terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Belo Monte de Frustrações

Nesses últimos dias, desde que a atual direção da Funai declarou que não havia óbices à construção do canteiro de obras de Belo Monte, indigenistas e índios se uniram em rebelião contra o governo brasileiro.

Mas, o que quer dizer essa rebelião? É verdadeira, ou é só retórica?

Para a Associação Brasileira de Antropologia, rebelar-se contra Belo Monte significa fazer alguns discursos veementes contra o capitalismo internacional, culpado pela decisão de fazer hidrelétricas caras na Amazônia, e escrever um documento em que condena o Ibama por ter dado a licença, além de pedir ao governo que reveja o processo de audiências públicas e oitivas em relação aos índios. Nada se diz sobre o fato de que a licença só foi dada pelo Ibama porque antes foi concedida pela atual direção da Funai, à revelia de parecer contrário de seus técnicos.

Para a OAB, a rebelião significa condenar o processo de licenciamento por vícios legais, por passar por cima dos critérios mínimos de legalização de uma obra desse porte.

Para o Ministério Público, significa exigir que o governo refaça os estudos de impacto ambiental, considerando que eles foram tão mal feitos que nem merecem ser chamados pelo devido nome.

Para o público ambientalista, a rebelião significa protestar pela internet contra hidrelétricas na Amazônia, pelo menos contra uma tão grande assim; significa também conclamar o povo brasileiro a aprender a economizar energia.

Para uma parte da comunidade científica, dividida como sempre em assuntos dessa importância, significa demonstrar que há outras alternativas para o fornecimento de energia elétrica, tais como a eólica e a solar; ou, simplesmente, melhorar a eficiência das atuais hidrelétricas e das linhas de transmissão.

Para os ribeirinhos do rio Xingu, da Volta Grande, e dos igarapés que desembocam naquela altura do rio, a rebelião é uma dor de perda iminente, de sufoco, de grito no peito. Para onde irão? Como sustentarão suas famílias?

E para os índios? O que significa se rebelar contra Belo Monte?

Significa sofrer por um rio que parará de descer o seu curso natural. É o protesto da dor de sentir o perigo da destruição de suas vidas, de suas culturas, tal como as conhecem e tal como sonham que continuem a existir.

Belo Monte é o sinal dos tempos que estão a vir. É o pânico da destruição de suas florestas, de seus rios, de sua vida tradicional e imemorial -- que estão vendo correr nos últimos anos a uma velocidade nunca antes imaginada.

Raoni, o grande e respeitado, o venerando cacique Kayapó, tem se lembrado ultimamente que Orlando Villas-Boas, o grande sertanista que o ajudou a conhecer o mundo dos brancos, costumava dizer que os índios tinham que se preparar para o que viria pela frente. Agora, diz Raoni, ele está sentindo o valor dessas palavras e está percebendo o poder dos acontecimentos.

Para os índios, Belo Monte surge como a possibilidade de perda da viabilidade de suas culturas, tal como as vinham vivendo até recentemente. Alguém oferece uma alternativa viável, algum plano miraculoso que os tranquilize? Certamente que não.

Eis o desespero dos índios, mesmo daqueles que estão a milhares de quilômetros de distância.

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Não demorou mais do que algumas horas após a reunião dos índios com o secretário executivo da Secretaria Geral da República, na qual ele prometera aos índios que levaria sua reivindicação para parar Belo Monte, e a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ministro de Minas e Energia e os presidentes do sistema Eletrobrás para decidir os próximos passos para a conclusão de Belo Monte.

Belo Monte está se tornando uma realidade, enfiada goela abaixo dos índios, dos ribeirinhos, dos ambientalistas e de todos aqueles que são contrários a esse tipo de construção, a essa forma de relacionamento com a sociedade brasileira, à perfídia da palavra sem valor.

58 comentários:

Anônimo disse...

De um lado Graças ao atual Presidente da Fundação Nacional do Indio e Gestores que ali estão, e como não são de CARREIRA, da o veredito.

Bom dia a Todos.

Anônimo disse...

É realmente querem acabar de vez com os indígenas Brasileiros. O capitalismo e o interesse de muitos não indios, é o fim.

Anônimo disse...

Índios Guajajaras interditam a Estrada de Ferro de Carajás
A interrupção é no Km 289 da ferrovia, entre os povoados de Mineirinho e Auzilândia.

Imirante
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Arte: Maurício Araya/ Imirante
SÃO LUÍS - Índios Guajajaras, da aldeia Massaranduba, no município de Alto Alegre do Pindaré, interditaram a Estrada de Ferro Carajás. A Vale já confirmou a interdição, mas ainda não há detalhes.


De acordo com informações apuradas pelo Imirante, os indígenas interditam o mesmo local de protestos anteriores, o Km 289, entre os povoados de Mineirinho e Auzilândia. A informação é que os índios estão, exatamente, no povoado Três Bocas, na passagem para a aldeia Massaranduba.


Os guajajaras pedem a presença do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atemir Botelho (PRB), e de representante da Vale.

Anônimo disse...

A coisa está feia:

01. O CTI TEM UM CONVENIO COM A USAID DE QUASE 5 MILHOES DE DOLARES PARA PROTEGER OS INDIOS ISOLADOS

02. A OPAN, COM O APOIO DO CTI, TEM OUTRO CONVENIO COM A ONG VISÃO MUNDIAL, APOIADA PELA USAID, PARA PROTEGER OS INDIOS ISOLADOS.

03. O CTI LANÇA UM VIDEO NA EMBAIXADA AMERICANA PARA CAPTAR MAIS RECURSOS EM QUE AFIRMA QUE A FUNAI NÃO TEM CONDIÇÕES DE PROTEGER OS INDIOS ISOLADOS;video CTI na embaixada

04. REPORTAGEM DA FOLHA DE SÃO PAULO AFIRMA QUE A EMBAIXADA AMERICANA CULPA A FUNAI POR CORRUPÇÃO.

05. EM RESPOSTA, A FUNAI “POE A CULPA EM GOVERNOS POR SUCATEAMENTO”

06. APÓS VISITA DO MINISTRO DA JUSTIÇA PRESIDENTE DA FUNAI AFIRMA RECEBEU DO MINISTRO respaldo à direção no combate de transgressões e desmandos, para garantir uma atuação eficiente do órgão indigenista.ministro-da-justica-visita-funai

07. MAS A MESMA FUNAI, DA ATUAL GESTÃO, SÓ CONSEGUE GASTAR 65% DO ORÇAMENTO DE 2010 PARA PROTEGER OS INDIOS ISOLADOS.


Resumo: sucateamento, ongs que fazem vídeos denunciando que a Funai não tem recursos e fazem convênios com entidades estrangeiras cujas embaixadas afirmam que a funai é corrupta, cuja direção está conduzindo a atual reestruturação, e que só consegue gastar 65% do orçamento para proteger os indios isolados, mas que recebe o apoio do ministro da justiça para combater transgressões e desmandos.....
A questão é: até quando isto vai durar?



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FUNAI - EXTRATOS DE TERMOS DE COOPERAÇÃO - Termo de Cooperação Técnica nº 001/2010. Processo nº 08620.002276/2009 -DV. Partícipes: Visão Mundial, representada por Darcy Santos Ferreira Vieira, OPAN Operação Amazônia Ativa, representada por Ivar Luiz Vendruscolo, e a Fundação Nacional de Índio - FUNAI, representada pelo seu Presidente Márcio Augusto Freitas de Meira. Objeto: Estabelecimento de bases e normas para a cooperação técnica visando à realização de ações e atividades de formação e fortalecimento cultural, político e das formas de gestão comunitária e coletiva para o desenvolvimento sustentável das comunidades indígenas Katukina, Deni, Paumari e a proteção etno-ambiental do grupo indígena isolado e de recente contato Hi-Merimã e Suruwahá. Da vigência e das modificações: O presente Termo vigorará por 03 anos, a contar da data de sua publicação no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado e/ou alterado, mediante lavratura de Termo Aditivo e concordância das instituições. Data de Assinatura: 28 de novembro de 2010. (p.181)

Diário Oficial da União - 251 - 31/12/2010 - Seção 3

Anônimo disse...

SÃO LUÍS - Índios Guajajaras, da aldeia Massaranduba, no município de Alto Alegre do Pindaré, interditaram a Estrada de Ferro Carajás. A Vale já confirmou a interdição, mas ainda não há detalhes.


De acordo com informações apuradas pelo Imirante, os indígenas interditam o mesmo local de protestos anteriores, o Km 289, entre os povoados de Mineirinho e Auzilândia. A informação é que os índios estão, exatamente, no povoado Três Bocas, na passagem para a aldeia Massaranduba.


Os guajajaras pedem a presença do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atemir Botelho (PRB), e de representante da Vale.

Anônimo disse...

Isto ira durar ate o dia que os indios quiserem, como eles estão gostando da atual gestão, então não existe servidor indigenista que possa contribui, pois todos são incompetentes diante desta Gestão.

Anônimo disse...

Márcio Meira saqueia os cofres públicos, repassando dinheiro para organizações não governamentais.
A idéia é essa mesmo: repassar dinheiro sob o argumento de que a Funai não tem servidor !!!
Olhem o exemplo dos 10 DAS 4 da CGPIMA, que trabalham como técnicos, ganham mais de 10 mil e ainda passam dinheiro pra suas ongs.

Patxon disse...

NAO SOU OBRIGADO DE LER NOTA DE ONG INDIGENA FEDERAL.
É MUITO CARA DE PAU QUEM ESCREVE ISSO. A NAO SER OS TECNICOS QUE QUE NAO CONCORDARAM COM ESSA CONSTRUÇÃO DE QUALQUER JEITTO, ESSE EU ASSINO EMBAIXO. MAS A NOTA NAO.

O PRESIDENTE DA FUNAI TEM QUE RECEBER OS MEUS TIOS E O VÔ RAONI DE FRENTE A FRENTE, HOMEM COM HOMEM, OLHO NO OLHO E DIZER - EU AUTORIZEI ESTOU ERRADO E VOU TER QUE SAIR.

MESMO QUE O PT COMPROMETA A VIDA DA FUNAI, MAS É CLARO A LEI ESTA AI GARANTINDO OS NOSSOS DIREITOS.

VAMOS VER SE A DILMA LEVA O BRASIL ADIANTE COM DIGNIDADE, RESPEITO, MELHORIA NA EDUCAÇÃO, E DESENVOLVIMENTO PARA TODOS. COMO EM SUA CAMPANHA, EM QUE PROMETEU.

Anônimo disse...

Muito estranho isso tudo. As chefes comissionadas (DAS) do setor de licenciamento são contrárias e manifestaram isso publicamente, contra a vontade do “reizinho” Márcio que nomeou essas mesmas pessoas?
Ou é uma estratégia desse “iluminado” protegido pelo PT ou a Funai, além de toda a ordem de desgraças, vive como a Roma Antiga, entre traições e conspirações. O pior de tudo é quem paga o preço dessa esculhambação são os índios....a propósito, em Dourados/MS.....a desgraça continua....

Medialivre | 14 de janeiro de 2011

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais...
Medialivre | 14 de janeiro de 2011 | 1 pessoa(s) gosta(m), 0 pessoa(s) não gosta(m)
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Abelardo Bayma, pediu demissão do cargo por discordar da emissão da licença definitiva para a implantação da Usina Hidroelétrica de Belo Monte. . Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar.
Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte -- ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:

https://secure.avaaz.org/po/pare_belo...

Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Abelardo Bayma, pediu demissão do cargo por discordar da emissão da licença definitiva para a implantação da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, prevista para ser construída no rio Xingu, no Pará (Época, Leonel Rocha, 12.01.2011).
Em carta enviada à ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, Abelardo alegou motivos pessoais para pedir exoneração do cargo. Mas revelou a amigos que deixou o posto depois de ter sido pressionado pela diretoria da Eletronorte a emitir a licença definitiva em nome do IBAMA para a instalação da usina. Ele estava no cargo desde abril do ano passado e é funcionário de carreira da autarquia.
Em reuniões com a diretoria da Eletronorte há dez dias, Abelardo se negou a emitir a licença definitiva para a construção da usina. Ele argumentou que o IBAMA não poderia emitir o documento porque o projeto ainda está cheio de pendências ambientais. Abelardo admitiu que o IBAMA poderia emitir a licença para a instalação e não a definitiva. A construção de Belo Monte foi um dos motivos que levou ao pedido de demissão da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Ela discordava da implantação da usina alegando que a obra causará fortes danos ambientais na região com o alagamento de uma área de aproximadamente 500 km2.
As divergências sobre Belo Monte provocaram um confronto no governo entre Marina Silva e a então ministra-chefe da Casa Civil, a presidenta Dilma Rousseff, que defende a antecipação dos prazos para a conclusão da usina, prevista inicialmente para outubro de 2015, um ano após o mandato presidencial. Para conseguir antecipar a conclusão, como quer Dilma, é preciso que o Ibama antecipe as licenças, mas o instituto alega que há falhas técnicas a serem reparadas no projeto. A previsão é que Belo Monte gere mais de 11 mil megawats para atender a uma população de 26 milhões de pessoas na região Norte.

Anônimo disse...

a diretora de terras - fundiaria era presidente do |CTI antes de vir para FUNAI, o filho do Gilberto Azanha esta na DAF com DAS, alem de outros ligados ao CTI e ISA que estao ocupando DAS na FUNAI somente com esse proposito ageitar tudo o que for possivel para as suas ONGs se darem bem as custa de recursos publicos destinados aos povos indigenas.

Alfredo Guarany

Anônimo disse...

Alfredo Guarany,
Eu quero é novidade, vc acha o que, todos estão ageitando todos por ali, desde o Presidente ate o Coordenador da CGRL, o qual tem como madrinha a Chefe de Gabinete.
E ninguem, digo Ninguem faz nada, deixa tudo como DANTES no Reino de Abrantes. Doravante trava-se uma luta de anonimos indigenistas contra cupula Administrativa.

Anônimo disse...

09/02/2011 - 23:08 - Flechas envenenadas no ar!

O trigésimo segundo presidente da Funai, Marcio Meira, parece disposto a conquistar recordes no órgão indigenista oficial. Só está perdendo, em termos de tempo na presidência do órgão, para o general Ismarth Araújo de Oliveira, da década de setenta (1974 a 1979). E por coincidência parece se aproximar, em alguns aspectos, às atuações daquela época, em que a função do órgão era limpar os caminhos para implantação das grandes obras. Leia-se, remover os obstáculos, os índios. A mais recente investida neste sentido foi dar o aval do órgão para o início do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte. Numa rigorosa avaliação técnica, seus assessores argumentaram que não haviam sido cumpridos os requisitos para que tal obra fosse autorizada. Porém, numa nítida atitude política de subserviência aos interesses econômicos em jogo, contrariou seus consultores e assinou ofício o nº. 013/2011/GAB-FUNAI, de 20 de janeiro de 2011, endereçado ao IBAMA no qual informa que “a Funai não tem óbice para emissão da Licença de Instalação – LI das obras iniciais (sic) do canteiro de obras da UHE de Belo Monte, considerando a garantia de cumprimento das condicionantes”.

Luta inglória. Talvez. Afinal de contas a Funai sempre esteve com a ambígua e contraditória função de defender os índios sem contrariar os interesses econômicos e políticos. Ou seja, enquadrar os direitos indígenas dentro das estreitas margens da legalidade conveniente, sem ferir o sistema desenvolvimentista. E é aí que entra a semelhança com os generais da década de setenta. Demover os óbices, ou à força (repressão) ou pela força do diálogo. Em tempos passados se optou pelo primeiro método enquanto hoje se privilegia a segunda estratégia.

O sertanista Odenir Pinto, em carta indignada dirigida ao atual presidente da Funai, conclui dizendo: “E o dia em que você conceder a última, Licença de Operação, para UHE de Belo Monte, mais uma vez o Estado brasileiro, através do seu organismo oficial de indigenismo, estará, numa trajetória iniciada por Nobre da Veiga e Zanoni há vinte e oito anos, impedindo que os povos indígenas protagonizem seu destino e participem do destino do Brasil” (02/02/11).

Já num ensaio de foco para a mídia, um ex-presidente do órgão indigenista, se esmerou em tipificar os atuais indigenismos para, de alguma maneira, justificar seu indigenismo rondoniano integracionista e assimilacionista. Talvez pudéssemos acrescentar outros indigenismos como o tutelista e o mercenário, convivendo com o altruísta e o humanitário.

Por maldade ou desconhecimento, o ex-presidente da Funai que um dia declarou que “É terra demais. Até agora, não há limites para as reivindicações fundiárias” dos índios, procura juntar todo mundo num mesmo balaio, quando é público e notório o trabalho do Cimi, em quase quatro décadas, na perspectiva da autonomia e protagonismo dos povos indígenas neste país. Desde as assembléias indígenas, na década de setenta, até os recentes acampamentos Terra Livre na Esplanada dos Ministérios a partir do início deste século, tiveram o apoio incondicional do Cimi. Isso sem falar nas inúmeras lutas dos povos indígenas pelas suas terras, de norte a sul deste país, nas quais muitos missionários foram assassinados assim como inúmeras lideranças indígenas. O diálogo respeitoso com os povos, com a valorização de suas culturas e expressões religiosas tem norteado a presença solidária dos membros do Cimi junto aos povos indígenas deste país. Ocultar isso não é certamente ignorância, mas explícita má fé.

Anônimo disse...

Pergunto: Quantos e quais missionários do CIMI foram assassinados, por questão de defesa das terras indígenas, sei que houve assassinato de missionários no Brasil, na defesa dos sem terra, e de outros, não sei de nenhum por defender a questão indígena.

Anônimo disse...

Mas o que é que tem o CTI receber dinheiro dos Estados Unidos para ajudar a proteger os índios isolados. O trbalho tem que ser feito, a Funai não gasta o que tem, e o CTI treina bons funcionários. Precisa ganhar bem, e se tiver de prestar contas é aos Estados Unidos e o povo americano, como as missões religiosas protestantes. Haja visto o que estão fazendo em Altamira. Até descobriram índios isolados por lá, ora.

Mércio P. Gomes disse...

O veterano missionário Egon Heck anda chateado pela entrevista que deu no IHU e que foi republicada nesse Blog. Acha que eu, ex-presidente da Funai não nomeado em seu artigo publicado acima, confundo CIMI com CTI, ISA et caterva, confundo indigenismo missionário com indigenismo neoliberal. Ao contrário, até os distingui entre si em artigo e em entrevista publicada pelo próprio IHU.. O que Egon Heck precisa fazer é um exame de consciência, à moda cristã, e dar-se conta de que o indigenismo missionário, cristão-cimista, tem levado os índios a situações insustentáveis, a políticas sentenciadas pelo próprio STF, e que a situação tende a piorar com o Congresso se preparando para legislar sobre assuntos antes do Executivo. Seu apoio à atual direção da Funai não pode ser disfarçado pelas fracas críticas que faz a respeito da atitude pérfida do atual presidente do órgão ao licenciamento de Belo Monte. O indigenismo rondoniano, que professo e vejo como o único capaz de dar sentido à questão indígena brasileira, pretende integrar os índios ao Brasil, respeitando suas culturas e sua autonomia política, porém não assimilá-los, não inclui-los como populações no meio de outras minorias ou segmentos sociais brasileiros, não destruir suas culturas pela religião imposta, não engabelá-los com retórica messiânica. A tutela que se faz presente na atualidade é a do CIMI sobre as associações indígenas. Isto é visível aos olhos de todos que acompanham a cena política nacional. Quanto à sua crítica sobre frases atribuídas a mim numa entrevista publicada e republicada no jornal Estado de São Paulo, Saulo se aproveita por maldade de algo que já desmenti por diversas vezes quando era presidente da Funai, por palavras e obras. Só quero que ele faça um exame de consciência e uma avaliação histórica sobre o papel do CIMI e da Igreja Católica em relação aos povos indígenas. E ajude a Igreja a mudar de atitude. Atenciosamente, Mércio

Cassio disse...

Caro Mércio, parabéns pelas suas colocações acerca dos últimos acontecimentos a respeito da famigerada Belo Monte.
A grande questão para a sobrevivência de toda a humanidade é é a coragem e a vontade política de mudar os modelos atuais de desenvolvimento e não esmagar quem bem conheçe isto.
Cassio e Rejane - ISANOP

Anônimo disse...

No clipping de hoje da Funai tem um artigo do CIMI criticando o presidente da Funai! O artigo inicia com tantas farpas à Funai, que pensei: xii, o povo da comunicação social da Funai bobeou. Deixaram passar uma matéria que critica a presidencia. Mas logo percebi que poderia ter havido outros interesses. É que o texto do Cimi apresenta também críticas ao "ex-presidente da Funai". Interessante é que o CIMI não nomina o tal "ex-presidente". Será que é reproduzindo um tabu de muitos povos indígenas de não falar o nome do inimigo, por receio de feitiçaria?
De qualquer forma, não deixa de ser intrigante saber as razões da Funai ao permitir a publicação, no seu clipping, das veementes críticas do CIMI! Terá sido uma "barrigada" ou no desespero de escapar de suas recentes lambanças, qualquer cortina de fumaça serviria?
Voltando ao artigo do CIMI, outra constatação é observar um certo plágio com a já famosa "Carta do Odenir", ao fazerem uma analogia da gestão do Marcio com antigos generais que ocuparam a presidencia da Funai.
Mas caberia uma pergunta ao CIMI: Como membros da CNPI, será que eles vão se manifestar à respeito da posição da Funai sobre Belo Monte na próxima reunião? lembrando que foi na CNPI, com a benção do CIMI, que foi engendrada a pactuação e aprovação do decreto 7056 pelos (?) representantes indígenas. Até lá, suas 'flexas no ar' podem cair sobre muitos alvos, inclusive no próprio pé.

Anônimo disse...

Caro Mércio,
Pedir para um Cristão fazer exame de consciência é o mesmo que pedir para uma fossa séptica ser auto-limpante.
Nada contra os cristãos, e tudo contra os cristãos, que têm confundido "cristianismo" com Cristo.
Cristianismo é essa religião que todos vêm por aí, e sempre se pautou pela dominação ideológico-espiritual dos povos, seja pela força da armas ou mais sutilmente pela tutela psico-religiosa-social.
A tutela que o CIMI exerce sobre os índios é evidente sim, desde há décadas. E a estratégia, embora disfarçada e açucarada pela Teologia da Libertação (ou será Enrolação?) sempre foi "dividir para conquistar".
Veja o que acontece com os índios que não aceitam a intromissão dos índios em suas decisões e vidas... não há sequer tentativa de diálogo algum com esses índios. É como se fossem excomungados do indigenismo messiânico.
Só vale para o CIMI a opinião dos são manipuláveis ou diretamente ou através da organizações indígenas alinhadas.
Mas há muito pano pra essa manga. Por enquanto é só!

Anônimo disse...

O CIMI pode ajudar muito aos indígenas, conforme queriam seus antigos membros, pode trabalhar em levantamentos fundiários de todas as terras de propriedade da Igreja e historiar quais foram originadas de territórios indígenas.
Depois apresentar esses relatórios à FUNAI para que com justiça possa devolvê-las aos índios.

Anônimo disse...

é uma rebelião muito chinfrim, seu Mercio. Gogó a toa. Ontem Raoni e Megaron estiveram na Funai passeando. A direção toda ausentou-se. A Guarda nacional a postos.

Anônimo disse...

Veja aí, professor Mercio, o CIMI cortou o artigo de Egon Heck na parte que fala do indigenismo rondoniano. Corte doido, que deixa o resto do artigo publicado no CIMI de perna torta. Veja no site da revista missiões

http://www.revistamissoes.org.br/artigos/ler/id/1450

Já num ensaio de foco para a mídia o ex-presidente Mercio Gomes se esmerou em tipificar os atuais indigenismos, para, de alguma maneira justificar seu indigenismo rondoniano integracionista e assimilacionista. Em entrevista ao Instituto Humanitas, ele declarou que "O indigenismo cristão-cimista foge do seu passado e pretende trazer uma redenção forçada, messiânica e irreal, realçando aquilo que não pode ser remediado, como o passado. Aliás, seu passado nem é avaliado devidamente, como no caso da expulsão dos jesuítas pelo Tratado de Madri e a destruição dos guarani da região Sul do Brasil. Ademais, esse indigenismo se comporta como se o Estado estivesse contra os povos indígenas, como se todos estivessem contra os povos indígenas, o que o torna bitolado para compreender o mundo atual. Para o indigenismo cristão o índio não tem futuro, só salvação, só redenção"(Mercio Gomes , IHU., janeiro 2011) Talvez pudéssemos acrescentar outros indigenismo como o tutelista e o mercenário, convivendo com o altruísta e humanitário.

Anônimo disse...

Funcionários da Vale continuam reféns dos índios em Alto Alegre


De acordo com a mineradora, os índios guajajaras ameaçam interditar a ferrovia Carajás novamente.


SÃO LUÍS - Seis funcionários da Vale continuam reféns de índios guajajaras da aldeia Maçaranduba, em Alto Alegre do Pindaré. Ontem, os índios interditaram a Estrada de Ferro Carajás por cinco horas, reivindicando melhor assistência de saúde. Em nota enviada logo após a liberação da ferrovia, a Vale havia informado que apenas cinco funcionários tinham ficado reféns dos índios.


De acordo com a nota, desta quinta-feira (10), da mineradora, os seis funcionários estão há 20 horas sob o poder dos índios, e a Ferrovia Carajás continua sob ameaça de interdição.


A Vale afirma, novamente, que nenhuma das reivindicações é direcionada à empresa, que está em dia com todas as cláusulas do acordo de cooperação firmado com a Funai em 2007 para apoio àquela comunidade. De acordo com a mineradora, estão sendo acionados os meios legais para responsabilizar civil e criminalmente os invasores.


Na nota "a Vale repudia quaisquer manifestações violentas, que coloquem em risco seus empregados, suas operações e que firam o estado democrático de direito".

Anônimo disse...

eu quero é novidade, todas as vezes que os indios aparecem os DAS comissionados e sem compromissos saem correndo, so sabem fazer as coisas nas escuras.

Anônimo disse...

Seis funcionários da mineradora Vale estão sendo mantidos reféns desde a tarde desta quarta-feira (9) por índios guajajara em uma aldeia no interior do Maranhão.

Os indígenas capturaram os funcionários ao interditar um trecho da Estrada de Ferro Carajás, no município de Alto Alegre do Pindaré (343 km de São Luís). Eles protestam contra a atuação da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região.

A invasão à ferrovia durou cerca de seis horas e os índios saíram dos trilhos no início da noite.

Segundo a Vale, os funcionários não foram sofreram violência, mas estão sendo mantidos reféns há mais de 20 horas na aldeia Maçaranduba, da Terra Indígena Caru, em Alto Alegre.

Na tarde de hoje, agentes da Polícia Federal foram até a região para negociar com os índios. A PF não deu detalhes sobre a situação dos funcionários.

Em nota, a Vale afirmou que repudia “quaisquer manifestações violentas, que coloquem em risco seus empregados, suas operações e que firam o Estado democrático de direito”. A companhia também afirmou “que está acionando todos os meios legais para responsabilizar civil e criminalmente os invasores”.

Segundo a Vale, nenhuma das reivindicações dos indígenas é direcionada à empresa, que está em dia com todas as cláusulas do acordo de cooperação firmado com a Funai em 2007 para apoiar àquela comunidade.

Pela ferrovia, que tem 892 km de extensão e liga Carajás (PA) a São Luís (MA), passam diariamente cerca de 350 mil toneladas de cargas, principalmente minério extraído pela Vale em Carajás e grãos produzidos no sul do Maranhão.

Em fevereiro do ano passado, guajajaras invadiram os trilhos da estrada de ferro, também no município de Alto Alegre do Pindaré, para protestar contra a Funai. À época, a interdição do trecho obrigou a Vale a paralisar suas operações por cerca de dez horas.

Em outro conflito, em novembro passado, um delegado da Polícia Civil foi baleado por índios da mesma etnia em Barra do Corda (456 km de São Luís).

À época, o governo do Estado afirmou que os guajajaras, que bloquearam um trecho da BR-226, tentaram impedir a passagem do delegado, que trafegava de moto.

A reportagem tentou entrar em contato com a regional da Funai em Imperatriz (MA), mas foi informada que no momento não havia ninguém que pudesse falar sobre o assunto.

Anônimo disse...

Pasmem, no dia em que o Sr. Megaron (funcionário da FUNAI exercendo o Cargo de Coordenador Regional) e Sr. Raoni (líder indígena conhecido internacionalmente) estiveram na sede da FUNAI, os mesmos foram escoltados pelos Seguranças da Portaria, a mando da Administração e do Sr. Rilder, em todo e qualquer lugar que eles se deslocavam (os sombras).

Anônimo disse...

Hoje pude ver uma pequena familha de indigenistas reunidos para despedida do nosso querido amigo Paulo Sergio - antiga(CGPLAN da FUNAI), que descance em paz, e que Deus ilumine todas as familias.
Sr Mercio por favor publicar pois ele era muito querido por todos da FUNAI.

ESTELA PARNES disse...

Hoje partiu um grande companheiro, um excelente profissional e pessoa. Dedicou muitos anos de sua vida a nossa FUNAI.
A família nosso desejo de muita força pra superar a perda;
Ao amigo, que D-us ilumine essa nova caminhada. Vá com D-us Paulão.

Unknown disse...

Olá amigos e Leitores,
Parabéns servidores de Goiás estou feliz com o resultado da Liminar. Vocês ganharam, ao menos um ato de justiça. Os servidores de Goiás por determinação da Justiça ficarão no município onde eram lotados na FUNAI, desta feita passarão a ser servidores da AGU.

valdira

Anônimo disse...

Se ate Mubarak, o ditador egípcio cai, por que esse ditador da Funai também não cai?

Anônimo disse...

Porque este é da FUNAI, e a populção não esta contra ele, temos o apoio do Governo e dascomunidades indigenas, o Mubarak apenas das forças militares.

Anônimo disse...

tem tanto apoio que ficam com medo de ir a FUNAI quando aparecem indios em Brasilia, vcs nao vao as aldeias porque, seus enganadores

Anônimo disse...

"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."

Anônimo disse...

Diário Oficial da União - 29 - 10/2/2011 - Seção 1
Portaria MPF/6º CCR Nº 68, de 09/02/2011 - Apura os critérios e eventuais irregularidades na concessão de apoio financeiro da FUNAI aos estudantes indígenas de Ensino Superior. FUNDAMENTO: Art. 5º, inciso III, letra d), e Art. 6º, VII, letra c) da Lei Complementar No- 75/93. Determina a realização das seguintes providências: - Oficie-se à FUNAI/Coordenação Geral de Educação requisitando cópia dos normativos atuais que disciplinam a concessão de apoio financeiro aos Estudantes Indígenas de Ensino Superior.

e dessa maneira que eles estao aliciando os indios

Anônimo disse...

Um Caboclo da alta cúpula foi intimado a prestar depoimento na Cidade de Goiânia, este Caboclo no dia em esteve em Goiânia para trancar a antiga Administração, fez atitude errada contra um cidadã que estava em pleno exercício de suas funções.

Anônimo disse...

Parabéns a Megaron!

É o único Coordenador que continua combatendo publicamente as lambanças do Governo e da Funai, e ninguém tem coragem de exonerá-lo do Cargo DAS.

Anônimo disse...

é meus amigos servidores da funai de Goiania, na AGU voces vao ter que trabalhar, lá não é essa mamata que é na funai onde os servidores vão na hora que quer , la tem normas de frequencia.

ZÉ MIGUÉ

Unknown disse...

Não provoque, paciencia tem limites.

Anônimo disse...

Nota Oficial

Considerando a carta entregue à Presidência da República pelos manifestantes que realizaram ato, em frente ao Congresso Nacional, contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, nesta terça-feira (8), a Funai esclarece que:

1 – O parecer técnico da Funai não desconsidera, ou “torna invisíveis”, os possíveis impactos do empreendimento nas comunidades de índios isolados, cujo registro foi apontado nos relatórios de estudo das terras indígenas Koatinemo e Trincheira Bacajá. Em junho de 2009, a Funai promoveu uma expedição à região citada, a fim de identificar registros mais precisos da localização desses grupos isolados, visando garantir sua proteção. Com base nas informações obtidas, a Funai restringiu o direito de ingresso, locomoção e permanência de pessoas estranhas ao quadro da instituição, a partir do dia 11 de janeiro de 2011, afim de proteger o grupo de indígenas isolados. A Funai investiu, ainda, no fortalecimento institucional, que amplia o número de servidores em Altamira de 29, em 2009, para 40 servidores atualmente;

2 – Não haverá remoção forçada de indígenas de suas terras tradicionalmente ocupadas, nem mesmo da população das terras indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu. À estas comunidades está assegurado, pelas condicionantes do processo, o limite mínimo de vazão do rio Xingu para permitir a manutenção dos recursos naturais necessários a reprodução física e cultural dos povos indígenas, que dependem do leito do rio para locomoção e cujos hábitos alimentares estão vinculados à atividade da pesca;

3 – O art. 231, § 3º da Constituição Federal prevê que a exploração de recursos hídricos em terras indígenas somente se dará “com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas”, sem esclarecer quem deve realizar e nem o momento exato da oitiva. Por meio do Decreto Legislativo 788/05, o Congresso Nacional autorizou o poder executivo implementar o projeto de Belo Monte, estabelecendo como condição a realização dos estudos de viabilidade ambiental e sócio-econômica. Por não haver procedimento instaurado de como deve ser a oitiva e sua apreciação pelo Congresso Nacional, condicionou-se, neste processo específico, que a chamada “Peça Antropológica” prevista no Decreto Legislativo 788/05 seria composta dos estudos do componente indígena do Licenciamento Ambiental, do parecer da Funai e de documentos relevantes ao processo como documentos e manifestações das comunidades. A Funai considera que cumpriu seu papel institucional no processo de esclarecimento e consulta junto às comunidades indígenas no decorrer do Licenciamento, realizando mais de 30 reuniões nas aldeias, além das audiências públicas promovidas nas cidades de Brasil Novo, Vitória do Xingu, Altamira e Belém, configurando-se, assim, um amplo processo de consulta aos povos indígenas;

4 – A avaliação e parecer da Funai sobre o componente indígena no processo de licenciamento é estritamente técnico, portanto livre de qualquer pressão política para acelerar a concessão de licenças. Não há nenhuma contradição entre o parecer da equipe técnica da Funai e a manifestação da Presidência do órgão ao Ibama. Ambos reconhecem ser indispensável a execução e monitoramento das condicionantes previstas no processo de licenciamento, para mitigação e compensação dos impactos socio-ambientais na região de influência de Belo Monte.

5 - A Funai é o órgão federal responsável pela análise e acompanhamento do componente indígena – referente a todos estudos, medidas de mitigação, de compensação e/ou indenizações que envolvam as comunidades e terras indígenas ao longo do Processo de Licenciamento Ambiental de empreendimentos, cuja responsabilidade é do Ibama, que ainda atua em parceria com a Funai no acompanhamento das condicionantes.

Anônimo disse...

Apoio da comunidades indígenas?
Quais ?
Pelo que todos já sabem 100%% da comunidades esta desfavoráveis atual direção da funai, inclusive muitas já disse isso em publico. E o resultado foi colocar forças armadas na porta da funai contra os índios. militares da Força Nacional.O anônimo das 10:11 é mentiroso e covarde igual direção da funai escondida atrás da força militar contra o diálogo com as lideranças e usando dinheiro público prá comprar liderança?.

Severino disse...

Os indios estão brigando defendendo
o direito mais que justo de existir
como ser a hidrelétrica é necessária
o que não pode é em nome do progresso
destruir o habitat natural que esse
povo luta para preservar!

Unknown disse...

Caros leitores,

Resposta ao comentário do dia 13 de fevereiro de 2011 10:57. Informo que nos servidores sempre trabalhamos, se não temos hora para pegar, também não temos pra largar, sábado, domingos e feriados, 24 horas por dia e isso sem ganhar hora extras ou diária. Fazíamos isso por amor. Agora pergunto, você que criticou faz isso sem DAS e mesmo com ele, só deve fazer com diárias. Quem pergunta quer resposta. Não julgue os outros por suas atitudes ou de alguns. Não fomos nós que deixamos a peteca cair e deixar os servidores a ver navios. Porém, deboche tem limites. Tudo na vida passa, tudo é fase. Tem fases e fezes, saiba a diferença. Qualquer uma delas de alguma forma alivia. Não enche o saco de quem estar quieto. Quando souberem o que fazer com a FUNAI, pode deixar que nos servidores saberemos desempenhar e muito bem. Passe bem. Não queria responder dessa forma, porém vocês pedem. Nada é permanente ou infinito; E ninguém é obrigado a acreditar em tudo que nos mostram ou fazer tudo que nos obriguem, isso é democracia. Amanhã nos encontraremos e vejamos o que acontece, pois o mundo dar tantas voltas, existe um tal de sobe e desce. Portanto amigo, o ético é a política da boa vizinhança. Waldira

Anônimo disse...

Essa "nota oficial" é brincadeira ou é a atual funai colocou como verdade ?
- esses 40 servidores ficam fazendo o que? quem tá administrando esse exército ?

- não haverá remoção forçada ?
que conversa é essa?
pelas condicionantes, limite mínimo de vazão do rio para permitir manutenção dos recursos naturais...? que estupidez é essa, qual biólogo ou ecólogo assinou esse documento ?

- sem estabelecer quem deve realizar a oitiva ? pô que que é isso, o Presidente da Funai assinou isso ?

- ...estritamente técnico?..piada hem ...


- o IBAMA é o responsável ? a FUNAI não ? essa é demais.


falaaaa sériooooooo xuquinha...

Anônimo disse...

Índios ocupam sede da Funai em Curitiba/PR


Cerca de 30 índios ocuparam a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Curitiba, no fim da manhã desta segunda-feira (14). O grupo ocupou o prédio e interrompeu os trabalhos administrativos que ocorrem no local em protesto contra o não cumprimento de itens de um Termo de Compromisso e Ajustamento de Conduta (TAC), que foi firmado entre os indígenas, o Ministério Público Federal (MPF) e representantes da Funai de Brasília.

Anônimo disse...

A tribo amazônica Awá-Guajá, uma das poucas que restam no Brasil, pode desaparecer por causa do desmatamento e da chegada de colonos à floresta.

Segundo o relatório ao qual teve acesso a ONG Survival International, que defende a preservação dos índios, a região de selva habitada por essa tribo é o território indígena que mais desmatamento sofreu em 2009, último ano do qual se tem registro.

A região habitada pela tribo sofreu com a chegada de colonos e madeireiros que praticam a poda ilegal sem que as autoridades tenham intervindo, apesar de saberem do problema, revela a ONG.

A tribo habita três dos cinco territórios mais afetados pelo desmatamento e a Survival calcula que 31% de sua superfície tenha sido desmatada. Cerca de 360 membros da tribo Awá-Guajá tiveram contato com a civilização, mas existem entre 60 e 100 indígenas que permanecem isolados e que poderiam perder seu último refúgio na selva devido à ação dos colonos.

A ONG entrou em contato com Pire'i Ma'a, um membro dessa tribo que disse estar "indignado" com os madeireiros, já que a queima de árvores gerou uma situação de escassez de alimentos. "Não há animais para caçar e meus filhos têm fome", declarou o indígena que, da mesma forma que outros membros da tribo, tem dificuldades para se manter.

Outro problema derivado da relação entre os Awá-Guajá e os colonos é a pouca resistência dos índios a doenças comuns à civilização, por isso que os efeitos dessa convivência podem ser "devastadores". Na Floresta Amazônica existem apenas duas tribos indígenas nômades que ainda mantém as antigas tradições da caça e da coleta, incluindo a Awá-Guajá.

Segundo a ONG, os colonos e madeireiros estão "massacrando" a tribo, que é "vítima de um genocídio" e "desaparecerá se as autoridades não tomarem medidas urgentes". "Uma tragédia está se desenvolvendo diante dos nossos olhos devido ao completo fracasso das autoridades brasileiras", declarou Stephen Corry, diretor da Survival International.

Leia mais sobre: amazônia • tribo •

Anônimo disse...

Ministro da Justiça recebe últimos povos da Amazônia a entrar em “contato efetivo”


Indígenas da etnia Zo'é, que estão em Brasília tratando da relação política de seu povo com o Estado brasileiro, foram recebidos pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na manhã de hoje (15). O grupo do Pará, que até o momento manteve o isolamento, solicitou apoio e compra de equipamentos para atividades de pesca do surubim, apreciado na culinária Zo'é. A perspectiva dos indígenas é de que, assim, possam auxiliar a Funai na fiscalização da Terra Indígena Zo'é.

Anônimo disse...

Essa de trazer os Zoé para brasília parece o Possuelo levando os Arara para Altamira! OsZoé nunca tinham saído de sua área, resolveram fugir, aí a Funai negociou deles virem a Brasília para pedir rede de pescar e barco. É muita irresponsabilidade. e o ministro ainda dá força, pobre coitado, não sabe de nada que passa nas suas fuças.

Anônimo disse...

Os Kaingag ocuparam a antiga sede da Funai em Curitiba, porque a Funai não cumpriu com um acordo feito com eles no ano passado. E daí? Vai ficar por isso mesmo. Os Kaingang tiram muita onda e não fazem nada. Vão ser enrolados de novo

Anônimo disse...

qual a comunidade que não esta tirando onda, assim como qual indigenista não esta tirando onda, é viagem para la é viagem para ca, e tudo bem, tem diaria tou dentro, não tem to fora.

Anônimo disse...

A FUNAI agora virou a verdadeira Fundação Nacional do "Índio"(efetivamente na primeira pessoa do singular), pois privilegia apenas o índio que está chefiando a CTL, que passou a ter direito a celular e carro com combustível para o uso pessoal, com direito a diárias, quando consegue manter calados os parentes desassistidos pela nova filosofia indigenista oficial.

Anônimo disse...

Nada funciona na FUNAI - exceto as comissões de processos administrativos, Cadê as CTLs voces teem noticias de seus funcionamentos? Pois é esta tudo parado.

Anônimo disse...

uma baderna em todo o brasil muito desperdicio de recursos publicos os indios sem atendimento nada foi investido nos incentivos agricolas gastaram muito aliciando os indios com cestas basicas que já se foram este ano vamos passar muitas necessidades nao temoso que colher pois ninguem plantou

Milton Guajajara

Anônimo disse...

Ventos soprando !!!

Desde o começo da manhã de hoje (16/02) o prédio da Funai começou a ser ocupado pela Guarda Nacional !!!! Mais de 20 policiais ocuparam postos estratégicos nas entradas da garagem, na portaria (escondidinhos) e na entrada dos fundos (antiga Maloquinha). Justificativa de que os “perigosos” índios Kayapó vão invadir o prédio !!!!
Vários grupos indígenas organizados já estão em Brasília, em locais estratégicos, e tem reuniões agendadas com Senadores, Deputados e o Ministro da Justiça. Esse “reizinho” Márcio” é muito pretensioso em criar um falso alvoroço policial !!! Os índios sabem que ele é, acima de tudo, um boneco, um fantoche para ele mesmo e suas ONGs.

Agora o tempo esgotou e “o bicho vai pegar” !!!!.......

Anônimo disse...

A força nacional deveria ser convocada pela FUNAI para ir a Dourados-mt acabar com aqueles atos criminossos que estao acontecendo aos olhos da Funaique nada faz, como disse o tal presidente da funai a causa e somente a falta de terras, cade a atuação do orgao indigenista em tentar impedir auquela situação, la tem muita droga sendo injetada nas aldeias e cade a policia ou melhor a fn.

Guarany

Anônimo disse...

Olá leitores,

Estar na hora de nós servidores, olhar um pouco pelos índios e lembrar que se uns estão nem outros não estão. Vamos unir forças juntos aos indígenas e não paenas esperar que eles operem um milagre. Nada cai do céu. Deixemos o comodismo, o medo e a apatia de lado, mostrando nossas caras sem medo de ser feliz. Vamos lutar por tudo em que acreditamos e não apenas deixar os índios brigar por nós. A situação é caótica sim e não podemos fechar os olhos e fingir que nada acontece. O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER. Portanto se precisamos de óculos vamos comprar alguns, contanto que saiamos da toca e ir a luta. Chega de tantos desmandos e descasos. Onde ficou o orgulho de ser indigenista? Será que não temos mas vergonha na cara? Deixar que se façam tudo e apenas balançar a cabeça com tanta subserviência que nos enfraquece. Força gente vamos ser forte, não isoladamente, vamos todos índios x servidores x índios brigar por algo que ainda acreditamos. Lembrese se somos indigenista vamos trablhar como sempre o fizemos em prol dos índios que estão sofrendo e querendo brigar sem saber por onde começar. O círculo se fecha e é hora de juntamos nossas mãos em uma grande corrente, fim de evitar o fechamento definitivo desse círculo. Ainda há tempo, é só querer. ìndios vamos nessa essa bandeira puxaremos juntos. A união faz a força e com a força venceremos. Se cada comunidade fizer seu movimento e se cada unidade CTL ou CR fizer a sua parte também, seremos imbatíveis. Lá vamos nós. Vamos colocar uma euipe na FUNAI que realmente entenda, goste de índios e acima de tudo quye seja solidário e humano. ERstão lidando com seres humanos e não com animais. Vamos lá Bahia, Alagoas, Maceió, João Pessoa, Maranhão, Curitiba, mato grosso do Sul, Pará, Santa Catarina e todos os demais segmentos simpatizantes de apoio a justiça e bem estar dos índios e assim formaremos o mapa do Brasil e a Bandeira da Ordem,Progresso e Respeito ao cidadão indígena. Chega de tantos sofrimentos, de piadas, ataques e ironias, os índios já sofreram demais por nossa covardia. Também temos famílias e não queremos ver os nossos filhos e pais sofrendo e porque deixar os filhos e os pais indígenas sofrerem. Vamos fazer a marcha da luta.É nossa LUTA E NOSSA VITÓRIA. PORTANTO BASTAAAAA!
!!!!!!!!.

Anônimo disse...

so não ve quem não quer.

Anônimo disse...

essa vinda de 8 índios Zoé, junto com antropóloga e sertanista, levados aqui e acolá pela cúpula da Funai, como se fosse um troféu, é uma piada de mau gosto. Padilha chamou o chefe da secretaria de saúde indígena para mandar ele cuidar de uma gripe que acometeu os Zoé! Puxa, de tão longe para cuidar de uma gripe. Olha que os Zoé estão em contato desde 1978! E o ministro Cardozo recebeu a incumbência de comprar machados e redes de pescar para os índios! E olha o que gastaram para exibir esses índios em Brasília!

Anônimo disse...

Ei, o Cimi por muito menos levou 100 índios Guajá para Zé Doca, no Maranhão, para mostrar para a população e o prefeito em praça pública. O circo é de todos!

Anônimo disse...

IHU On-Line – Como o senhor avalia o posicionamento da Funai no caso de Belo Monte?

Ricardo Verdum – O que temos visto é um papel bastante aquém do qual deveria ter como um órgão de defesa dos direitos dos povos indígenas. Tanto é que se manifestou à revelia das avaliações, não só internas, mas também da Associação Brasileira de Antropologia e das associações indígenas. Deveria ter se posicionado ao lado desses setores, com uma forma crítica ao empreendimento. A Funai tem hoje uma visão bastante complicada; ela inicia avaliando quanto custará o serviço de mitigação dos impactos. Esse deveria ser o segundo passo. As primeiras perguntas deveriam ser: a população será efetivamente impactada ? Qual é o posicionamento do órgão?

 
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