domingo, 19 de maio de 2013

Nossos índios, mais vivos do que nunca


Entrevista concedida à Revista Kalunga em comemoração ao Dia do Índio, 2013, recém publicada pela dita revista.

Antropólogo, professor de pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes comparou em seu livro mais recente, Os Índios e o Brasil: passado, presente e futuro, o morticínio em massa dos índios perpetrado explicitamente pela Coroa portuguesa, durante a colonização do Brasil, ao massacre de judeus e de outras minorias, nos campos de concentração alemães na Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, os que não foram mortos, sofreram igualmente uma perda muito grande de território, foram escravizados e submetidos ao processo de destruição de suas culturas, além do uso de suas mulheres, que terminaram produzindo os filhos que deram as bases da população brasileira até 1800. Os números do Censo e da Funai são divergentes, mas ao contrário do que muitos acreditam, a população indígena tem crescido no País. Gomes considera como referência os índices da Fundação, segundo os quais existem no Brasil 240 povos, com 630 mil pessoas, que falam 180 línguas. Desde meados da década de 1970, o antropólogo se debruça sobre a temática indígena e compilou em seus livros a trajetória de muitas etnias que já existiram no País. Seus trabalhos permitem fazer conexões com o passado e traçar reflexões sobre o presente e o futuro. Nesta entrevista, ele fala de sua experiência como presidente da Funai, de políticas públicas, assimilação, cultura indígena e outros temas. Confira também outros livros: Os Índios e o Brasil, Antropologia Hiperdialética, Antropologia, O Índio na História, Darcy Ribeiro e A Vision from the South, além dos blogs Cultura, Antropologia, Índios (merciogomes.com) e Blog do Mércio: Índios, Antropologia, Cultura (www.merciogomes.blogspot.com).

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Há povos indígenas em todas as regiões do País?

Existem até no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, onde se imaginava que tivessem desaparecido. Nos últimos 20 anos, surgiram povos, grupos de familiares ou de comunidades no interior dessas localidades que se autoidentificaram como indígenas. Dessa forma, em todos os Estados brasileiros, há populações indígenas, comunidades indígenas, aldeias, terras mais ou menos reconhecidas, embora em muitos casos ainda não demarcadas.
Ao contrário de muitos afrodescendentes, que tentam omitir, as novas gerações reforçam essa ascendência?
Sim. E se formos falar biologicamente, a contribuição do índio na genética brasileira é quase igual à do negro, ou seja, de cerca de 30%, segundo biólogos e geneticistas. A do negro é de 37,38%. A genética indígena se dilui na população. Em muitas partes do Brasil, Amazonas, por exemplo, 70% da população é indígena geneticamente, porém, não culturalmente. No País, ser indígena não é DNA. É uma autoidentidade relacionada com uma comunidade que se autoidentifica como indígena.
O ideário de que o índio é indolente ou preguiçoso ainda permanece?
Há duas coisas presentes no imaginário brasileiro: o índio como o protetor da natureza e também como indolente. Essa mania de chamar o índio de indolente vem da época colonial, quando ele recusava o trabalho escravo. É uma forma de resistência a um sistema opressor de trabalho alienado, sem sentido. Na sociedade indígena, o trabalho está relacionado com a cultura, com aquilo que se produz sobre os bens para consumo e atividades culturais.
Ao contrário do Brasil, entre as sociedades indígenas há particularidades que as tornam iguais?
Existe muita diferença entre os povos indígenas. Há povos, cujas culturas são adaptadas aos rios ou aos lagos, à pesca. Há outros, que vivem no Cerrado, na floresta, na Caatinga, no Pantanal. Eles adaptaram as suas culturas de acordo com o meio ambiente e também pela capacidade de diversidade que todas as culturas têm de conceber coisas novas. Atualmente, são faladas no Brasil 180 línguas diferentes; eram entre 800 e mil, à época do Descobrimento do Brasil.










Na sua opinião, o que impede a Funai de cumprir plenamente o seu papel?
A Funai é um órgão com 2.500 funcionários responsáveis por 13% do território nacional. É onde estão as populações indígenas. Dá para imaginar o que isso representa? O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) tem 6 mil funcionários e cuida de um terço das terras públicas brasileiras. Isso é uma dificuldade, as invasões territoriais ocorrem por causa da falta de pessoal. Há um déficit de funcionários muito grande. A Funai é administrada por pessoas que têm uma visão ongueira do mundo, o que vale é o papel das ONGs. Elas mesmas diminuem as atribuições da Funai, criam regras que reduzem o peso do Estado brasileiro na proteção e na assistência aos índios. Isso agrava e deixa a Funai sem forças nessas grandes questões que estão surgindo, como mineração em terras indígenas, hidroelétricas, estradas; e os índios estão engolindo moscas nessa história. A Funai não consegue obter as compensações e a solidez dos índios nessas questões, também não consegue ter força para persuadir o governo de um lado, que seria importante.
Quais são as políticas indigenistas, que devem ser adotadas para garantir os direitos dos índios?
Primeiro, deve seguir a lei brasileira, que se baseia na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Qualquer tema, assunto ou gestão relacionada com a proteção de terras indígenas tem que passar por uma consulta leal consensuada com os índios. Se eles dizem que não querem hidroelétrica, tem que discutir o assunto com eles. Ou se é tão importante para a nação, tem que convencê-los e compensá-los por isso. Esse primeiro ponto é fundamental, a proteção dos territórios. Segundo, a questão da saúde que sempre esteve atrasada. Embora a população esteja crescendo, não há mais grandes surtos de doenças que os matavam, como a varíola, sarampo e catapora, mas eles sofrem com a assistência médica que recebem do Estado. Além disso, não há assistência capaz de fazer com que a renda econômica dessas populações melhore e adquira uma produtividade maior na venda de seus produtos, para que virem sociedades autônomas, sem que suas culturas sejam destruídas. Issoé uma falha da política pública indigenista brasileira de longos anos, inclusive, quando eu era presidente da Funai, que vem se agravando pela decrepitude do órgão nos últimos sete anos.
Existem populações que se mantêm fidedignas as suas origens,sem contato, inclusive, com outras tribos?
Sim. Há pelo menos 20 diferentes grupos na Amazônia que não querem contato com ninguém. Eles querem viver a sua vida, independentemente de contato com outros índios, muito menos com a sociedade branca.
Com os exemplos que temos de assimilação, é possível manter esses grupos isolados por muito tempo?
Depende do modo que o Brasil vai progredir. Por exemplo, caso o Estado brasileiro mantenha uma grande extensão de terras livres, em grande parte na Amazônia ou em parte do Cerrado, e deixe esses grupos em paz, eles podem viver assim por muito mais tempo. Eu não sei quanto tempo. Há 50 anos, todo mundo dizia que os índios iam se acabar, mas eles não somente se multiplicaram, como ainda se mantêm com quase todos os aspectos e traços culturais que tinham antes. Mesmo aqueles que aprenderam o português, que convivem com fazendeiros, cidadãos e que conhecem o mundo.
De algumas décadas para cá, muitos jovens indígenas têm se preparado para assumir o papel de líderes. De que maneira é feita a escolha?
Em geral, eles precisam ter a capacidade de dialogar e articular com o mundo envolvente. Aprendem o português, os modos em que a sociedade brasileira se relaciona, o discurso político, a retórica, os meandros da nossa cultura, do bem e do mal. A partir daí, se imbuem do espírito de representar o seu povo diante da sociedade brasileira envolvente.










Por que, em entrevistas com lideranças indígenas, eles sempre se mostram saudosistas, nutrindo o desejo de regressar às suas aldeias? Você já esteve nos Estados Unidos ou na Europa? Quando você está lá, não dá saudade do Brasil?
É a mesma coisa. Você acha interessante,
bonito. Mas a sua identidade é brasileira, dá vontade de estar no Brasil. A sua estada é uma experiência cultural de conhecimento do mundo mais amplo. Os índios têm esse mesmo sentimento quando estão na cidade.
Quem seriam os algozes, os inimigos dos índios, na sociedade contemporânea?
Em muitas terras indígenas, por exemplo, no Mato Grosso do Sul, são claramente os fazendeiros. Em épocas anteriores, eles tomaram suas terras ou as compraram do Estado. Os índios foram expulsos e agora estão querendo voltar. Em outras áreas, são os madeireiros que invadem as terras, e tentam corromper os índios para tirar madeira às escondidas. Em outros lugares, são os garimpeiros que invadem as terras dos Ianomâmis, por exemplo. Há também os mineradores de ouro, garimpeiros de diamante. Tudo isso é resultado da falta de políticas públicas. De certo modo, o Estado está devendo muito aos índios. Não é que o Estado seja inimigo deles, nem algoz, mas ele tem uma responsabilidade para com a assistência à proteção das populações indígenas. Mais adiante, é a própria sociedade civil que não se dá conta da importância dos índios como representação da diversidade cultural brasileira.
O que os índios têm a nos ensinar?
Eles nos ensinam a respeitar a natureza, a cuidar dos nossos filhos e respeitarmos uns aos outros. Nos ensinam a ser igualitários, a ser uma sociedade em que todos tenham as mesmas oportunidades e atributos, deveres e gozos; Além disso, também nos ensinaram a dormir em rede, tomar banho três vezes por dia, quando faz calor; a comer mandioca, farinha, gostar de abacaxi, a fumar, apesar de que fumar não é grande coisa. Eles nos ensinam também que uma sociedade pode ser igualitária, em que as crianças têm de ser educadas, fortalecendo as suas personalidades e não as reprimindo.

14 comentários:

Anônimo disse...

http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=615025

Não quero ser leviano ao tocar no assunto, pois não tenho o conhecimento suficiente para abordá-lo. Mas não consigo deixá-lo passar batido. Tenho apenas percepção dos tristes fatos que rodeiam os índios brasileiros e nenhum conhecimento antropológico mais profundo a não ser esparsas leituras da obra de Darcy Ribeiro e mesmo dos irmãos Villas Boas. Também vi, em viagens Brasil adentro, muitos deles em situações vexatórias e condenáveis. Por tudo isso e por mais que existam FUNAI ou ONGs que briguem pelo reconhecimento dos direitos indigenas, acho vergonhosa a situação em que eles se encontram

Anônimo disse...

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2013/05/indios-protestam-por-atendimento-medico-e-medicamentos-no-pa.html

Indios interditam rodovia que liga São Domingos à São Geraldo do Araguaia.
Faltam remédios e até o cacique está doente.

Anônimo disse...

Prof. Mercio,
http://www.midiaindependente.org/eo/blue/2012/03/505771.shtml
Na radio corredor da internet surgiram informações “ tão logo o Congresso oficialize a PEC-215/2000, teremos contado nos dedos, a extinção da FUNAI, que inevitavelmente, será transformada na Secretaria Nacional de Assuntos Indígenas.”, isto é verdade? Porque será que não foram divulgados entre os Servidores, indígenas e Ansef, para que os servidores se pronunciassem.

Anônimo disse...

BRINCADEIRA DE MAL GOSTO, É O QUE A CORREGEDORIA DA FUNAI VEM FAZENDO CONTRA OS SERVIDORES DA FUNAI RECIFE, 1º COLOCA UMA CORREGEDORA QUE FEZ DE TUDO PARA PREJUDICAR, DEPOIS DE DENUNCIADA NA JUSTIÇA, PEGA O SEU BANQUINHO E SAI DE MANSINHO,DEIXANDO O PIPINO PARA O PROXIMO CORREGEDOR,@º COLOCOU UM SUBSTITUTO QUE TRUXE VARIOS INTEGRANNTES DA POLICIA RODOVIARAIA FEDERAL, ALEGANDO A FALTA DE MEMBROS PARA PRESIDIREM OS PADs EXISTENTENS, LEMBRAMOS QUE NÃO ME CONSTA QUE NENHUM SERVIDOR QUE PRESIDIAM OS PADs SAÍRAM DA FUNAI.3ºCHEGA ATÉ SER VERGONHOSO AS RECONDUÇÕES DOS PADs ALEGANDO O QUE POR EXMPLO. O PAD EM RECIFE FOI ENCERRADO EM JUNHO DE 2012, NENHUM SERVIDOR ATÉ AGORA SABE O SEU DESTINO, E O PIOR O OUTRO ATÉ AGORA FOI PARALIZADO, AQUELE MESMO QUE A SENHORA CORREGEDORA COLOCOU PESSOAS DESQUALIFICADAS PARA PRESIDIR E POR TOTAL PERSERGUIÇÃO QUANDO TOMOU CONTA CONNHACIMENY=TO TROCOU POR UM AUTENTICO DELEGADO DE POLICIA, DIZEM OS COLEGAS QUE ESTE MESMO É UM TREMENDO EXIBIDOR DE AUTORIDADE, SERÁ QUE ELE AINDA VEM PARA CONCLUIR AS ARBITRARIEDADES POSTAS PELA EX-CORREGEDORA QUE DEVERÁ RESPONDER NA JUSTIÇAS OS ESTRAGOS REALIZADOS CONTRA OS SERVIDORES EM TODO O BRASIL. VAMOS AGUARDAR O DESFECHOS DESTA NOVELA CORREGEDORIA CONTRA SERVIDORES INOCENTES.

Anônimo disse...

É meu amigo manda quem pode e obdece quem tem juízo, essa comissões de PADs realizados dentro da FUNAI é = a viagens turísticas custeados pelo Governo. Pois os membros não teem nenhuma experiencia para julgaremos servidores, e só faz o que o presidente acha o que deve ser feito, Lembra-me muito bem aquele quado muito bem colocado de uns verdadeiros puxa saco o " MUCIO " interpretado pelo Jô Soares. onde os dois participantes sempre perguntam o que é que o Senhor acha e sempre concordam com ele, é uma verdadeira piada essa comissões presididas por estes policiais Rodoviários. Simplismente decepcionante.

Anônimo disse...

A cada dia que passa a presidente Marta é mais fritada pela imprensa suja, contra indígenas, já anunciaram até a saída dela na Folha de São Paulo. Ha pouco tempo a diretora da DPDS, Maria Augusta Assirati foi nomeada substituta da presidência. Como ela virou substituta, se as duas não se entendem, e a Maria Augusta foi empurrada goela abaixo pelo Ministro Jose Eduardo Cardozo? Será que está tendo fogo amigo na funai? Alguem tem alguma noticia de golpe da Maria Augusta na marta para poder assumir a funai?

Anônimo disse...

Descontente com sua atuação, o governo deve mudar o comando do órgão. A presidente, Marta Azevedo, deixará o cargo. Nos últimos meses, ela tirou licenças médicas. Para seu lugar, uma das favoritas é Maria Augusta Boulitreau Assirati, diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável.

Anônimo disse...


Informamos que, por razões de saúde, a presidenta da Funai, Marta Maria do Amaral Azevedo, entregou seu pedido de exoneração ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Esta decisão foi tomada por ela em virtude da necessidade de realizar tratamento médico que é incompatível com a agenda de presidenta.

A Funai informa ainda que a diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável (DPDS) da Funai, Maria Augusta Assirati, assumirá o cargo interinamente. Ressaltamos que Maria Augusta ingressou na Funai a convite da presidenta e tem conduzido a DPDS com extrema competência e comprometimento com a missão deste órgão. Maria Augusta e os demais diretores darão continuidade à missão da instituição na promoção e proteção dos direitos dos povos indígenas, com o compromisso de fortalecimento da Funai, mantendo o amplo diálogo com os povos indígenas, servidores e demais setores do governo.

Fundação Nacional do Índio - Funai
Brasília, 07 de junho de 2013

MENTIRA!!! Dizer que a Maria Augusta foi escolhida pela Marta é mentira, a Marta não escolheu nenhum diretor. Azanha foi indicado pela gestao anterior, Futuro continuou e Maria Augusta foi indicação do Ministro Cardozo, com quem já havia trabalhado como assessora DAS 5. Ela é do PT de São Paulo, como ele, e entende NADA de indio. Isso me cheira a golpe. O pessoal da DPDS diz que tiraram todos os Coordenadores gerais que tinham um minimo de curriculo, como lilia galeti, e ela colocou só café com leite, fora o grosso do fagundes na CGPC. Dizem que fizeram queixa na delegacia contra o cara... Essa será a nova presidente? Danou-se...

Anônimo disse...

Anônima,

Marta sai dando orientações que ela própria não cumpriu. Ela entrou e saiu de costas para os servidores. Pouco mais de um ano a frente da FUNAI e nunca reuniu os servidores para se apresentar, e na saída, envia uma carta aos servidores onde menciona apenas a Maria Augusta, aos diretores da DAGEs e DPT, equipe do gabinete e da assessoria da presidência. Os demais.........

Anônimo disse...

Quanta mentira expressa na carta da Marta Azevedo: Como que ela fala em diálogo com os servidores, se ela nunca recebeu a ANSEF, SINDICATO e CONDSEP, que inúmeras vezes solicitaram audiência com ela. Aliás, o diálogo não fazia parte do perfil da Marta. Ela passava pelos corredores da FUNAI e baixava a cabeça para não cumprimentar os servidores. Será que a nova interina vai fazer o mesmo?

Anônimo disse...

Mas e aí, em meio a essa mudança da direção da FUNAI, quem vai conter o Futuro? Ele está com os DAS nas mãos. Tirou todos os servidores da casa e nomeou só gente de fora e continua nomeando só aventureiros de DAS, que não se firmaram em seus órgãos de origem e vem trazer suas incompetências para FUNAI. Futuro tem que falar menos e executar mais. Ele só faz promessas e promessas. Não acham?

Anônimo disse...

E OS COORDENADORES REGIONAIS COMO É QUE FICAM , SEMPRE COM AS MESMAS IRRESPONSABILIDADES? POIS NÃO ENTENDEM DE NADA. ESPERO QUE A NOVA PRESIDENTE ANALISE O QUE FORAM FEITOS NAS AREAS INDIGENAS NESTES ÚLTIMOS ANOS.

Anônimo disse...

SEI NÃO, A MARIA AUGUSTA PODE ATE CUMPRIMENTAR OS SERVIDORES, RECEBER A ANSEF, MAS ALI TEM FALSIDADE, NAO VAI VIR COISA BOA NAO.
A MARTA NAO DIALOGAVA COM OS SERVIDORES MESMO, MAS A TRUPE DA MARIA AUGUSTA NA DPDS TÁ TIRANDO TODO MUNDO ANTIGO E COM EXPERIENCIA. A UNICA COISA BOA QUE ELA FEZ FOI DESPACHAR A ELZA.
COISAS RUINS VIRÃO...

Anônimo disse...

Tanto faz Marta Azevedo ou Maria Augusta, é trocar 06(seis) por meia dúzia, e ai ...

 
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