A exposição da lista de desmatadores, feita pelo ministro Carlos Minc e debatida aqui neste Blog há dois dias, provocou um tremendo mal estar entre o ministro Minc, do Meio Ambiente, o ministro Guilherme Cassel, da Reforma Agrária, o presidente do INCRA, Rolf Hackbart, e, por último a ex-ministra Marina Silva.
Localizada no interior do Acre, a senadora Marina Silva desanca como "irresponsável" e "pirotécnico" o papel de Minc na exposição dessa lista de desmatadores. Também protesta contra o que Minc divulgou como criação sua: uma espécie de guarda de fiscalização do IBAMA para proteção ambiental. Sua entrevista é sintomática de uma vontade de revanche, de uma insatisfação muito grande, talvez premonitória de uma vontade de voltar ao MMA.
O jornal O Estado de São Paulo sempre de olho nas possibilidades de criar saia-justa no governo, aproveitou a deixa para entrevistar uma alta funcionária do Instituto Socioambiental, cujo diretor principal é o ex-secretário executivo da ex-ministra Marina Silva, Paulo Capobianco. Ela também critica a atitude de Minc, certamente em nome do ISA.
Dada a excrescência dos ataques, para os quais Minc já teria pedido desculpas em público ao ministro Cassel e a Rolf Hackbart, o teor dessas entrevistas indica não somente uma retirada de apoio ao Minc como uma evidente vontade de retorno aos postos e ao controle do MMA por parte do grupo de Marina Silva.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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Um comentário:
Não acredito nas estatística sobre desmatamentos apresentadas pelo MMA. Para mim representa uma farsa de mídia.
Ando pelo Brasil, sempre, luto pela conservação e respeito da natureza e dos povos indígenas
não vejo nada disso, os governantes do executivo e do legislativo são coniventes com o desmatamento desenfreado - argumentam o "progresso" a "produção". O Banco do Brasil financia.
A manipulação da estatística é criminosa.
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