sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Orlando Villas-Boas e os primeiros contatos com os Kayapó Metuktire, antes Txukarramãe

Neste vídeo, feito em 1953, vemos os índios Kayapó Metuktire, antes chamados de Txukarramãe (na língua juruna, "povo sem arco"), nos primeiros tempos do contato. Orlando Villas-Boas comenta as cenas e fala de um episódio em que quase foram mortos.

Vale a pena ver e refletir sobre esses tempos. Este é o povo do Raoni e Megaron, mas não vemos ainda o grande Raoni entre aqueles com batoque no lábio.

6 comentários:

Ademario Ribeiro disse...

Estimado Prof. Mércio, salve!
Você sabe de quem é essa segunda narração?

Grande abraço!

Anônimo disse...

É visível que a situação vivida pelas CTLs está insustentável, como reafirmam as denúncias dos colegas.

Aos que tem competência sobre a situação das unidades da Funai parece não se escandalizar com a um ambiente de trabalho inseguro e insalubre. Trabalhar sem água para consumo, com cortes frequentes de água, luz e telefone, sem computadores e impressoras, sem ar condicionado em um calor que passa dos 35o. graus, em um espaço apertado ocupado por mais de 5 servidores e cheio todos os dias com a presença de indígenas buscando resolver seus problemas de documentação, denunciar invasões na TI, solicitar um transporte para visita (velório - cada dia mais frequentes por aqui), solicitar cestas básicas que abarrotam as dependências das CTL, ou seja, muita gente para pouco espaço.

Além disso, assim como nosso colega Sandro de Santa Teresinha, vivemos um dilema e corremos o risco de despejo. O contrato do imóvel que atualmente ocupamos está vencido desde setembro de 2011 e a proprietária entrou na justiça para nos despejar. O processo para locação de um novo imóvel está fazendo aniversário este mês, completa 1 ano.

Decidimos aqui em Tocantinópolis não receber mais documentos oficiais por email pessoal, não pagar mais para fazer impressão, comprar cartucho para a impressora do servidor, não consertar pequenos problemas dos veículos da Funai, e por ai vai.
Parabenizo os colegas Paulo de Tocantínia pela iniciativa e pela coragem, o colega Juliano, Mitia e Sandro e solicito as demais CTLs que façam o mesmo. Envio em anexo dois memorando encaminhados a CR falando sobre a insalubridade no local de trabalho e a impossibilidade de enviar e receber documentos.

Gostaria de aproveitar a sugestão do Mitia e convocar a todos para encaminharmos denúncia conjunta no Ministério Público Federal ou Ministério Público de Trabalho sobre condições degradantes de trabalho.

Marcelo Brasil
CTL Apinajé

Anônimo disse...

Gostaria de dizer que concordo plenamente com a iniciativa do colega e manifesto meu completo apoio!!!

Pode contar comigo!

É um ato pequeno diante da magnitude dos problemas mas muito valente, pois revela um problema bem maior. Não temos dado condições mínimas de trabalho para nossos servidores. Nem água!

Tenho certeza que o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal, na condição de fiscais da lei, darão total respaldo a esse tipo de decisão tomada por servidores
e unidades da FUNAI (que afinal são repartições públicas como qualquer outra) que se recusarem a continuar trabalhando em situações degradantes, sem as condições mínimas de salubridade no trabalho.
Esse tipo de problema só vai acabar quando as CRs e CTLs começarem a tomar medidas mais drásticas, denunciar, e os órgãos responsáveis começarem de fato a apurar e punir a administração.
A questão da água, levantada pelo Paulo, é apenas um exemplo. Sabemos que diversas CTLs da FUNAI vivenciam situações degradantes no meio-ambiente de trabalho. Existem leis e medidas judiciais cabíveis contra esse tipo de fato: calor, falta de água, falta de luz, falta de higiene, focos de dengue e exposição a inúmeras doenças tropicais dentro dos prédios públicos (vários colegas são testemunha), imóveis e instalações precárias, expondo o servidor e cidadãos a perigo constante, jornadas de trabalhos que extrapolam sempre as 40hs semanais previstas no edital do concurso para o qual nos inscrevemos, desvio de função e por ai vai...
Não aceitar isso e tomar medidas, inclusive judiciais, não pode ser visto como uma afronta ao superior hierárquico. É um direito do trabalhador garantido por legislação específica!
Ninguém está pedindo para que a FUNAI se torne um IPEA do dia para a noite ou uma ilha de excelência dentro do sucateado serviço público nacional. Na verdade estamos muito mais próximos da extinção do que disso. Precisamos de estrutura urgente, precisamos de concurso urgente, precisamos de gestores urgente, precisamos de orçamento urgente! Ou então que se diga logo que a FUNAI já era. "Mamãe FUNAIO murreu!"
Mas se nós mesmos, que vivenciamos esse tipo de situação cotidianamente, não expusermos os fatos para além das paredes da FUNAI (pois está claro que a FUNAI por conta própria não tem condição ou disposição para resolver nada), continuaremos com essa postura resignada, derrotista e conivente...onde eu me incluo! No limite, essas iniciativas não seriam nem contra os gestores da FUNAI. É contra o MJ que não nos enxerga ou reconhece, é contra o MPOG que deixa o órgão à mingua, é contra o atual governo que está sangrando a FUNAI viva ou chutando cachorro morto...sei lá!

Aqui na CR e CTLs de Palmas, tá todo mundo deprimido, tomando bola, abandonando o barco ou estudando pra outro concurso....e ai!?

Parabéns aos colegas da CTL de Tocantínea!!! Chega de ficar calado! Se todos os que sofrem com isso fizerem denúncias simultâneas, os fatos terão de ser apurados e, espero, resolvidos ou explicados. Se fizermos isso e publicizarmos, a administração não terá tanta margem para retaliar, como vem fazendo com aqueles que agem individualmente. Vai ter que dar respostas concretas e prazos para a estruturação material, realização de concurso e explicar esse arrocho orçamentário que, segundo gente que está aqui há mais de 30 anos, nunca foi tão bruto.
O que não dá mais é para continuar assim! E que o servidor que decide tomar iniciativa seja tachado de baderneiro. Vamos todos documentar e denunciar. Estamos aos poucos começando a fazer isso com vídeos e documentos escritos.
O MPF e o MPT estão aí para nos ajudar a reverter esse tipo de situação.


Sugiro a todos que se inspirem na iniciativa de nossos colegas das Frentes de Proteção:

Está no DOU do dia 17/08

Anônimo disse...

Tenso!
Aqui já quebraram duas vezes o computador (primeiro afundaram o botão
da CPU, não satisfeitos, quebraram o lateral), ele está funcionando
com uma gambiarra mexendo nos fios.
A placa mãe estava entupida de sujeira, e pedimos providências e nada até agora.
Só Jesus na causa!

Em 23/08/12, Brasil Marcelo escreveu:
> É visível que a situação vivida pelas CTLs está insustentável, como
> reafirmam as denúncias dos colegas.
>
> Aos que tem competência sobre a situação das unidades da Funai parece não
> se escandalizar com a um *ambiente de trabalho inseguro e insalubre*.
> Trabalhar sem água para consumo, com cortes frequentes de água, luz e
> telefone, sem computadores e impressoras, sem ar condicionado em um calor
> que passa dos 35o. graus, em um espaço apertado ocupado por mais de 5
> servidores e cheio todos os dias com a presença de indígenas buscando
> resolver seus problemas de documentação, denunciar invasões na TI,
> solicitar um transporte para visita (velório - cada dia mais frequentes por
> aqui), solicitar cestas básicas que abarrotam as dependências das CTL, ou
> seja, muita gente para pouco espaço.
>
> Além disso, assim como nosso colega Sandro de Santa Teresinha, vivemos um
> dilema e corremos o risco de despejo. O contrato do imóvel que atualmente
> ocupamos está vencido desde setembro de 2011 e a proprietária entrou na
> justiça para nos despejar. O processo para locação de um novo imóvel está
> fazendo aniversário este mês, completa 1 ano.
>
> Decidimos aqui em Tocantinópolis não receber mais documentos oficiais por
> email pessoal, não pagar mais para fazer impressão, comprar cartucho para a
> impressora do servidor, não consertar pequenos problemas dos veículos da
> Funai, e por ai vai.
> Parabenizo os colegas Paulo de Tocantínia pela iniciativa e pela coragem, o
> colega Juliano, Mitia e Sandro e solicito as demais CTLs que façam o mesmo.
> Envio em anexo dois memorando encaminhados a CR falando sobre a
> insalubridade no local de trabalho e a impossibilidade de enviar e receber
> documentos.
>

Anônimo disse...

Companheiros..

Agreve na Funai entre outras coisas serviu para expor as maselas do coordenadores regionais sem compromissos com o orgão indicados por politicos corruptos..
Em Mato-grosso a CTL de Pontes e Lacerda ganhou uma casa velha do DNIT a mais de um ano, e ate hoje o incompetente coordenador não reformou a casa..Resultado a CTL lá funciona na casa de um funcionario que é por concidencia é primo do sujeito...vamos fazer denuncia neste blog pois dizem que o ministerio publico esta de olho..

Anônimo disse...

prezado mercio gomes, meu nome é jair tsaibata tse , pertenço ao grupo RIKBAKTSA, sou o presidente da ORGANIZAÇÃO SOCIAL DOS POVOS INDIGENAS DO NOROESTE DE MATO GROSSO, necessito de me comunicar com o senhor, se for possivel me mande um email...jairtsaibatatse.rik@gmail.com

agradeço, pois é um assunto importante e acho que o senhor vai poder me ajudar

 
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