segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Odenir Pinto de Oliveira: O que o próximo governo deve fazer para os índios


Sertanista: A fase é difícil para os povos indígenas

Ali Karakas/Divulgação
Terra Indígena Pimentel Barbosa, do povo Xavante, em frente a fazenda do Grupo Magg, no Mato Grosso. Sertanistas contribuiram para garantir os ...
Terra Indígena Pimentel Barbosa, do povo Xavante, em frente a fazenda do Grupo Magg, no Mato Grosso. Sertanistas contribuiram para garantir os territórios indígenas
Felipe Milanez
de Manaus (AM)
Odenir Pinto é sertanista e indigenista. Profissão no Brasil de quem defende os índios, representando o estado brasileiro. Em 2010 completam cem anos da criação de órgão oficial, republicano, que representa a defesa dos índios. Hoje, desde 1967, a Funai. Antes, criado por Rondon em 1910, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI).
Seu avô era sertanista, seu pai era sertanista, e ele nasceu na aldeia Bakairi, no Mato Grosso, na época do contato com um subgrupo do povo Xavante que permanecia evitando a aproximação com a sociedade nacional.
Viveu com os Xavante e os Bakairi. Fala as duas línguas desses povos com fluência.
Durante a sua carreira, foi exonerado da Funai, por perseguição política, e chegou a ficar exilado dentro de um território xavante. Foi anistiado em 1993.
No dia 28 de outubro, ele vai contar, no SESC Consolação, suas experiências no sertão, no ano em que o Brasil celebra o centenário da criação do indigenismo, pelo Marechal Candido Rondon.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Como definir o trabalho do sertanista? 
Odenir Pinto -
 A atividade de sertanista vem de muito tempo. Há registros deles desde começinho do ano de 1600, dentro dos Estados de São Paulo, Minas, Paraná e Bahia, principalmente. Evidente que eram pessoas irrequietas, querendo expandir as fronteiras de exploração, em busca de riquezas minerais, e ficaram conhecidas e reconhecidas oficialmente como sertanistas. 
Mas somente no começo de 1950, com o Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em pleno funcionamento, o trabalho do sertanista passa a fazer parte de uma atividade de um órgão de proteção aos índios. Estes, bem mais idealistas e humanistas do que irrequietos - e não vou citar nomes para não cometer injustiça -, dão um sentido nobre a essa atividade porque para exercê-la é preciso apego à causa, renúncia a qualquer tipo de conforto, ser obstinado para não desistir diante do inesperado e dispor de meios, recurso, para sustentar as expedições até o momento do contato pacífico. 
Convenhamos que não era fácil, por isso precisava ter uma última coisa: articulação para convencer todo mundo de que o trabalho de proteção aos povos indígenas era uma coisa que o Brasil precisava fazer. Na maioria das vezes as expedições eram bancadas com recursos oficiais, e é por isso que o SPI e a Funai (que surgiu em 1967) puderam desenvolver essa atividade com um mínimo de planejamento, sendo executadas sem grandes riscos para o sertanista e sua equipe serem massacrados pelos índios. Mesmo assim, houve alguns casos, como o de Pimentel Barbosa e Gilberto Figueiredo, só para citar os mais conhecidos, que foram assassinados em atividade. Mas também as Igrejas, no passado e no presente, quiseram fazer contatos com povos isolados. Alguns deram certos e outros nem tanto. Atualmente as Ongs também estão entrando nessa atividade - inclusive com recursos financeiros oficiais e do exterior. 
Não vejo o trabalho do sertanista contemporâneo muito diferente do daquele que trabalha com povos indígenas já contatados, que vivem em aldeias. E também acho que ser sertanista agora é mais fácil. Daqueles do passado tenho grande admiração, até mesmo porque eles sabiam que depois do contato pacífico, esse povo sucumbiria. Mas eles tinham de obedecer a ordens - e acho que eles sofriam muito com isso.
Como começou sua vida sertanista? 
- Fiz o primeiro concurso público, nacional, para seleção de candidatos a técnico indigenista, em fevereiro de 1969. Após o concurso fiz o primeiro curso de indigenismo, que ficou conhecido como o "curso piloto de indigenismo". Foram seis meses de teoria e seis meses de prática. Sendo que no teórico, na Enap (Escola Nacional do Servidor Público), em Brasília, por seis meses, e mais outros seis meses vivendo em alguma aldeia para elaborar um "projeto" para aquela comunidade onde o novo indigenista estava estagiando. 
Depois de análises, por uma comissão, do desempenho da parte teórica em Brasília e na aldeia, o estagiário, ainda, era enviado para o mato, para um curso de "sobrevivência na selva", ministrado por sertanistas e que durava, em geral, trinta dias. 
Fiz o meu no Xingu, orientado por Orlando Villas Boas, entre outros. No período teórico em Brasília recebi, também entre outros, aulas de Chico Meireles. 
Em 1984, 1985, não me lembro bem, fui promovido a sertanista. Não por mérito, mas porque na carreira de técnico indigenista não havia mais como ser promovido, atendendo a legislação de CLT, se não fosse como sertanista. E foi assim que passei a exercer esse cargo, essa função, de sertanista. 
Meu avô, Otaviano Calmon, que entrou no "serviço de índio", como eles designavam o trabalho indigenista, terminou por fazer parte da Comissão Rondon, que entrou por Mato Grosso em direção a Rondônia e criou a primeira Inspetoria do SPI, no Centro Oeste, sediada em Cuiabá-MT. 
Meu pai, Pedro Vanni de Oliveira, e minha mãe, Joana Pinto de Oliveira, também fizeram parte disso e foram viver entre os Bakairi, na margem direita do rio Paranatinga, no médio norte do Mato Grosso. Também foi ali que meus pais tiveram o primeiro contato pacífico com um grupo Xavante, aqueles que escaparam dos massacres promovidos por expedições armadas, financiadas pelo governo de Mato Grosso e por empresários que desejavam ocupar essa região entre o nordeste de Mato Grosso e o sul do Pará.
Com quais povos trabalhou?
Nasci no Posto Indígena Bakairi, entre o povo homônimo. Após o concurso e o curso indigenista fui designado para trabalhar com os Mura Apirahã, no baixo Amazonas. Depois de quase três anos, voltei para Mato Grosso, porque o governo precisava de alguém que falasse a língua Xavante, uma vez que esse povo havia rompido relação pacífica com o governo. (Acho que com quase todo mundo, sem exagero, porque eles resolveram demarcar suas terras). 
Depois voltei a trabalhar com os Bakairi, não aqueles onde nasci, mas com os que vivem até hoje na região do Rio Novo, na terra indígena Santana. 
Em seguida fui trabalhar na frente de atração Peixoto de Azevedo, norte de MT, entre aqueles que o governo e a imprensa chamavam de "índios gigantes", os Krenacarore, hoje Panará. Com a transferência destes para o Parque do Xingu, fui trabalhar entre os Xavante, no Leste de MT. Muitos anos depois, como Superintendente e/ou Administrador da Funai, com inúmeros povos da Amazônia e do Centro Oeste brasileiro.
O que você aprendeu no convívio com os índios, que mais tenha marcado sua vida?
Ora, ora, uma boa parte do que sei e do que sou aprendi com eles (Parece uma resposta politicamente correta, mas é assim).
Como você vê a relação do Brasil com os índios?
Este país é um pouco indígena, mas cada vez mais as pessoas que vivem por aqui querem ter algum compromisso com a proteção desses povos. Ainda não sabem como fazer isso. Há uma pesquisa recente, promovida pelo Instituto Socioambental (ISA), que mostra que cerca de 80% dos brasileiros querem a demarcação das terras indígenas. Para mim isso é surpreendente! Uma bela notícia! Aqui entre nós, dá para esquecer o passado e apostar no presente, no futuro.
Qual foi o período mais difícil para os índios, durante os anos que você trabalhou com eles?
Houve um período muito difícil para os índios e para todos que estavam com eles. Foi no intervalo - que durou anos - entre a extinção do SPI e a criação da Funai. Lembro-me que nesse período, estudando na cidade, e quando podia visitava a aldeia onde meus pais trabalhavam, eu os encontrava em desespero, sem saber a quem recorrer, e os índios estavam morrendo sem qualquer assistência e inteiramente entregues à míngua. Acho que os militares, que de quando em quando aterrissavam seus aviões na pista da aldeia, para distribuir caixas de estiletes, facas, punhais, etc, não queriam socorrer os doentes porque sabiam o que estavam fazendo. 
A ditadura militar correu de volta para onde nunca deveria ter saído; muitos indígenas sobreviveram a esse período; se organizaram e ajudaram a escrever uma Constituição que deu sequência às leis que transformaram o Brasil, desta vez incluindo eles também. 
Muitos anos depois da ditadura militar, estamos assistindo agora outra fase muito difícil para os povos indígenas. Estamos vendo uma política deliberada para extinguir o único órgão indigenista que tem conversado com eles nos últimos tempos; que tem tentado demarcar seus territórios; que tem tentado proteger seus meio-ambientes e suas culturas. 
Certamente, este período vai ser o mais difícil para eles superá-lo. Não há mais o sujeito fardado que deixou momentaneamente a caserna para se aventurar numa coisa que não tinha legitimidade e nem conhecia, mas há agora o sujeito que disputa com eles o emprego, inclusive no órgão indigenista, porque precisa fazer caixa do seu partido político com seus 10% de salário. E esse partido político é legitimamente eleito pelo povo brasileiro.
Em duas semanas haverá eleições para presidente da República, e o tema indígena não tem sido abordado. Como o futuro pode ser melhor para os índios?
Será o dia em que um partido político que ganhar a eleição para presidente da República tiver no seu programa de governo uma agenda para a questão indígena, algo de planejamento estratégico para proteção das terras e promoção das culturas dos povos indígenas. Só isso.
Felipe Milanez é jornalista e advogado, mestre em ciência política pela Universidade de Toulouse, França. Foi editor da revista Brasil Indígena, da Funai, e da revista National Geographic Brasil, trabalhos nos quais se especializou em admirar e respeitar o Brasil profundo e multiétnico.

16 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Odenir, voce faz parte integrante do VERDADEIRO e quase extinto... indigenismo!
Abraços saudosos,
Moacir Melo

Anônimo disse...

Isto é um depoimento de um verdadeiro indigenista, que conhece o passado na pele, ver o famigerado presente e teme o futuro dos povos indígenas.

Anônimo disse...

Se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas.” – FHC
outubro 19th, 2010 | Autor: Jussara Seixas


O gravíssimo texto abaixo é do blog do ex-deputado Brizola Neto (RJ).

http://www2.tijolaco.com/28826

Mostra que FHC se reuniu com empresários estrangeiros e assumiu o compromisso de, em caso de vitória de Serra, privatizar a Petrobrás, Itaipu, Banco do Brasil etc

Pior do que os estrangeiros que querem espoliar nosso Brasil, são os “brasileiros” que querem vender nosso país. (REPASSE!!! Isso é gravíssimo e não vai sair na Impren$a, que é peça-chave na tentativa de eleger Serra).

Como se vÊ… Serra é a última tentativa dos que querem vender o Brasil. Eles querem voltar para terminar de vender o que restou de patrimônio público ao povo brasileiro.

Confira o relato sobre esse crime de Lesa-Pátria:

Hotel confirma reunião de FHC com investidores
“Um portal de Foz do Iguaçu, o Clickfoz, confirmou junto ao Hotel das Cataratas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente em um evento fechado ontem à noite no hotel com a presença de vários estrangeiros.

Segundo o jornalista mineiro Laerte Braga, em seu blog, Brasil Mobilizado, o propósito do encontro seria apresentar a investidores estrangeiros oportunidades de negócios no Brasil, com a privatização de estatais brasileiras no caso de vitória de José Serra.

Ainda segundo Braga, FHC estaria assumindo com os empresários o compromisso de venda de empresas como a Petrobras, Banco do Brasil e Itaipu, em nome de José Serra.

“Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito”, escreveu Laerte Braga. “E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.”

Ainda segundo o blog, FHC teria dito, logo após ser apresentado pelo organizador do evento Raphael Ekmann, que “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas.”

Raphael Ekmann, ex-gerente comercial da Globosat, é responsável por relações com investidores do Grupo de Investimentos Tarpon. Em 2006, este grupo fez uma oferta hostil para tentar comprar a Acesita, e em 2009, vendeu sua participação na siderúrgica para a Arcelor Mittal.

Braga cita a presença de outras pessoas, como Alice Handy, que vem a ser fundadora e presidente de um grupo privado de investimentos em Charlottesville, nos Estados Unidos, e de Anjum Hussain, diretor de gerenciamento de risco de outro fundo de investimentos que administra US$ 1,6 bilhão.

A jornalista Hildegard Angel afirmou em seu blog no R7, que “o fato é realmente grave e pode ser visto como um ato contra a soberania brasileira e seria importante tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como o candidato José Serra virem a público esclarecer essa denúncia.”

EDSON SOUZA disse...

A notícia acima reproduzida é o velho estilo da KGB de disseminar mentiras e desinformações:

Veja o abaixo descrito:


FHC desmente Lula e Gabrielli, novamente
Partido de Dilma Rousseff distribuiu estatal a amigos e aliados políticos
Brasília (18) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desmentiu hoje, mais uma vez, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Sérgio Gabrielli, este da Petrobras. “Nós transformarmos a Petrobras no que ela é hoje. Nunca esteve em cogitação a privatização da Petrobras. Eu fui processado, perdi uma cátedra quando lutava pela Petrobras”, afirmou.

Para o PSDB, Lula, em comício nesta segunda-feira, e Gabrielli, em entrevistas à imprensa, tentam remontar a estratégia mentirosa que o PT promoveu na campanha eleitoral de 2006, e que a candidatura oficial de Dilma Rousseff tem usado como mantra em todos os debates eleitorais, em total comprovação de falta de propostas e assunto.

“Só pode ser eleitoral, não tem base nenhuma. Fomos nós que transformamos e mantivemos a Petrobras como uma grande companhia respeitada no Brasil e no mundo”, comemora FHC. “É lamentável que o presidente de uma empresa estatal, que ademais é mista, se meta na política dessa maneira e com injúrias e com mentiras”, lembra.

PT PRIVATIZOU A PETROBRAS

O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra (SP), durante debate realizado pela RedeTV e o jornal Folha de São Paulo, neste domingo, lamentou a verdadeira privatização à qual a Petrobras está submetida em função do loteamento político feito pelo governo petista, além de mostrar com todas as letras, que Dilma Rousseff mente ao tratar do assunto.

“A campanha da candidata mente o tempo inteiro sobre as minhas posições sobre a Petrobras”, afirmou Serra, em debate realizado pela RedeTV e Folha de S. Paulo, nesse domingo, lembrando a luta pela Petrobras desde a sua época de líder estudantil. O mesmo não se pode dizer da adversária.

Já o deputado Luiz Paulo Velloso Lucas (ES) lamenta a atual administração que o governo faz na estatal. “A verdade é incontestável: a Petrobras foi privatizada pelo PT, distribuída a aliados políticos comprometendo seus programas de investimentos. Essa gestão do petróleo do PT representa o maior erro político-econômico do País.”

O deputado também condenou o uso da estrutura da estatal para fazer campanha em favor da candidatura petista à Presidência. Como noticiou o jornal O Globo, um e-mail saído da caixa postal do coordenador de Patrocínio à Música e Patrimônio, Claudio Jorge Oliveira, convoca fornecedores para participar de ato político em prol da presidenciável petista.

Vellozo Lucas classifica a atual administração da estatal como “perdulária”. Segundo ele, a Petrobras contrata serviço terceirizado a um custo de três a cinco vezes mais caro do que o valor pago pelos concorrentes no mercado. “Esse conjunto de decisões equivocados fez com que o valor da estatal despencasse no mercado.”

Nos últimos anos, os papéis da empresa apontam forte queda no seu valor. Em maio de 2008, a Petrobras valia cerca de US$ 309 bilhões. No mês passado, chegou a valer apenas US$ 146 bilhões. Hoje, em função da capitalização, está cotada a US$ 214 bilhões, segundo divulgou a colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo.

Abraço a todos e obrigado pelo espaço!

EDSON SOUZA

Anônimo disse...

QUE PENA CARO EDSON!

PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER.
O SR. DEVE SER CEGO E SURDO. NÃO É POSSÍVEL QUE O SR. NÃO TENHA CONHECIMENTO DO BOM GOVERNO DO PRESIDENTE LULA.
TODOS ERRAM, NINGUÉM É PERFEITO, MAS DAÍ NÃO ENXERGAR O QUANTO O BRASIL MUDOU E MELHOROU, AÍ MEU CARO, É MUITA INCOERÊNCIA DE SUA PARTE.

NÃO ENXERGAR QUE 28 MILHOES DE BRASILEIROS MELHORAM SUAS VIDAS, SAINDO DA CONDIÇÃO DE MISERÁVEIS PARA UMA CONDIÇÃO MELHOR; QUE DEZENOVE MILHOES DE BRASILEIROS PASSARAM DA CONDIÇÃO DE POBRES PARA A CLASSE MÉDIA; QUE AS OBRAS DO PAC TEM GERADO MILHARES DE EMPREGOS, ETC...ETC... ENUMERARIA AQUI, VÁRIOS FEITOS DO GOVERNO LULA E O SR. SABE DISSO, MAS EU ENTENDO, PRA QUEM NÃO GOSTA DO PT, É MUITO DIFÍCIL ADMITIR O BOM GOVERNO, MAS MILHARES DE BRASILEIROS SABEM E RECONHECEM, GRAÇAS A DEUS.

Anônimo disse...

Sr. Edson,

Se o PSDB foi tão bom assim, pq é que não se reelegeu mais?

É fácil criticar....Difícil é fazer e isso meu caro, LULA fez e Dilma vai continuar fazendo, principalmente pelos pobres.

O Sr. é um D E S A V I S A D O e sem esclarecimento político.
Fica difícil falar com pessoas que não são esclarecidas e que não conseguem enxergar as coisas boas que o Governo do PT fez e fará.

O Sr. é bem simpatizante ao que não presta.

Anônimo disse...

Estão defendendo o Presidente Lula ?
O que veio publicamente dizer que não sabia do mensalão organizado pelo J, Dirceu ?
Que não sabia da Erenice ?
Que não sabia do Paulo Rocha, passado nos videos junto com o Presidente da FUNAI em camanha eleitoral em Belém ?
O que traiu os Povos Indígenas ?

PÔ, FALA SÉRIO CARA...

Anônimo disse...

Por favor, os comentários políticos partidários eleitoreiros deveriam ser suprimidos pelo dono do Blog. A maioria são divagações que não enriquecem o foco deste precioso espaço.

Aos comentaristas anteriores sugiro a leitura do livreto do Betinho (excelente obra) chamado "como fazer uma análise conjuntural" !!!

Anônimo disse...

CARO MÉRCIO!
TRANSCREVO ESTA CARTA QUE MUITO ME EMOCIONOU...
Trata-se do padre da cidade de Santa Cruz- ESTADO DA PARAÍBA, Djacy Brasileiro, que, ao contrário do arcebispo, defende o voto na presidenciável Dilma Rousseff (PT), por entender que ela dará continuidade às políticas sociais de Lula.

"APELO DE UM PADRE DO SERTÃO NORDESTINO
Sou sertanejo, morando no sertão nordestino, tendo como companhias a seca com suas tristes conseqüências, um sol causticante, um calor fora do normal, e um povo que a toda hora clama por pão, água, dignidade, e vida em abundância. Sabendo o que é sofrimento, sentindo na pele as agruras dos sertanejos paraibanos, exponho o seguinte: Como cidadão, católico e nordestino, que convive com os sertanejos sofridos, digo com muita convicção e honestidade: o governo Lula, com sua política de erradicação da miséria, vem proporcionando bem-estar, como nunca visto, para essa gente sofrida. Sou testemunha ocular. Quanta melhora na vida deste povo nordestino, deste povo paraibano! Convivendo com os sertanejos deste pedaço de chão nordestino, sertão paraibano, percebo a grande mudança na sua vida social, econômica e cultural. Eles mesmos me falam: “padre , com o governo Lula a nossa vida melhorou muito, graças a Deus, e graças ao Presidente Lula. Outros dizem : agora nossos filhos podem se formar, serem doutores”.E mais: “padre Djacy, agora a gente pode comer um pedaço de carne, comprar uma geladeira , uma moto prá levar a gente pra rua, quando precisar. Lula,seu padre, é uma bênção”. Como padre sertanejo, que conhece de perto a realidade de miséria, fome, sede, afirmo, peremptoriamente, que é imprescindível a continuação da política econômica do governo Lula, durante os próximos quatro anos, para melhorar, cada vez mais, a vida de um povo, que por tanto tempo, fora humilhado, marginalizado, tratado com desdém, pelos governos anteriores. Uma coisa é certa: este governo Lula trata essa gente das terras do chique-chique e mandacaru, com respeito e dignidade. Na condição de cidadão, lanço este apelo: querido povo deste sertão nordestino, seguindo tão somente a voz de nossa consciência e, por ela deixando-nos ser guiados, unamo-nos, com fé, garra e esperança, na defesa da continuação das políticas implantadas pelo o atual governo, que tanto melhoraram nossa vida, votando na candidata do nosso querido Presidente Lula da Silva. Afinal, a vitória de Dilma significará para milhões de nordestinos, o seguimento dessa melhoria de vida no âmbito sócio-politico-econômico. É importante frisar: com Dilma na Presidência da Republica, a transposição de águas do rio São Francisco tornar-se-á uma realidade concreta e existencial para nós, que tanto sofremos com as conseqüências nefastas da seca. Afinal, essa obra não pode parar. E ela, temos certeza, não vai deixar parar. Não tenhamos medo de ser felizes. Votemos na candidata de Lula, “para o Brasil seguir mudando”. (OBS: leiam a carta de apoio a Dilma, assinada por vários Bispos, Padres e Pastores evangélicos: se nos calarmos,até as pedras gritarão (Lc 19,40).
Padre Djacy Brasileiro, no alto sertão paraibano, sofrendo com seus irmãos, as agruras de uma das maiores seca do nordeste brasileiro".

OBRIGADO MÉRCIO.

Mércio P. Gomes disse...

Caros comentaristas, este Blog não é político, no sentido eleitoral, nem faz propaganda para nenhum candidato. Como estamos na reta final da eleição presidencial e foi feita uma enquete sobre escolha, então fiquem à vontade para declarar suas posições. Mas, por favor, sem textos longos, sem recortes de notícias de jornais, sem manifestos e sem grosserias. Simplesmente escrevam por que estão a favor de um ou outro, apresentem argumentos válidos e respeitosos. E com seus nomes seria bem mais honesto! Abraço, Mércio

Anônimo disse...

Olá Odenir, saudades de você e da nossa velha FUNAI.Precisamos e estamos carentes de Abordagens dessa natureza. As pessoas estão com medo de enviar informações técnicas e concretas sobrea as terras indígenas e expor seus conhecimentos ao longo dos anos. Fico feliz de ter notícias suas através do blog. Beijos da amiga

Anônimo disse...

Carta Capital, 20.10.2010 publica uma entrevista com o professor Moniz Bandeira, onde ele fala da sua opiniao acerca os 100 mil ONGs que atuam na Amazonia... (Jan)

Anônimo disse...

Aos comentários anteriormente descritos, reafirmo a vocês que em primeiro lugar:

01) - O PT é especialista em criar grupos de espionagem, ao estilo da velha KGB da União Soviética e quando consegue informações são sempre falseadas. Não muito raro, quando consegue pegar o inimigo (incluso inimigos domésticos) o liquida literalmente. Basta ver, os assassinatos de Celso Daniel, Toninho do PT, perseguição a Promotora do caso que investiga os presentes assassinatos, assassinatos misteriosos de diversas testemunhas e por aí vai.

02) - Mensalão, sanguessuga, dólar na cueca, aloprados e muitos outros mais;

03) - Relação PT, FARC e o Foro de São Paulo.

Alguém tem dúvidas que o mal aí está inserido?

04) - Questão indígena: Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, empreendimentos no Amapá. Todos passaram com o aval da funai e os índios foram completamente espoliados desse processo, decreto 7056 e outros mais. Tudo no intuito de servir as ongs vampiras ISA, CTI, CIMI e claro aos índios cooptados e corruptos da comissão nacional de política indigenista


03) -FHC diz que informações reproduzidas pela jornalista Hildegard Angel são infâmias
Blog do portal R7 divulga falsa palestra feita em Foz do Iguaçu, no domingo
Brasília (19) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou de mentirosas as informações reproduzidas pelo blog da jornalista Hildegard Angel, no último dia 18, sob o título FHC ESTÁ ACERTANDO A VENDA DO BRASIL EM FOZ DO IGUAÇU.

O blog, que é hospedado no portal R7, comentou e reproduziu matéria de outro blog, este em nome de Laerte Braga. Ambos declaradamente eleitores da candidata do PT, Dilma Rousseff.

O texto inicial, referendado por Angel, elabora a mentira de que, “falando em inglês, o ex-presidente não só acertou com esses “investidores” a venda de empresas, como também distribuiu “uma pasta com a descrição detalhada” de como seriam os negócios.

Ainda segundo os dois jornalistas, o “acordo” de FHC com empresários internacionais em Foz do Iguaçu “envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos”.

Sobre as matérias, FHC diz:

“Fiz, sim, uma palestra em Foz do Iguaçu, para um grupo de jovens investidores de São Paulo, Tarpon, que lidam especialmente com fundos de pensão de Universidades e professores. Havia mais de cem pessoas presentes, e os temas discutidos nada tinham a ver, obviamente, com as infâmias propaladas. Tratou-se de mais uma palestra na qual eu reafirmo a minha confiança no futuro do Brasil, aliás, como disse lá, ganhe quem ganhar!”. (Fernando Henrique Cardoso).

Indígenas de todo o Brasil, o caos definitivo no governo do PT se aproxima. Olho aberto!

EDSON SOUZA

waldira disse...

waldira,

Olá, amigo Odenir, estou bastante feliz de receber notícias suas, através do blog. Saudades e adorei sua matéria. Beijos

Anônimo disse...

Um dos propagandistas das ONGs estrangeiras na Amazonia, veja como mora o "Avatar" em Hollwood e o inventario de seus veiculos, helicoptero, yate, terra deportiva. Veja youtube "James Cameron Hypocrite". (Jan)

Anônimo disse...

O governo Lula privatizou a previdencia da Caixa Econômica Federal entregando para empresa Francesa ? Alguém sabe sobre isso ?
Inclusive modificou a lei bneneficiando as empresas de previdencia e seguros, em detrimento do cidadão ? souberam disso ?
E ainda ficam com discurso de que são contra privatização ?
Verifiquem blogueiros...

 
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