sexta-feira, 6 de maio de 2011

Documento do Acampamento Terra Livre condena mas não condena a Funai


O documento final do Acampamento Terra Livre, elaborado evidentemente pelos seus organizadores cimistas, abaixo transcrito, prima pela retórica rebarbativa e efetivamente ineficaz contra o governo Dilma, retórica que o próprio governo se encarregou de esvaziar ao receber uma pequena comitiva de índios ontem à tarde. Nessa reunião, com a presença ostensiva dos ministros ou secretários executivos de Justiça, Meio Ambiente, Saúde e das Minas e Energia, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Gilberto Carvalho, disse sem meias palavras que o governo vai sim construir as hidrelétricas, estradas e hidrovias que achar necessárias ao desenvolvimento do país, mas que o mesmo governo tem respeito aos índios e os recebe bem e os escuta. Retórica igualmente rebarbativa, mas, no caso, eficaz.
O governo Dilma tem uma vantagem sobre o segundo governo Lula. Não quer meias conversas, diz tudo na lata, doa a quem doer. Lula passava sabão, dizia que não ia fazer nada sem consultar, mas fazia do mesmo jeito.

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5 comentários:

Anônimo disse...

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje (6) à presidenta Dilma Rousseff que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não vai afetar nenhuma comunidade indígena. Lobão entregou à presidenta um relatório no qual informa que a comunidade indígena mais próxima do lago que se formará com o represamento do rio fica a 31 quilômetros (km) de distância.

“Mostrei à presidenta um mapa que demonstra a presença de diversas reservas na região. A mais próxima está a 31 km do lago. Outras, a 200, 300 e até 500 km de distância”, disse o ministro, que defendeu a necessidade da construção da usina, que terá potência instalada de 11 mil megawatts.

Bom, o para se ter uma ideia do tamanho do lago, procurem o mapa da Terra Inidgena Pareci, dos Paresi, no MT, pelas dimenç~eos que ja li do lago que formara a hidreletrica Belo Monte, será do mesmo tamando da terra indigena pareci.. coisa de MEIO MILHAO DE hectares.
nao nao tenho conhecimento suficiente, mas 30 km nao é distancia. Estudos de impactos ambientais e sociais são avaliados por comparativo a outros empreendimentos, é a unica ferramenta que o cientista tem, mas tem uma coisa interessantes nesse Grupos de trabalho para realizarem os estudos, nunca vi um profissional ligado a medicina nesses grupos de estudos.
Nao seria itneressante a FUNAI determianr que exista um medico para compor os estudos do componente indigena? o que vai dar de malaria e lechimoniose em Bele Nonte nao sera brincadeira

Anônimo disse...

O governo Dilma tem uma vantagem sobre o segundo governo Lula. Não quer meias conversas, diz tudo na lata, doa a quem doer. Lula passava sabão, dizia que não ia fazer nada sem consultar, mas fazia do mesmo jeito.
Mas ela ate o presente momento não fez nada de concreto em relação a retirada do desgoverno, desmando, descontrole, instalado na FUNAI pelo Sr. Marcio e equipe.............
Eles estão mamando e so aguardando para assumirem posições nos DAS do PAC encaminhados para FUNAI. Vai ficar tudo na mesma.

Anônimo disse...

http://delas.ig.com.br/comportamento/diadasmaes/em+aldeia+indigena+maes+convivem+com+as+tradicoes+e+o+novo/n1596929534102.html

Em aldeia indígena, mães convivem com as tradições e o novo
Índias Parkatejê amamentam os filhos até os cinco anose querem ser mães de advogados e médicos.

Feliz dias das Mães indigenas e Mães de indigenistas e indigenistas.

Anônimo disse...

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/913474-consorcio-de-belo-monte-pede-afastamento-de-procurador.shtml

O consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina Belo Monte, no Pará, pediu no Conselho Nacional do Ministério Público o afastamento do procurador Felício Pontes Jr. de questões referentes à hidrelétrica.

Conforme documento divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal, a Norte Energia diz que o procurador "age como incendiário" e apresenta "inegável parcialidade" por divulgar uma série de artigos contrários à obra em um blog (www.belomontedeviolencias.blogspot.com).

O consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina Belo Monte, no Pará, pediu no Conselho Nacional do Ministério Público o afastamento do procurador Felício Pontes Jr. de questões referentes à hidrelétrica.

Conforme documento divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal, a Norte Energia diz que o procurador "age como incendiário" e apresenta "inegável parcialidade" por divulgar uma série de artigos contrários à obra em um blog (www.belomontedeviolencias.blogspot.com).

O consórcio pediu ainda que o link do blog fosse retirado do site da Procuradoria, criticando "a grosseria e a intolerância" contidas nos artigos e nos comentários dos leitores. "Seu discurso é direcionado a estimular a revolta dos índios e da sociedade", diz o documento.

A Folha deixou recado com a assessoria do consórcio, mas não obteve resposta.

Pontes disse que o Ministério Público pode demonstrar posição porque é parte, não juiz, e que o site da Presidência da República tem link com o blog oficial do consórcio. Para ele, a atitude demonstra que as justificativas para a construção da usina não se sustentam. "Em vez de combater os argumentos dos textos, eles optaram pela não divulgação.

Anônimo disse...

Nunca na história, dos últimos 50 anos de órgão indigenista, os indígenas foram tão ausentes da FUNAI, inclusive devido ao emprego da força policial contra lideranças e qualquer um indígena, o que vem marcando um período negro no indigenismo em favorecimento de ONGs e interesses empresariais e internacionais: contra o diálogo sincero e pelo uso da hegemonia estatal.

 
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