Como os leitores desse Blog sabem muito bem, tenho feito duras críticas a diversas ONGs que se arvoram defensoras dos direitos dos povos indígenas e de suas posições políticas dentro da questão indígena brasileira. Minhas críticas a essas ONGs têm tido um caráter defensivo, haja visto que essas ONGs hoje dominam o principal órgão indigenista federal, a Funai, assim como dominou em passado recente a Funasa e setores que tratam da questão indígena em diversos ministérios federais, como o MINC, o MMA, o MRA e outros mais. Nada é feito no governo sem a opinião dessas ONGs, mesmo que algumas sejam contrariadas por políticas públicas, como o CIMI e o ISA têm sido pela decisão do governo Lula de construir a Usina Belo Monte. Esse domínio prevalece na composição da atual direção da Funai, bem como no modo com que orienta as políticas públicas do órgão indigenista. Na verdade, esse domínio existe desde o governo Collor, ano 1990, só interrompido pelo período de 3 anos e 7 meses em que eu fui presidente da Funai e me opus a esse domínio e por isso recebi críticas inacreditavelmente infundadas por atos que tomei e palavras que nem profeir, os quais nem se comparam com muitos tomados pela atual direção da Funai em termos de autocracia e desrespeito aos direitos indígenas. O resultado desse domínio, nesse segundo governo Lula, tem sido desastroso, não somente em termos de desestruturação do órgão indigenista, de desmoralização do Estado perante os índios, como pela falta de consequência positiva nas áreas de demarcação e proteção de terras indígenas. Essas ONGs frequentemente lamentam que a situação indígena tenha piorado tanto, mas não se colocam como co-responsáveis por esse desastre. Fazem cara de paisagem ao serem apontadas como orientadoras dessas políticas e atitudes.
Considero que essas ONGs e outras menores têm uma visão errônea, equivocada e de má-fé em relação à política indigenista brasileira, de cunho rondoniano, e que se valem de seu poder de relacionamento com o poder, desde o governo Collor de Melo, para desviar o propósito fundamental do indigenismo rondoniano, que é elevar os povos indígenas a uma condição de autonomia cultural e política dentro do universo maior da sociedade e da nação brasileiras.
Já a crítica de Rosenfield é incisiva em outros aspectos que não me dizem respeito e sobre os quais não tenho conhecimento suficiente para opinar. Alguns aspectos me parecem exagerados. Embora eu veja que essas ONGs se beneficiam dos contatos com ONGs internacionais, que as favorecem financeiramente, não vejo que todas as suas ações visem denegrir a nação brasileira e arrefecer as bases da soberania nacional. Rosenfield sugere que elas estão direta e conscientemente mancomunadas com interesses internacionais, enquanto eu apenas vejo um oportunismo ingênuo, porém não menos reprovável, desse comprometimento. Além do que, me parece que as atitudes dessas ONGs refletem um claro desamor à nação brasileira e uma falta de fé em seu povo.
Para mim, o mal que vejo essas ONGs fazendo aos povos indígenas é trabalhar constantemente, em todos os meios, na imprensa inclusive, na internet e na antropologia acadêmica, mas especialmente dentro dos governos, para minar as bases do indigenismo rondoniano e empurrar os povos indígenas para posições políticas desorientadoras que terminam sendo rechaçadas pelo predomínio das forças políticas anti-indigenistas. Um radicalismo ingênuo e despudorado alimentado pelas ONGs tem provocado negativamente a reação não só do Congresso Nacional, mas até do STF, que instituiu novas regras no processo de demarcação de terras indígenas. Hoje prevalece a judicialização da demarcação de terras indígenas que impossibilita o reconhecimento de terras que poderiam ser consideradas indígenas dentro das regras previstas no Estatuto do Índio. Aliás, esse Estatuto está na mira negativa dessas ONGs, que o querem substituir por um outro feito por elas e com um suposto aval de associações indígenas por elas criadas para servir a elas.
Fora essas pequenas ressalvas, as ONGs indigenistas citadas pelo filósofo Rosenfield são o que são.
_____________________________________
O GLOBO-RJ
19/07/2010
DENIS LERRER ROSENFIELD
Solicitado por vários leitores a voltar sobre o tema das ONGs, mostrarei a vinculação entre os “fazendeiros” americanos e a atuação de ONGs ambientalistas no Brasil. Trata-se de uma curiosa conjunção entre o agronegócio americano, ONGs ambientalistas (aqui evidentemente), grandes empresas, governos e “movimentos sociais” no Brasil.
A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: “Fazendas aqui, florestas lá”.
O diagnóstico do estudo é o de que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e florestas conduziu a uma “dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos”. Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos. O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os estados americanos e o país como um todo. Eles calculam que o ganho americano seria entre US$ 190 bilhões e US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.
As campanhas pela conservação das florestas tropicais e seu reflorestamento não seriam, nessa perspectiva, uma luta pela “humanidade”.
Elas respondem a interesses que não têm nada de ambientalistas. Pelo contrário, o estudo chega a afirmar que os compromissos ambientalistas nos EUA poderiam, inclusive, ser flexibilizados segundo as regras atuais, que não prevêem nenhum reflorestamento de florestas nativas, tipo “reserva legal”, somente existente em nosso país. Eles também denominam isto de “compensação”, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: “mais preservação lá [no Brasil], menos preservação aqui [nos EUA]”.
Cito: “Eliminando o desmatamento por volta de 2030, limitar-se-iam os ganhos da expansão agrícola e da indústria da madeira nos países tropicais, produzindo um campo mais favorável para os produtos americanos no mercado global das commodities”.
Eles têm, pelo menos, o mérito da clareza, enquanto os seus adeptos mascaram as suas atividades.
Esse estudo reconhece o seu débito para com a ONG Conservation International e para com Barbara Bramble, da National Wildlife Federation, seção americana da WWF, igualmente presente em nosso país.
A Conservation International é citada duas vezes na página de agradecimentos, suponho que não por suas divergências. No entanto, ela publica, em seu site, um artigo se dizendo contrária ao estudo. A impressão que se tem é a de que se trata de um artifício retórico para se desresponsabilizar das repercussões negativas desse estudo em nosso país e, em particular, na Câmara dos Deputados.
Logicamente falando, a sua posição não se sustenta, pois ao refutar as conclusões do artigo, não deixa de compartilhar de suas premissas. A rigor, não segue o princípio de nãocontradição, condição mesma de todo pensamento racional.
Por que não defende a “reserva legal” nos EUA e na Europa, segundo os mesmos princípios defendidos aqui? Seria porque contrariaria os interesses dos fazendeiros e agroindustriais de lá? Dentre seus apoiadores, destacamse Wall Mart, McDonald’s, Bank of America, Shell, Cargill, Kraf Foods Inc, Rio Tinto, Ford Motor Company, Volkswagen, WWF e Usaid. Os dados foram extraídos de seu site internacional.
Barbara Bramble é consultora senior da National Wildlife Federation, a WWF americana. Sua seção brasileira segue os mesmos princípios e modos de atuação, tendo o mesmo nome. Se fosse coerente, deveria lutar para que os 20% de “reserva legal” a serem criados nos EUA e na Europa fossem dedicados à wildlife, à “vida selvagem”. Entre os seus apoiadores e financiadores (os dados foram extraídos de sua prestação de contas de 2009), destacam-se o Banco HSBC, Amex, Ibope, Natura, Wall Mart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace e ISA (Instituto Socioambiental).
A lista não é exaustiva.
Observe-se que a ONG Conservation International reaparece como parceira da WWF.
Ora, a mesma consultora é sóciafundadora do ISA (Instituto Socioambiental), ONG ambientalista e indigenista.
A atuação dessa ONG nacional está centrada na luta dita pelo meio ambiente e pelos “povos da floresta”.
Advoga claramente pela constituição de “nações indígenas” no país, defendendo, para elas, uma clara autonomia, etapa preliminar, inclusive, de sua independência posterior nos termos da Declaração dos Povos Indígenas da ONU.
Ela, junto com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), possui o mais completo mapeamento dos povos indígenas do Brasil. Sua posição é evidentemente contrária à revisão do Código Florestal. Dentre os seus apoiadores e financiadores, destacamse a ICCO (Organização Intereclesiástica para a Cooperação ao Desenvolvimento), NCA (Ajuda da Igreja da Noruega), Embaixada da Noruega, União Europeia, Embaixada Britânica, Embaixada da Finlândia, Embaixada do Canadá, Funai, Natura e Fundação Ford. Esses dados foram extraídos de seu site.
O ISA compartilha as mesmas posições do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Ora, esses “movimentos sociais”, verdadeiras organizações políticas de esquerda radical, por sua vez, seguem os princípios da Teologia da Libertação, advogando pelo fim do agronegócio brasileiro e da economia de mercado, contra a construção de hidrelétricas e impondo severas restrições à mineração. Junto com as demais ONGs, lutam por uma substancial redução da soberania nacional.
Dedico esse artigo aos 13 deputados, de diferentes partidos, e às suas equipes de assessores que tão dignamente souberam defender os interesses do Brasil, algo nada fácil nos dias de hoje.
Solicitado por vários leitores a voltar sobre o tema das ONGs, mostrarei a vinculação entre os “fazendeiros” americanos e a atuação de ONGs ambientalistas no Brasil. Trata-se de uma curiosa conjunção entre o agronegócio americano, ONGs ambientalistas (aqui evidentemente), grandes empresas, governos e “movimentos sociais” no Brasil.
A National Farmers Union (União Nacional dos Fazendeiros) e a Avoided Deforestation Partners (Parceiros pelo Desmatamento Evitado), dos EUA, encomendaram um estudo, assinado por Shari Friedman, da David Gardiner & Associates, publicado em 2010, para analisar a relação entre o desmatamento tropical e a competitividade americana na agricultura e na indústria da madeira. O seu título é altamente eloquente: “Fazendas aqui, florestas lá”.
O diagnóstico do estudo é o de que o desmatamento tropical na agricultura, pecuária e florestas conduziu a uma “dramática expansão da produção de commodities que compete diretamente com os produtos americanos”. Ou seja, é a competitividade do agronegócio brasileiro que deve ser diminuída para tornar mais competitivos os produtos americanos. O estudo é tão detalhado que chega a mostrar quanto ganhariam os estados americanos e o país como um todo. Eles calculam que o ganho americano seria entre US$ 190 bilhões e US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030.
As campanhas pela conservação das florestas tropicais e seu reflorestamento não seriam, nessa perspectiva, uma luta pela “humanidade”.
Elas respondem a interesses que não têm nada de ambientalistas. Pelo contrário, o estudo chega a afirmar que os compromissos ambientalistas nos EUA poderiam, inclusive, ser flexibilizados segundo as regras atuais, que não prevêem nenhum reflorestamento de florestas nativas, tipo “reserva legal”, somente existente em nosso país. Eles também denominam isto de “compensação”, que poderia ser enunciada da seguinte maneira: “mais preservação lá [no Brasil], menos preservação aqui [nos EUA]”.
Cito: “Eliminando o desmatamento por volta de 2030, limitar-se-iam os ganhos da expansão agrícola e da indústria da madeira nos países tropicais, produzindo um campo mais favorável para os produtos americanos no mercado global das commodities”.
Eles têm, pelo menos, o mérito da clareza, enquanto os seus adeptos mascaram as suas atividades.
Esse estudo reconhece o seu débito para com a ONG Conservation International e para com Barbara Bramble, da National Wildlife Federation, seção americana da WWF, igualmente presente em nosso país.
A Conservation International é citada duas vezes na página de agradecimentos, suponho que não por suas divergências. No entanto, ela publica, em seu site, um artigo se dizendo contrária ao estudo. A impressão que se tem é a de que se trata de um artifício retórico para se desresponsabilizar das repercussões negativas desse estudo em nosso país e, em particular, na Câmara dos Deputados.
Logicamente falando, a sua posição não se sustenta, pois ao refutar as conclusões do artigo, não deixa de compartilhar de suas premissas. A rigor, não segue o princípio de nãocontradição, condição mesma de todo pensamento racional.
Por que não defende a “reserva legal” nos EUA e na Europa, segundo os mesmos princípios defendidos aqui? Seria porque contrariaria os interesses dos fazendeiros e agroindustriais de lá? Dentre seus apoiadores, destacamse Wall Mart, McDonald’s, Bank of America, Shell, Cargill, Kraf Foods Inc, Rio Tinto, Ford Motor Company, Volkswagen, WWF e Usaid. Os dados foram extraídos de seu site internacional.
Barbara Bramble é consultora senior da National Wildlife Federation, a WWF americana. Sua seção brasileira segue os mesmos princípios e modos de atuação, tendo o mesmo nome. Se fosse coerente, deveria lutar para que os 20% de “reserva legal” a serem criados nos EUA e na Europa fossem dedicados à wildlife, à “vida selvagem”. Entre os seus apoiadores e financiadores (os dados foram extraídos de sua prestação de contas de 2009), destacam-se o Banco HSBC, Amex, Ibope, Natura, Wall Mart, Conservation Internacional, Embaixada dos Países Baixos, Greenpeace e ISA (Instituto Socioambiental).
A lista não é exaustiva.
Observe-se que a ONG Conservation International reaparece como parceira da WWF.
Ora, a mesma consultora é sóciafundadora do ISA (Instituto Socioambiental), ONG ambientalista e indigenista.
A atuação dessa ONG nacional está centrada na luta dita pelo meio ambiente e pelos “povos da floresta”.
Advoga claramente pela constituição de “nações indígenas” no país, defendendo, para elas, uma clara autonomia, etapa preliminar, inclusive, de sua independência posterior nos termos da Declaração dos Povos Indígenas da ONU.
Ela, junto com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), possui o mais completo mapeamento dos povos indígenas do Brasil. Sua posição é evidentemente contrária à revisão do Código Florestal. Dentre os seus apoiadores e financiadores, destacamse a ICCO (Organização Intereclesiástica para a Cooperação ao Desenvolvimento), NCA (Ajuda da Igreja da Noruega), Embaixada da Noruega, União Europeia, Embaixada Britânica, Embaixada da Finlândia, Embaixada do Canadá, Funai, Natura e Fundação Ford. Esses dados foram extraídos de seu site.
O ISA compartilha as mesmas posições do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MST. Ora, esses “movimentos sociais”, verdadeiras organizações políticas de esquerda radical, por sua vez, seguem os princípios da Teologia da Libertação, advogando pelo fim do agronegócio brasileiro e da economia de mercado, contra a construção de hidrelétricas e impondo severas restrições à mineração. Junto com as demais ONGs, lutam por uma substancial redução da soberania nacional.
Dedico esse artigo aos 13 deputados, de diferentes partidos, e às suas equipes de assessores que tão dignamente souberam defender os interesses do Brasil, algo nada fácil nos dias de hoje.
11 comentários:
PARABÉNS, PARA O FUTURO GOVERNADOR IRIS RESENDE, SEU EXEMPLO DEVERIA SER COPIADOS PELOS GOVENADORES DO PARANÁ, MARANHÃO, PERNAMBUCO, PARAIBA SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO BAHIA, E MINAS GERAIS, ONDE TODOS OS ÍNDIOS FORAM PREJUDICADOS, PRESIDENTE LULA ACORDE A DILMA VAI PRECISAR DE TODOS,ATENÇÃO DEPUTADOS DESTAS REGIÕES ABRACEM A CAUSA INDIGENAS, VOCES TANBÉM SÃO RESPONSAVEIS, A FUNAI ESTÁ DISTROÇADA E PRECISA SER RESTABELECIDA, TODOS CLAMAM POR JUSTIÇA EM FAVOR DOS ÍNDIOS BRASILEIROS.
MERCIO, EM SEU TWITTER FALA QUE A FUNAI INVENTA O PEDIDO DE MAIS DE 500 MIL REAIS? VOCE NÃO RECONHEÇE AS ASSINATURAS DOS INDIOS? ESTIVE NO ACAMPAMENTO E ELES MESMOS FALAVAM NESSE PEDIDO. AGORA NÃO ASSUMEM? O PRÓPRIO JOCÉLIO XUCURÚ JUNTO COM O PANKARARÚ É QUE ESTAVAM INCENTIVANDO O PEDIDO SEM QUE OS DEMAIS QUE ESTÃO ACAMPADOS SOUBESSEM? QUANDO VAZOU, SE FAZEM DE VÍTIMAS? POR FAVOR MÉRCIO, NÃO SEJA CÚMPLICE NISSO.
ABÇ
EDILAINE
QUERIDA COLOGA EDILAINE, VOCE FALA DOS ÍNDIOS QUE NÃO ASSUMES O QUE SUPOSTAMENTE FALARAM, REFERINDO-SE AO JOCELIO E OUTRO INDIOS PANKARARU DE PERNAMBUCO, AGORA VOCE DEVERIA FALAR DO ACORDO QUE O MINISTRO DA JUSTIÇA FEZ COM ASSINATURA EM DOCUMENTO PARA O PRESIDENTE DA FUNAI É UMA VERGONHA O QUE FIZEREM. PÔ ELES SÃO AUTORIDADES MAXIMAS DO PODER EM DEFESAS DOS ÍNDIOS. COMO VOCE CLASSIFICA ESTA ATITUDE, OS COITADOS DOS ÍNDIOS SÃO DIRECIONADOS PELOS DIRIGENTES DA FUNAI A ACEITAREM OS ACORDOS EM DE TODOS DE TODOS, PORÉM NÃO SÃO OS ÍNDIOS OS TRAIDORES E SIM OS DIRIGENTES DA FUNAI QUE ESTÃO PERDIDOS, O ORGÃO CONTINUA PARADO EM TODO O BRASIL CADÊ AS AUTORIDADES QUE NÃO TOMAM AS PROVIDÊNCIAS.VOCE PODERIA PEDIR DESCULPAS AOS INDIGENAS DO ACAMPAMENTO. TENHO CERTEZA QUE SERÁ PERDOADA.
QUERIDA COLOGA EDILAINE, VOCE FALA DOS ÍNDIOS QUE NÃO ASSUMES O QUE SUPOSTAMENTE FALARAM, REFERINDO-SE AO JOCELIO E OUTRO INDIOS PANKARARU DE PERNAMBUCO, AGORA VOCE DEVERIA FALAR DO ACORDO QUE O MINISTRO DA JUSTIÇA FEZ COM ASSINATURA EM DOCUMENTO PARA O PRESIDENTE DA FUNAI É UMA VERGONHA O QUE FIZEREM. PÔ ELES SÃO AUTORIDADES MAXIMAS DO PODER EM DEFESAS DOS ÍNDIOS. COMO VOCE CLASSIFICA ESTA ATITUDE, OS COITADOS DOS ÍNDIOS SÃO DIRECIONADOS PELOS DIRIGENTES DA FUNAI A ACEITAREM OS ACORDOS EM DE TODOS DE TODOS, PORÉM NÃO SÃO OS ÍNDIOS OS TRAIDORES E SIM OS DIRIGENTES DA FUNAI QUE ESTÃO PERDIDOS, O ORGÃO CONTINUA PARADO EM TODO O BRASIL CADÊ AS AUTORIDADES QUE NÃO TOMAM AS PROVIDÊNCIAS.VOCE PODERIA PEDIR DESCULPAS AOS INDIGENAS DO ACAMPAMENTO. TENHO CERTEZA QUE SERÁ PERDOADA.
sim: fazendas lá, meio ambiente aqui. Por acaso, Mércio, você prefere que seja: fazendas aqui e meio ambiente lá? Depois de se dizer "contrário à reestruturação da FUNAI", só falta afirmar que você é filiado ao PSDB.
Dr. Mercio Pereira Gomes,gostaria que o Sr. como ex-presidente da FUNAI, me explicasse o seguinte:Com o Decreto 7056, foram criadas as coordenadorias técnicas em Pernambuco, Fulni-ô, Pankararu Atikum,Truká, Kambiwá, Xucuru e Kapinawá no total de 07 e foram confirmados os ex- chefes dos Postos. Só que com a Portaria 990/07/2010,O Presidente da Funai assina esta Portaria criando 04 coordenadorias técnicas em: Recife, Av. João de Barros 668 Boa Vista Recife. Arcoverde sem endereço, Inajá sem endereço e Floresta sem endereço, A Pergunta é como ficam as coordenadorias técnicas criadas atraves do Decreto 7056, e os coordenadores técnicos será que serão aproveitados e os índios de Pernambuco a quem ficarão subordinados segundo a Portari 990 todos deverão ficar subordinados a coordenadoria regional de Maceió,será que eles terão estrutura para absorver tamanha responsabilidade ou seja 40,000 índios de Pernambuco mais os índios de Sergipe e Alagoas,Creio que isto deverá receber outra auteração, só que em ano politico fica difcil , na minha ,como Recife tem toda estrutura todos os índios e coordenadorias técnicas extintas bem como as outras que não teem endereço fixo aindadeveriam ser atendidos em Recife, já que não se tem nada para fazer por lá. isto é uma opinião pessoal mas bem pensada.não vejo outra saida para o momento vários colegas pensam do mesmo jeito.
Eu pedir desculpas aos corruptos do acampamento? Vc tá brincando... Nem morta pois pedir desculpas para aqueles corruptos que enganan até os próprios parentes. Se o Ministro não atende é porque viu que eles não sao representantes nem deles mesmos, muito menos de etnias lá da ponta. Tomara que a polícia os tire de lá de uma vez, pois isso é uma vergonha aquele favelão. Se fossem sérios teriam o respaldo da base, mas ao contrário não são da base e sim a ioria daqui do DF.
Chega de acobertar isso. Até o CONDISEF já endendeu isso.
Peça desculpas vc pela sua ignorancia.
EDILAINE
Ei, vejam isso... E agora como fica os indios,gatos pingados da esplanada?
16 de julho de 2010
Organizações indígenas e CNPI devem mobilizar comunidades para seminários em suas regiões
A partir da segunda quinzena de agosto até o final de setembro, os povos indígenas de todos os Estados da Federação estarão envolvidos no processo de implantação da nova estrutura administrativa da Funai. Para atingir esta meta, a Funai realizará doze seminários em diferentes cidades, agrupando servidores de coordenações regionais e representantes das comunidades indígenas das jurisdições correspondentes. A presença dos indígenas é uma etapa fundamental para a consolidação do modelo de gestão participativa, que garante o protagonismo dos povos indígenas na implementação e execução das políticas públicas.
Rio Branco/AC, Maceió/AL, Ji-Paraná/RO, Campo Grande/MS, Palmas/TO, Eunápolis/BA, Manaus/AM, Belém/PA, Cruzeiro do Sul/AC, Barra do Garças/MT, Florianópolis/SC e Cuiabá/MT foram escolhidas para sediar os encontros. A previsão é que cada encontro reúna até cem indígenas, indicados pelas organizações indígenas locais, cuja mobilização será realizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e pela Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Os seminários permitirão que cada Coordenação Regional da Funai estabeleça, em acordo com os indígenas, um planejamento para efetivar a instalação dos Comitês Regionais, previstos no Decreto nº 7.056, de 28 de dezembro de 2009.
Por meio dos seminários a Funai pretende disponibilizar informações que permitam a compreensão do momento atual da Funai como parte de um processo muito mais amplo, de atualização do funcionamento da instituição, tanto em termos de indigenismo, quanto de democracia. Além disso, os encontros permitirão à Funai identificar demandas de ajustes da localização das Coordenações Técnicas Locais (CTL), de acordo com a necessidade das comunidades. O Presidente da Funai, Márcio Meira, assinou no dia 07/jul a Portaria de nº 990/2010, determinando a localização das CTL, passo necessário para inciar o processo de convocação e lotação dos servidores aprovados e classificados no concurso público.
E aí,vamos trabalhar e não só reclamar....
A EDILAINE, EU CONSIDERO ISTO JÁ UM PEDIDO DE DESCULPA, SABE O PORQUE VOCE NÃO PASSA DE UMA ESPIÃ A SERVIÇO DOS ATUAIS DIRIGENTE DA FUNAI,COMO VOCE ME EXPLICA TANTAS INFORMAÇÕES DADAS AO QUE AINDA PRESUME-SE FAZER COM RELAÇÃO A PORTARIA 990, POIS JÁ VAI SER MODIFICADA, NO COMENTARIO ANTERIOR O COLEGA QUE DEVE SER DE PERNAMBCO DEVE ESTA APVORADOS COM AS CRIAÇÕES DAS UNIDADES TÉCNICAS LOCAIS SEM ENDEREÇOS FIXO, SABE COMO SE CHAMA ISTO INCOMPENTENCIA QUE É ISTO O QUE VOCES TEEM VOCE NÃO IMAGINA SÓ O QUE FOI GASTO COM OS ACORDOS DA ATUAL GESTÃO PARA QUE PARTE DOS ÍNDIOS DE PERNAMBUCO, PARAIBA E ALAGOAS RECEBERAM PARA VOLTAREM AS SUAS ORIGENS, MAIS DE R$ 280,000,00 E VOCE AINDA ME VEM COM ESTA HISTORIA DE CORRUPÇÃO. OS ÍNDIOS QUE LUTAM AÍ NO ACAMPAMENTO ´PARA MOSTRAR A SOCIEDADE A TRANSPARENCIAS DE DE COMO SE FAZ AS COUSAS NESTE BRASIL PRINCIPALMNTE NA FUNAI, VOCE DEVE SIM PEDIR DESCULPAS NÃO SÓ VOCE MAS TODOS QUE COMPACTUAM COM ESTE DESASTRE QUE ESTA ACONTECENDO DENTRO DA FUNAI, VEJA O QUE FIZERAM COM O AFONSINHO ESTE BALUARTE NO INDIGENISMO BRASILEIRO. AGORA PERGUNTEM AO EX- MINISTRO DA CULTURA O PORQUE ELE EXONEROU TODOS EM SEU MINISTÉRIO, SABE O PORQUE , PORQUE ELE CONTINUA SENDO UMA PESSOA DIGNA E TENHO CERTEZA QUE SE ARREPENDEU DE ENTRAR NA EQUIPE DO PRESIDENTE LULA. AGORA MELHORES DIAS VIRÃO E VOCE QUE TENHO CERTEZA DEVE SER CARGO DE CONFIANÇA, E QUE SE DEIXA LEVAR AO RIDICULO DE SE INFILTRAR NO ACAMPAMENTO, AFIM DE VENDER INFORMAÇÕES AS CUSTAS DE FTURAS DIARIAS QUE ESTÃO ACONTECENDO EM TODO O BRASIL, POIS É A UNICA COUSA QUE OS REPRESENTANTE DA FUNAI ESTENDIDOOS AS LIDERANÇAS INDIGENAS DA APOIME TEM RECEBIDOS PARA ASSINAREM ACORDOS EM DESREIPEITOS AS COMUNIDADES.VEJA O QUANTO SE VAI GASTAR PARA CONVENCEREM OS DEMAIS INDIOS QUE FICAM EM SUAS ALDEIAS ESPERANDO O QUE POSSIVELMENTE NÃO VEM A NÃO SER A FUTURA EXTINÇÃO DO ORGÃO,SE OS HOMENS NÃO FAZEM JUSTIÇA AQUI NA TERRA MAS A JUSTIÇA DE DEUS NÃO FALHA PORISSO É MELHOR VOCE PEDIR PERDÃO A DEUS JÁ QUE VOCE NÃO TEM HUMILDADE BASTANTE PARA PEDIR AOS ÍNDIOS.
Funai, só seminarios em beneficios das ongs, Minhas sinceras homenagens ao nosso querido AFONSINHO grande indigenista que foi sacrificado pelo egoismo desta cúpula da funai e ainda essa tla de Edilaine fala de evolução dentro da Funai. como o colega falou em seu comentario voces devem pedir desculpas mesmos aos índios do acampamento revolucionario, se a luta fosse em vão Voces já os teria derubado ou melhor já os teriam sacrificados.Parabens AFONSINHO NOS NUNCA O ESQUECEREMOS, E castigo Divino virá pois Deus existe e eles concerteza não estão sossegados são os Faraóis da vida.
Caros comentaristas: Desculpe-me mais a anonimidade não está dando certo. Quem quiser escrever comentários agora tem que se identificar com seu email. Assim não surgem acusações bestas e gracinhas. Obrigado, Mércio
Postar um comentário