quinta-feira, 17 de março de 2011

Affonso Romano de Santana, um poeta maior brasileiro

Este video abaixo é um poema-vídeo, feito de um poema do poeta Affonso Romano de Santana, falado e apresentado por ele mesmo.

Grande poema, grande poeta. Convidam-nos para pensar os tempos atuais do Brasil e do mundo. O mundo dominado pelos Estados Unidos, convolucionado, sofrido.

Penso em muitas coisas ouvindo e vendo esse poema. Obrigado poeta, por nos dar novas perspectivas para pensarmos a vida que nos é dado viver.

Vamos agir

5 comentários:

Anônimo disse...

DELENDA CATARGO
VÍDEO SOBRE AS PRISÕES OCORRIDAS ONTEM, 18/03/2011, DEFRONTE AO CONSULADO ESTADUNIDENSE:

http://www.youtube.com/watch?v=oB8JUMWmvNs&feature=player_embedded

Ontem 13 pessoas foram presas (professora, estudante, engenheiro, carteiro, desempregado, doméstica, entre outros), no protesto contra a presença de Obama Bin Laden, mantenedor da Tortura em Guantánamo, e contra oferta estadunidense pelo pré-sal (o petróleo comprado do Brasil – entre 55% e 60% do petróleo produzido pela Petrobrás em 2010 - financia o desmante da estrutura indigenista e o massacre contra Povos Indígenas, a perseguição a servidores, a criminalização de lideranças e etc. - o que nos faz crer ser mais legítimo protestar contra Obama pelo o que acontece no Brasil do que pelo que acontece no Iraque).

Acusados de haver jogado um coquetel molotov, SENDO QUE NENHUMA DAS PESSOAS PRESAS O JOGOU NEM TEM LIGAÇÃO COM QUEM JOGOU; todos presos na noite do dia 18 foram levados na manhã do dia seguinte para os presídios de Bangu 8 e Água Santa, Sucursal do Inferno, o menor foi para a Triagem da Ilha do Governador, Sucursal do Inferno para menores. Como estava atrás de uma faixa enorme não vi exatamente o que aconteceu, só a explosão e o ataque dos policiais, o spray de pimenta em meu rosto e a correria. O militante que discursava no início do vídeo foi calado com um tiro de bala de borracha no pé, outros tiveram menos sorte. Agora, vendo outras imagens, e lembrando dos rostos, nem conhecemos quem fez isso, tudo aconteceu por “combustão espontânea” (a polícia tencionou pressionar, a explosão – depois o corre-corre e os tiros e cacetetes), pensamos que foi um infiltrado. E esse fato, somado às prisões, só pode ser caracterizado como Terrorismo de Estado.

O BOPE já havia avisado que iria bater e a passeata saiu assim mesmo, o ato foi até onde deveria ir, até que ocorre a explosão; o Rio de Janeiro está tomado por agentes nacionais e da Casa Branca, um cara da ABIN (ou Federal), se passando por militante, era tão incompetente que foi desmascarado nos primeiros cinco minutos. O PSTU e as Centrais Sindicais nunca colocaram a questão indígena em pauta, a maioria desconhece até a existência do decreto; coletivos de esquerda ficam de má vontade quando se tenta incluir a luta contra o massacre dos povos indígenas (e dos servidores, inclusive), com anuência e patrocínio incontestáveis do Tio Sam, no mais inócuo panfleto que seja; há uma resistência na esquerda brasileira em se pensar o Outro, que é a resistência da própria sociedade – as bandeiras vermelhas, onipresentes, cobrindo os humildes cartazes contra o Genocídio e o Terrorismo de Estado e a denunciando a Sociedade do Governo Estadunidense, de olho não somente no petróleo mas também na mineração em Terras Indígenas, com Estado Brasileiro.

A senhora Dilma Roussef permite, após polêmica com Ministério da Defesa, que os atiradores de elite que acompanham o trajeto, podendo, em última instância, assassinar cidadãos brasileiros, sejam todos agentes estadunidenses, até bueiros foram vasculhados e mesmo o secretário de segurança Beltrame foi barrado pela segurança da Casa Branca, só podendo participar do evento na Mangueira depois de muita saliva institucional (todo o comércio na favela foi fechado, o Tio Sam agindo como um grande traficante em luto, prejudicando a luta do dia a dia daqueles que tão somente querem sobreviver). Isso para mim é terra arrasada, Delenda Catargo.

Abaixo a petição de soltura dos presos,

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=PSTU
Abraços,

PS: Eu não posso pensar em Catargo sem pensar na madrugada do dia 10 de julho de 2010, na Esplanada dos Ministérios, em Brasíla. E no corte criminoso das árvores frondosas que davam sombra a indígenas, turistas e trabalhadores defronte ao Ministério da Justiça.

Anônimo disse...

PS:

By the way, Cartago.

Anônimo disse...

Ruinas étnicas...
Nestes tempos atuais, de ditadura branca, Cartago é representado pelos povos indigenas e suas terras no Brasil, e Obama é comparado a Márcio Meira.
Do fundo funestro do império contrario aos índio e aos indigenistas uma voz raivosa, rancorosa e injustiça vocifera "Delenda Indígenas"

ass. Brasilino Capacho Yanque

Anônimo disse...

Srª Presidenta Dilma e Srº Ministro da Justiça, DELENDA MEIRA antes que seja tarde.

ass: sipião e sua sipoada.

Anônimo disse...

22 de Março de 2011 - 8h12
Índios acusam Funai de participar de tortura em aldeia

Há 3 meses, índios da aldeia São João, em Bonito (MS), tentam afastar da coordenação da Funai no município coordenadores que teriam assistido a sessão de tortura contra 3 kadiwéu, em dezembro do ano passado.
Ao lado de policiais identificados como membros do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), os chefes da Coordenação do órgão, Lourival Matechua Souza (titular) e Antônio Bezerra (substituto), segundo os índios, acompanharam e incentivaram espancamento de jovens acusados de roubo de gado.

O cacique Ceprianio Mendes relata em denúncia formalizada ao Ministério Público Federal, presidência da Funai, Polícia Federal e Secretaria de Segurança Pública, que um dos índios, Vanildo Mendes, foi asfixiado, depois submetido a sessões de afogamento no rio Formoso e por fim, teve os testículos rompidos após espancamento.

Os 3 foram obrigados a acompanhar os policiais e membros da Funai por vistoria na região, diz o cacique, sempre com a presença de Lourival e Antônio Bezerra.

Vanildo é filho de Cepriano, e foi detido pelo DOF no dia 10 de dezembro, depois que fazendeiros da região acusaram o grupo kadiwéu de roubar gado. Nenhum animal foi encontrado na área indígena, diz o Cacique, mas os 3 suspeitos estão ainda hoje com as sequelas das agressões.

Os chefes da Funai

“Hoje eles estão invadido e tudo isso foi comandado pelos chefes da Funai. Sem nenhum constrangimento com o nome da instituição, ainda realizaram a operação usando os veículos da Funai”, denuncia o cacique.

Em nome dos kadiwéu, ele acusa os dois servidores da Funai de receber suborno de fazendeiros e ser conivente com arrendamento de terras indígenas para não-índios, o que é ilegal.

Cópias dos relatos estão desde o dia 17 de março com o MPF, Polícia Federal, Funai e Sejusp. Os documentos são assinados pelos caciques Cepriano Mendes, da aldeia São João; Candido Abicho, da aldeia Barro Preto; e Alcolino Abicho, da aldeia Tomázia.

Atualmente, grupo de índios kadiwéu está acampado na fazenda Santa Clara, que faz divisa com a aldeia São João, reivindicando a demarcação da área como indígena.

O clima no local é considerado tenso, porque caseiros estariam impedidos de sair pelos índios. Os proprietários tentam a intervenção da PF.

Fonte: Campograndenews

 
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