PREFÁCIO
Afinal, um livro sobre os índios
bom de ler: honesto, sábio, leal. Sim, estas são as qualidades distintivas
desse texto de Mércio Pereira Gomes. Ele aqui dá conta da situação existencial
dos índios trinta anos depois do meu balanço em Os índios e a Civilização.
Quando procedi àquela avaliação, a
expectativa da UNESCO, que encomendou a pesquisa, era mostrar ao mundo o
caminho pelo qual os brasileiros estavam incorporando os índios à civilização
como parte distinguível da sociedade nacional. Demonstrei que nada disso sucedia.
Os índios vinham e estavam sendo exterminados. Cento e quarenta e três povos
indígenas sobreviviam, é verdade (mas oitenta e sete haviam desaparecido entre
1900 e 1957), graças ao vigor extraordinário de sua identificação étnica que
lhes conferia uma resistência espantosa. Só o alcançaram, porém, a custo de
profundas transformações culturais, uma vez que grande parte das suas formas de
fazer, de sentir e de conviver se tornavam inviáveis ao contato com a
civilização.
Sobreviviam, assim, cada vez menos
"selvagens", menos "exóticos", porque cada vez mais
incorporados à rede de produção e de consumo. Por dez anos, andei
exaustivamente por todo o país e não encontrei em lugar nenhum qualquer grupo
de ex-índios confundíveis com os caboclos. Quaisquer que fossem as condições
que enfrentassem, por mais que elas lhes fossem adversas, ainda mesmo quando
profundamente mestiçado com negros e com brancos, permaneciam índios.
Foi assim que eu me deparei com
eles: seja sob a proteção oficial do Estado, seja sob o amparo missionário,
seja lutando frente a frente com o contexto civilizatório que os sitiava, todos
eram e permaneciam índios. Vale dizer, viam-se a si mesmos como uma comunidade
humana original, diferente da neo-brasileira.
A sobrevivência desses índios
residia, precisamente, na sua aparente incapacidade para se desfazerem na
sociedade nacional. Isto colocava uma questão crucial que ainda vibra,
desafiando a Antropologia brasileira: como é que se constituiu o povo brasileiro,
se não foi pela assimilação progressiva de grupos indígenas? Vai ser necessário
aprofundar muito mais o nosso conhecimento sobre o papel do convívio dos índios
com a civilização, debaixo das opressões do escravismo, e sobre as condições em
que mulheres apresadas eram prenhadas para parir filhos que não se
identificavam com a etnia materna e que eram rechaçados pela paterna. Esses filhos
de ninguém é que, ao se avolumarem, iam constituindo uma terceira camada de
gente, nem nativa nem européia, que seriam os primeiros brasileiros. Eis como
se deu a nossa formação demográfica inicial. Só pela opressão individualizada
de cada índio desgarrado de seu povo, os índios deixam de ser índio. No processo
histórico-social, tal como ele se dá fora do apresamento, o que de fato ocorre
não é o trânsito do índio ao brasileiro, como se pensava; mas o do índio
isolado ao índio integrado, ou seja, aquilo que eu chamei de transfiguração
étnica.
Já naqueles anos era visível que
alguns grupos indígenas estavam crescendo demograficamente, e que a tendência
era que, no futuro, viessem a existir mais índios, não havendo a hipótese de
que fossem liquidados. Prevaleciam, porém, no conjunto, condições tão terríveis
de compressão sobre os índios, que maior era o número dos que se viam
exterminados, do que aqueles que conseguiam refazer o seu montante populacional.
Passadas essas três décadas, Mércio nos mostra agora o fim do declínio
demográfico dos povos indígenas, anunciando, com toda clareza, que vai haver
mesmo mais índios no futuro do que no passado imediato.
A
praga que mais devastou os povos indígenas, desde o começo dos nossos séculos,
foram as pestes européias de extremada virulência que grassavam de tribo a
tribo, em cadeias de contaminação generalizada. Epidemias como as de varíola,
sarampo, catapora, difteria, gripe, coqueluche, tuberculose e outras. Esse
fator de morte se reduziu sensivelmente porque na própria sociedade nacional
essas ondas epidêmicas também desapareceram.
Outra praga, o genocídio, vinha
diminuindo de freqüência, desde os tempos de Rondon. Ela diminuiu, também
sensivelmente, nessas últimas três décadas, mas continua assassinando líderes
indígenas, e os assassinos permanecem sempre impunes, o que demonstra a
conivência da sociedade nacional com os massacradores de índios.
A terceira peste, que é o extermínio
cultural, o etnocídio, induzido tanto pela própria burocracia oficial
protecionista, como pela ação missionária, também declinou em seu poder destrutivo.
Durante séculos e mesmo nas décadas primeiras do século XX, tremenda foi a
opressão psicológica exercida sobre os índios pela desmoralização de suas
crenças e pela indução da idéia de sua inferioridade, o que conduzia ao
alcoolismo, à preguiça e à anomia.
O fim desse fator de extermínio se
deve, de um lado, à mudança de atitude das missões religiosas, principalmente
das católicas, que passaram a avaliar, para tentar evitar, os danos terríveis
que o etnocídio por elas provocado causavam aos povos que pretendiam proteger a
partir de uma ação em que o missionário se definia como agente civilizador.
Esta era a face mais hipócrita da civilização: salvar as almas dos índios, facilitando
o extermínio dos seus corpos e a espoliação de suas terras. Soma-se a essa
forma de opressão a exercida pelo Estado, representado pela burocracia oficial,
com o paternalismo amoral do funcionário que se fazia tratar como o
"paizinho protetor".
O fato decisivo, entretanto, foi a
resistência dos próprios índios que inviabilizou essa forma de etnocídio ao
rechaçar o fanatismo missionário e o paternalismo burocrático, impondo respeito
às suas próprias lideranças.
Mércio
valoriza com muita justeza o papel relevante representado pela opinião pública
nacional e internacional. Em muitas circunstâncias, nessas tantas décadas em
que tenho lutado pela causa indígena, eu senti que só ganhando a opinião
pública, através dos órgãos de comunicação, se conseguia salvar um grupo
indígena de uma extorsão ou de um extermínio. É exemplar o caso do projeto de
emancipação indígena, no governo Geisel, que, se aprovado, teria entregue todos
os grupos indígenas ao arbítrio funcionário, dando aos burocratas o direito de
declarar que uma tribo estava emancipada - na prática, abandonada à sua sorte.
Foi a reação levantada na opinião pública nacional e internacional que
paralisou a vontade genocida daquele governante.
Chamou a atenção, também, para um
fator positivo, surgido recentemente, que é o pendor preservacionista de
caráter ecológico, que passou a considerar as comunidades indígenas como faces
raras do fenômeno humano que têm, também, o direito de ser e de se expressar.
Por tudo isso louvo este livro, com
a alegria de ver que, afinal, temos um texto que pode servir de base ao debate
sobre a questão indígena, tal como ela se apresenta, hoje, aos olhos dos
próprios índios. Vale dizer, tal como se trava sua luta contra os genocidas e
os etnocidas, agora não mais sob a égide do missionário ou do protetor, mas sob
o mando do próprio movimento índio.
É de assinalar aqui que este índio
novo, tão melhor armado para a sua própria defesa, provoca grandes antipatias.
O seu símbolo maior, Mário Juruna, chega a desencadear ódios como se fosse um
ser detestável. É profundamente lamentável que até a imprensa mais respeitável
do país, a exemplo do Jornal do Brasil,
tenha mantido, durante anos, uma campanha sistemática de desinformação contra o
Deputado Mário Juruna, através dos procedimentos mais antiéticos, indignos da
sua tradição jornalística. Essa gente, apodrecida no preconceito, ignora que Juruna
surge à luz como um herói do seu povo. Graças à mobilização que ele fez de todos
os Xavantes e à declaração de guerra que impôs à sociedade brasileira, ele
recuperou para o seu povo mais da metade do território tribal, roubado com a conivência
de funcionários da FUNAI. Como esquecer as célebres reuniões do Conselho de
Segurança Nacional onde se colocava em discussão se se devia mandar tropas e
canhões acabar com os Xavantes, à moda americana, ou se era mais ajuizado
mandar demarcar as terras que lhes haviam sido furtadas.
Ao meu juízo, Mário Juruna pode ser
considerado um dos melhores, se não o melhor deputado da legislatura passada, se
eles se julgam por sua eficácia na defesa daqueles que se propõem representar.
Muitas vezes sua ação pareceu ridícula e foi propositadamente deformada na
imprensa. Mas é de notar que suas posturas intempestivas se realizavam sempre a
partir de uma posição ética, tal como ocorreu quando provou que Maluf subornava
deputados.
Irritação ainda maior provoca em
outros setores o índio que apela para os mecanismos e linguagens do sistema
capitalista para sobreviver no contexto mercantil em que está posto. Índios
cobrando para serem filmados? Índios querendo royalties sobre minérios
extraídos do seu território? Índios arrendando castanhais? Índios cobrando aluguel
de pastos ou de terras agrícolas? Tudo isso parece horrível, tanto para os
bobocas, por sua ingenuidade, que só admitem o índio como o selvagem ingênuo,
quanto para os sabidos, que preferem negociar com funcionários ladravazes do
que com as lideranças das comunidades indígenas.
Em seu diagnóstico pioneiro dessas situações
novas, Mércio sempre olha os índios como gente igual a gente, merecedora de
respeito, capaz de raciocínio lúcido, gente necessitada de apoio na luta por
seus direitos, desde sempre expressos da forma mais clara em toda a legislação
nacional, mas desde sempre sistematicamente espoliados.
Adotando a perspectiva de Mércio,
começaremos a ver os índios como gente autônoma, cada vez mais precavida, que
não carece, nem requer tutelas oficiais ou paternalismos missionários.
Este livro assinala um outro fato
novo e relevante, que é o ressurgimento de uma Antropologia socialmente
responsável ante os grupos que estuda. Ela ressurge na figura de antropólogos
que me lembram Curt Nimuendaju e Eduardo Galvão, deixando para trás a atitude
boquiaberta, novidadeira e moralmente irresponsável, que floresceu nos
estercais da ditadura.
A sobrevivência dos índios, sua
permanência histórica como parte constitutiva e essencial do Brasil, provoca
desafiadoramente a necessidade de se criar uma nova Antropologia que responda não
somente pelo presente, mas que também tome coragem de ousar pensar para o
futuro. Todo o esforço antropológico brasileiro, até agora, vinha sendo no
sentido de explicar quem são os índios e o porquê de tantos se extinguirem e
uma porcentagem mínima sobreviver. Esta nova geração de antropólogos terá que
se aliar aos índios para projetá-Ios no futuro e ajudá-los, por todos os meios,
inclusive pelo pensamento, pela inteligência, a encontrar o seu lugar justo
numa nação justa e digna.
Darcy Ribeiro
20 comentários:
Caro Professor Mércio,
Mais uma vez gostaria de agradecer por mais um trabalho em defesa dos princípios éticos e étnicos e de um exemplo de relação respeitosa que deve prevalecer entre o Estado e seus cidadãos indígenas. A relevância do vosso trabalho é visto, também, na sintonia do pensamento antropológico, com a incansável luta indígena pela defesa dos princípios.
CONTINUAM OS MASSACRES EM CIMA DOS SERVIDORES DA CTL- RECIFE, SERÁ QUE OS DIRIGENTES DA FUNAI NÃO VEEM ISSO. COLOCARAM UM POLICIAL RODOVIARIO PARA SER O CARRASCO A PEDIDO DA CORREGEDORIA.SEWRÁ ISSO NORMAL?
ERROS FORMAIS COMETIDOS PELOS SERVIDORES SEM PREJUIZOS AO ERÁRIO, ESTA SENDO PIOR DOQUE O CASO DO MENSALÃO E DO CASO DO CACHOEIRA. ACHO QUE A SENHORA CORREGEDORA DA FUNAI ESTA NO LUGAR ERRADO.
MEUS IRISMÃOS NÃO DEIXEM DE PARTICIPAREM DÁ MAIOR FEIRA DE ARTESANTOS DO MUNDO REALIZADA PROXIMO A FUNAI DE RECIFE NO CENTRO DE CONVENÇÃO A FENEART.OS INDIOS DE PERNAMBUCO ESTARÁ LÁ REPRESENTANDO NOSSO ESTADO, INFELISMENTE A FUNAI AINDACONTINUA SEM AJUDAR AGENTE COM A ALIMENTAÇÃO E A DORMIDA E A VIAGE COMO AJUDAVA ANTIGAMENTE COMO A DONA ESTELA QUE ERA CHEFE DA FUNAI AGORA OUTRO QUE NEM AGENTE CONHECE LÁ DE PAULO AFONÇO E DE MACEIO QUE SÓ SABE MESMO E ACABAR COM A FUNAI E COM OS INDIOS DE PERNAMBUCO, NÃO DEIXE DE COMPRAR OS ARTESANTOS DOS INDIO E AJUDAR AGENTE MUITO OBRIGADO. DONA ESTELA AGENTE TEM MUITA SALDADE DA SENHORA QUE SEMPRE VISITAVA AGENTE LA NA FEIRA DE ARTESANATO.
Dr.Phd Mercio, voce gostou do globo reporter sobre os enawene-nawe?
No- 1.168 - DEMITIR, ANTÔNIO BESERRA DA SILVA, matrícula
SIAPE no- 0444362, do cargo de Técnico de Indigenismo do Quadro
de Pessoal da Fundação Nacional do Índio do Ministério da Justiça,
pelo enquadramento na infração disciplinar prevista no inciso III do
art. 132 da referida lei.
Cargo Emprego: TECNICO DE INDIGENISMO
Classe: S
Padrão: III
Referência:
Nível:
Órgão Origem - Lotação
UORG: C.T.L. LOCALIZADA EM BONITO
Órgão: FUNDACAO NACIONAL DO INDIO
Órgão Superior: MINISTERIO DA JUSTICA
Local de Exercício - Localização
UORG:
Órgão: FUNDACAO NACIONAL DO INDIO
Órgão Superior: MINISTERIO DA JUSTICA
Regime Jurídico: REGIME JURIDICO UNICO
Situação Vínculo: ATIVO PERMANENTE
Ocorrência de Afastamento/Licença: NÃO
Jornada de Trabalho: 40 HORAS SEMANAIS
Data da Última Alteração no Cargo: 01/07/2006
Data de nomeação/contratação:
Ato de nomeação/contratação:
Data da última alteração no Órgão: 13/10/1971
Ato de Ingresso no Órgão: PORTARIA
Ingresso no Serviço Público
Documento Legal: PORTARIA
Número Doc. Legal: 299/71
Data de publicação: 13/10/1971
ou seja 41 anos dentro do serviço publico e FUNAI.
Acho que o colega de BONITO, depois de 41 anos, foi demitido por abandono de serviço:
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
O PRESIDENTE DO PAD EM RECIFE, POR SER UM POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL, ESTA DIRECIONANDO AS INVESTIGAÇÕES COMO SE OS SERVIDORES FOSSEM VERDADEIROS CRIMINOSOS.ACHO QUE A PROPRIA CORREGEDORA OBSERVASSE OS DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS, E DE COMO ELE SE DIRIGE CONTRA AS MESMAS . NOTE BEM SE HOUVE FALHAS NOS PROCESSOS, TEM QUE SE ATENTAR PARA OS CASOS. AGORA EXISTE UMA DIFERENÇA MUITO GRANDE EM FALHAS PACIVEIS DE ACERTOS ISTO PORQUE A PROPRIA FUNAI É A PRINCIPAL DETENTORA DESTAS FALHAS.E DE PREJUIZO AO ERÁRIO, O QUE NÃO ESTA ACONTECENTO.ENTÃO O SENHOR PRESIDENTE DA COMISSÃO ESTA LEVANDO O CASO COMO SE ESTIVESSE INVESTIGANDO VERDADEIROS CRIMINOSOS, NÃO LEVANDO EM CONTA OS TESTEMUNHOS APRESENTADOS CHEGANDO ATÉ INTIMIDAR AS TESTEMUNHAS COM REPETIÇÕES DE PERGUNTAS, DEIXANDO AS MESMAS SEM A MENOR CHANCE DE SE EXPLICAR POR PURA INTIMIDAÇÃO, OBESERVEM O TEMPO DE CADA OITIVAVA GASTAS COM PERGUNTAS IRRELEVANTES.TENHO PENA DOS COLEGAS, POR PASSAREM MAIS DE 25 ANOS A FRENTE DESTE ORGÃO TÃO DIFICIL DE SE TRABALHAR, E QUE A FICHA FUNCIONAL DE CADA UM NESTE MOMENTO NADA REPRESENTA EM SUAS DEFESAS. SERÁ QUE OS DIRIGENTES DA FUNAI NÃO PODEM PARAR E PENSAR UM POUCO NA SITUAÇÃO DESTES COLEGAS?
AGORA SÓ POR NÃO CONCORDAR NA INTEGRA COM ESTE MALFADADO DECRETO , VENHA OS MESMOS SEREM PENALIZADOS?
E O QUE SE EXPLICA OS SERVIDORES DA FUNAI ESTAREM MAIS DE 02 ANOS PARADOS EM PREJUIZO TOTAL AS COMUNIDADES INDIGENAS.
ONDE ESTÃO OS COOREDENADORES REGIONAIS QUE EM SUAS OMISSÕES PASSAM A DESPRESAREM AS CTL LOCAIS, NÃO DANDO A MINIMA CONDIÇÃO DE TRABALHO PARA ELES
RECIFE É UM GRANDE EXEMPLO, APESAR DE TER SIDO UMA SUPERINTENDENCIA EXEMPLO EM TODO O BRASIL, ESTA AGORA DESPREZADA PELOS DIRIGENTES, SUBORDINADA A UMA COORDENAÇÃO DE FAXADA QUE NÃO DA A MINIMA PARA O SEU FUNCIONAMENTO, E O PIOR FOI TIRADO DA MESMA TODAS AS CONDIÇÕES DE FUNCIONAR COMO UMA SIMPLES CTL,POIS LÁ AGORA NÃO EXISTE TELEFONES, VIATURAS OFICIAIS, INTERNET,MESMO ASSIM OS VERDADEIROS HEROIS DESTA SITUAÇÃO AINDA ESTÃO DE PÉ LUTANDO PARA O SEU RESGATE,
SENHORA PRESIDENTA MARTA DO AMARAL, GOSTARIA MUITO QUE ANTES DE ACABAREM DE UMA VEZ COM ESTE RECANTO A SENHORA VISSE PESSOALMENTE E SENTISSE O DRAMA DESTES HEROIS QUE ENCONTRAM-SE FIRME NA ESPERANÇA DE UM RESGATE TOTAL DE NOSSA TÃO QUERIDA EX- ADDMINISTRAÇÃO RECIFE.
A comissão do pad de Mato-Grosso tem um membro que passa meses sem aparecer na Funai e nunca tomou nem advertencia..
Gostei do comentario , das 15:37, é uma pena que o que esta acontecendo aos colegas em Recife, mas é uma pura realidade, tenho certeza que a senhora presidente da FUNAI, irá conhecer de perto essa situação, servidores da CTL, praticamente sendo marginalizados pelo orgão e sem condições de ampla defesa no resgate de seus serviços. e ainda por cima disso tudo é colocado um policial para mnassacra-los sem dó e piedade por tentarem fazer o que na sua visão era correto.cadê a ANSEF, e o Sindicato que não socorrem os seus associados.
Infelismente a presidente da funia não ira escutar, pois anda ocupada demais com outros serviços, já que a mesma disse que ao assumir iria se apresenar aos servidores e não o fez, ja que a mesma esta temporariamente presidente da funai, e que manda no orgão são os Diretores.............., então quem sabe apos as eleições iremos ter realmente um presidente de verrdade, que podera mudar um pouco ma cara da FUNAI, resgatar a verdadeira FUNAI desgastada por culpa dos dirigentes........., Sr Mercio Gomes, vc foi um dos que fez a historia indigenista acontecer, não deixe a nossa funai desaparecer por conta de pessoas que estão interessadas apenas nas diarias e não nos indios........
AOS POSTANTE QUE CITOU : "A comissão do pad de Mato-Grosso tem um membro que passa meses sem aparecer na Funai e nunca tomou nem advertencia.." de 20 de junho de 2012 15:43
tem como voce ser mais especifico? dar nomes aos agentes???
Colegas da FUNAI, em prévia articulação com colaboradores do Governo do Estado de Pernambuco, nos foi prometido o resgates das parcerias que existiam quando da ex- administração Recife, Com a esperança do funcionamento do PROJETO GATI na CTL- Recife, por exigencias dos índios e com a colaboração das Coordenadorias de Maceió e de Paulo Afonso, e o apoio incondicional de nosso Diretor de Administração "Antonio Carlos Paiva Futuro" que nos honrou com a sua presença aqui em Recife,nos deixando uma ótima impressão, Estamos aguardando a qualquer momento o pontapé inicial da instalação dos representantes do PROJETO GATI, Na esperança da colaboração de todos os servidores agradecemos e que sejam bemvindos ao Recife, assim com falaram nossos amigos indigenas membros da APOINME. Isto será concerteza o resgate da CTL- Recife. = A Parcerias com o Governo do Estado + PROJETO GATI com um final feliz.
Pois é se for verdade, é uma ótima noticia, para os 40 mil índios de pernambuco e os servidores parados a mais de 02 anos, sem telefones, sem viaturas sem internet e sem apoio das coordenadorias de Maceió e de Paulo Afonso, afinal de contas são 40 mil índios que foram prejudicados.Talvez com a mudança da diretoria o que já esta acontecendo, os novos dirigentes consertem os erros cometidos em extinguir nossa ex-administração, por pura falta de gerenciamento por parte dos ex- diretores da FUNAI.A CTL- Recife esta capengando por falta total de apoio da Regional de Maceió cujo o seu coordenador é um puro fantoche guiado por um incompetente substituto que se julga dono da verdade e não deixa a coordenadoria avançar, ha esqueci o nome do tal substituto , pois é ele é tão ruim que acabei me esquecendo o nome dele.
Como sempre são promessas, se estas serão ou não cumpridas basta o tempo dizer, pois já se passara tempo suficiente par atual presidenta tomar conhecimento das Coordenações Regionais e Técnicas e tomar medidas paliativas. Não adianta só prometer tem que ser colocadas no papel para serem cobradas depois.........
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1109215-belo-monte-tem-suspensao-parcial-de-atividades-apos-invasao-de-indios.shtml
As obras em um dos canteiros da hidrelétrica de Belo Monte (PA) foram suspensas no turno da noite desta sexta-feira (22) em decorrência da invasão do local por índios no dia anterior.
O sítio Pimental, que teve as obras suspensas, é onde ficará uma casa de força complementar da hidrelétrica, em construção no rio Xingu, oeste do Pará.
Em nota, o CCBM (Consórcio Construtor de Belo Monte) justifica que o objetivo da medida é "preservar a segurança de seus funcionários".
Ainda não está definido se as obras nesse sítio continuarão suspensas nos próximos dias ou se a paralisação se dará apenas nesta sexta.
Cerca de cem índios apreenderam veículos e máquinas da obra. Segundo o consórcio, não houve depredação.
O CCBM e a Norte Energia, empresa responsável por Belo Monte, dizem ainda ainda não terem recebido uma pauta de reivindicações do grupo de índios.
O consórcio registrará boletim de ocorrência na Polícia Civil em Altamira (a 900 km de Belém).
No último sábado (16), um grupo de índios e ativistas ambientais invadiu o escritório central do consórcio e, segund o CCBM, promoveu um quebra-quebra no local. A Polícia Civil investiga o caso.
Na sexta passada (15), índios e ativistas também invadiram outro trecho do canteiro de obras e fizeram uma manifestação contra Belo Monte --hidrelétrica que, quando concluída, será a terceira maior do mundo.
Ambientalistas criticam a usina pelos impactos que provocará na região do rio Xingu.
Uma praga silenciosa e que tem matado o índio, na pior forma quando o humilha como cidadão da sociedade brasileira, é o descontrole no uso das substancias que mudam o humor: e tendo como carro chefe as bebidas alcoólicas. No Brasil que uma parcela considerável das sociedades indígenas padecem. Fala-se muito em autodeterminação, mas contra esse descontrole das pessoas e que passa a atingir outras pessoas que não fazem uso, eliminando a estima das comunidades, onde as manifestações culturais são regadas a Alcool e outras substancias como o crak, cocaína e maconha, levando a comunidade a todo tipo de sorte não ha autodeterminação que vingue. O despreparo total dos servidores da FUNAI que tenham afinidades com as comunidades e, muitos de nós usuários dessas substancias com ou sem controle e, aqueles servidores não usuários não tem preparo para o enfrentamento com índios a essa questão. Tem se feito nada nesse sentido a não ser iniciativas desse ou daquele servidor sem contudo ser adotada uma politica permanente de promoção pessoal e coletiva com referencia ao uso das substancias que mudam o humor. Há uma discussão jurídica para descriminalizar as ações que se faz nas comunidades, ou seja, por Lei deixa de ser um problema de segurança publica para ser um problema social e de saúde publica. Muitos de nós não sabemos qual é o papel da FUNAI junto aos problemas sociais, Articulador? e se não conseguir articular outros órgãos? os índios padeceriam? (e estão padecendo). Nos últimos 10 anos trabalho: Paresi, Nambikwara de Tirecatinga, Myky, Irantxe/Manoke e nos últimos 6 meses Guarani-Nandéva, Kaoiwá e Terena de Dourados. Esses últimos como parte integrante da Operação Tekoha pela FUNAI junto com a Força Nacional e PF para inibir a violência nas aldeias, isso não é segredo para ninguém. Todas essas sociedades indígenas estão com problemas sérios e não é maior ou menor, é na mesma intensidade, Dourados, por ser uma população muito grande, tem torno de 15 mil índios, aparenta ser a mais violenta, mas a violência é em razão do descontrole do uso bebidas alcoólicas. Existem alguns programas das PM e Municipais que é da historia recente do Brasil, e que tem dado algum resultado junto a comunidades não indígenas: o PROERD e JCC. Infelizmente, em alguns casos não ha mais tempo de se discutir o nome do pai da criança tem de fazer o batizado. Essas etnias que falo estao decadentes e, trabalhar essa questão com eles não é difícil, difícil mesmo é descobrir se a FUNAI pode fazer algo e se deveria assumir o papel social que deixou de fazer já faz tempo, se não conseguir articular?. Em 2007,participei de um encontro de técnicos em Brasilia onde pediu-se uma coordenação exclusiva p/ tratar desse assunto, mudaram a estrutura da FUNAI e perderam a oportunidade contemplar o seguimento da sociedade indígena que poderá estar em um patamar de 12% que contamina o restante dos 88% e faz com que forças policiais estejam dentro das aldeias para fazer a segurança das pessoas que moram lá dentro. Tanto la no MT como em Dourados ha de se promover esses cursos dados pela PM, desconheço outro seguimento que tenham técnicos preparados para a abordagem com a formação de multiplicadores na área de promoção da pessoa humana que está debilitada e desestimulada em razão do uso das sustâncias psicotrópicas em especial a cervejinha que deixou de ser no final do dia de serviço, da pinguinha para se tomar banho.
Em algumas localidades reuniões com grupos de mutua-ajuda surte algum resultado, noutros é necessário forçar uma politica de cima para baixo para levar a comunidade a serenidade para depois discutir outros rumos. Como é o que proporei para Dourados, independente de se estar no Termo de Cooperação ou não.
Nos Paresi e Nambikwara de Tirecatinga, no mês de agosto/2012, se Deus assim nos permitir estaremos aplicando 08 cursos do PROERD e em consequencia o programa JCC
Continuam em todo o Brasil , coordenadorias Regionais e coordenadorias técnicas sem funcionarem. Agora porque tantas viagens dos coordenadores regionais sem prestarem contas do que estão fazendo. É uma vergonha que se explore tanto as comunidades indigenas com viagens promessas e nada fazereme em beneficios das comunidades. A Presidenta da FUNAI , tem que tomar ciencias dessas cousas, porque tantas viagens, só para aumentarem os seus salários, pois na verdade os coordenadores ganham pouco para tantas responsabilidades.Agora viagens sem objetivos não justificam. Senhora presidenta, mande fazer um levantamento das viagens destes coordenadores e verifique o que eles fizeram para que o Decreto 7056 funcionasse, pois é as CTLs não funcionam em todo o Brasil e nem as coordenadorias regionais, acabaram-se as administrações , criaram as coordenadorias técnicas e as Regionais, os técnicos experientes continuam, mas encheram-se de Coordenadores Regionais, sem o minimo de conhecimento das areas indigenas e com isso prejudicam e muito os já sofridos índios brasileiros.As principais ex-administrações foram trocadas por CTLs e que aindea não funcionam, agora promessas são muitas de funcionamento mas nada de funcionar.A FUNAI, PRECISA FUNCIONAR, agora não com este modelo imposto por uma equipe de incompetentes que esfacelaram o orgão. Presideta Marta a senhora pode ser sim o resgate do que esperamos em beneficios dos índios e servidores que a quase 03 anos estão esperando.Por favor dê um basta nas viagens deste e os mandem trabalhar nas Regionais e vejam quantos ficam nos cargos, já que estragarm tudo solicite o funcionamento das CTL, mesmo que sejam nos postos indigenas, que de lá ainda não sairam,Visite as ex- administrações e veja quais delas tem condições de funcionamentos. fale com os ex- administradores juntamente com os coordenadores técnicos e veja o que estão precisando. Viagens de coordenadores Regionais as areas indigenas ou a Brasilia sem nenhum motivo para que, se tudo esta parado, No momento quem deve viajar para conhecer estes fatos são na verdade os seus assessores diretos , Este ano praticamente está perdido, mas faça um experiencia e comece a cortar as diarias dos coordenadores Regionais e veja quantos sobram até o final deste ano, Quem sabe o retorno das auditorias interna ajudem no resgate da FUNAI.
o Anonimo de 23/06/ 21:16 tem razão, o coordenador de mato-grosso toda semana esta em Brasilia, ninguem sabe o que ele faz lá e com quem faz..
ele não leva nenhum asessor e os funcionários não fica sabendo se falou bem ou mal da administração, e os indios coitados, muitos nem conhece a figura..eta indicação politica ruimm..
Referente ao comentário do Prof.Mércio á respeito da matéria do Olhar Direto, sobre o comportamento dos Xavantes é muito simples, o dinheiro corrompe até os indios, lá tem muito dinheiro fazendo alguns indigenas esquecerem suas raízes e suas tradiçoes, voltando contra parentes que estão nessa luta á muitos anos. Infelizmente meu caro professor.
Virar índio nesse país corrupto é a coisa mais fácil do mundo. Cultura indígena? Eles nem sabem o que ísso, mas sabem fazer um bom teatro. A TV GLOBO está perdendo muitos bons atores "indígenas". Os verdadeiros índios, perdoem, os falsos índios que a Fábrica Nacional de Índio - FUNAI tem criado e ressuscitado, "porque eles não sabem o que fazem", eles só querem bolsa família, cestas básicas, cotas nas universidades públicas, aposentadoria especial rural, auxílio maternidade sem contribuir com o INSS, proteção das Instituições Públicas Federais para cometerem os seus crimes, etc.
Postar um comentário