terça-feira, 16 de março de 2010

MARIZA, cantora moçambicana-portuguesa, arrasa cantando Lupicínio

Uma nova estrela musical surge em Portugal e canta também em brasileiro. Mariza.

Ontem ela cantou no Programa do Jô, e o deixou boquiaberto.

Veja no youtube e no vídeo abaixo

http://www.youtube.com/watch?v=EesKFSL2Mrc&feature=player_embedded

24 comentários:

Unknown disse...

Desculpe, mas a lingua que se fala no Brasil é português e não brasileiro.

Anônimo disse...

Nossa Mércio,

pq vc deixa essa persona não grata e peona ou peão falar dessa forma.

Que agente sabe que no PT só tem PIÃO isso é notório, mas vc não devia publicar o que este anônimo ou anônima acima escreve.

Tá na cara que é um qualquer, não dê atenção a essa pesoa nefasta.

Anônimo disse...

Muito bom pra relaxar um pouco!!

Anônimo disse...

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/03/17/tcu-aprova-revisao-de-custos-para-belo-monte-tarifa-maxima-subiu-de-r-68-para-r-83.jhtm

TCU aprova revisão de custos para Belo Monte, tarifa máxima subiu de R$ 68 para R$ 83
Luana Lourenço
Da Agência Brasil
Em Brasília
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje (17) a revisão dos custos da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O tribunal aprovou novo preço máximo de R$ 83 por megawatt/hora (Mwh) a ser produzido pela usina, aumento de 22% em relação ao teto previsto anteriormente, de R$ 68.

O custo da obra, orçada inicialmente em R$ 16 bilhões, também foi reajustado para cerca de R$ 19 bilhões. Os novos valores foram levados ao TCU pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que recalculou as estimativas de custo após a apresentação das condicionantes impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os novos valores foram aprovados por unanimidade pelo plenário do TCU. No entanto, o ministro José Jorge ponderou que, com a decisão, o tribunal está “dando um cheque em branco” para a EPE, que recalculou os custos.

“É um cálculo muito na base da estimativa, feito na base do chute. Não há informação detalhada, para que o TCU possa assinar embaixo e dizer que esse é o preço certo. Estamos dando um cheque em branco para a EPE, que também não diz como chegou a esses números.”

A expectativa do governo é que a concorrência entre as construtoras interessadas em construir Belo Monte derrube o preço teto da energia. Vence a disputa o consórcio que apresentar o menor valor. Nos leilões das hidrelétricas do Rio Madeira (RO), por exemplo, o deságio chegou a 35%.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem sessão extraordinária marcada para amanhã (18) para votar o edital do leilão da usina. Se aprovado, o certame poderá acontecer após 30 dias, atrasando a expectativa do governo, que havia anunciado a licitação para o dia 12 de abril.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, adiantou hoje que a Eletrobrás terá participação mínima de 40%, mas o governo ainda vai decidir a forma de entrada no empreendimento. Há duas possibilidades: as subsidiárias da estatal poderão compor os consórcios na disputa ou a holding entrará como sócia do vencedor, após o leilão.

Maior empreendimento energético do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Belo Monte terá potência instalada de 11 mil megawatts, a segunda maior do Brasil, atrás apenas da Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, que tem 14 mil megawatts

Anônimo disse...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u708299.shtml

Anônimo disse...

http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/03/16/ult5020u129.jhtm
Usando a internet, índios combatem desmatamento na Amazônia. Para os índios Suruí, que vivem na reserva indígena Sete de Setembro, na divisa entre os Estados de Rondônia e Acre, levar uma vida tradicional na floresta não é incongruente com as modernas tecnologias - ao contrário, uma fortalece a outra. "Eu acho que nossa aliança com a internet é muito importante porque facilita e possibilita que a comunicação fortaleça politicamente nosso povo", diz o líder indígena Almir Surui, de 35 anos. "O meu povo pode falar da ameaça da floresta, do desenvolvimento da floresta, da valorização cultural do povo Suruí." Por iniciativa de Almir, a relação que os Suruí têm desenvolvido com a internet, esta "ferramenta dos brancos", é uma inovadora tentativa de fazer com que o contato reforce - ao invés de corromper - a cultura e o modo de vida nativos. A ideia de usar a internet para valorizar sua cultura e combater o desmatamento nasceu em 2007, quando Almir teve seu primeiro contato com o Google Earth e fez o que todo mundo faz: procurou ver sua casa do satélite. A vista aérea da reserva Sete de Setembro, um polígono verde de 248 mil hectares no centro de um entorno quase totalmente desmatado, representado em cor marrom, deixou o líder chocado. Mas, ao mesmo tempo, ele percebeu que a mesma internet que expunha os problemas também poderia representar uma solução. "Eu disse ao Vasco (van Roosmalen, da ONG Equipe de Conservação da Amazônia, ACT-Brasil, parceira dos indígenas em diversos projetos) que queria um encontro com o Google, e ele achava que era impossível", conta. "Insisti e consegui uma reunião de 30 minutos. Passamos três horas, de tão interessados que eles ficaram." Menina dos olhos Hoje, a parceria do Google Outreach - o braço social do Google - com os Suruí é uma espécie de menina dos olhos da companhia. Ao saber desta reportagem da BBC Brasil, a diretora mundial do projeto, Rebecca Moore, fez questão de colaborar, por meio de uma videoconferência da sede da empresa em San Francisco. "Pelo chefe Almir, tudo", brincou Rebecca, antes do início da entrevista. Ela diz que se convenceu pela descrição "categórica e potente" que Almir fez da realidade amazônica.
"Ouvimos histórias sobre as ameaças representadas por madeireiras ilegais e mineradoras, sobre pessoas assassinadas, sobre o fato de existir inclusive uma recompensa pela cabeça do próprio Almir, por liderar seu povo e resistir às madeireiras", contou. "Ficou claro que ele tem uma ideia muito sofisticada de como a tecnologia moderna pode ajudar os povos tradicionais a se fortalecer, fortalecer sua cultura, proteger e preservar suas terras, e preencher uma lacuna entre modos tradicionais e modernos." Suruí online O primeiro passo da parceria entre a gigante de internet e a associação indígena Metareilá, firmado em 2008, foi a disponibilização do chamado "mapa cultural" dos Suruí, que antes só existia em papel, no Google Earth. Feito a partir de uma metodologia que a ACT-Brasil cedeu aos indígenas, o mapa mostra, por exemplo, os locais onde se desenrolaram batalhas históricas dos Suruí contra outras tribos ou contra as expedições não-indígenas. Em outro clique, o usuário fica sabendo que, para os Suruí, o canto do tucano pressagia as más notícias, e que as penas do animal são utilizadas por guerreiros durante a celebração do Mapimaim, em homenagem à criação do mundo. Como parte da parceria, a empresa providenciou treinamento de informática para cerca de 20 indígenas na sede da associação Metareilá, em Cacoal, onde fica a reserva.

Anônimo disse...

O gerente de produtos da empresa, Marcelo Quintella, um dos que providenciaram o treinamento na ocasião, diz que se surpreendeu com o nível de familiaridade de muitos jovens indígenas com as novas tecnologias. "Metade nunca tinha mexido em um mouse. Mas, dos outros dez, uns cinco sabiam usar o computador - não eram usuários diários de internet, mas sabiam - e outros cinco tinham até e-mail e (perfil no) Orkut", contou. Combate ao desmatamento Agora, os Suruí querem embarcar no mais ambicioso objetivo da "parceria", como diz Almir, com a internet: o combate ao desmatamento da reserva Sete de Setembro, em tempo real. Eles aguardam a chegada dos primeiros aparelhos smartphones equipados com o sistema operacional Android, da Google, que lhes permitirá tirar fotografar imagens do desmatamento em tempo real, postar na internet e enviar para o mundo e as autoridades competentes. "Não é somente eles dizendo que existe (o desmatamento), é todo mundo vendo que existe. O poder de convencimento muda", avalia Quintella. A aldeia de Lapetanha, a mais próxima de Cacoal, a 500 km de Porto Velho, ainda não tem internet. Mas os dois computadores na pequena sala que funciona como ponto de cultura servem para que os jovens indígenas que estudam na escola da aldeia comecem desde cedo a se interessar pela tecnologia e pelas possibilidades de acesso à informação que ela abre. Almir diz que os planos são ter a rede por meio de uma antena a ser instalada até o fim do ano. Isto pouparia o trabalho de ir até Cacoal para acessar a internet e facilitaria a comunicação com outras partes do mundo - essa que ele diz "fortalecer politicamente" os Suruí.
A "frase da vez" em Lapetanha é que os Suruí estão "trocando o arco-e-flecha pelo laptop" para combater o desmatamento. Mas Almir, chefe do clã Gamebey, responsável por tratar dos assuntos ligados à guerra, à diplomacia e ao meio ambiente entre os Suruí, diz que as novas "armas" não invalidam as antigas. "Nossos arcos e flechas estão guardados em casa, cada um tem seu arco e flecha guardado em casa. Mas, ao mesmo tempo, a gente está usando notebooks", ele diz, e para, tirando um pequeno telefone do bolso: "iPhone..." "Hoje essas são realmente nossas ferramentas de diálogo para construir um mundo melhor."

Anônimo disse...

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/03/09/condenada-pela-defesa-civil-barragem-ameaca-15-mil-pessoas-em-alagoas.jhtm

Condenada pela Defesa Civil, barragem ameaça 15 mil pessoas em Alagoas
Carlos Madeiro Especial para o UOL Notícias Em Maceió Imagem mostra nível da água da barragem de Cafurna, que preocupa autoridades e população de Palmeira dos Índios, em Alagoas; risco de rompimento é iminente, dizem autoridades A barragem do Cafurna, em Palmeira dos Índios (AL), a 134 km de Maceió, se tornou um problema para as autoridades e um motivo de preocupação para os moradores da terceira maior cidade do Estado, com 70 mil habitantes. Construído na década de 1940, o paredão, que represa água de um açude em uma serra próxima à parte urbana do município, armazena hoje mais de 10 milhões de litros d'água, mas corre o risco de romper a qualquer momento. Segundo relatório da Defesa Civil Estadual, o paredão sofre com a erosão, tem rachaduras e vazamentos em vários pontos e apresenta "risco de desmoronamento iminente". Em caso de rompimento, 15 mil pessoas em quatro bairros - incluindo o centro - seriam afetadas diretamente. A Defesa Civil aponta ainda que os danos ao meio ambiente e aos moradores seriam "muito grandes". A barragem está localizada na mata da Cafurna, dentro da aldeia da tribo xucuru-kariri. A água do açude represada abastece comunidades locais e serve para irrigação de plantações. Segundo a prefeitura, o local nunca passou por reforma desde sua inauguração. Há duas semanas, ao serem informados do excesso de água por conta das chuvas de verão, técnicos da Defesa Civil estiveram no local e constataram os riscos. "Confirmamos a vulnerabilidade da barragem e o risco que ela oferece à população. Caso a barragem se rompa, a água vai atingir mais dois reservatórios", assegurou o secretário-executivo da Defesa Civil Estadual, Denildson Cruz. Na última quarta-feira (2), os Ministérios Públicos Estadual e Federal expediram recomendação de uma "imediata recuperação" da barragem, para evitar o "poder de destruição" de um possível acidente. "Num eventual rompimento, esse volume de água seguiria em grande velocidade rumo a Palmeira dos Índios, precipitando também uma enorme quantidade de detritos", alertam. Segundo os MPs, o problema é de conhecimento das autoridades desde 2009 e, até o momento, nada foi feito.

Anônimo disse...

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/03/09/condenada-pela-defesa-civil-barragem-ameaca-15-mil-pessoas-em-alagoas.jhtm

O prazo dado à Funai (Fundação Nacional do Índio), responsável pela área, apresentar uma solução definitiva do problema é de 15 dias. Segundo o cacique da tribo xucuru-kariri, Heleno Manoel, as chuvas em janeiro e fevereiro aumentaram o volume d’água no local. Ele acredita que o rompimento de Cafurna acarretaria no desmoronamento de pelo menos mais duas barragens que ficam próximas ao local. "Com toda certeza, se ela estourar leva tudo, porque vem com o paredão junto", explicou. Já informados do problema, os moradores afirmam que temem uma tragédia na cidade. “Vimos nos jornais que comprometeria quatro bairros, o que é muito grave. Todos temem”, disse o comerciante Nelson Peixoto. "Seria uma catástrofe sem precedentes na nossa cidade", complementou o autônomo Alberto Silva. Reforma : Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro de Recursos Hídricos e Meio Ambiente), um planejamento foi traçado durante reunião, na semana passada, para tentar evitar o rompimento. "Inicialmente faríamos o rebaixamento do volume d'água, diminuindo a pressão sobre o paredão. Após isso, vamos pedir um estudo técnico para que nos deem todas as condições da barragem hoje e em que nível de água devemos manter. Em seguida, vamos fazer um projeto de manutenção da barragem", informou Antônio Hilton, técnico do órgão. Após o inverno do ano passado, segundo a prefeitura, foi feito um bombeamento de água no local, que baixou 1,5 metro o nível das águas da barragem, que tem 22 metros de profundidade. O procedimento, reconhece, foi apenas paliativo e não resolveu o problema. Sobre uma solução definitiva, como é cobrado pelos MPs, o UOL Notícias tentou contato com os dirigentes do órgão em Alagoas, mas foi informado que o administrador no Estado, Frederico Vieira, estaria viajando para um local que não havia sinal de celular. Uma das funcionárias do órgão informou que ninguém no Estado estaria autorizado a falar com jornalistas

Anônimo disse...

Kaingang/Paraná deram mais 7 dias para verem administração de Curitiba de volta. Membros da direção da Funai magoaram na reunião em Chapecó. Como gostam de ameaçar, não adianta esperniar, sejam mais coerentes.

Xukuru de Pesqueira continuam na luta pela revogação do Decreto. Não querem ser atendidos em Paulo Afonso ou Fortaleza. Eita confusão. Aviso, o Decreto veio para ficar, e eles serão atendidos em Paulo Afonso ou Fortaleza.

Ou isso, ou uma corda para amarrar a direção da Funai, disseram na reunião. Decreto da Funai está por um fio. Um pouco mais e parte-se.
Para seu conhecimento, isto não ira acontecer, pois a Força Nacional e o MJ esta fecahdo com a Direção.

Anônimo disse...

Será que essa pessoa que estar com raiva do Sertanista Walfredo Silva é aquela que na primeira marolinha pula do barco e.....queremos banana...

Unknown disse...

Desculpe Mercio. De vez em quando também me confundo.

Unknown disse...

O Blog não devia aceitar comentários anônimos, afinal quem fala alguma coisa tem que se responsabilizar por suas atitudes. Já passou a época em que alguém poderia ser perseguido por falar a verdade. Coragem.

Anônimo disse...

Walfredo
concordo plenamente, mas o momento em que está vivendo na FUNAI-SEDE fica complicado passarmos a identidade, a perseguição esta a flor da pele.

Anônimo disse...

Vão os anéis ficam os dedos, vamos todos trabalhar, nada de ficar chorando pelo leite derramado, isto não leva a nada.
Servidores da FUNAI estão acostumados a trabalhar na adversidade, não tem esta de ficar se lamuriando pelo que aconteceu.
Colegas, conclamo todos a se unirem em prol de dias melhores, mais para que isto seja alcançado se faz necessário darmos continuidade aos nossos trabalhos, deixemos a questão política para os políticos.

Anônimo disse...

Walfredo, gostaria de me identificar....mas..

Você não faz idéia do que estamos passando aqui na sede.......

Para você ter uma idéia até esse blog é bloqueado, não pelo fato de ser um blog mas, pelo senso crítico que desperta....
São meses de chumbo mesmo, temos acesso a poucos sites....Blogs? só do PT, ISA e CTI...Algo parecido com a China... É sério!!!!

Se criticar, mesmo que sutilmente, transferem você de setor, de unidade, qualquer coisa para destruir sua vida.... Inacreditável !!!

Se você visse a sala de trabalho de um colega perseguido, daria preferência ao banheiro da garagem de sua casa...

A polícia pede documentos dentro do prédio...escutam telefonemas, revistam mochilas e sacolas, acusam de subversão contra a esquerda,,,acredita???

A tortura psicológica já ocorre e, não sei se é pior do que a física, porque a dor é terrível!!!

Estou aprendendo o que é ditatura de esquerda.....

Anônimo disse...

Parabéns anônimo do dia 18/03, 16:50, vamos continuar o nosso trabalho.
Sugiro que o Prof. Mércio Pereira, aborde questões relacionadas à Antropologia, Movimentos Indígenas, Educação Escolar Indígena...
Saudações Indigenistas!

Anônimo disse...

Desculpe Dr. Walfredo,

São mais de duzentas as línguas que se falam no Brasil......
Agora, se o tema for “idioma oficial expresso em Lei”, temos duas, a saber:
Português e Libras, esta, conforme Decreto 5.626 de 22 de dezemebro de 2005 que regulamenta a Lei, n.º 10.436, de 24 de abril de 2002.

Anônimo disse...

Hoje aconteceu uma audiência pública na Assembléia Legislativa de Pernambuco, cujo o tema foi a extinção da FUNAI em Recife. Presentes deputados da bancada do governo e da oposição, lideranças indígenas bem representadas, servidores da FUNAI e o Conselho Estadual de Direitos Humanos.Após os pronunciamentos a deputada Terezinha Nunes deu encaminhamento de oficio ao Presidente da FUNAI, solicitando o comparecimento de algum representante legal para explicar a extinção, audiencia com o governador do estado e o assunto será a pauta da plenária da proxima segunda feira.
A avaliação do evento foi excelente.

Anônimo disse...

18/03/2010 - 10h42
Índios guaranis no sul do Brasil vivem "situação atroz", denuncia a Survival International

Os índios guaranis que vivem no sul do Brasil estão entre os povos indígenas das Américas em pior situação, vivendo uma "situação atroz", denunciou nesta quinta-feira a organização Survival International em um relatório enviado às Nações Unidas, por ocasião do Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial, comemorado no dia 21 de Março.

"Os guaranis registram altas taxas de suicídio, desnutrição e alcoolismo, são vítimas de detenções arbitrárias e são regularmente alvos de pistoleiros contratados pelos fazendeiros que costumam a espoliar suas terras", cita a organização de defesa dos povo indígenas com sede em Londres.

O documento destaca a "negação de seus direitos territoriais" como a principal causa desta "situação explosiva", que poderá piorar ainda mais se a crescente demanda mundial por combustíveis fizer com que percam mais terras.

A Survival insta as autoridades do Brasil a atuarem rapidamente para evitar maiores sofrimentos desta comunidade que vive também em condições de "pobreza extrema".

"Este relatório expõe a situação atroz que os guaranis enfrentam. É responsabilidade moral e legal do governo brasileiro assegurar que tenham fim os abusos contra os Direitos Humanos e a Discriminação Racial sofridos pelos guaranis. Se não houver uma ação rápida e eficaz, muitos outros guaranis sofrerão e morrerão", declarou o diretor da organização, Stephen Corryl.

O Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial é celebrado a cada 21 de março, em memória dos 69 mortos registrados nesta data em 1960 quando a polícia abriu fogo contra uma manifestação pacífica contra o apartheid na cidade de Sharpeville, na África do Sul.

Segundo a Rede de Comunicação Indígena sobre Gênero e Direitos, menos de 50% das terras dos Guaranis estão demarcadas e asseguradas juridicamente; muitas estão ameaçadas pela sobreposição de Unidades de Conservação Ambiental em seu território, projetos governamentais planejados sem consultar a comunidade de um dos mais importantes povos indígenas do Brasil.

Somariam, atualmente, cerca de trinta mil pessoas, distribuídos nos Estados do Mato-Grosso-do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, S. Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Possuem cultura milenar, baseada em sua ancestralidade histórica, política e organizativa.

Utilizam a agricultura de subsistência (mel do mato, palmito, banana, mandioca, milho e feijão) e a conservam de forma tradicional, assim como sua língua, religião, educação e organização social. Utilizam com muita ênfase a prática da medicina tradicional e a valorização dos cânticos e dos pajés. Produzem e vendem artesanatos, cerâmicas, tecelagens, arcos e flechas para a caça e pesca.

Unknown disse...

Não tenho nenhuma intenção de polemizar. Vamos apoiar o Dr. Mércio em suas colocações. E por favor, prestem atenção ao que fala o nosso colega da sede sobre perseguição.

Maria Funai BSB disse...

Walfredo, essa hestória de perseguição na sede.. só pode ser imaginação fértil de algum doido. Sou uma funcionária velha, do quadr há mais de 20 anoso e coloco meu ponto de vista e nem por isso sou perseguida. Quanto a identificação na portaria, funcionário não é abordado.Não me sinto ofendida, porque é pela minha segurança. Assim terminou aquele negócio dos pilantras entrarem e saírem da Funai roubando nootebooks em pelo meio dia, como já aconteceu. Terminou também a moradia de índios urbanos que moravam no prédio público (FUNAI) e ninguém tinha coragem de enfrentar isso.

Quanto aos documento dos visitantes sempre se pediu em tudo que é órgão público de Brasília, inclusive em prédios de escritórios, empresas, moradias, etc.. NÃO É SÓ NA FUNAI. Hoje é assim em todo o mundo, por que não na Funai? POrque sempre foi a casa da sogra? onde todo mundo entra, faz o que quer e e sai sem dar satisfação para ninguem?

Muito mrelhor assim, do que em governos anteriores que nos massacravam com um salário infame, injusto e sempre estavamos em ameaça de extinguir a Funai. Agora pelo menos nós funcionários da funai estamos podendo viver dignamente e até comprar carro zero, coisa que nunca aconteceu. O nosso contracheque é o mais alto de todos os tempos, tanto que estamos recebendo muitos servidores de outros órgãos por causa do salário. O Concurso deu mais de 110 mil incritos pois nosso salário é um dos melhores. Isso é graças ao Governo Lula, Tarso e Márcio. Todos sabemos disso.... mas alguns sempre gostam de se fazerm de vítimas.... e nunca conseguiram fazer o que está sendo feito...

Saudações indigenistas

Maria

Unknown disse...

Cada um tem a sua opinião, mas o nosso salário atual independe da atual Diretoria.

Maria disse...

Nosso salário independe da atual Diretoria? Que memória curta.... Não lembram do salário miserável que recebiamos até 2008? Quem conseguiu a gratificação que hoje recebemos? Foi a turma do FHC? da turma do Mércio?Nãooooooooo.... foi agora na atual Diretoria junto com o Ministro Tarso. Não podemos ser sectários a esse ponto.
Um abraço

Maria

 
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