coisa contra os mesmo, nada vai nos demover de nossas responsabilidades.

Anônimo disse...

Gente vamos dar um basta, não podemos ficar acuados com essas Comissões, o que estão querendo é isto mesmo, não tem nenhum ladrão ou qualquer outro errado na FUNAI, o que existe é que estão querendo nos intimidar, tanto é verdade que não vemos mais questionamentos sobre a atual administração.
Que venham as Comissões de PAD’S, se não provarem nada, vamos fazer os componentes das mesmas e quem mais necessário ressarcir o erário e, responder por danos morais.

Anônimo disse...

Não duvidem dessa gestão. São capazes de tudo, até de arrumar falsas testemunhas e provas para demitir mesmo.
Esse pessoal está nisso por dinheiro e quem atrapalhar vai sair fora, de um jeito ou de outro....

Anônimo disse...

A intenção da direção, é demonstrar para o Governo, que a FUNAI é inútil, inviável e recheada de irregularidades.
Os servidores que estão se deixando usar, a troco de alguns poucos privilégios, pensam que passaram a fazer parte de uma tropa de elite, quando na realidade estão sendo usados e cavando cegamente valas coletivas e ingenuamente as suas próprias covas.
Para quem servirão as proezas das inquisições que realizarão, depois que a FUNAI for riscada do mapa?
Não seria mais inteligente se todos tentassem salvar o que restou da FUNAI, que mesmo com suas mazelas, garantiu mais de 12% do Território Nacional aos índios e fez com que outro tanto de brasileiros nativos reassumissem a identidade indígena.
Graças a coragem de alguns, a FUNAI sobreviveu a ditadura militar, a desestatização de COLLOR a FHC e ainda pulsa perante a política de terceirização em andamento.
Poucos não podem querer ser mais do todos juntos.

Anônimo disse...

QUANTA INGRATIDÃO DE ALGUNS POSTANTES, CREIO QUE SÃO NA MAIORIA SERVIDORES DA FUNAI. INGRATIDÃO PORQUE, EU MESMO PRESENCIEI QUE O GOVERNO QUERIA EXTINGUIR A FUNAI E O MERCIO PULOU NA FRENTE E DISSE QUE IA ARRUMAR A FUNAI E NAO PRECISARIA ACABAR COM O ÓRGÃO, E ASSIM TOMOU FRENTE EM REESTRUTURAR A A ENTIDADE MAIOR DO INDIGENISMO.

ZÉMIGUÉ

Anônimo disse...

REFERENTE AO TEXTO ACIMA,
ERRATA, AONDE SE LE MERCIO, SE LE MARCIO

Anônimo disse...

E a reestruturação da FUNAI, passa por impor PAD'S aos servidores resistentes a reforma.
Fazer isto é a mesma coisa que Kadaf esta fazendo com os opositores no Libano.

Anônimo disse...

uai so, paraticamente a arrumação quase que esta acabando com a funai, pois baguço o coreto todo, crios CR que não funciona, sem qualquer criterio ou planejamento, fecho unidades, (sem criterios e planejamentos, acabou com a figura dos Postos Indigenas e criou CTLS (também sem criterios e planejamentos), não fez levantamento patrimonial e nem dos recursos existentes em cads localidades (mesas, equipamentos, carros, pessoal e etccc....) tudo isto deveria ter sido levado em conta antes de fechar as portas. agora tenta dar uma de bonzinho. quer que acreditemos na boa fe do moço.
Tudo bem, você quer que nos agradecemos enta vai.
Fora Marcio Meira, tavendo que ninguem quer você e seus amiguinhos aqui.

Anônimo disse...

É uma pena, ter um servidor com taleto, plestar um papel diante dos colegas, ser plesidente de uma associação e ficar de conchavo com o Hilder.a

Anônimo disse...

Em outros tempos e por muito menos, os servidores fariam uma greve!!!!

Agora, com medo de perder função DAS ou de ser a próxima vítima, todos se aquietam covardemente...inclusive eu !!!

Anônimo disse...

POBRRES SERVIDORES, POBRES INDIOS, POBRES CIDADÃOS!!!

O patrulhamento ideológico ainda existe, porém em menor escala e mais restrito a certos agrupamentos político/ideológicos, sem ter mais a influência polarizadora. Porém é sabido que ainda há sentimentos de hostilidades e aversões dirigidos a pessoas e coisas que possam vir a ser considerados opositores de determinadas idéias pré concebidas.

Atualmente alguns indivíduos e grupos sociais associam-se a atos de discriminação contra outros grupos considerados opositores dos ideais dos primeiros muito semelhante à xenofobia. Esta discriminação, embora não mais seja polarizada, ainda possui resquícios de policiamento do pensamento e das idéias. As respostas não são menos violentas, e ainda existem as polarizações onde se procura dentro do próprio grupo o inimigo oculto.

Anônimo disse...

Agora acabou a ideologia apelemos para a força da natureza.Com muita fé tudo será como no Japão espera prá ver. tudo que é solido se desmancha no ar. Mais cedo ou mais tarde esses facínoras vão se reconhecer como capachos serviçais de um poder que também os ignora e usa enquanto necessita.
O coreiro sabe que a FUNAI e o indigenismo é um couro duro de curtir...

ass. Parazinho

 
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