Logo mais às 14 horas vai ocorrer uma audiência pública no majestoso prédio do Ministério Público Federal, em Brasil, que servirá de protesto à construção da Usina Belo Monte.
Requisitada pela Coiab, a audiência contará com a participação de indígenas da região de Altamira, Pará, como os Arara da Volta Grande, os juruna, os Xipaia e os Xikrin, que vão sofrer as consequências imediatas, os impactos diretos da construção dessa imensa barragem. Também já chegaram duas caravanas de índios Kayapó, uma do Pará, e outra do Mato Grosso, liderados por Yreô e Megaron. É esperada a chegada de Raoni Metuktire.
Por sua vez, foram convidados representantes e lideranças das diversas cidadezinhas e vilarejos que serão atingidos pela Usina. Também estarão presentes representantes das Ongs, do CIMI e da Igreja Católica, liderados pelo bispo Erwin Krautler.
Foram convidados representantes da Funai, cujo presidente deu a licença à revelia dos povos indígenas ao empreendimento, do IBAMA, que ainda estuda os detalhes físicos do empreendimento, mas que certamente não obstará contra, bem como da Aneel e das empresas que fizeram os estudos de impacto socioambiental.
Será que eles virão mesmo e haverá um debate profícuo? Ou tudo não passará de uma última encenação de contrários, para inglês ver. Será que o governo ainda está em dúvida sobre esse assunto? Será que o governo considera a resistência dos contrários um empecilho a ser ultrapassado, ou só uma chateação.
Talvez saibamos dessa resposta ainda hoje. É possível que eu siga os discursos e transmita o desenrolar dos pronunciamentos e discussões via Tweeter.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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