Ao contrário das pesquisas de opinião, neste Blog os participantes decidiram claramente que deve haver 2º Turno para definir qual presidente seria melhor para os povos indígenas.
As porcentagens de votação são parecidas com as dadas nas pesquisas, mas a ordem dos candidatos é que é diferente. Vejam:
Quem merece o voto dos índios em 3 de outubro?
Marina Silva -------------- 45%
José Serra ----------------- 27%
Dilma Rousseff----------- 20%
Plínio Sampaio----------- 6%
Tendo 2º turno abriremos nova Enquente.
Aproveitem e votem na Enquete ao lado que trata de saber a opinião dos participantes deste Blog sobre qual a atitude que os índios deveriam ter diante dos empreendimentos que estão chegando perto de suas terras.
domingo, 3 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
A população indígena no Brasil chega a quase 600 mil pessoas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) estima que, desse total, 200 mil índios vão às urnas hoje (3). O número de candidatos indígenas permanece bem abaixo das expectativas e as reivindicações dos povos não têm sido prioridades nas campanhas políticas.
Cidadãos com direito de votar e serem votados, a legislação eleitoral brasileira garante a participação política dos indígenas nas eleições. A regra para votar é a mesma aplicada para o restante da população: o voto só é facultativo para quem tem 16 e 17 anos de idade, acima de 60 anos ou para os analfabetos.
A coordenadora da Ouvidoria da Funai, Melissa Volpato Curi, disse que que existe uma grande dificuldade de identificar os índios que votam e até mesmo aqueles que são candidatos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não registra candidatos e eleitores por etnia. A coordenadora destaca ainda algumas particularidades no voto dos indígenas.
“Como eles são garantidos constitucionalmente, por legislação especial, de que seus usos e costumes e tradições sejam garantidos e reconhecidos, caso o indígena que vive na aldeia, por uma questão de tradição e costume, não queira votar ou não tenha interesse, esse direito se sobrepõe ao da obrigatoriedade do voto. A legislação por si só já garante”, disse.
O indígena Isaac Pianko, uma das lideranças dos Ashaninka, no Acre, afirmou que a maioria deles não se interessa por eleições. É um povo que busca preservar sua língua e cultura e está mais preocupado com as questões internas da aldeia. “O povo Ashaninka, nessa época de eleição, é muito difícil se mobilizar pra procurar seu candidato. É uma questão muito cultural, a maioria não fala português, e nem estão preocupados com a questão dos candidatos”, afirmou. “Essa questão de votar, eleger candidatos ainda não entrou na cultura”, completou.
O único indígena eleito para um cargo federal foi Mário Juruna, deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1982. Desde então, foram poucos os que já conseguiram se eleger no país. No máximo para cargos de vereador ou prefeito. Em 2000, Danilo Terena foi candidato a vereador pelo município de Anastácio, em Mato Grosso Sul, e não foi eleito. Ele disse que o preconceito é uma dificuldades que os índios enfrentam para entrar na política partidária.
“É a questão do preconceito, é a questão de representar uma classe e outros se sentem fora do processo de representação, a outra questão é a do próprio capital, infelizmente ainda impera a lei de quem pode mais, Aqui no meu estado, os políticos, deputados estaduais, a maioria são grandes empresários e produtores rurais. Fica difícil concorrer com esse povo que tem alto poder aquisitivo”, afirmou.
As questões indígenas estão distantes das plataformas políticas deste ano. Comunidades solicitaram por meios das redes sociais da internet as propostas para os indígenas, mas não obtiveram retorno.Para o antropólogo e coordenador do Instituto Socioambiental (ISA), Beto Ricardo, incluir as questões indígenas no planos de governo é fundamental para o futuro do país e da Amazônia.
A população indígena no Brasil chega a quase 600 mil pessoas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) estima que, desse total, 200 mil índios vão às urnas hoje (3). O número de candidatos indígenas permanece bem abaixo das expectativas e as reivindicações dos povos não têm sido prioridades nas campanhas políticas.
Cidadãos com direito de votar e serem votados, a legislação eleitoral brasileira garante a participação política dos indígenas nas eleições. A regra para votar é a mesma aplicada para o restante da população: o voto só é facultativo para quem tem 16 e 17 anos de idade, acima de 60 anos ou para os analfabetos.
A coordenadora da Ouvidoria da Funai, Melissa Volpato Curi, disse que que existe uma grande dificuldade de identificar os índios que votam e até mesmo aqueles que são candidatos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não registra candidatos e eleitores por etnia. A coordenadora destaca ainda algumas particularidades no voto dos indígenas.
“Como eles são garantidos constitucionalmente, por legislação especial, de que seus usos e costumes e tradições sejam garantidos e reconhecidos, caso o indígena que vive na aldeia, por uma questão de tradição e costume, não queira votar ou não tenha interesse, esse direito se sobrepõe ao da obrigatoriedade do voto. A legislação por si só já garante”, disse.
O indígena Isaac Pianko, uma das lideranças dos Ashaninka, no Acre, afirmou que a maioria deles não se interessa por eleições. É um povo que busca preservar sua língua e cultura e está mais preocupado com as questões internas da aldeia. “O povo Ashaninka, nessa época de eleição, é muito difícil se mobilizar pra procurar seu candidato. É uma questão muito cultural, a maioria não fala português, e nem estão preocupados com a questão dos candidatos”, afirmou. “Essa questão de votar, eleger candidatos ainda não entrou na cultura”, completou.
O único indígena eleito para um cargo federal foi Mário Juruna, deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1982. Desde então, foram poucos os que já conseguiram se eleger no país. No máximo para cargos de vereador ou prefeito. Em 2000, Danilo Terena foi candidato a vereador pelo município de Anastácio, em Mato Grosso Sul, e não foi eleito. Ele disse que o preconceito é uma dificuldades que os índios enfrentam para entrar na política partidária.
“É a questão do preconceito, é a questão de representar uma classe e outros se sentem fora do processo de representação, a outra questão é a do próprio capital, infelizmente ainda impera a lei de quem pode mais, Aqui no meu estado, os políticos, deputados estaduais, a maioria são grandes empresários e produtores rurais. Fica difícil concorrer com esse povo que tem alto poder aquisitivo”, afirmou.
As questões indígenas estão distantes das plataformas políticas deste ano. Comunidades solicitaram por meios das redes sociais da internet as propostas para os indígenas, mas não obtiveram retorno.Para o antropólogo e coordenador do Instituto Socioambiental (ISA), Beto Ricardo, incluir as questões indígenas no planos de governo é fundamental para o futuro do país e da Amazônia.
A população indígena no Brasil chega a quase 600 mil pessoas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) estima que, desse total, 200 mil índios vão às urnas hoje (3). O número de candidatos indígenas permanece bem abaixo das expectativas e as reivindicações dos povos não têm sido prioridades nas campanhas políticas.
Cidadãos com direito de votar e serem votados, a legislação eleitoral brasileira garante a participação política dos indígenas nas eleições. A regra para votar é a mesma aplicada para o restante da população: o voto só é facultativo para quem tem 16 e 17 anos de idade, acima de 60 anos ou para os analfabetos.
A coordenadora da Ouvidoria da Funai, Melissa Volpato Curi, disse que que existe uma grande dificuldade de identificar os índios que votam e até mesmo aqueles que são candidatos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não registra candidatos e eleitores por etnia. A coordenadora destaca ainda algumas particularidades no voto dos indígenas.
“Como eles são garantidos constitucionalmente, por legislação especial, de que seus usos e costumes e tradições sejam garantidos e reconhecidos, caso o indígena que vive na aldeia, por uma questão de tradição e costume, não queira votar ou não tenha interesse, esse direito se sobrepõe ao da obrigatoriedade do voto. A legislação por si só já garante”, disse.
O indígena Isaac Pianko, uma das lideranças dos Ashaninka, no Acre, afirmou que a maioria deles não se interessa por eleições. É um povo que busca preservar sua língua e cultura e está mais preocupado com as questões internas da aldeia. “O povo Ashaninka, nessa época de eleição, é muito difícil se mobilizar pra procurar seu candidato. É uma questão muito cultural, a maioria não fala português, e nem estão preocupados com a questão dos candidatos”, afirmou. “Essa questão de votar, eleger candidatos ainda não entrou na cultura”, completou.
O único indígena eleito para um cargo federal foi Mário Juruna, deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1982. Desde então, foram poucos os que já conseguiram se eleger no país. No máximo para cargos de vereador ou prefeito. Em 2000, Danilo Terena foi candidato a vereador pelo município de Anastácio, em Mato Grosso Sul, e não foi eleito. Ele disse que o preconceito é uma dificuldades que os índios enfrentam para entrar na política partidária.
E agora, vamos votar para quem? Dilma ou Serra, a duvida serca quem é o melhor para a FUNAI.
A Dilma Rousseff, por exemplo, pode significar a continuação do que está aí, porém com alguma mudança, talvez mais seriedade com a Funai, ou, ao menos, mais respeito aos povos indígenas. Ou pode passar o trator com mais força ainda sobre os licenciamentos do PAC.
José Serra pode significar uma mudança radical na Funai, não sei se para pior ou melhor. Se seguir a tradição de FHC, vai terceirizá-la ainda mais, talvez até estadualizar a questão indígena mais ainda.
Bem veremos: "seguir a tradição FHC e tercerizar", pois não se trata mais de uma continuidade FHC e, Jose Serra não é FHC, sera sim um novo Governo sem FHC, e se olharmos historicamente o Governo Lula deu continuidade ao Governo FHC. VC é um conceituado Professor e sabe disso. Veja....
O PT, que usou os bons resultados da economia do governo FHC para fingir que governou, ousa dizer que "estabilizou" a economia, quando o PT tudo fez para acabar com o Real, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra tudo que agora apregoa como atos "seus". Fingem de democratas para apodrecer a democracia por dentro.
( Fora do tema, somente para alertar o profesor - de observar e analisar que se parece uma operacao publicitaria internacional, originada na Suecia com fims geopoliticos negativos contra o Brasil. Ao menos na minha opiniao.) Jan
SERÁ QUE JOSÉ SERRA VAI FAZER UM GOVERNO DIFERENTE DE FHC?
VOCES AINDA TEM DÚVIDA DISSO?
PENA QUE A MÍDIA É DESLEAL E VAI FAZER DE TUDO PRA RECHASSAR A DILMA EM DETRIMENTO DE JOSÉ SERRA.
E OS ELEITORES DE MARINA, COMO DEVEM ESTAR SE SENTINDO AGORA QUE CONSEGUIRAM UMA VITÓRIA : LEVARAM JOSÉ SERRA PARA O SEGUNDO TURNO! ESTÃO DE PARABÉNS! PELA BURRICE QUE CONSEGUIRAM FAZER...
DILMA VAI, COM CERTEZA ORGANIZAR A FUNAI E PORQUE SERÁ COM OS QUE AÍ SE ENCONTRAM. TENHO CERTEZA QUE A DILMA VAI TIRAR ESSES PELEGOS QUE AÍ ESTÃO E TROCAR POR PESSOAS MAIS DIGNAS E SÉRIAS.
Postar um comentário