Quase todo brasileiro sabe que hoje é Dia do Índio, muitos mais do que sabem que também é Dia do Exército. Sabem principalmente porque essa data é comemorada nas escolas, e nós todos, quando crianças, aprendemos algumas coisas sobre os índios, em geral boas, muitas vezes ingênuas, algumas ruins de doer, nessa data.
Porém, a presidente Dilma Rousseff, que sabe que hoje é Dia do Índio, vai à solenidade de comemoração do dia castrense e ninguém do seu governo está comemorando o Dia do Índio. Ou melhor, nenhuma autoridade, nem a Funai (que é uma agência oficial para o índio, e só existe por causa do índio), nem a Funasa ou SENAI, ou até Ministério da Cultura (que comemora tudo e qualquer coisa), ninguém que faça uma solenidade com acesso à mídia, ninguém que explique e reitere ao público porque é necessário comemorar esse dia.
Felizmente as escolas de primeiro e segundo grau ainda comemoram esse dia, aliás, muitas delas comemoram a semana inteira. Meus filhos fizeram suas pesquisas escolares, suas classes fizeram "brincadeiras de índios", se pintaram, levaram livros sobre índios, leram poemas e ouviram algumas palestras sobre os índios brasileiros. Aliás, as histórias infantis sobre índios estão melhorando bastante desde uns 10 anos para cá. Pelos menos já sabemos que eram 5 milhões os índios que viviam no Brasil (ver Os Índios e o Brasil), que falavam muitas línguas e que eram diferentes entre si. Em muitas cidades e escolas brasileiras variados grupos de índios se dispõem a apresentar aspectos de suas vidas, danças, pinturas, contação de histórias, enfim, confraternizar de alguma forma com o mundo infantil brasileiro. Alguns esnobes fazem boca torta para isso, sem reconhecer que é isso que mantém a memória positiva do brasileiro para com o índio e aproxima a todos em busca de um conhecimento melhor e de uma fraternidade possível.
Já no mundo adulto e até no mundo acadêmico antropológico, o Dia do Índio é desprezado, até se tornou anátema para alguns. Dizem os detratores que não se deve comemorar porque os índios foram massacrados e as comemorações são enganações. Eu me canso dessa falação tola. O que vejo hoje, como resultado dessa atitude, é que a população adulta brasileira não está nem aí para o índio. Estão fartos do que ouvem e vêm nos noticiários. Aliás, um dos principais motivos da indiferença do brasileiro para com a sorte dos povos indígenas vem de onde menos se esperava: da Imprensa nacional, que pouco liga, pouco procura entender e joga para alimenar no público leitor sua ignorância e seus preconceitos arraigados. Eu fico surpreso com o que vejo, mesmo porque o contraste é grande em relação ao que fazia a imprensa brasileira uns 10 anos atrás, e sobretudo nos anos 1970 e 1980.
Por seu lado, quem mais devia defender os índios das investidas de fazendeiros e madeireiros, e protegê-los das injunções do sistema judiciário injusto do Brasil, é quem mais indiferente está: o Estado brasileiro, incluindo aí o Legislativo e o Judiciário. O descaso das autoridades brasileiras nos últimos anos tem sido aterrador. A própria Funai tem contribuído enormemente para levar a situação indígena ao ponto que se encontra atualmente. A diminuição drástica de sua assistência direta aos índios que vivem nas suas aldeias e nos municípios ao redor delas, resultado de um desastroso processo de re-estruturação do órgão, tem causado angústia, carências imensas e desespero aos índios, que, às vezes, os levam a agir de um modo agressivo nas cidades que estão ao seu redor. Em tantos casos, aumentou o alcoolismo e o uso de drogas. E isso é péssimo para os índios e para sua imagem nacional. Em muitas cidades, os índios não são mais bem vindos, as portas do comércio se fecham, o ódio anti-indígena recrudesce.
A demarcação de terras indígenas se tornou um ritual bizantino. Mas parece que segue aquela famosa frase: "É para inglês ver", já que não é para ser levada adiante. Só que, no caso, o inglês são os índios, que são iludidos com a ideia de que a coisa é para valer. Assim, a Funai tem formado uma série de grupos de trabalho para fazer levantamentos e estudos de novas terras indígena, sabendo de antemão que serão barrados pelo Ministério da Justiça, que prepara uma nova normatização do processo de demarcação de terras para seguir as orientações do Acordão de Demarcação, de 19/04/2009, o qual determinou termos restritíssimos para que novas terras indígenas sejam reconhecidas pelo Estado brasileiro. No limbo em que se encontra, o Judiciário (diga-se, não só os tribunais federais regionais, mas o próprio STF) está abarrotado de processos, sem que os juízes ao menos se dignem tomar decisões, por medo de contrariar interesses, ou até por não saberem por onde anda a lei ou a regulamentação real sobre terras indígenas e sobre direitos de propriedade privada, sobre ocupação temporal e sobre usufruto exclusivo e inalienável.
Enquanto isso, os fazendeiros e seus políticos seguem inexoráveis e destemidos, prontos para fazerem novas demandas. Já se acham capazes de dizer o que é e o que não é terra indígena, e pretendem tirar do Executivo a prerrogativa constitucional de demarcar, trazendo-a para o Legislativo. Serão capazes disso? O Congresso se rebaixará a isso? A tradição rondoniana deixará que isso aconteça? Bem, o caso do Código Florestal vai nos dar uma pista sobre esse assunto. Se passar do jeito que está, e Dona Dilma sancioná-lo, então, camaradas, a demarcação estará de fato perdida.
O caso dos índios Pataxó Hãhãhãe me parece ser o mais evidente, o mais dramático, o mais emblemático, nesse momento, da fraqueza da Funai e da incerteza jurídica que atormenta o mundo indígena. E está aí, à mostra, no Jornal Nacional, com detalhes de invasões de fazendas, fazendeiros lamentando perdas de gado (leiteiro! ainda por cima), mulheres pobres desterradas chorando, e os índios com catadura rude, meio que dançando ao redor das casas retomadas. Bizarra essa atitude da Rede Globo, e certamente com intenções menos informativas do que ideológicas
O fato é que os Pataxó Hãhãhãe (não confundir com os Pataxó que vivem na região de Porto Seguro), que vivem na região de Ilhéus, região rica do cacau, dos romances de Jorge Amado, estão tentando desesperadamente, como seu último e definitivo esforço, retomar as áreas de terras que fazem parte de sua terra indígena, chamada Caramuru-Paraguaçu. Esta área de terras foi originalmente reconhecida e delimitada pelo velho Serviço de Proteção aos Índios (SPI), em 1927, com mais de 200.000 hectares, porém foi demarcada com 54.000 hectares, em 1936, pelo governo bahiano, no tempo em que demarcar terras indígenas dependia dos governos estaduais, antes ou no momento do Decreto Executivo 736, de 1936, assinado por Getúlio Vargas, que federalizou a demarcação de terras indígenas. Um pouco de história faz bem para relembrar que foi o descortínio e o prestígio político de Rondon que conseguiu arrancar esse decreto, que deu novos horizontes para se demarcar terras indígenas, num tempo em que todas as forças sociais e econômicas eram absolutamente contra. Não estamos atualmente vivendo exatamente o contrário desse tempo? Isto é, a tentativa de estadualizar a questão indígena?
Pois bem, demarcada a terra indígena, no ano seguinte a Polícia Militar invadiu a TI Caramuru-Paraguaçu sob o pretexto de prender o chefe do posto, de quem se dizia que era "comunista", e os comunistas estavam sendo perseguidos depois da Intentona de 1935. A invasão foi realizada, muitos índios foram mortos, mas a maioria conseguiu fugir, inclusive o chefe de posto, e se dispersaram pelo Brasil, de Minas Gerais até o Paraná.
Porém, algumas famílias indígenas, especialmente do sub-grupo Kariri-Supayá, conseguiram ficar na terra, vivendo humildemente como peões e trabalhadores rurais. Viveram, sobreviveram e foram a base para o retorno dos demais Pataxó a partir da década de 1970. Enquanto isso, lotes e lotes de terras da TI foram sendo arrendados para fazendeiros de cacau e de gado, por funcionários do próprio SPI, como se não tivesse havido uma demarcação legal, com mapas, com aval de engenheiros e agrimensores. Na década de 1960 o governador Antonio Carlos Magalhães, de triste memória para os índios, cheio de si, começou a vender oficialmente as terras arrendadas e permitir a revenda dessas terras para fazendeiros cada vez mais poderosos.
Assim foi o que aconteceu. As terras Caramuru-Paraguaçu foram tomadas. Porém, nesse mesmo tempo, os Pataxó, aos poucos, mas também decididamente, começaram a retornar para sua terra indígena, para os mais jovens, a terra dos seus pais e avós. E começou a grande e épica luta dos Pataxó para refazer seu passado e retomar suas terras, luta que ainda hoje se desenrola, e que tem que chegar ao fim.
O retorno dos Pataxó faz parte da histórica gloriosa da Funai, dos antropólogos e indigenistas que dela fizeram parte. Posso me lembrar dos nomes de alguns deles que se solidarizaram com os Pataxó e lá foram estar com eles para garantir seu direito de retornar e retomar suas terras, mas não é este o lugar para isso.
Em 1982, a Funai entrou com um processo no Supremo Tribunal Federal para considerar as terras vendidas como ilegais, e consequentemente para legitimar uma vez mais a demarcação de 1936.
Pois bem, o fato é que temos aí 30 anos de uma longa e sofrida espera. Já muitos Pataxó morreram e foram mortos por causa disso. Já muitos se desgastaram nas cidades e municípios onde vivem ou por onde passam para levar sua vida civil mais ampla. Enquanto isso, o STF dormita sobre esse processo, já tendo alguns ministros-relatores feito diversas perícias de agrônomos e advogados sobre esse processo, já tendo convocado dezenas de vezes grupos e mais grupos de Pataxó -- para ao final não resolverem a grande questão.
Da última vez, o ministro-relator Eros Grau declarou-se pela legitimidade da demarcação e consequentemente pela ilegitimidade dos títulos de propriedade dados pelo governo da Bahia. Aliás, o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT (não do PFL ou da Arena, lembremos), deixou de ser omisso sobre esse assunto para abraçar vergonhosamente a causa dos fazendeiros e até propor que se encontrassem outras terras para os índios. Vergonha para ele!
Agora a bola está com a digna ministra Carmen Lúcia, que também já convocou índios e antropólogos e a Funai para dar suas visões, para iluminá-la sobre algo que já está tão cristalino. Parece que o novo problema é se o STF deve seguir ou não os termos do Acórdão de Demarcação, e a ministra Carmen parece indecisa sobre o assunto, embora ela tenha votado a favor da maioria dos itens desse acórdão. Quando então será decidido? O STF está para marcar uma nova data. Haja paciência. Para os Pataxó a decisão já foi tomada. Retomaram na marra, pela dureza de suas expressões faciais e por suas danças de guerra, aquilo que vêm esperando há tantos anos. Que se decida o Estado brasileiro, pensam os Pataxó.
De quem será a culpa por qualquer contratempo, por alguma morte, pelo desespero das partes????
Sei que a Funai está atenta, pois sempre esteve atenta pelos direitos dos Pataxó. É uma das poucas tradições suas que, independentemente do caráter da administração, ela sempre defende os direitos dos Pataxó. É preciso mais, nesse momento. É preciso que o governo Dilma tome posição, assim como o governo Lula, ao tempo que eu fui presidente do órgão, tomou posição sobre a TI Raposa Serra do Sol e a homologou, com o aval do STF. Não será pela simples decisão do STF que o caso Pataxó será resolvido. Será preciso a decisão da presidente Dilma, que deve ser convencida da dignidade de uma atitude sua favorável aos Pataxó, e que deverá encontrar meios, com o governo bahiano, para, isto sim, deslocar os atuais e pretensos donos de partes daquela terra indígena.
Sei que não está na cabeça da presidente Dilma cuidar da questão indígena. Pouco importa para ela se há um momento para se fazer e outro para se desfazer. Seu governo já perdeu muitas oportunidades para mudar algumas desgraças perpetradas pela administração atual, e parece que faz pouco caso de tudo. Porém, aí está a promessa de mudança dessa administração desvigorada e desalmada. Há dois meses foi anunciada o nome da antropóloga Marta Azevedo para dirigir o órgão indigenista. Nada. Nonada, até hoje, Dia do Índio.
Haja paciência e haja circunstância.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
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25 comentários:
Em Recife a FUNAI estava fechada no dia do índio e segundo o vigilante foi pra cortar árvores que estavam prejudicando a estrutura. Mas logo no nosso dia? é piada sem graça.
Senhora Futura Presidente,
Estamos torcendo pela saída da Auxiliadora Leão e junto com ela toda a clã da família Azanha, que todos sejam banidos da FUNAI. Porque, veja só: Transformaram a FUNAI numa empresa familiar ou seja: Gilberto Azanha – Pai , membro da CNPI e trabalha com demarcação; Mãe: Inês Ladeira – participa de quase todos os GT de demarcação de Terras Indígenas; Tia: Inair Ladeira – atua em quase todos os GT de demarcação e contratada pela DPP; Irmã - : atua com índios isolados e finalmente o filho, azainha- Assessor do Presidente Márcio Meira e manda em todas as regionais do Brasil, nisso contamos 05 membros da clã. Será que não tem genro, nora, cunhada, afilhada e etc ? A denuncia já se encontra no Congresso Nacional. Será que isso não é motivo de PAD? Onde se encontra a Corregedora tão moralista e justiceira que não enxerga isso? Pelo jeito, as irregularidades tem destino certo e cartas marcadas. Será que os parlamentares vai fazer alguma coisa ou vai terminar em pizza? Pelo jeito a nova presidente vai continuar com os mesmos vícios, já que afirmou que: Não vai tirar ninguém, que todos permanecem em seus cargos. Guapindya, sua hora chegará. Denise Scapin um dia é da caça e o outro do caçador – tô na sua cola. Pelo visto a FUNAI já virou pizza, nem precisou chegar no Congresso. É senhora presidente estávamos esperando bem mais da sua gestão. Bem, pelo menos espero que seja de calabresa No final é tudo farinha da mesma pizza. kkkkkkkk
Ola servidores,
Parabéns servidores e índios, vocês deram o exemplo a tantos outros servidores de como se unir em uma causa comum, unido fizeram a força e fizeram acontecer. Tenho certeza que bons fluidos virão. Não se acorvadaram e nem baixaram a cabeça. Fiquei com inveja, claro que sadia¹ queriam que meu pessoal tivesse essa coragem e enfrentassem esse desequilibrados de Brasília e os desastrados que espalharam por esse brasil. Tenho pena dos índios que estão abandonados pela saúde, educação, jurídica, pelo fundiário e principalmente pelo social. Nada fizeram nessa gestão por esse povo e agora estão perseguindo os servidores que ainda tentam fazer alguma coisa. È desolador o quadro que hoje vislumbramos. Será que podemos ter esperança ou é outra desilusão? A FUNAI acabou e vocês de Manaus me fez ver que não podemos cruzar os braços e se entregar. Coclamo todos os servidores e índios para um um grande pacto, não deixemos nos abater, não somos Boi. Temos que ser respeitado e tratado como cidadão e de bem. VAMOS Á LUTA. E obrigada ao Sindicado, INCRA, IBAMA, FUNASA, estudantes, MPF, Imprensa e tantos outros que apoiaram essa justa luta. PARABÉNS Á TODOS. VOCÊS DERAM O EXEMPLO DE COMO LUTAR E VENCER. ESTOU ORGULHOSA
Leitores,
Em Recife a situação foi constrangedora, o Jornal do Commércio fez uma matéria maravilhosa no dia do índio. A FUNAI aqui com a desculpa de cortar uma árvore deu feriadão aso servidores, não trabalharam quarta, quinta e sexta. Índios revoltados ficaram em frente a sede da unidade ainda sem acreditar, as escolas e imprensa procuraram o órgão e encontram as portas fechadas, que pena a degradação em que a unidade se encontra. Uma estrutura boa de prédio próprio, servidores bons e competentes que tive prazer em conhecer. È pena que o governo deixe a coisa chegar até as portas se fecharem. Quem sofre com tudo isso são os povos indígenas. Será que não parece uma alma cristã que olhe por esses sofredores? Deus é Pais e não vai abandonar vocês. Servidores lutem não se entreguem e muito menos se acomodem. Será que a Dilma, tem problema de vista? Não ver o que acontecem na sua frente? Ela deve ter plano de saúde, que não é o SUS. Olhem de lado presidenta, pensei que o PT fosse amigos dos pobres e não inimigos? Como sempre propaganda enganosa. Acho tudo isso degradante e humilhante demais. A força é nossa maior aliada.
Senhor administrador,
Que administrador folgado, liberou os servidores no dia do índio. Não acredito que tenha sido por causa de uma árvore e sim para não atender os índios. Acho que foi uma estratégia para não dizer os índios que não tinham nada pra eles. No final o dia foi dos servidores. Que dia eih? Será que esse administrador tem alguma coisa na cabeça ou não gosta de índio? Como isso foi ruim pra vocês. Nem pode imaginar. Grande administrador assim VOCÊ AFUNDA DE VEZ COM A UNIDADE. ACHO QUE É EXATAMENTE ISSO QUE VOCE VEIO FAZER.
http://sul21.com.br/jornal/2012/04/terras-indigenas-x-pec-215/
"Márcio Meira e sua equipe se mantêm na direção da FUNAI há cinco anos, igualando o recorde do general Ismarth de Araújo, o militar que se manteve mais tempo no cargo durante a ditadura. São apoiados e admirados pelos indígenas. Além de se empenhar em proteger os indíos, suas terras e seus costumes, esforçam-se para criar condições para a autonomização progressiva das comunidades indígenas em todo o país. Durante a atual gestão, a FUNAI foi restruturada, novos servidores foram contratados e treinados e novos serviços foram criados visando, além da proteção dos indígenas, a demarcação e a regularização das suas terras e a promoção dos seus direitos"
o restante da reportagem ha razao sobre a PEC 215
VERGONHA!!!e a palavra certa pra qualificar a administração desse presidente e o rapaz do museu do indio..vcs lembram da inauguração do museu de Cuiabá, aquele que ja esta pronto a mais de dois anos e serve de esconderijo pra muié do zé...pois bem como se esperava foi um fracasso não tinha ninguém,desprestigio total da funai ..não foi servido nem bolaxinha só tinha café e aguá..
fiquei com pena dos indios "umutinas"que fizeram a apresentação coitados.. dançaram noite inteira ena hora do rango jogaram eles dentro da van e mandaram pra aldeia, pra não pagar janta e hotel..eta coordenador ruim
esse comentário do dia 20/04 - 23:27 foi a melhor piada do ano.. ´ parabéns puxsac..
Servidores da Justiça Federal de Mato Grosso entram em greve na quarta-feira
Redação 24 Horas News
A assembleia geral extraordinária dos Servidores do Judiciário Federal de Mato Grosso de hoje (20), no TRE, deliberou pela greve da Categoria no próximo dia 25 de abril, pela revisão salarial e contra o congelamento salarial.
Em cumprimento à decisão da assembleia da Categoria, o SINDIJUFE-MT já tomou as providências necessárias para a paralisação no dia 25 na Justiça Eleitoral, Justiça Federal e Justiça do Trabalho. As administrações serão comunicadas sobre a greve, e carros de som irão circular nos dias 23 e 24 de abril, divulgando a manifestação.
Foi também aprovado o ato conjunto com os demais Servidores Públicos Federais, vinculados ao Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (SINDSEP-MT), na manhã do dia 25 de abril, na Praça Ulysses Guimarães, em frente ao Pantanal Shopping, em protesto ao Governo pela retirada de direitos dos trabalhadores.
O governo Dilma conseguiu aprovar a refoma previdenciária, que em prática significa a privatização da aposentadoria aos novos Servidores, e além disso vem insistindo para a aprovação do projeto de congelamento salarial para os Servidores Públicos Fedarais por 10 anos..www.24horasnews.com.br
Caros anônimos dos comentários acima,houve uma determinação do Corpo de Bombeiros, para o corte da Arvore, pois esta representava perigo de morte aos que transitavam e trabalhavam nas imediações da mesma.Agora eu pergunto se houvesse um acidente grave com os indígenas ou servidor que estivesse no pátio da ex-Administração de quem seria a responsabilidade. Os acidentes não acontecem por acaso, e não tem datas determinadas, para acontecer.Por favor façam uma inspenção e vejam as condições da árvore e tirem suas conclusões.
Senhor puxa saco,
A boa é sua pode dizer o que quiser, porém não venha nos convencer da bondade de Márcio meira, por favor. Você disse tudo ele se igualou ao general da época da ditadura, você só esqueceu de lembrar que não estamos nessa época. Qualquer pessoa de QI tem consciência da maledicência de presidente. Dizer que estruturou a FUNAI, é afirmar que não conhece ou trabalha no órgão. Concurso público seria realizado com ele ou outro, haja visto que o quadro da FUNAI já se esvaziou devido a vários pedidos de redistribuição, falecimento e aposentadorias. Nós servdores não podemos dizer que foi uma gestão ao menos razoável e sim de catrástrofe. Que ele e seus companheiros vá usar seu regime militar na sua casa ou na de seus companheiros e bem longe de nós servidores e índios, não os da CNPI e de ONG~s , e sim aqueles que sofrem em suas terras e que ficam esperando um mísero socorro. Esse homem passou por cima de todos como um trator, desrespeitor os índios em sua e toda essência. Realçmente ele ficou na história. Como carrasco, detonador, incompoetente e desrespeitador de seres humanos ou cidadão. Só consigo ver ele longe de todos nós. Vá pra nunca mais voltar e se foi tão bom assim pra você, siga caminho com ele, não deixe essa bondade toda se perder no caminho e da sua vida. Hoje começo a ter esperança, pois vejo nessa que a nova presidente ao menos se apresentou derrarmada, com senc=sibilidade de enxergar que tem algo errado, começou a colocar uma cara nova ao ter o cuidado de falar diretamente com o servidor. Parece que vamos resgartar o respeito, a dignidade, o profissionalismo e a educação há muito perdido. Essa pelo jeito vem sem a idéia fixa de estará tratando com bandido e sim com servidores e muitos competentes e ansiosos de trabalhar e não passear. Acredito que se ela continuar com essa postura terá nosso apoio e respeito. E vou além os índios também perceberá a grande diferença dela com a gestão anterior. Ela parece ser superior a esse bando que estão de partida. Com respeito colega tudo se conquista, que é líder não grita e não precisa dizer aos berros que é chefe, tudo isso é uma conquista.Acredito que ela só terá um obstáculo no caminho, tirá as pedras como você dos vícios de viagens, mordomias e do nada fazer em prol dos indígenas. Se ela continuar com a postura ética que vem demonstrando todos nosso vltaremos a acreditar que o bem vence sempre o mau. E daremos apoio para que ela faça uma grande administração e que venha a reconquistar os verdadeiros índios e comece com trabalhos realmente de inclusão social nas comunidades e não de desunião que foi a administração Meira. Somos servidores colega e como tal queremos demonstar nossa competência e ver o grande resultado. não simplesmente estatística fraudulenta. Não somos bandidos como fomos tratados na gestão desse ditador. Senhora presidente venha derarmada e conseuirá resgaar o muito que perdemos e terá o nosso total apoio. Seja bem vinda e sem máscara e terá sucesso.
Puxa saco,
esse comentário do dia 20/04 - 23:27esse comentário do dia 20/04 - 23:27 foi piada, foi comentário de pessoa despreparada para perder e desconhecedor da realidade das comunidades indígenas. Foi o único que reestruturou a FUNAI ou DESTRUIU a FUNAI? Há uma diferençA entre estruturar e desestruturar ao menos reconhece isso? Colega, vá as comunidades, CR´s e CTL´s conheça a realidade antes de afirmas algo. Não se fala por ouvir dizer e sim por conhecer. Tenho vergonha se você for servidor e afirme isso, espero que seja apenas DAS. Os índios não merecem essa falta de respeito por parte de uma servidor da casa. Já sofreram durante toda essa gestão, não vamos nós acrescentar dores a quem realmente sentiu dor, que por mais que gritamos e falamos, temos o nosso mensalmente, os índios foram o maior prejudicado nessa história toda. Soberba com o fracasso dos outros amigos não tem sabor. Ainda bem que não se identificou,não quero como servidora ver outro servidor falar tanta besteira sem conhecimento de causa. Você tem liberdade de se expressar, porém respeite e não subestime a capacidade dos outros e principalmente não simplifique ou atenue o sofrimento do qual os índios foram submetidos. O bom nisso tudo que na vida tudo tem um início, meio e fim, e a gestão de Márcio meira chegou ao fim, finalmente. Isso nós dá a esperança ao menos de que vamos recomeçar ou tentar refazer as coisas da forma certam, sem atropekar ninguém. Senhora Presidente venha desarmada, na FUNAI não tem bandidos e sim revoltados pela forma que vinhámos sendo tratado. Venha com o pé direito. Com respeito se vence etapas e ultrapassa barreira
Esse negocio de museu de cuiabá o trem vai pegar, o povo de cuiabá nao imnporta muito com horarios... e a policita com museu do indio é relogio de ponto, eu.. EU sei que assinar ponto é uma prerrogativa do servidor, mas aqueles que acham que é do orgao... e nao terá como a esposa do Zé, esconder lá... estado lá as 8 horas diárias, acredito que nao só ela, mas todos nós que formos pra lá faremos jus ao nosso salario... bom, pela menos no museu terá alguem para atender pois nas CTLs, ja nasceram falidas, indios nao veem nelas,.. eles sabem que essas nao resolve nada mesmo...tamanha foi a infantilidade da equipe ter feito a reforma da funai de riba pra baixo... melhor a melhor forma seriam unidades gestoras em véz de CTLs... proximos às aldeias e acabar de vez com essas unidades cabides...
Esqueceram de dizer ao essa pessoa do comentário do dia 20/04 - 23:27, que 1 de abril passou. Com certeza venceria o concurso de melhor mentira.kkkkkkkkk
Senhor Eraldo,
Vocês cortaram uma árvore ou a mata amazônica? Os bombeiros cortam isso em dois tempo. Acho que esqueceram de dizer que houve demolição de um prédio e os entulhos prejuricariam todos? O prédio se justificaria melhor para um feriadão desse.Tá parecendo carnaval fora de época. Conta outra. kkkkkkk essa foi boa e divertida.
Gostaria muito de ficar calado diante o comentario do anônimo que postou o comentário as 23 hs do dia 21/04, Realmente os Bombeiros realizaram o corte de uma árvore com aproximadamente 15 metros de altura em 02 horas de trabalho, só terminando os trabalhos aproximadamente as 1400 hs, porém estavamos presentes e assistimos de perto o trabalho louvavel da equipe,Agora colega onde voce estava que não deu sua opinião e nem contribuição para que uma outra equipe com menos recursos podessem deixar o pátio em condições de trabalho para que os servidores possam comparecer ao local de trabalho na proxima semana.Quero com isso dizer ao colega que um prédio de 10 andares leva quase um ano para ser construido e menos de 15 segundos para ser destruido, e os entulhos quase um mes para serem removidos isto se contarem com uma boa equipe de trabalho e caminhões para sua remoção. Eu não preciso dizer o que voce é depois de um comentário ridiculo com o seu.
omportante a todos
http://sul21.com.br/jornal/2012/04/sociedade-conservadora-e-maior-barreira-para-indios-diz-diretora-da-funai/
ali zanu cresci
Márcio Meira é pesquisador do Museu Emílio Goeldi, de Belém
O paraense de Belém Márcio Meira não é mais presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), cargo que ocupava desde o governo Lula.
Para o lugar dele, Dilma Rousseff nomeou Marta Amaral Azevedo.
Ato contínuo, nomeou também Márcio Meira assessor especial do ministro de Educação, Aloisio Mercadante.
Marta Amaral é demógrafa e professora da Unicamp. Chega ao cargo de número 1 da Funai por indicação do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.
Márcio Meira foi quem pediu para sair, após mandato de cinco anos – o mais longo da história do órgão indigenista.
Maiores informações: Blog do Jesso
EU axo que tem coisa mais importante pra procupar que o corte de uma arvore..
PELO MENOS A CR. FUNAI CUIABA TEM FUNCIONADO PLENAMENTE EM SUA FORÇA MAIOR...SEGUNDA A QUINTA DAS 09:30 AS 11:30HS E 15:00HS AS 17:30HS E NAS SEXTA ATARDE FECHA PARA BALANÇO
ali zanu cresci
PRESTEM ATENÇÃO, MARCIO MEIRA SAIU DA FUNAI E MINISTRO DA JUSTIÇA PRESENTEIA O MINISTRO DA EDUCAÇÃO ALUISIO MERCADANTE COM PRESENTE DE GREGO.
Decreto da Presidência da República, de 20.04.2012 - Nomeia MARTA MARIA DO AMARAL AZEVEDO, para exercer o cargo de Presidenta da Fundação Nacional do Índio - FUNAI. (p. 1)
Decreto Presidência da República, de 20/04/2012 - Exonera, a pedido, MÁRCIO AUGUSTO FREITAS DE MEIRA do cargo de Presidente da Fundação Nacional do Índio - FUNAI. (p. 1)
Há diferenças grandes entre Márcio Meira e o General Ismarthn entre algumas delas:
- o General respeitava as lideranças e representantes indígenas;Márcio Meira colocou a Força Nacional na própria Funai para impedir que eles dialogassem e tratassem de suas reivindicações dentro da própria Funai - inclusive impedindo servidores do próprio órgão.
- o General visitava as aldeias e era tratado com respeito e com cordialidade e admiração; Márcio Meira provavelmente não deve entrar em nenhuma aldeia, se entrar em alguma deve ser as poucas controladas pelo Centro de Trabalho Indigenista.
- o General, pelo o que se soube, não se envolveu em irregularidades de ter que restituir recursos públicos, nem do Min.Interior nem da Funai.
- o General procurava atender e resolver as reivindicações indígenas com respeito e sensatez;
- o nepotismo e tráfico de influencia de privados na época do General não eram superiores aos interesses da gestão pública;
na gestão Márcio Meira essa prática imperou, acrescentando-se ainda o partidarismo político.
- o General respeitava o servidores da Funai e os procedimentos administrativos da época concernentes à Funai. Os pareceres técnicos atuais sobre obras do PAC, conforme veiculado em alguns meios de comunicação, não foram defendidos pela direção Meira, ao contrário, foram marginalizados em função da permanência no poder dos membros da diretoria.
- no concurso da Funai foi publicado até mesmo no youtube os concorrentes mostrando a desordem e fragilidade da organização - e o comentário é que passaram pessoas ligadas a organização e direção - o que no mínimo deveria ter sido apurado.
- e os comentários sobre a reestruturação é que causou e está causando problemas administrativos, desrespeitando a cultura tradicional indígena e promovendo os interesses de Ongs privadas, inclusive com tráfico de influencia para as consultorias de demarcação de terras e obras do PAC - o que no mínimo deveria ser apurado pelos órgãos de controle.
E pelo o que tudo se observa essa prática administrativa atual é imperiosa em todos os setores de governo, não justificando sua prática para o "desenvolvimento" do Brasil.
A atual presidência e direção tem o dever de não fechar os olhos para essas questões, e para seu início não é aconselhável manter nenhum dos seus dirigentes da gestão passada.
Bom exemplo dos colegas de manaus, que pedem a saida do coordenado por incompetencia..As outras administração deveriam fazer o mesmo..expulsem a "elenilda" do pad dai..
A dinastia continua...estão dizendo que o Gilberto Azanha vai assumir a DPT (antiga DAF) no lugar da Auxiliadora...na reunião com servidores da FUNAI, Marta Azevedo disse que vai dar continuidade a esta gestão que "mudou" a FUNAI....dizem que ela é uma pessoa séria, mas contaram a lorota de que a FUNAI está sendo fortalecida e ela acreditou.
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