quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Só para recordar, postagem de fev de 2011: "De lambança em lambança erguida será a Usina Belo Monte


Tem sido desproporcionalmente agressiva a reação em cadeia que o governo da presidenta Dilma Rousseff deslanchou contra as medidas cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão de aconselhamento da OEA, no sentido de intimar o governo brasileiro a suspender o licenciamento e, portanto, a construção da Usina Belo Monte, por não terem sido realizadas as devidas consultas aos povos indígenas a serem atingidos. Ela mesma, a presidenta, declarou no dia 7 de abril a uma comitiva de 450 mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) que não ia ser demagoga e dizer-lhes que Belo Monte não seria feita. Vai ser feita, sim, porque o Brasil precisa de energia elétrica e porque nossa matriz elétrica vem da força hídrica. Ponto final.

Diversos ministérios já haviam se manifestado antes da presidenta, tais como o de Relações Exteriores, Minas e Energia, Meio Ambiente, Defesa e o da Justiça. Todos em uníssono, e com linguajar feroz, contra a petulância da CIDH. A Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal emitiu nota inequívoca de contrariedade apontando que o Brasil era soberano para fazer o que bem entendesse sobre suas decisões estratégicas de obter energia. O desabrido ministro da Defesa mandou a CIDH/OEA cuidar de si mesma. Só está faltando mesmo ouvir da ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, algo no sentido de que os direitos das populações atingidas vêm sendo preservados nos procedimentos de consulta e de programas de compensação. O ancilar PCdoB pulou à frente do PT e soltou feroz nota de apoio à construção de Belo Monte, demonstrando sua vívida indignação contra imposições do imperalismo norte-americano!

Nunca se viu tanta demonstração concertada de contrariedade a uma advertência de um órgão menor da OEA, sinal tanto de que o governo não está para brincadeiras, quanto de que acusou o pequeno golpe.

Ao que se percebe das admoestações da CIDH e da reação brasileira oficial, o grande questionamento sobre a Usina Belo Monte se foca quase que exclusivamente sobre os índios. A situação de impactos ambientais ficou para trás, parece que por desprezível.

A questão é: os índios foram informados devidamente, foram consultados de modo livre, têm noção adequada do que está por vir, estão de acordo com o que lhes foi apresentado?

Quem, pois, se arvora dizer se os índios foram devidamente consultados?

Nesse sentido, a bola está com a Funai, que obrigatoriamente é quem deve tirar essa história a limpo. Com efeito, a Funai mais que depressa, e evidentemente sob peso de comando urgente, soltou nota de esclarecimento justificando o ato de concessão de licenciamento de Belo Monte, cometido pelo atual presidente do órgão. Sim, os índios foram consultados livremente, diz a nota, com boa informação sobre o quê é uma usina do porte de Belo Monte, que obtiveram noção clara desse empreendimento e de suas consequências, que estão sabendo de tudo, e que vão receber quase todas as compensações que pediram. Eita!

A nota da Funai declara que foram realizadas mais de 30 reuniões com intuito de escuta, de esclarecimento, de prestação de informações (até nas línguas indígenas, através de intérpretes), como se estivesse seguindo religiosamente os ditames da Convenção 169 e da Constituição Brasileira. A Convenção 169 da OIT, que é lei no Brasil, trata especificamente da obrigação do governo de esclarecer e consultar os povos indígenas, de modo livre, informado e consensualmente aceito, sobre empreendimentos que os atinjam.

O teor da nota da Funai e grande parte de seu conteúdo é que vêm servindo de suporte às declarações dos demais órgãos e instâncias governamentais, inclusive pela Empresa Norte Energia e até por senadoras e senadores situacionistas, como Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Graziotin (PCdoBr-AM) e o presidente do Senado. A Funai assegura que não somente os índios foram informados devidamente, como alega que tem documentação em vídeo e por escrito, assinada pelos índios, de que estavam bem informados, e que eles  compareceram a quatro audiências públicas nas cidades impactadas da região. Só não assevera que eles estavam de acordo, que suas assinaturas significavam assentimento à construção da Usina. A nota da Funai conta como favorável a seus argumentos até um seminário realizado no Memorial Darcy Ribeiro, na UnB, em fins de março deste ano, (ao qual o presidente da Funai deveria ter comparecido, e não deu as caras) como tendo sido mais uma oportunidade de consulta para os povos indígenas! Nesse seminário, ironicamente, todos os participantes, exceto um representante da Secretaria Geral do governo, se declararam contra Belo Monte e dele é que saiu uma comissão para levar seu protesto à presidenta Dilma.

Bem. A nota da Funai peca também por uma atitude absolutamente inconcebível no órgão indigenista. Ela discrimina os índios que serão diretamente atingidos pela Usina como tendo passado por um processo de “mestiçagem”, deixando no ar talvez que eles seriam melhor capazes de entender ou de suportar o que está acontecendo na região!? A última vez em que a Funai discriminou os índios pelo nível de mestiçagem foi na ditadura militar, quando um coronel aloprado quis fazer exame morfológico e genético para definir quem tinha ou não tinha sangue indígena, ou sangue negro ou branco.

O vídeo postado abaixo trata de três dessas reuniões de esclarecimento. Qualquer pessoa que o veja, mesmo que não tenha conhecimento antropológico sobre os modos de diálogo de funcionários da Funai com povos indígenas, se dará conta de que os representantes da Funai não parecem muito empenhados em esclarecer o real teor do empreendimento. Há um certo ar burocrático de enrolation nas falas desses representantes. Por fim, em duas ocasiões eles esclarecem a quem lhes pergunta que o que estão fazendo não são propriamente reuniões de oitivas, pois estas seriam feitas posteriormente e no Congresso Nacional! Ora, nada disso veio a ocorrer.

O que terá acontecido nas demais reuniões com outros povos indígenas, em outras aldeias? Será que foram mais bem feitas, mais esclarecedoras? Não se sabe, por enquanto. Pode ser que a própria Funai resolva soltar novas informações visuais. O que temos aqui é algo muito longe de ser considerado oitiva ou reunião de esclarecimento. Faltou seriedade e lealdade do órgão indigenista aos povos indígenas.

É mais do que evidente que a Usina Belo Monte está para ser feita. Não parece haver mais possibilidades de volta. Depois de uma longa e desgastante guerra de ações e contra-ações na Justiça, o governo parece ter obtido uma posição de vitória jurídica e quer dar o fato por consumado. Já mandou fazer o canteiro de obras. Não quer nem saber de argumentações que apontem para a necessidade ou ao menos para a boa norma de que uma hidrelétrica desse porte, que atinge terras indígenas diretamente, deveria ter passado por audiências públicas no próprio Congresso Nacional, com debates abertos para todos. Um simples decreto legislativo, obtido meio que na calada dos gabinetes, é o que parece dar justificativa jurídica e resposta ao Art. 231, ¶ 5, que ordena que o Congresso Nacional decida sobre empreendimentos que usam potencial hídrico que faz parte de terras indígenas.

Este desleixo de conduta jurídica e constitucional constitui, no meu entender, um descompasso com a realidade e com o ideal jurídico brasileiro, uma verdadeira lambança jurídica e política que atinge a veia ética e moral do brasileiro e que terá repercussão no futuro e que deixa imensas nódoas de erro e desarmonia nesse empreendimento.

Para o bem do atual governo, há que se responder à seguinte pergunta: O que será de todas as palavras já pronunciadas pelo ex-presidente Lula de que não iria enfiar a grande Usina "goela abaixo" dos habitantes da região, índios, ribeirinhos e citadinos que serão atingidos?! Será consolo a palavra da presidenta Dilma de que haverá compensação e participação de todos nos lucros ou vantagens desse empreendimento? Como serão amenizadas as descomunais desvantagens?

O fato é que o leite está derramado, não há como recolhê-lo mais. Resta a todos o gosto amargo de que no Brasil as coisas são feitas na base do improviso forçado, da má fé, do jeitinho oportunista, do poder avassalador, passando-se o tratorzão por cima dos contrários, dos incautos e dos inocentes, que, afinal, pagarão o preço mais alto pelo progresso da Nação.

32 comentários:

Anônimo disse...

veja mais uma do famigerado Decreto e do paspalho do Cleso Coordenador de Palmas - TO

http://www.aguaboanews.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=15238:administrador-da-funai-e-obrigado-a-entregar-veiculo-a-indios-do-araguaia-sob-ameaca-de-ficar-em-carcere-privado&catid=21:nacional&Itemid=23

Claudio Karajá

Anônimo disse...

EXCLUSIVO: Administrador da Funai é obrigado a entregar veículo a indíos do Araguaia sob ameaça de ficar em cárcere privado
Equipe de O Repórter do Araguaia grava, com exclusividade, reunião em que lideranças indígenas exigem chave de veículo da sob pena de manter administrador da Funai/TO em Cárcere na aldeia
Lideranças indígenas Karajá, da Terra indígena de São Domingos e Parque indígena do Araguaia, tomaram de surpresa o administrador regional da Funai de Palmas (TO), Cleso Fernandes de Moraes, durante reunião em São Félix do Araguaia, a 1.145 km de Cuiabá, na última sexta (08). Revoltados com os problemas de transporte tanto terrestre como fluvial, os índios exigiram que o administrador entregasse a caminhonete da Funai que ele usou para ir até a reunião, sob ameaça de ficar em cárcere privado na aldeia caso não entregasse as chaves do veículo. A exigência foi atendida e Cleso liberado.
O clima foi tenso durante toda a reunião, quando os líderes entregaram uma pauta de reivindicações ao administrador, que tentou manter tranquilidade diante da exaltação. Na pauta, os índios pedem a imediata implantação de projeto de bovinocultura na Ilha do Bananal e retorno da Coordenação Regional para São Félix do Araguaia e que hoje está na jurisdição do Estado de Tocantins.
“O governo tem usado o conceito maioria para decidir o futuro dos indígenas. Entendemos que os povos indígenas devem ter preservado seus direitos de serem consultados sobre qualquer projeto que nos afeta. É certo que a reestruturação da Funai trouxe para nós a sua total desestruturação. Estamos desassistidos em todos os sentidos. Tudo o que nos é prometido vira pó. Sequer nos dão retorno. Esse modelo de gestão descentralizada já deu sinais de falência”, diz o documento.
Eles ainda reclamam que enfrentam agora o problema da burocracia imposta pela chamada reestruturação. “Nossas reivindicações eram feitas diretamente para Brasília. Hoje necessitamos encaminhar nossos pedidos para Palmas que ficou como intermediadora dessa relação com as comunidades indígenas do Parque Indígena do Araguaia e Terra Indígena São Domingos. Assim a reestruturação da FUNAI se apresenta como forma de distanciar a instituição do nosso povo e retirar nossa autonomia financeira”. (com Vanessa Lima/O Repórter do Araguaia)

Anônimo disse...

Leiam na íntegra:
http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=381814

Arbitrariedade administrativa documentada

Nunca antes na história deste país se viu um caso de arbitrariedade administrativa tão bem documentado. Técnicos competentes e compromissados, contratados durante a fase de reestruturação do setor público, promovida pelo governo Lula, colocaram seus empregos em risco assinando pareceres contrários à liberação da obra. Mas não só seus chefes fingiram que não leram como, infelizmente, o Judiciário também o fez.

Anônimo disse...

Os Administradores da Funai não são refém dos índios, são reféns da sua própria ganância pelo DAS. O Presidente tem que exonerar e trocar por outros que fazem o jogo sujo da atual gestão. Ele devia ter chamado a polícia e prender os índios. Esse Cléso não sabe que a política do Custer Meira é Força Nacional? Chama o Rilder pra ajudar e colocar todos os índios na cadeia.
Esse Márcio Meira só vai parar quando ver os índios dizimados.
Parabéns Ministro da Justiça que é “tão justo” com seus cargos de confiança!!!!

Esse bandido presidente da Funai segue alguma nova política de Direitos Humanos do Governo Dilma? Parece até aquele atirador covarde na escola do Realengo.....

Anônimo disse...

Prezado leitor,
o erro já foi corrigido em nosso site.
Agradecemos o contato e esperamos seguir contando com sua colaboração.
Atenciosamente,

Larissa Ayumi Sato
Repórter odiario.com
(44) 3221-6618

Nome: Martins Toledo
Cidade: Tangara da Serra / Mt

A Notícia: PF prende três por desvio de R$ 6 milhões da Funai,odiario.com.Models.Noticia está com erro!

O erro é: PF prende três por desvio de R$ 6 milhões da Funai O erro ´o nome da intituição: A FUNAI - Fundação Nacional do Índio nao trabalha com saude publica (com indios) desde 1999, agosto de 99, assim sendo, os desvios nao foram dos cofres da FUNAI, [é bem provavel que seja da FUNASA - FUNDAÇAO NACIONAL DE SAUDE Grato

Anônimo disse...

Não adianta fugir. A direção da Funai tem que dar as caras. Qual aldeia que o presidente, diretores, coordenadores gerais tem coragem de entrar? Nenhuma. Só agem na base da covardia, com a polícia intimidando.

Anônimo disse...

A Dilma mandou chamar as lideranças para discutir Belo Monte (17 e 18 de abril) sem a presença do Márcio Meira? Porque será?
Atenção Megaron e Raoni, vocês estão com a faca e o queijo na mão: Mandem esse perseguidor de índios de volta para sua terra natal !!!

Anônimo disse...

Portaria 6ª CCR/MPF Nº 110, de 07/04/2011 - CONSIDERANDO que este Procedimento Administrativo investiga as circunstâncias da reestruturação da FUNAI, que implicaram no rebaixamento da condição de unidade gestora da coordenação local, em possível detrimento dos serviços prestados à comunidade indígena da Paraíba; Tendo em vista o não comparecimento injustificado da Presidência da FUNAI à audiência designada para o dia 07/04/2011, na sede desta PR/PB, redesigne-se para o dia 28 de abril. Notifique-se o Presidente da FUNAI, com urgência, via fax, bem como informe-se aos coordenadores de João Pessoa e Baía da Traição. (p. 92)

Anônimo disse...

A casa do ditador Marcio
Meira e seus aliados será o xilindro são processos atrás de processos , e só aguardar............

Anônimo disse...

Mércio, divulgue, por favor, o Blog dos índios Potiguara.

http://guerreirospotiguara.wordpress.com/2011/04/08/descaso-da-funai-com-os-povos-potiguara-e-tabajara-pb/

Anônimo disse...

O Sr. Presidente da FUNAI, não esta nem ai para isto, pouco se preocupa, pois isto não representa nada diante do Decreto.

Anônimo disse...

Mas todos os indios estão a propria sorte com esta atual Gestão, eles não se importam com a causa Indigena, a preocupação deles é manter o DAS, apadrinhar pessoas da família e cumprir as metas do PAC.

Anônimo disse...

Os servidores são reféns da ditadura dos DAS, a Funai hoje é refém do Programa de Aceleração do Capitalismo e o Governo - que faz um jogo para inglês ver de rejeição ao imperialismo - é refém da pauta "desenvolvimentista" ditada pelo - reescrito ao infinito, sempre a serviço de um mais eficiente Acúmulo de Capital e da mais férrea proteção de Patrimônio e Interesses dos países mais ricos - "consenso de Washington".

Volta e meia alguém toma um baque, como na ocupação da Funai em
Cacoal, com tomada de reféns na TI Roosevelt (http://www.cnro.com.br/noticia.php?id=47678 e
http://www.cnro.com.br/noticia.php?id=47922, a tv Cacoal se omitindo sobre reais motivos da ocupação e sobre os seus covardes
desdobramentos), ou com situações como a de Cleso Fernandes de Moraes, Fantasminha Camarada flagrado pelas lentes do AIR em sua árdua labuta em Palmas-TO (http://acampamentorevolucionarioindigena.blogspot.com/2011/03/meira-amigo-das-corporacoes-dos.html),
sendo obrigado a entregar as chaves de sua caminhonete ZERO KM aos Karajá - para não ir preso (pelos próprios indígenas), cujas imagens já estão rolando o mundo graças à Naine Terena e a internet
(http://www.youtube.com/watch?v=PWBm52c20Z8).

As ações, Brasil afora, seguem desarticuladas entre si e, muitas
vezes, sem linha programática comum, ditadas por demandas pontuais; porém, devemos seguir otimistas de que a dinâmica da luta multiétnica dos Povos Originários contra o Decreto Criminoso 7056 e contra a
Tirania Stalinista (a serviço do Capitalismo) na Funai é diversa de
outras lutas protagonizadas pelos movimentos sociais, que, aos trancos e barrancos, com "a acumulação milionária de todos os erros", as lideranças das mais diversos Povos Originários Brasileiros irão em algum momento se organizar para um salto maior.

Muitos líderes étnicos ainda seguem atirando às cegas, sem se dar conta que a opinião pública brasileira não se sensibiliza com "a questão indígena" e elegeu o Congresso e a Casa Civil mais abertamente anti-indígenas da História Republicana; que os indígenas são apenas 1 milhão nesse país, enquanto os acionistas-controladores de fundos de pensão da Vale, por exemplo, são 3 milhões e quinhentos mil no país - e que apenas quando for feita uma ação midiática de impacto com atores internacionais e divulgação idem, constrangindo o governo dilma a uma "saia justa" de fato, é que as rotativas desse país serão obrigadas a parar e os
editores dos grandes telejornais terão que rever a ordem de
importância de suas pautas.

Enquanto a imprensa brasileira não escutar os índios do Brasil e fazer
eco de suas demandas, Congresso, Governo e a grande massa de
neobrasileiros não ouvirá os apelos das Comunidades Originárias do Brasil nem a luta das etnias organizadas no AIR terá resultado algum.

Talvez seja ingenuidade ou até mesmo apelo messiânico, mas hoje a
única força para seguir lutando é a certeza de que um dia as
lideranças - indígena e de classe - entenderão que não basta fazer
belos discursos para os pares e, sim, promover ações - pacíficas - de impacto que façam o Governo dobrar os joelhos.

Fora disso, é dinheiro, energia, esperança e saliva perdida.

Atenciosamente,

Anônimo disse...

Que ele é empreendedor ninguém tem dúvida: gera empregos diretos e indiretos para família e seus amigos; distribui renda pública para ONGs e prefeituras do PT; mantém os índios calados nas Aldeias sob ameaça....
Impressionante como o MPF de Brasília "passa a mão por cima" de todas as arbitrariedades do Custer Meira.
Pior ainda é a passividade dos indigenistas (aceitam cargos comissionados para ficar em silêncio)

Anônimo disse...

Enquanto isso,
pelas cerganias do Brasil indios morrem seja pela mão implacavel, sem perdao e vingativa do alcoolismo e pela falta de responsabilidade de nossos governantes, sejam eles nomeados por portarias e/ou eleitos pelo sufragio do povo.
Xavantes vao ao Ministerio Publico por que viram que, numa reestrutura falida da FUNAI nao fez nada em 2010 e fará muito mesmos em 2011, ja estamos em meados de Abril/2010 e nao chegou nada nas CTLs e,imagina nas aldeias então..
O que se sente nas CTLs, principalmente aquelas onde as Administrações Regionais foram substiruidas por essa UNIDADE SEM LENÇO OU DOCUMENTO é a falta de, pasme. Papel Oficio...
Ouvi falar que vao discutir a instalação de Comites Regionais, as CR nao estao fazendo o trivial... abastecer aquelas CTLs que estao instaladas com material minimo de escritorio e, amanutenão de veiculos...
Nao foi atoa que, em S. Felix do Araguaia, retiveram um veiculo da CR de Palmas, pelo simples fato de que os veiculos da entiga Adr de São Felix, em um ano de reforma da FUNAI, viraram sucatas e, por esse brasil afora, exto Goiania, por noa ter mais bens partimoniais..
Vamos discutir politicas publicas, sem contudo darmos conta de prover o minimo de serviços para que as CTLs funcinem....
Fazer nada, também é politica publica..
Tudo bem, se Hidreletricqa Belo Monte é prioridade do Presidente da FUNAI, por favor, nao é o bicho trabalhar os dois lados.

Anônimo disse...

http://www1.folha.uol.com.br/poder/902390-aos-50-xingu-vira-ilha-verde-cercada-por-desmatamento.shtml

Criado em abril de 1961, o parque indígena do Xingu completa 50 anos com a maior parte de seus 2,8 milhões de hectares praticamente intactos, mas cercados por áreas de desmatamento por todos os lados.

Imagens de satélite mostram que o parque, com quase 6.000 índios de 16 etnias, vem assumindo cada vez mais as feições de uma "ilha" verde --em torno da qual surgem várias frentes de expansão urbana e agropecuária.

Anônimo disse...

Esquece, porém, que os índios precisam ser consultados e convencidos, não cooptados

É muito mais facil cooptar os indios do que convencelos, eles não entenderiam mesmo, se estão sendo cooptados ou convencidos em uma consulta.
Nos não esquecemos, apenas colocamos em pratica a facilidade de controlar.

Anônimo disse...

vexame em Goiania, o tal Rilder Malaquias fez um grupinho de sua quadrilha que pegavam moveis em Goiania tirarem as roupas para serem revistados sumiram com um telefone, até os chapas que se encontravam no local foram humilhados, depois o telefone apareceu do nada, tem gente que se submete a tudo... o seu dia ta chegando mandrilhao. ah teve ate ocorrencia policial.

Anônimo disse...

Isto não é novidade, so vem amostrar como o poder sobe a mente das pessoas, ele é o todo poderoso, não cai assim a toa, precisa ser mais forte que ele para derrubar, ate a presente data não apreceu nenhum e não vai aparecer.

Anônimo disse...

tem mais detalhes sobre o ocorrido

Anônimo disse...

no minimo a ocorrencia policial foi ele quem abril, pois ninguem teve a coragem de denuciar o cara por constrangimento, vexame e humilhação em tirarem as roupas para serem revistados, sem que haja uma autoridade competente ou uma ordem expressa ou mandato. so porque sumiram com um telefone, foram humilhados, depois o telefone logo apareceu do nada, acho que ele proprio não tirou a roupa. Tava a fim mesmo era de demonstrar sua posição de poderoso........

Anônimo disse...

Somente autoridades policiais podem fazer revistas. “O procedimento foi completamente incorreto. Se eles desconfiassem que acionassem a polícia, que tem o poder para fazer uma busca pessoal”, afirmou o delegado. isto cabe processo contrao sugeito que não é uma autoridade da policia.

Anônimo disse...

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/04/15/deputados-visitam-usinas-de-angra-e-criticam-falhas-do-plano-de-fuga-em-caso-de-acidente-radioativo/

Angra 3 foi outra "conquista" do Custer Meira...Os Guarani vivem sob eterno risco, sem compensação, sem mitigação...sem plano de evacuar..nada

Anônimo disse...

Quem é esse poderoso RILDER? é parente de quem? do Presidente desta Fundação? ou de quem? E a Corregedoria já foi informada da situação?

Anônimo disse...

Não adianta, todo mundo tem medo dele, ate a corregedoria, eles jamais ousaria fazer ação contra ele, ele é parente chefe de gabinete.

Anônimo disse...

Observador desde fora do Brasil, nao posso, nem quero "mexer" com a politica interna do Brasil. Mas e preciso alertar aos brasileiros, todos(menos na Itamarity): Voces sao ingenuos demais para realmente perceber que existe uma "Guerra Branda" dos EUA e OTAN-Europa para "controlar" o Brasil e Sul America. Os projetos de desenvolvimento e os problemas de relacoes entre os governos e povos nacionais - e as etnias indigenas - sao para os EUA e OTAN-Europa uma oportunidade de paralisar o desenvolvimento do Brasil (PAC e BELO MONTE) e Sul America - como concorrentes nos mercados internacionais de exportacoes, e como um "polo" independente geopolitico - como UNASUL e BRICS, fora do "control" dos EUA e OTAN-Europa. Os EUA tem enviado o general alemao Klaus Naumann ao Brasil para a "expansao" da OTAN ao Atlantico Sul (e Sul America), e Catherine Ashton, comisionada de EU chegara ao Brasil para "convidar"(leja: ameacar)o Brasil de participar nas camphanas militares da OTAN (como agora na Libia). A OEA a outra organizacao ao servico dos EUA na "Guerra" para controlar America do Sul. Bill Clinton, Schwarzenegger e "Avatar" Cameron tem a missao do governo dos EUA de fazer a propanda contra o Brasil nos EUA. A "Greenpeace", World Wildlife Fund, Survival International - todos da Bretanha e Holanda, fazem o propaganda contra o Brasil na Europa, alem da DW TV da Alemanha e BBC inglesa, e a Ingreja Catolica na Europa germano-falante. O projeto Belo Monte e o "Rubicon" historico da guerra para a independencia final do Brasil. jan z. volens

Anônimo disse...

voces notaram?
O numero de colabores na funai
dobrou.
Inclusive os que entraram no PDV..
Devem estar sem grana ..coitados

Anônimo disse...

O senador Paulo Paim do PT-RS ficou envergonhado pela ausência de Meira na audiência no Senado Federal em homenagem aos indígenas. Mais uma prova da ditadura imposta aos povos indígenas. Que falta de vergonha! Porque não admiti que não sabe trabalhar com os índios? Vão empurrar com a barriga até quando?

Anônimo disse...

Do que adiantaria criar uma Secretaria com estatos de Ministerio, e ter a família Marcio Meira para secretariar.

Anônimo disse...

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-04-19/previdencia-social-comemora-dia-do-indio

Da Agência Brasil

Brasília - O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, participa hoje (19), às 9h30, das comemorações do Dia do Índio, no Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Brasília. O tema é Atividade Laboral dos Povos Indígenas Garante Direitos Previdenciários. Haverá apresentação da dança típica chamada Toré por integrantes da tribo Fulni-ô, do município de Águas Belas, em Pernambuco, seguida de um café da manhã.

O índio brasileiro que exerce a agricultura familiar ou a pesca artesanal tem direito aos benefícios e serviços oferecidos pela Previdência Social. Para isso, basta se inscrever no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na categoria de segurado especial. Estão incluídos também nessa categoria os cônjuges, companheiros e filhos maiores de 16 anos que produzam em regime de economia familiar.

E A FUNAI COMEMORA O QUE E ONDE????????

Anônimo disse...

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-04-19/governo-brasileiro-ainda-trata-questao-indigena-como-problema-afirma-especialista

O vice-presidente do Cimi também criticou o processo de mudanças na estrutura da Fundação Nacional do Índio (Funai). De acordo com ele, a reestruturação ocorreu de “maneira autoritária, sem qualquer consulta aos povos indígenas.”

Anônimo disse...

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-04-19/reestruturacao-enfraqueceu-funai-afirma-ex-presidente-do-orgao

O antropólogo e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Mércio Gomes acredita que os índios no Brasil estão cada vez mais expostos a conflitos fundiários e a situações de vulnerabilidade. Para ele, houve um “enfraquecimento” da Funai o que dificulta a resolução de problemas enfrentados pelos indígenas.

 
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