terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Drops indigenistas -- 18

1. O que os índios devem esperar do Governo Dilma Rousseff, e especialmente do futuro ministro José Eduardo Cardozo?

Bem, segundo nossa Enquete,  as opiniões ficaram mais ou menos divididas entre otimistas e pessimistas.

52% dos participantes marcaram opções positivas, seja de criação de uma nova política indigenista (8%), seja de uma Funai melhor (28%), seja de novo diálogo com os índios (8%), seja até da criação de um secretaria para assuntos indígenas (8%). A esperança é a última que morre -- mesmo quando não parece haver planos no novo governo de criação de uma nova secretaria!

As opções negativas somaram a outra metade (48%) dos participantes: 22% acham que tudo vai continuar como está e 13% consideram que poderá haver piora. Por fim, 13% avaliam que teremos um legado terrível dessa última gestão da FUNAI, que é o fim das demarcações de terras indígenas.

A dificuldade crescente na demarcação de terras indígenas está sendo imputada pelos índios, pelos indigenistas e por membros do governo, à atual gestão da FUNAI, que não soube realizar essa tarefa com acuidade indigenista e estratégia política. Precipitou diversas ações que redundaram em processos jurídicos, o pior deles advindo do próprio ato de confirmação da homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, através do Acórdão da Demarcação, de 19 de março de 2009, que determinou a data da promulgação da Constituição Federal como o marco temporal de definir o que é ocupação indígena.

O resultado até agora: nenhuma das portarias de reconhecimento de terras indígenas expedidas pelo ministro Tarso Genro resultou em demarcação. Estão todas paradas.

Por sua vez, algumas das ações da FUNAI para demarcar terras, como no caso dos índios Anacés, no município de São Gonçalo do Amarante, está sendo aos poucos desconsiderado pelo governo do Ceará. O governador Cid Gomes já comeu pelas beiradas as áreas que os Anacés tanto queriam. O que lhes sobrará, fica difícil ver. Onde ficarão os Anacés?

O caso dos Pataxó continua difícil e sem saída.

Por que tanta incapacidade?

2. A vinda do novo ministro, de qualquer modo, está chamando a atenção do meio indigenista, e parece que é para melhor. Tenho conversado com índios e indigenistas e muitos acham que ele não é alguém que segue linha partidária nas suas posições. Isto quer dizer, ao menos, que não haverá partidarização da FUNAI. Se ela for despartidarizada já é grande coisa. O fato de Cardozo ter desistido de se re-candidatar a deputado federal, por considerar caras as eleições e comprometedoras da consciência dos deputados, é um fator importante a contar num ministro da Justiça. Em 2008 ele fez um breve discurso na Câmara Federal em que defendeu a legitimidade da demarcação de terras indígenas por serem um ato de preservação do patrimônio público, já que as terras indígenas são da União. Mas deixou de dizer o que ele considera terras indígenas e qual sua posição a respeito das controvérsias que temos hoje em dia.

3. A grande disputa que está à vista é a nova Secretaria de Saúde Indígena, dentro do Ministério da Saúde. Não se sabe ainda quem será o novo ministro, assim a coisa está pendente. Muitos compromissos já foram feitos em relação a cargos, mas os interessados andam ansiosos. O movimento indígena ligado às ONGs acredita que vai ter a maioria dos cargos e acha que vai dar continuidade às transações com as ONGs. Outros já acham que o importante é buscar criar uma nova metodologia de trabalho, mais séria, mais cumpridora das atribuições e menos interesseira nas verbas.

De todo modo, saúde indígena é assunto de muita controvérsia e o governo Lula não trouxe grandes melhoras na sua administração, embora, no plano geral, a saúde indígena tenha melhorado.

Dependendo do novo ministro da Saúde, qualquer coisa pode acontecer. E a FUNASA, vai perder sua prerrogativa da saúde indígena? Até agora, tudo continua como dantes, e os índios continuam invadindo sedes da FUNASA Brasil a fora.

4. A inauguração em Brasília do Memorial Darcy Ribeiro, localizado na UnB, contou com a presença do presidente Lula e de três ministros, o da Educação, da Cultura e da Secretaria Geral. O presidente José Mujica e seu ministro da Cultura, do Uruguai, também prestigiaram Darcy.

O prédio é lindo demais. Parece uma oca karib, embora o arquiteto Lelé Filgueiras, grande figura brasileira, diga que se inspirou em ocas xavantes. O centro é iluminado naturalmente, assim como sua ventilação se inspira na ventilação de ocas indígenas.

Por dentro há espaço para a excelente biblioteca brasiliana de Darcy Ribeiro, tem área de estudo e computação. O anexo é o que Darcy chamou de "beijódromo", onde filmes e conferências poderão ser dadas para um auditório de 80 pessoas.

A nota dissonante é que os estudantes não paravam de berrar contra Lula e contra o reitor da UnB. Mas o que Darcy teria a ver com isso?

Também senti a ausência de professores da UnB. Que é que há, pessoal?

5. Por todo o Brasil corre um sentimento de insatisfação com a situação atual da FUNAI. Mesmo os índios que partilham do sentimento de que o órgão precisava de uma reestruturação estão insatisfeitos. Foi demais o que foi feito. Parece que as tais novas coordenações estão abandonadas antes de se firmar como substitutas das antigas administrações regionais. Alguns locais que perderam administração estão às moscas, e, ao mesmo tempo, as novas não dão conta das tarefas que lhes são atribuídas. Penso em Oiapoque, Altamira, São Luís, Curitiba, Amambai e tantas mais.

Parece que a revogação do Decreto 7056/09 será a principal bandeira do novo presidente da FUNAI.

Especialmente se vier a ser um índio ou uma índia, pois há muitos correndo lateralmente e buscando se fortalecer no panorama político.

28 comentários:

Anônimo disse...

Só para clariar um pouco os novos dirigentes do ministério da justiça, com relação a FUNAI. Foram extintos todos os postos indigenas no Brasil, e foram criadas coordenadorias técnica local, 90% não funcionam, se existe alguma por favor nos ajude onde fica qual o nome do coordenador e a que distancia fica dos indios a ela ligados: Foi um desastre o que o Marcio Meira fez contra os índios e agora será que ele continua? Espero que não pois sou brasileiro e indigenista.

Anônimo disse...

BEM GENTE SE É PARA AJUDAR AO COLOGA VAMOS LA; CTL EM PERNAMBUCO; FORAM EXTINTOS OS POSTOS INDIGENAS DE XUCURU NA CIDADE DE PESQUEIRA, FULNI-Õ EM AGUAS BELAS, PANKARARU EM TACARATU,KAMBIWÁ EM INAJÁ,KAPINAWÁ EM BUIQUE,ATIKUM EM CARNAUBEIRA DA PENHA, TRUKA EM CABROBÓ, E MAIS OS INDIOS DE PIPIPÃ ENTRE-SERRA E OUTROS. FICANDO OS RESPECTIVOS CHEFES DOS PINS COMO COORDENADORES TÉCNICOS, AGORA O MAIS INTERESSANTE COORDENADORES SEM COORDENADORIAS. VAMOS DAR O EXEMPLO; RECIFE TEM COORDENAÇÃO TÉCNICA LOCAL MAS NÃO ESTA FUNCIONANDO, VAMOS VER SE VOCES ENTENDEM MELHOR FORAM CRIADAS AS COORDENADORIAS TÉCNICAS LOCAIS QUE SÓ FICAM PROXIMAS AOS INDIOS NO MAPA DO BRASIL QUE PARA CHEGARMOS LÁ NÃO PRECISA DE TRANSPORTE SÓ COM OS DEDOS, SÓ DAR CERTO MESMO NA CABEÇA DO MARCIO MEIRA. ENTÃO PARA ATENDER AS DEMANDAS DOS INDIOS FORAM CRIADAS AS COORDENADORIAS TÉCNICAS LOCAIS ATRAVES DE UMA PORTARIA QUE ATÉ HOJE NINGUÉM ENTENDE; CTL DE ARCOVERDE NÃO TEM COORDENADOR E NEM LOCAL PARA COORDENADORIA
IBIMIRIM , SEM LOCAL PARA COORDENADORIA
FLORESTA, SEM COORDENADOR E SEM LOCAL PARA COORDENADORIA,
CABROBÓ, SEM LOCAL PARA COORDENADORIA
PETROLANDIA, SEM LOCAL PARA COORDENADORIA
AGUAS BELAS , SEM LOCAL PARA COORDENADORIA
POR FIM TEM OS INDIOS DE KAPINAWÁ QUE TEEM O COORDENADOR MAS SEM LOCAL PARA COORDENADORIA, HÁ EU GOSTARIA TANTO DE ENTENDER O QUE SE PASSOU NA CABEÇA DESSA TURMA. SÓ QUEM ENTENDE SÃO OS DIARISTAS DA CNPI. COMANDADA PELO MARCIO E PELO CACIQUE O MARCOS XUCURU

Anônimo disse...

A cada dia o lamento de indios aumentam, mas nao tão vibrante... perceberam que seu gritos nao acordam nossos dirigentes, então recolhecem às aldeias e sua estima abaixam, nao confiam nas politicas de promoção e proteção que foi confiada a toda a sociedade brasileira e, praticada pelo governo federal. A discriminação adotada pela reestruturação da funai que ja faz um ano que, de novo, só deram uma bengala, a FUNAI, está como uma velhinha sem pentear, com uma bengalinha na mão, um verruguinha no nariz, uma mao na "cadeira" sujinha tatinha.. uma roupa amarrotada... uma sapatilha furada e e meia tb... um cachorro pulguento ao lado e mosquitos o circulando e, esse, uma bocadinha aqui, outra ali... nem o canhorro tem mais esperança...
Os servidores das CR estafados, doentes, insatisfeitos e, os dirigentes de base nao tem saidas para dar atendiento às comunidades se nao, contratar continuos para, assim, tentar continuar dar algum suporte para que a bengalinha da velhinha nao quebre....
Sabemos que o futuro ministro da justiça é um cara serio.. tão serio que nem cadidato a deputado foi na ultima eleição... e esperamos que nao coloque na presidencia da funai um couboy que brinca de mocinho e indios.. que na atualidade, colocou o indio como bandido....

Anônimo disse...

sta reestruturação é muito mais séria do que se imagina. Os erros são gritantes. O maior deles foi colocar índios contra índios. Tirando regionais de grandes cidades e com todas as infraestruturas tanto governamentais dos três poderes, quanto de coletivos, acessos em todos os sentidos e recursos humanos, sede própria e etc. O que fizeram? Desestruturaram todas dizendo que o objetivo seria aproximar os índios das unidades da FUNAI. Aconteceu isso? Claro que não. Estão abandonando os Postos muitos recém-reformados e estão locando casa nas cidades para as CTL e com isso se distanciando ainda mais dos índios. Postos antigos e com histórias foram deixados para trás e em seu lugar criando algo que tanto criticamos e os índios também. A ideia era evitar que os índios saíssem do seu habitat e evitar a cidade, para isso as demarcações de terras e desintrusões. E no entanto, a FUNAI tira os postos e cria coordenações fora das terras indígenas e as coloca na cidade. Acaba com os postos e as funções originárias dos chefes, esquecendo que eles são nossos melhor e maior intermediador nos conflitos. São eles nossos primeiros informantes das situações de riscos, são eles que amortecem as primeiras demandas para nós. Querem tirar Recife e colocar em Garanhuns ou Caruaru. Onde nos municípios teriam porte para suportar tamanha população e estrutura para tanto? E alugar de novo? Quero ver até onde a FUNAI suportará tantos aluguéis. Será que ninguém percebe que esse recurso seria melhor aplicado nas terras indígenas? Quanto desperdício? Acredito que nem o Presidente sabe mais o que fazer com tanta burrada e incompetência de seus dirigentes. A FUNAI faliu, espero que esse novo Ministro tenha uma mente avançada, competente e inteligente para tentar corrigir tantas distorções. Que tire todo esse grupo que a punica coisa que conseguiu foi colocar parentes contra parentes. Quem vier assumir a FUNAI espero que Deus ilumine esse para ter forças de lutar e conseguir reerguer o que destruíram. Se for exemplificar tudo, não seria um comentário pro Blog e sim um livro. FORA Márcio Meira, CNPI e ONG. Para o comentário que afirmou ficar, digo, para os arrogantes a queda é muito maior. E eles só ficam até quando os índios estiverem dispostos, isso caro, é um fato. Não se comprova sucesso quando de 100% apenas exagerando 10% faz alguma coisa.

Anônimo disse...

sta reestruturação é muito mais séria do que se imagina. Os erros são gritantes. O maior deles foi colocar índios contra índios. Tirando regionais de grandes cidades e com todas as infraestruturas tanto governamentais dos três poderes, quanto de coletivos, acessos em todos os sentidos e recursos humanos, sede própria e etc. O que fizeram? Desestruturaram todas dizendo que o objetivo seria aproximar os índios das unidades da FUNAI. Aconteceu isso? Claro que não. Estão abandonando os Postos muitos recém-reformados e estão locando casa nas cidades para as CTL e com isso se distanciando ainda mais dos índios. Postos antigos e com histórias foram deixados para trás e em seu lugar criando algo que tanto criticamos e os índios também. A ideia era evitar que os índios saíssem do seu habitat e evitar a cidade, para isso as demarcações de terras e desintrusões. E no entanto, a FUNAI tira os postos e cria coordenações fora das terras indígenas e as coloca na cidade. Acaba com os postos e as funções originárias dos chefes, esquecendo que eles são nossos melhor e maior intermediador nos conflitos. São eles nossos primeiros informantes das situações de riscos, são eles que amortecem as primeiras demandas para nós. Querem tirar Recife e colocar em Garanhuns ou Caruaru. Onde nos municípios teriam porte para suportar tamanha população e estrutura para tanto? E alugar de novo? Quero ver até onde a FUNAI suportará tantos aluguéis. Será que ninguém percebe que esse recurso seria melhor aplicado nas terras indígenas? Quanto desperdício? Acredito que nem o Presidente sabe mais o que fazer com tanta burrada e incompetência de seus dirigentes. A FUNAI faliu, espero que esse novo Ministro tenha uma mente avançada, competente e inteligente para tentar corrigir tantas distorções. Que tire todo esse grupo que a punica coisa que conseguiu foi colocar parentes contra parentes. Quem vier assumir a FUNAI espero que Deus ilumine esse para ter forças de lutar e conseguir reerguer o que destruíram. Se for exemplificar tudo, não seria um comentário pro Blog e sim um livro. FORA Márcio Meira, CNPI e ONG. Para o comentário que afirmou ficar, digo, para os arrogantes a queda é muito maior. E eles só ficam até quando os índios estiverem dispostos, isso caro, é um fato. Não se comprova sucesso quando de 100% apenas exagerando 10% faz alguma coisa.

Anônimo disse...

Semana passada: capacitação dos servidores onde os próprios recém concursados foram palestreantes porque, segundo a presidência e diretoria da Funai, os servidores mais antigos “são contra” a política da Funai. Mas qual política? Certamente as duas atuais: a dos cargos para amigos e parentes e a política do anti-indigenista (Lei do silêncio- “cala a boca senão vai preso ou demitido”). Semana que vem será a outra parte do tal curso. Curioso é que cada curso custou um milhão, valores semelhantes aos eventos nas regionais.

Nesses eventos, o presidente discursou categoricamente que continuará na Funai pelo menos por mais um ano. Não bastasse, os 16 DAS 4 temporários (amigos, namorados, parentes) fizeram abaixo-assinado para permanecerem no cargo, do contrário, “o PAC não terá continuidade”. Nas coordenações-gerais ocorrem reuniões para definir as diretrizes para o próximo ano.

Enquanto isso, nas praias de Cancúm, desfilam os cargos comissionados da Funai, destacando aquela que mora no “apartamento das festinhas da Funai” (mesmo tendo domicílio em Brasília), casal de namorados e a esposa, comissionada de um comissionado CTI/FUNAI. Esse é o parâmetro do que vem por ai. Ou o Eduardo Cardozo acaba com isso ou deixa o M. Custer gastando milhões nessas farras com dinheiro público.

Anônimo disse...

Gostaria que a equipe de transição do ministro da justiça Eduardo Cardoso fosse visitar as areas indigenas com ex-integrantes da FUNAI, para ver a insatisfação dos indigenas diante destas arbitrariedades que o todo poderoso M.Custer fez nas comunidades.Este ano foi zero as realizações de projetos nas areas indigenas. agora faça um balanço nos gastos com semenarios e diarias para os membros da CNPI e veja o resultado. se achar algo de proveito no que fizeram aí eu tirarei o chapeu a equipe e me calarei . Agora por favor e em favor dos indigenas procurem ver o que eles fizeram os índios não merecem tanto sacrificio com a continuação desta equipe que atual de maneira desastrosa em desfavor de todos, servidores e índios.

Anônimo disse...

http://www.goiasnet.com/diversidade/com_report.php?IDP=31339

O comandante do ato é o todo poderoso Sr. Rilder

08/12/2010 | 18:37 [voltar]
Servidores tentam impedir desmonte da coordenação
O Popular
Os servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Goiás estão trancados dentro da coordenação regional para impedir que o local seja "desmontado". Já não há água, energia, ou instrumentos de higiene pessoal e comunicação e nesta quarta-feira (8) foi enviado um caminhão para retirar do local tudo o que restou, como mesas e cadeiras.

A luta é contra a chamada "reestruturação" da Funai, ocorrida por meio do decreto presidencial 7.056/09, que extinguiu inúmeras coordenações regionais em todo o Brasil - dentre elas, a de Goiás. De acordo com o assessor da entidade, Rodrigo Leles, os servidores não concordam com o decreto que, segundo eles, deteriora a política indigenista. Sem saber para onde serão direcionados, servidores da antiga sede e de mais três postos indígenas localizados em Minaçu, Aruanã e Rubiataba estão perplexos com a "ordem de despejo".

A Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás já enviou um parecer à OAB nacional solicitando que a instituição entre com ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto, bem como a Assembléia Legislativa de Goiás, que enviou documento ao presidente Luis Inácio Lula da Silva reforçando a importância de se manter a coordenação regional da Funai-GO.

Anônimo disse...

O Senhor está absolutamente equivocado senhor anônimo,


Não se trata de ser uma questão de inveja ou não, de gostar ou deixar de gostar. O blog do antropólogo Mércio Pereira Gomes presta relevantes serviços aos índios do Brasil. Tudo que até hoje foi falado, discutido e apresentado sempre se baseou em provas e fatos incontestáveis do que está realmente acontecendo na política indigenista brasileira.

No que tange a corrupção, que tal investigar o patente nepotismo que acontece na funai??? Ou que tal pedir para o Paulo Rocha do PT que o márcio meira saia de uma vez da funai? Ah me esqueci o Paulo Rocha foi barrado pela lei da ficha limpa! O márcio meira que é apadrinhado do senador ficha suja poderia ser também barrado pela lei da ficha limpa igual ao padrinho dele

Anônimo disse...

Cuidado isto é apenas um alerta para as administrações que foram extintas. o todo podeso já esta agindo nos seus ultimos dias a frente da Funai.Parabibizo os servidores da administraçõa de Goias, pela resistencia.

Anônimo disse...

Sr. ANONIMO das 20:39, não sera os ultimos dias a frente da FUNAI, nos iremos continuar por um longo periodo de tempo, já tivemos a confirmação do partido, agora é só aguardar. Abraços a todos e uma boa noite.

Anônimo disse...

Que bom saber que os comentarios deste blog voltaram, e esta fazendo alguns esclarecimentos para ajudar a equipe de transição do governo Dilma, principalmente que o proprio Eduardo Cardoso faz parte desta equipe.Que bom que o Ministério da Justiça ficará com o PT mas que os cargos de 2º e 3º escalão ficarão para serem negociados com os partidos que ajudaram na eleição da Dilma. e que a FUNAI provavelmente ficará com o PMDB,e que o PT do Pará estará de fora graças a ficha limpa e o Paulo Rocha não apita mas em nada. Que bom saber que o PT dos estados em que venceram faz questão de vagas até de ajudante de serviços gerais. Então voces que militam nas fileiras do PT não deixem escapar esta oportunidade de lutar por suas vagas principalmente na FUNAI afim de resgatar o tempo perdido em que esta gestão praticamente destruiram este orgão tão importante na vida dos índios. Então a hora é esta.

Anônimo disse...

A reestruturação da FUNAI proposta pelo CTI, ISA e CIMI triplicou os gastos públicos com a questão indigena. O PT piorou tudo.
Estão alugando salas e salões para antigos postos indígenas das aldeias que se transformaram em coordenações técnicas em cidades próximas e os gastos com passagens e diarias parece que tambem tripklicaram.
E pior de tudo, as reivindicações comunitárias estão perdidas pela mmá gestão.
Nós indigenas não estamos suportando mais isso CHEGA de tanta sacanagem.
Vamos retirar o CTI, O cimi e a ISA DE NOSSAS TERRAS INDIGENAS,
ELES SÃO FARSAS QUE NOS EXPLORAM GANHANDO DINHEIRO DE CONSULTORIAS COM ISSO.

ESTEVÃO PINTO disse...

é uma vergonha o que estão passando os servidores de Goias,.Sempre tão atuantes e lembro de ter inumeras vezes, encontrado o Edson Beiriz na Sede, por ter sido chamado as pressas para negociar com os xavantes que invadiam, ameaçavam e o Edson sempre disponível no auditorio conversando tranquilamente com os índios. E agora fora Goiás. E isso aconteceu nesta desatrossa gestão.
Na FUNAI quem trabalha de verdade ou é indiciado em PAD's ou leva um chute desses. Quem não trabalha não corre riscos. parece piada, mas é a pura verdade. NOSSO APOIO AOS COMPANHEIROS DE GOIÁS.

Anônimo disse...

ASSEDIO MORAL INSTITUCIONALIZADO POR MEIO DE DECRETO PRESIDENCIAL COM O NOME DE "POLITICA PÚBLICA" _POLITICA INDIGENISTA DO PT, ENDOSSADA PELO SEU MAIOR RESPERSENTATE DE DIRIGENTE DO BRASIL VERONILLLL: LUIZ INACIO LULA DA SILVA... MAS QUEM PODERÁ PROVAR ISSO? AGORA TEM UNS TANTOS SEM FAZER NADA PQ A FUNAI NAO TEM UM REGIMENTO, OUTROS TANTOS TENTANDO FAZER MAS NAO TEM BRAÇOS E NEM PERNAS E, O ASSISTIDOS E MUITOS OUTROS POR AI, DANDO MILHO AOS BOMBOS..

estela disse...

Grandes conquistas da educação indígena na última década foi conquista de Prof. Maria Helena Fialho. Com a sua coordenação a educação indígena deu grandes passos, a custo de muito debate, muita conversa e muita parceria.
Maria Helena vc sempre terá a minha admiração, não é uma exoneração que vai acabar a luta. Conte comigo sempre. ESTELA PARNES

Anônimo disse...

Atenção Parentes! Mais uma vez, perigo à vista, perigo à vista! As pessoas que pretendem à aprovação do conselho nacional de pelegos indígenas querem aprovar a coisa para meio de dezembro. Cuidado pessoal! Perigo à vista! Vamos chamar a parentada das aldeias, devemos chamar todos os parentes para evitar mais um desastre no apagar das luzes! Vamos tomar cuidado parentada, repito: não podemos deixar esses pelegos indígenas usurpar os índios e os guerreiros das aldeias.

Vamos lá!


INFORME APIB nº37 - 08/12/2010


Comissão da Câmara dos Deputados adia votação do projeto que cria o Conselho Nacional de Política Indigenista
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados adiou a apreciação do Projeto de Lei nº 3571/08, que cria o Conselho Nacional de Política Indigenista, e que estava previsto para ser votado na reunião desta quarta, dia 8. O adiamento se deu devido à falta de quorum. A matéria volta para a pauta da comissão na próxima quarta-feira, dia 15.


A Comissão Nacional Permanente da APIB acompanhou a votação e todos estão confiantes de que o projeto seja aprovado. O governo federal apóia a criação do conselho. E o relator da matéria, Deputado Cláudio Vignatti (PT-SC), também já se manifestou favorável, e adiantou que pedirá inversão de pauta na próxima reunião da comissão para que o projeto tenha prioridade na votação.


Na próxima semana, a Comissão Nacional de Política Indigenista se reúne em Brasília e é esperada a presença das lideranças indígenas que estarão na cidade para reforçar junto aos deputados a necessidade de aprovação imediata da matéria.

Anônimo disse...

quem tem noticias de Goiania???????????????

Anônimo disse...

http://turismo.ig.com.br/destinos_nacionais/2010/12/10/faca+um+programa+de+indio+10293609.html

Hoje é festejado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Que tal programar uma viagem para conhecer de perto o dia-a-dia de tribos indígenas?
Se Deus quiser
Um dia eu quero ser índio
Viver pelado
Pintado de verde
Num eterno domingo

Pelo menos por um dia, os versos de Rita Lee podem ser colocados em prática Brasil afora. O turismo indígena, passeios a aldeias em vários pontos do País, com a vivência in loco do cotidiano dos índios, é cada vez mais comum. Hoje, 10 de dezembro, o mundo festeja o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Uma data inspiradora para planejar um programa de índio, no bom sentido.

Algumas tribos ficam abertas à visitação em tempo integral. Outras têm passeios oferecidos por agências de viagem e turismo receptivo. Antes de embarcar nessa aventura, é preciso, no entanto, saber respeitar a cultura indígena. A hospedagem nas aldeias é diferente da estadia em um hotel de selva. Pequenos detalhes, como levar a própria roupa de cama, podem fazer a maior diferença.

Listamos alguns roteiros de turismo indígena pelo Brasil, com dicas do que há de melhor para ver em cada tribo.

Anônimo disse...

http://ambienteja.info/ver_cliente.
Nos conflitos envolvendo o setor elétrico, o apelo ao “desenvolvimento” como justificativa para as perdas a serem suportadas pelos povos indígenas pouco difere do quadro vivenciado no tempo do regime militar. Ali, o boom desenvolvimentista devastava centenas de grupos indígenas, sobretudo, os isolados. A diferença é que o Brasil de hoje possui um marco constitucional com importantes princípios e instrumentos protetivos aos direitos indígenas.

Tentar efetuar um balanço e uma análise em poucas linhas de uma realidade tão rica e complexa quanto à relativa aos direitos humanos dos povos indígenas é algo que exige imenso esforço de síntese, além da natural busca por dados fidedignos. Devido aos estreitos limites desta obra coletiva, trazemos aqui apenas um apanhado geral sobre os acontecimentos mais relevantes do ano, tendo como fontes de dados publicações especializadas e matérias jornalísticas disponibilizadas na internet.

Em 2010, além dos tradicionais conflitos envolvendo a posse e demarcação das terras indígenas, destacaram-se aqueles relativos a grandes projetos infraestruturais ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, ou a interesses econômicos regionais e locais com incidência naquelas terras.

1. Povos indígenas vs. grandes obras
Obras em curso e o anúncio de projetos ligados ao setor elétrico com incidência nas terras indígenas foram responsáveis, neste ano, por grande parte das insatisfações manifestadas pelas lideranças indígenas e das tensões com setores do governo. O ano mal havia começado e a Terra Raposa Serra do Sol foi surpreendida com o anúncio da liberação, pelo governo federal, dos recursos destinados aos estudos prévios à construção da Usina Hidrelétrica (UHE) do Contigo, em Roraima. Além de chamar a atenção para os previsíveis danos ambientais decorrentes da obra, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) denunciou a ausência de consulta às comunidades indígenas. Poucos dias depois, em fevereiro, os indígenas foram novamente surpreendidos, dessa vez com o anúncio do projeto de construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) nas terras indígenas São Marcos e Raposa Serra do Sol. Tal notícia recebeu fortes críticas do CIR, já que a prospecção fora feita sem autorização das comunidades indígenas[2].

Situada no rio Tocantins, a Usina Hidrelétrica do Estreito afetará os povos apinayé e krahô (TO), e krikati, gavião pukobiê, guajajara e tabajara (MA). Segundo o Consórcio Estreito Energia (Ceste), as obras “avançam em ritmo acelerado e já contam com mais de 85% do cronograma físico concluído”[3]. Audiência pública realizada em abril de 2010 revelou uma grande tensão envolvendo a população não indígena afetada pela obra, o que certamente aponta para problemas também vivenciados pelos indígenas. A história das construções de UHEs tem demonstrado que um dos principais impactos para as comunidades indígenas tem sido o aumento da pressão sobre seus territórios por parte das populações não indígenas também afetadas e em situação de abandono. Conforme o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), essa situação ficou evidente durante a audiência pública.

acesso em 25/8/2010).
[10] Porantim, Brasília, mar. 2010, p.4; ago. 2010, p.11.
[11] Caarapó News, 18/5/2010. Folha.com, 17/5/2010.
[12] Campo Grande News, 19/8/2010. No local, em outubro de 2009, outra retomada terminou num ataque de seguranças da fazenda São Luiz ao acampamento indígena, quando desapareceram os professores Rolindo e Genivaldo Verá. O corpo de Genivaldo foi encontrado. Rolindo continuou desaparecido. Diário MS, Dourados, 18/8/2010; 23/8/2010; 26/8/2010. Campo Grande News, 13/9/2010 e Capital News, Campo Grande, 15/9/2010.
[13] A Gazeta News, Amambai, 8/9/2010.

*O presente artigo integra o Relatório Direitos Humanos no Brasil 2010.

Rosane F. Lacerda[1]

(Blog Telma D. Monteiro, 09/12/2010)

Anônimo disse...

Dizem que o Governador do Estado de Pernambuco, Dr. Eduardo Campos,e os Deputados do PT, Fernando Ferro, Mauricios Rands E outros Pedro Eugenio , querem a unidade gestora da Funai para Pernambuco, realmente eu não acredito destes só o Mauricio Rands foi quem mais apareceu junto ao movimento, mas com o PT está praticamente fora das vagas no Estado. Todas as vagas são do governador as migalias da Funai talvez fique com o PT.E o Partido dos Trabalhadores que não trabalham dizem sempre Pernambuco voce é meu, até a pobre e falida Funai no Estado.

Anônimo disse...

Explicar o inesplicavel. Estive lendo rapidamente o blog da FUNAI que só escrevem aos leitores os que lhes interessa. Li rapidamente sobre a recente visita do embaixador da Alemanha a coordenadoria de Manaus.KKKK é realmente gozado o que foi falado ao ilustre embaixador sobre o decreto 7056 ,de dezembro de 2009,Só esqueceram falar que as coordenações regionais e a Coordenadorias técnicas estão praticamente paradas em todo o Brasil. E que o Governo Federal está pagando os salários dos servidores aproximadamente 4.000 sem fazer nada pois foram paralizados por este Decreto que só funciona na cabeça desta gestão.Estamos aguardando o pronunciamento da nova equipe de governo para ver com vai ficar a tão malfadada FUNAI totalmente destruida em beneficios aos índios e bastante lucrativa as ONGS e os idealizadores do Decreto 7056, não podia silenciar diante deste fato e aconselho aos leitores do blog do mercio a lerem o blog da Funai e dar sua opinião.

Anônimo disse...

NÃO ACREDITEM NOS COMENTARIOS ACIMA, EM PERNAMBUCO TODAS AS CTL ESTÃO FUNCIONANDO BEM , E ESTA AS MIL MARAVILHAS COM A COORDENADORIA REGIONAL DE MACEIÓ E TAMBÉM DE PAULO AFONSO OS ÍNDIOS DESTA REGIÃO NÃO TEEM DO QUE FALAR O DECRETO 7056 CHEGOU EM BOA HORA E ESTA AJUDANDO TODOS OS ÍNDIOS DAS REGIÕES DE PERNAMBUCO, VEJA POR EXEMPLO OS ÍNDIOS DE XUCURU DE CIMBRES JÁ RECEBERAM SUAS TERRAS E ESTÃO TODOS EM PAZ, SÃO POUCOS OS INSATISFEITOS MAS TUDO ISTO É NORMAL, OS ÍNDIOS DE FULNI-Õ E PANKARARU ESTÃO MUITO BEM ASSISTIDOS POR PAULO AFONSO, EM RECIFE A MAIOR HARMONIA COM MACEIÓ E VICE E VERSA ENTÃO NÃO HÁ MOTIVO PARA CONTRARIAR A GESTÃO DO ENTÃO PRESIDENTE DA FUNAI QUE É NA REALIDADE O PRESIDENTE DO PRESIDENTE LULA. CREIO QUE A DILMA IRÁ DEIXA-LO NO LUGAR PARA REALMENTE CONCRETIZAR TODA ETAPA DO DXECRETO 7056 OBRIGADOS Á TODOS

Anônimo disse...

Aquilo não se trata do blog da FUNAI, mas sim do proprio blog do Marcio Meira, compare ele com o Site da FUNAI, este é o verdadeiro local de informações, mas que não é dado nem uma atualização e informação pela Assessoria de Comunicação, assim como, não da a legitima importancia.

Anônimo disse...

Eu não acho tenho certeza que o anonimo da 02:32 hs está completamente equivovado, aqui em Pernambuco nada esta funcionando inclusive a uma insatisfação dos indigenas de Atikum, Kambiwá, Truká e Fulni-ô contra esse decreto(7056) e querem a unidade gestora para pernambuco mas acima voces vejam que até os deputados e o governador estão favoraveis a volta do espaço perdido para Maceió e por falar em Maceió quem disse que existe um clima de harmonia se ate os servidores de lá não estão satisfeitos com a coordenadoria. Agora referindo-se a CTL de Recife houve até o presente momento uma acomodação por grande parte dos servidores, pelo andar da carruagem tudo volta ao normal no proximo ano agora com novos integrantes do PT, o que é pessimo para o Recife e para os índios. Vamos aguardar os resultados. Esta informação é a mas coerente podes crer.

Anônimo disse...

A verdade é que ninguém está satisfeito com a reestruturação e com a festa do dinheiro público. O TCU e a CGU precisam acordar.

Anônimo disse...

eles ja aprovaram as contas da funai, apenas com recomendações

Anônimo disse...

Lutaremos pelo sucesso da reestruturação da FUNAI, queiram ou nao! Tem muita gente que gosta da gestão do Márcio Meira e das mudanças ocorridas. O que queremos é que ela dê certo para viabilizar os políticas sociais.

 
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